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quarta-feira, 31 de março de 2010

Educação Física


Caracteristicas
O curso de Educação Física destaca-se pela necessidade imperiosa de refletir criticamente sobre os problemas centrais desta área, a começar pelo próprio objeto de estudo, o que significa refletir sobre a Educação Física como Ciência. Nesse sentido, o Curso prima pela competência profissional e pela capacidade de identificar e articular, intelectualmente e de forma prática, os conhecimentos, valores, técnicas e habilidades necessários ao desempenho eficiente, eficaz e ético no exercício profissional da Educação Física.



Mercado de Trabalho


O formando estará apto para atuar em escolas de Ensino Fundamental e Médio ou instituições similares; academias, acampamentos,clubes sociais/esportivos/recreativos, condomínios,laboratórios de pesquisa, centros/comunitários, empresas, hotéis, praias e institutos de reabilitação.

Classificação Decimal de Dewey


Conceitos:

Broad Classification - classificação com omissão de detalhes de subdivisão;
Cabeçalho Centralizado - representação de um conceito não necessariamente hierarquizada, mas que orienta a explanação de um nº.É o ponto de partida para a hierarquia notacional;
Comprehensive work - atribuição de assuntos numa disciplina, total e completamente, através de subdivisões;
Esquema ou Tabela Fênix - esquemas ou tabelas obsoletas,em edições anteriores, que sofreram adequação das provisões de uma ou mais disciplinas face à demanda da moderna literatura, com desenvolvimento completamente novo - a nomenclatura foi substituída, na 20º ed., por Revisão Completa;
Expansão - provisão de novas subdivisões, em relação à ed. anterior
Hierarquia Estrutural - é expressa pela igualdade de tratamento entre o todo e as partes; isto é uma nota que se aplica a 700,também se aplicará a 730,a 736,a 736.4, etc.
Hierarquia Notacional - é expressa pelo tamanho da notação.
Interdisciplinary Work - atribuição de um assunto sob o ponto de vista de mais de uma disciplina.
Notas- suplementam informações até então, pouco óbvias na Hierarquia Notacional ou na ordem, estrutura e subordinação de cabeçalhos e matérias.
Número Base - sequencia de números invariável, inicial, utilizada na construção da nova sequencia, por seguimentos.
Ordem de Citação - sequencia pela qual as características de uma obra são descritas na notação.
Ordem de procedência - define a forma da notação, quando o item apresenta vários aspectos ou características(complexidade), através de notas suplementares.
Redução - supressão de antigas subdivisões.
Relatividade - prosperidade do índice de reverter a subordinação de um assunto, conforme a disciplina,enfocando todas as disciplinas e os vários aspectos de abordagem daquele assunto.
Relocação - ajuste entre uma ed. e outra(reclassificação).
Reutilização de Nºs - Raro. Acontece para números em vacância.
Síntese de Notação- processo de atribuir mais específicos, com adição de seguimentos tirados de outras classes (nº contruído).
Sumário (Summary) - lista de orientação das subdivisões de uma classe.
Troca - substituição de um número atribuído, para um assunto numa ed., por outro em nova ed., geralmente, acompanhada de Expansão.

Técnicas de Classificação

1- Classificar um livro em função de seu tema e, depois, segundo o modo de que o tema é tratado, exceto nas obras gerais e de literatura pura, nas quais a forma se reveste da maior importância.
2- Para determinar o tema, considerar a tendência predominante, o propósito e as intenções do autor.
3- Quando o livro pode, aparentemente, ser enquadrado indistintamente em dois lugares da classificação, decidir por um deles.
4- Quando um livro trata de dois (ou três) divisões de um tema, colocá-lo na que pareça mais importante; se as partes parecem de igual importância, classifique-se na parte que aparece no primeiro lugar. Ainda, que a obra trata de mais de dois (ou três) divisões do tema, colocá-la no cabeçalho geral que contenha todas as divisões ou na maior delas.
5- Quando aparece um tema para o qual não existe lugar previsto na classificação, procurar o cabeçaho que pareça mais relacionado e colocar a obra no lugar correspondente a este cabeçalho.
6- Colocar o livro no cabeçalho mais especifíco possível.
7- Evitar as classificações de natureza crítica. As abordagens positivas e negativas de um mesmo tema se classificam juntas.
8- Indexar todas as decisões relativas à classificação, ou seja,fazer com que o índice represente exatamente a prática.
9- Lembrar sempre que o livro deve colocar-se sempre onde se pensa que será mais útil e que se deve ter sempre uma boa razão para colocá-lo nesse lugar.

Comparação de Sumário

CDD

19º ed. 20ºed.

000 generalidades 000
100 Philosophy & related disciplinies 100 Philosophy & Psycology
200 Religion 200
300 Social Sciences 300
400 Language 400
500 Pure Sciences 500 Natural Sciences & Mathematics
600 Technology (applied science) 600
700 The Arts 700
800 Literature (Belles-letters) 800 Literature & rhetoric
900 General geography & history 900 Geography & history


Classificação - (em processo fundamental da natureza humana)

1- Classificação em Geral

Segundo o "Novo Dicionário da Língua Portuguesa" (Aurélio), diz no seu verbete sobre classificação:

"1- Ato ou efeito de classificar;
2- Biblioteconomia: sistema de símbolos representativos dos ramos do conhecimento, usado nas bibliotecas e outros serviços de documentação para distribuir em classes subclasses, etc., de acordo com os respectivos assuntos, as notícias de uma biografia, filmografia, etc., e as fichas de um catálogo, bem como os livros, filmes etc., nos lugares onde são depositados."
Sobre classificar, apresenta, entre outras, as seguintes definições:
"1- Distribuir em classes e/ou grupos, seguindo sistema ou método de classificação: classificar os livros de uma biblioteca; classificar os tipos humanos.
2- Determinar (as categorias em que se divide e subdivide num conjunto)
3- Por em ordem , arrumar (documentos, coleções, etc.)"

O Dicionário Manual e Ilustrado de La Lengua Española, da Real Academia Española, ressalta: Classificación como ación y efecto de clasificar como "ordenar o dispor por clases"

O Dicionário Nouveau Petit Larousse apresenta: Classification - distribution systématique en diverse catégories, d'après des criterés préces.

O The Concise Oxford Dictionary apresenta: Classify - arrange in classes: assign to a class.

Classificar: arranjar em classes. Se tentarmos encerrar o que pode ser agrupado em classes, logo chegaremos a conclusão de que qualquer coisa no universo é membro de alguma classe, e que portanto, tudo é material de classificação.
Uma classe no sentido que estamos tratando consiste de um nº de elementos quaisquer(objetos e idéias) que possuem alguma caracterítica em comum, pela qual podem ser diferenciados de outros elementos,e, a qual ao mesmo tempo constitui a sua própria unidade. A determinação e a seleção das classes que compreendem um esquema de classificação estão essenciamente relacionadas com as necessidades de utilização de cada esquema.
Aqui a classificação é encarada como um modo fundamental de pensamento e operação, isto é, um processo mental, processo este que se manifesta no ser humano desde os seus primeiros momentos de vida.
Desde bebê nos deparamos com um mundo novo e desconhecido. Vamos crescendo e nos interando com este mundo.Os resultados dessas experiências são impressões sensoriais, isoladas e incoerentes, de luz, som, tato e paladar. Essas impressões vão sendo armazenadas na memória - são informações que serão exploradas no futuro. Quando isto acontece, sob a forma de comparação através de associações de idéias, aquelas impressões sensoriais isoladas e incoerentes são transformadas em objetos reconhecíveis e padrões recorríveis - o ser humano classifica.
Mais tarde a criança começa a estabelecer associações mais complexas - adquire a noção de forma e cor. Depois de homem, começa a abstrair, a formar conceitos, passa assim a conhecer e compreender melhor o mundo que o rodeia. As classificações não se tornando mais difíceis e complexas acompanhando classificações vão se tornando mais difíceis e complexas acompanhando o grau de desenvolvimento do raciocínio face as necessidades especifícas.
Se pararmos para analisar, poderemos ver tudo o que fazemos damos uma classificação visa satisfazer às necessidades do usuário o que se destinam.

2- Classificação em Bibliotecas

A finalidade de uso da classificação em bibliotecas é organizar o conhecimento como apresentado em livros e outros meios que seja eventualmente consultado.
A função da classificação em bibliotecas não está simplesemnte condicionada a uma técnica de arranjo de documentos em estantes através de sistemas fixos. Esta também relacioanda com a elaboração de cabeçalhos de assuntos em catálogos, índices e bibliografias.
As técnicas de organização do conhecimento em bibliotecas evoluíram ao longo do tempo para satisfazer à diferentes necessidades.
Com a invenção da imprensa democratizou-se a cultura propiciando uma produção em massa de documentos.
Surgem necessidades diferentes e mais complexas de informação provocando uma revolução nos métodos de organização.
Apareceram várias sistemáticas baseadas em enfoques diferentes.
No início do Século XVII Francis Bacon apresentou uma sistemática que dois séculos depois influenciou o primeiro esquema de classifcação bibliográfica, a Classificação Decimal de Melvil Dewey (1876).
Este esquema de classificação é elaborado com base no conteúdo intelectual dos documentos.
Outros classificacionistas apareceram, tentando solucionar limitações dos esquemas anteriores, mas sem tanta importância como a CDD.
Quanto mais esquemas de classificação bibliográfica, não há esquema melhor ou pior, há sim, esquemas que se adaptam melhor a determinadas necessidades. Cabe ao bibliotecário selecioná-lo.

Displasia mamária


Ginecologia/Mulher
Displasia mamária
07/11/2003
A displasia mamária é uma alteração funcional e extremamente comum da mama feminina. A displasia se caracteriza por uma exacerbação da retenção de líquido da mama e pelo aumento da quantidade do tecido de sustentação. Isso torna as mamas mais sensíveis e cheias de pequenos nódulos endurecidos e dolorosos, especialmente na fase pré-menstrual.

A dor pode ser intensa, a ponto de não permitir à mulher deitar-se de bruços ou praticar exercícios. Em alguns casos pode aparecer uma secreção clara nos mamilos.

A displasia mamária não induz e nem se transforma em câncer da mama, e pode desaparecer espontaneamente.

A grande maioria das mulheres não necessita de nenhum tratamento, apenas uma consulta médica para se certificar do diagnóstico, afastando a possibilidade de um tumor maligno.

Quando necessário, o tratamento deve ser individualizado, utilizando-se vários tipos de medicamento, dependento da sintomatologia e da intensidade do quadro.

Em alguns casos, a mama forma pequenas cavidades ou cistos, facilmente identificáveis na ultrassonografia, que contêm líqüido e podem ser bastante dolorosos. Não há, na maioria das vezes, necessidade de operar esses cistos, mas apenas esvaziá-los com uma punção, para aliviar o desconforto.

As mamas com displasia, por serem mais densas e sensíveis, podem dificultar o auto-exame e a própria avaliação ginecológica. Por isso os médicos costumam solicitar a ultrassonografia com maior freqüência nesses casos.


Carlos Eduardo Ayres Netto é médico formado em 1985, pela Faculdade de Medicina da USP (universidade de São Paulo). Especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP e pela Febrasgo (Federação Brasileira das Sociedades de Ginegologia e Obstetrícia).


IMPORTANTE
• Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
•As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.
Publicado por: Dra. Shirley de Campos


http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/7821




Os médicos mastologistas chamam de alterações funcionais benignas da mama (AFBM), já os leigos conhecem como displasia mamária. O fato é que os especialistas garantem que essas alterações não constituem uma doença e não podem virar um câncer, mas devem receber tratamento e as pacientes devem ser orientadas. As alterações, que acometem cerca de 70% das mulheres na faixa etária entre os 25 anos até a menopausa, podem ser acentuadas dependendo das características emocionais, tipo de glândula (densidade) e sensibilidade hormonal e dolorosa da mulher.

O diagnóstico é feito pela história e exame físico, sendo que os principais sintomas estão relacionados com o ciclo menstrual e mais ainda no pré-menstrual. "Quando a paciente está com displasia mamária, ela logo percebe porque as mamas ficam mais sensíveis e conseqüentemente doloridas e inchadas", explica o professor doutor José Francisco Rinaldi, mastologista, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz. Segundo o médico, algumas das alterações perceptíveis são o aumento no volume da mama com o aparecimento de nodulações próximas às axilas. Pode ocorrer formação de cistos, que nada mais são do que cavidades fechadas onde se acumulam líquido, sensibilizando os nervos da mama e o aparecimento da dor.

Após a identificação dos sintomas e palpação das mamas, exames complementares de imagem poderão ser pedidos, tais como ultra-sonografia e/ou mamografia. Esta última, em geral, é solicitada após os 35 anos, para elucidar o diagnóstico e até mesmo afastar uma doença maligna. "O tratamento se baseia principalmente em esclarecer e tranqüilizar a paciente quanto às alterações da função da glândula", afirma professor Rinaldi.

MEDIDAS CASEIRAS E ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS

De acordo com o especialista, algumas medidas caseiras e dietéticas podem ajudar a minimizar o desconforto mamário, embora não haja consenso científico a respeito:

* Diminuir o consumo de sal e de alimentos em conserva no período pré-menstrual (eles causam retenção de líquidos), reduzir doces e a cafeína (café, chá preto, guaraná e refrigerantes a base cola).

* Ingerir alimentos que estimulem a eliminação de líquidos pelo organismo, como morango, melancia, alcachofra, aspargo, agrião e salsa.

* Ingerir alimentos ricos em vitamina E, que reduzem a dor nas mamas, entre eles gérmen de trigo, soja, óleos vegetais, nozes, alface, rúcula, espinafre, cereais integrais e ovos.

* Ingerir alimentos ricos em magnésio, que ajudam a reduzir o inchaço que às vezes acompanha o período pré-menstrual, como figo, amêndoas, banana, sementes, cereais integrais e frutos do mar.

* Tomar banhos mornos, deixando a água cair devagar sobre as mamas, ou fazer compressas com bolsa de água morna, podem proporcionar alívio para a dor

* Praticar exercícios físicos com regularidade



http://www.saudeesportiva.com.br/displasia-mamaria.php



Cap.16 Mamas (Displasia Mamária; Mastopatia Fibrocística - o Auto-Exame)


Mamas (displasia mamária, mastopatia fibrocística e auto-exame)
Muito tem se falado sobre as doenças da mama, com enfoque principalmente sobre o câncer. Hoje ocorre uma “cancerofobia”, ou seja, um medo intenso do câncer, que faz as mulheres erroneamente pensarem que qualquer nodulação ou dor pode ser sintoma de um câncer.

O desenvolvimento
Os seios são formados por glândulas (lobos, lóbulos e bulbos) que produzem leite durante a amamentação. Os lobos, lóbulos e bulbos são ligados por tubos finos chamados ductos. Estes ductos conduzem ao mamilo, que é centrado em uma área escura de pele chamada de aréola. Os espaços entre os lóbulos e os ductos são preenchidos com gordura. Não há nenhum músculo no seio, mas os músculos encontram-se sob cada um e cobrem as costelas.

Na criança a mama é formada por ductos e tecido conjuntivo, aumentando na puberdade devido à intensificação de hormônios, completando o seu total desenvolvimento em torno de 4 anos após seu início.

Depois da puberdade, na idade adulta, a quantidade de tecido gorduroso aumenta juntamente com o desenvolvimento das glândulas. Na menopausa ocorre atrofia, levando à flacidez, restando quase exclusivamente tecido gorduroso.

Alterações na criança: antes de a menina menstruar já se inicia o desenvolvimento das mamas, com o aparecimento do chamado broto mamário. Pode ser acompanhado ou não de vermelhidão, inchaço e dor no local, tendendo a desaparecer estes sintomas em poucos dias e não devendo, portanto, ser motivo de grandes preocupações.

Raramente o desenvolvimento das mamas é feito de maneira simétrica, podendo ficar uma maior que a outra. Quando a assimetria é muito acentuada e provoca desconforto, deve-se avaliar a necessidade de cirurgia corretiva.

Displasia Mamária Existe?
Este nome vem tirando o sono de muitas mulheres no mundo. Displasia mamária vem designando, ERRONEAMENTE, uma alteração benigna da mama. É uma doença que não existe. Observamos muitas pacientes que se rotulam portadoras de displasia mamária e se angustiam.

Primeiramente devemos abolir o termo displasia, que significa “algo fora do lugar”. Esta palavra é usada corretamente para definir alterações do colo uterino, onde encontramos de fato células fora de lugar, em relação direta com neoplasia celular.


Mas nas mamas não tem esse sentido: “Se não existe doença, então por que minhas mamas doem?” Algumas alterações dependentes dos hormônios produzidos pelos ovários, bem como as sensibilidades das mamas a eles (através dos chamados receptores hormonais) determinam mudanças estruturais. Assim, se estudarmos as mamas de uma mulher todos os dias, verificamos que estas se modificam a todo instante. Elas são entendidas como alterações funcionais benignas da mama.

Muitas mulheres apresentam inchaço, sensibilidade e dor antes e, às vezes, durante o ciclo menstrual. Neste mesmo tempo, uma ou mais nodulações, ou uma sensação maior de espessamento ou endurecimento mamário podem aparecer por causa do acúmulo de fluido nos tecidos mamários. Essas nodulações normalmente desaparecem ao fim do ciclo menstrual.

Alguns desconfortos produzidos podem ser minorados com o uso de medicamentos não-hormonais ou mesmo hormonais. A simples compreensão destes fenômenos ajuda bastante a mulher a superar esta etapa. Algumas orientações nutricionais e dietéticas são úteis na abordagem. É necessário saber que estas alterações não se relacionam com o câncer de mama. As ocorrências de nódulos de mamas, abcessos e ou inflamações, derrames papilares (secreção dos mamilos) devem ser abordadas adequadamente.

As dores mamárias (mastalgias) cíclicas que acontecem na maioria das vezes próximas da menstruação merecem primeiramente uma orientação adequada para afastar a chamada “cancerofobia”. Muitas mulheres pensam que quanto maior a dor, mais sério é o problema, o que não tem fundamento. Mesmo assim, deve-se procurar orientação médica quando a dor ou o desconforto forem grandes.

A segunda abordagem, que pode ainda fazer parte das orientações gerais, é dietética, restringindo sal, café, chocolates, e aumentando a ingestão de líquidos. Assim, atenuam-se as queixas.

A punção para esvaziamento dos cistos só é indicada quando eles se tornarem muito incômodos, porém o procedimento não impede que o cisto volte a crescer ou apareça em outros lugares. A cirurgia de retirada dos cistos somente é indicada quando o cisto foi esvaziado, retornou e apresenta algo suspeito (por exemplo, área sólida em seu interior).

As alterações funcionais benignas das mamas podem se tornar mais óbvias à medida que a mulher se aproxima da meia-idade e o tecido produtor de leite cede lugar para o tecido adiposo ou gordura. A não ser que a mulher esteja fazendo tratamento de reposição hormonal, esta situação geralmente desaparece por completo após a menopausa.

Mesmo quem sofre do mal, deve fazer o auto-exame mensalmente.

É importante a mulher conhecer as mamas e a partir daí, encontrando um nódulo ou outra mudança no seu seio, não tente se diagnosticar sozinha. Não há substituto para uma avaliação médica.

Palavra de cuidado: o auto-exame não serve para fazer o diagnóstico precoce do câncer; mesmo sem nenhuma alteração as mulheres devem procurar regularmente seu ginecologista, que deverá examinar as mamas da paciente e solicitar os exames que forem necessários.

Às vezes o exame físico realizado pelo médico é suficiente para afastar qualquer alteração, não sendo necessário nenhum exame complementar.

Mas, se tiver a idade correta, a mamografia bilateral deve ser realizada anualmente; somente ela é capaz do diagnóstico precoce do câncer, que na maioria das vezes é silencioso.


http://www.bemestardamulher.com.br


Massagem e hidratação deixam seios mais firmes

Além de prevenir as estrias na região, massagear os seios com a ajuda de um hidratante, que pode ser em gel ou creme, também evita que a pele perca água.

- O ideal é que a mulher faça massagens circulares em um seio de cada vez, começando pela região central, localizada no meio dos deles, e contornando-o por baixo para depois ir subindo. Tudo como se a pessoa quisesse puxar suavemente os seios para o alto. A massagem deve ser feita preferencialmente de manhã e de noite, após o banho, quando a pele já está bem limpinha. Utilize a ponta dos dedos e exerça um pouco de pressão, mas sempre com movimentos delicados e sem as unhas.

terça-feira, 30 de março de 2010

LINDA HUBER

De un simple lápiz de grafito y un papel blanco,han nacido estos geniales retratos. Las manos de artista que utilizaron ese lápiz, merecen el reconocimiento y admiración por la inmensidad de su arte. Esas manos pertenecen a LINDA HUBER. Los retratos que mostramos, son de actores y cantantes, que sin duda,identificaréis. Linda Huber tiene 49 años, reside en Middlesburgh, Nueva York (EEUU). Se especializó en dibujos con lápiz de grafito. Según ella misma cuenta: "El arte del dibujo con lápiz ha sido una parte importante de mi vida desde hace más de 30 años. Soy una artista autodidacta y que a través los años ha luchado por darle el mayor realismo a cada dibujo, utilizando únicamente lápices de grafito. Los detalles son la clave para aportar realismo, también es muy importante la paciencia, centrando la tarea sobre pequeñas áreas y trabajándola hasta lograr el máximo realismo, para luego sí pasar a otra área, en una técnica que yo misma desarrollé. El retrato es uno de mis favoritos debido a los rasgos que pueden ser plasmados en el papel, y porque la captura de una personalidad única e irrepetible es siempre un reto muy gratificante".

Os sistemas de classificação bibliográfica


Os sistemas de classificação bibliográfica¹ podem ser ainda:
1- gerais - quando incluem todos os ramos do conhecimento humano;
2- especiais - quando incluem apenas os ramos do conhecimento humano.
Os critérios adotados para a classificação de livros tem sido os mais variados. Até hoje podemos encontrar bibliotecas classificadas das seguintes maneiras:
a- formato;
b- incadernação;
c- autor;
d- nacionalidade do autor;
e- língua em que o livro está escrito;
f- país em que o livro foi impresso;
g- gênero literário;
h- datas de impressão;
i- valor literário da obra;
j- cores de encadernação- uma para cada assunto;
l- livros mais consultados;
m- assunto.

A localização dos livros classificados é chamada de localização relativa, pois os livros não tem lugar fixo nas estantes devido ao fato de novos livros serem inseridos na coleção, porém a ordem de classificação não é prejudicada.
Ao classificar um livro, o bibliotecário transforma o assunto num símbolo correspondente, de modo que todos os livros do mesmo assunto tenham aquele símbolo de (notação²)
A notação pode ser:
a-simples ou pura;
b-mista.

Além da notação da classificação,o livro leva ainda a notação do autor. A esses dois símbolos chamamos de número de chamada do livro.É este número de chamada que localiza o livro na estante.

Características de um sistema de classificação:
1- ser sistemático;
2- ser tão completo quanto possível;
3- ser minucioso;
4- permitir combinação de idéias e classificar de acordo com os vários pontos;
5- ser lógico;
6- ser explícito;
7- ter uma notação fácil;
8- ser flexível e expansivo;
9- ter uma classe para obras gerais;
10- ter índice alfabético;
11- ser impresso de tal forma que permita dar, de relance, uma idéia do campo que o sistema abrange.

¹Classificação bibliográfica é uma área de estudos da Biblioteconomia, relacionada à representação temática de documentos.
²1 Notação de um sistema de classificação é o conjunto de símbolos que representa o assunto ou os assuntos de um livro.



Classificação Decimal de Melvil Dewey³ (CDD)

Histórico:
Melvil Dewey foi um bibliotecário norte-americano. Nasceu em 1851, falecendo com 80 anos em 1931.Idealizou um sistema de classificação bibliográfica que se tornou mundialmente conhecido pela fácil memorização e universalidade da notação.
Seu sistema filosófico foi baseado no sistema de W.T. Harris£(1870), que por sua vez tinha sido baseado no sistema filosófico de Bacon¢(1605)

Sistema de Bacon:
Memória - originando a História;
Imaginação - originando a Poesia;
Razão- otriginando a Filosofia


Sistema de Dewey:
Razão - originando a Filosofia;
Religião;
Ciências Sociais;
Ciências Puras;
Ciências Aplicadas;
Belas Artes.
Imaginação - originando a Literatura;
Memória - originando a História e Geografia.

A projeção do sistema de classificação de Dewey teve tamanha repercussão que ele deu origem também à CDU ou também chamada Classificação de Bruxelas.
Ao todo, são 20(vinte)edições completas em língua inglesa. A primeira em 1876 e a última editada em 1989 em 4 volumes.

Classificação Decimal de Dewey:

1- sistema geral de classificação - inclui todos os ramos do conhecimento humano;
2- classificação natural ou lógica - baseia-se no assunto dos livros e não nas suas características extrínsecas;
3- notação simples ou pura - consiste somente de números, admitindo raramente o uso de letras;
4- sistema utilitarista, com base filosófica científica;
5- classificação enumerativa - fornece elementos de síntese em certas áreas.

Base do sistema Dewey:

Divide o conhecimento humano em 9 classes, numeradoas de 1 a 9e uma classe numerada 0(zero), precedendo as demais, para assuntos que não se enquadram nas 9 (nove) classes. Cada classe admite 10 divisões. Cada divisão admite 10 seções.Cada seção admite 10 subseções, etc...
As classes principais são representadas por 3(três) números, sempre escritos em centenas. Depois do terceiro algarismo usa-se um (.)ponto.

Características do Sistema:

1- flexibilidade: o uso dos números em forma decimal permite uma classificação tão pormenorizada até onde se queira;
2- universalidade: sendo empregados apenas nºs arábicos na notação, a leitura pode ser considerada universal;
3- versatilidade: a facilidade de aoção em qualquer biblioteca, torna a CDD prática e eficiente.

responsável pelas atualizações da CDD - Conselho Editorial Dewey
correção, alterações e suplementos - (DC&)(Dewey Decimal Classification Adtions, Notes and Decisions)



³Melvil Dewey foi um bibliotecário norte-americano. Nasceu em 1851, falecendo com 80 anos em 1931.
£ William Torrey Harris (1835-1909)
¢Francis Bacon, também referido como Bacon de Verulâmio (Londres, 22 de Janeiro de 1561 — Londres, 9 de Abril de 1626) foi um político, filósofo e ensaísta inglês, barão de Verulam (ou Verulamo ou ainda Verulâmio), visconde de Saint Alban. É considerado como o fundador da ciência moderna.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Frozen yogurt


Frozen yogurt de abacaxi e gengibre:

- 3/4 xícara (chá) de água
- 1 colher (chá) de gelatina em pó sem sabor
- 1/2 xícara (chá) de adoçante (ou 1 xícara de chá de
açúcar)
- 5 lascas de gengibre
- 2 claras
- 2 copos de iogurte (400 g)
- 12 colheres (sopa) de suco de abacaxi

Frozen yogurt de morango:

- 3/4 xícara (chá) de água
- 1 colher (chá) de gelatina em pó sem sabor
- 1/2 xícara (chá) de adoçante (ou 1 xícara de chá de
açúcar)
- 2 claras
- 2 copos de iogurte (400 g)
- 100 g de morangos batidos no liquidificador

Para a calda de morangos:

- 1 xícara (chá) de açúcar
- 1 xícara (chá) de água
- 200 g de morangos inteiros
- 1 colher (sopa) de rum
Modo de PreparoFrozen yogurt de abacaxi e gengibre:

Hidrate 1 colher (chá) de gelatina em pó sem sabor em 1/4 xícara
(chá) de água e leve em banho-maria até que a gelatina dissolva.
Reserve. Numa panela, ponha 1/2 xícara (chá) de adoçante (ou 1
xícara de chá) de açúcar) e 2/4 xícara (chá) de água. Acrescente
5 lascas de gengibre. Leve ao fogo e cozinhe até a calda ficar em
ponto de fio.

Ao colocar um pouco da calda, entre o polegar e o indicador se
forma um fio fino e firme ao separar os dedos. Retire as lascas
de gengibre.
Na batedeira, bata 2 claras em neve e junte a calda quente,
mexendo sem parar. Acrescente a gelatina reservada e continua
batendo de 8 a 10 min até formar um suspiro firme.

Retire da batedeira e misture delicadamente 2 copos de iogurte
(400 g) e 12 colheres (sopa) de suco de abacaxi. Ponha numa
tigela e leve ao congelador até ficar firme (cerca de 2 horas)
sem endurecer demais.



Frozen yogurt de morango:

Hidrate 1 colher (chá) de gelatina em pó sem sabor em 1/4 xícara
(chá) de água e leve em banho-maria até que a gelatina dissolva.
Reserve. Numa panela, ponha 1/2 xícara (chá) de adoçante (ou 1
xícara de chá) de açúcar) e 2/4 xícara (chá) de água. Leve ao
fogo e cozinhe até a calda ficar em ponto de fio. Ao colocar um
pouco da calda, entre o polegar e o indicador se forma um fio
fino e firme ao separar os dedos.

Na batedeira, bata 2 claras em neve e junte a calda quente,
mexendo sem parar. Acrescente a gelatina reservada e continua
batendo de 8 a 10 min até formar um suspiro firme.

Retire da batedeira e misture delicadamente 2 copos de iogurte
(400 g) e 100 g de morangos previamente batidos no
liquidificador. Ponha numa tigela e leve ao congelador até ficar
firme (cerca de 2 h) sem endurecer demais.


Para a calda de morangos:

Numa panela, misture a água e o açúcar. Deixe ferver até ponto de
fio.
Misture 200 g de morangos inteiros e o rum. Deixe apurar (por
cerca de 8 min)

http://receitas.maisvoce.globo.com/Receitas/Doces_Sobremesas/

Classificação


Classificação é a reunião em classes ou grupos que apresentam entre si certos traços de semelhança ou mesmo diferença.
É um processo mental pelo qual podemos distinguir coisas pelas suas semelhanças ou diferenças, estabelecer as suas relações e agrupá-las em classes de acordo com essas relações.
É a arte de colocar diversas coisas desordenadas em um todo adequado.
É o arranjo dos livros em classes de assuntos por intermédio de símbolos que podem ser representados por letras e números, letras ou números isoladamente conforme o caso.
A representação por um número determina o lugar do livro na estante, de acordo com seu conteúdo.
As primeiras classificações, de fundo filosófico, preocuparam-se apenas em agrupar conhecimentos e não livros.
De acordo com a evolução do estudo da classificação podemos dividí-las em 3 grandes grupos:
1 - Classificação escolástica (antiguidade) - Biblioteca de Assurbanipal(Assurbanipal (c. 690 a.C. - 627 a.C.) foi o último grande rei dos assírios. No seu reinado (por volta de 668 - 627 a.C.), a Assíria se tornou a primeira potência mundial.), Calímaco(Calímaco (Grego: Καλλίμαχος), foi um poeta, gramático e mitógrafo grego, que viveu entre 310 a.C. e 240 a.C.)
2- Sistemas utilitários (sem base filosófica) Aldus Manutius(O Renascentista Aldus Manutius (1452 - 1515) foi o fundador da imprensa Aldina, o tipo itálico e os primeiros livros portáteis em Veneza. Seu nome foi dado à empresa criadora do Page Maker, que foi adquirido em 1995 pela Adobe); Gabriel Naudé(
Gabriel Naudé, (nascido o 2 de fevereiro de 1600 e falecido o 10 de julho de 1653 em Abbeville), foi um bibliotecário francês); Jacques Charles Brunet(Jaques Charles Brunet (Paris, 2 de novembro de 1780 — 14 Novembro 1867) foi um bibliógrafo e escritor francês.Escreveu aquele que viria a torna-se numa das bases para todos os amantes de livros, biblotecarios e livreiros da sua epoca assim como uma inspiração actual que, apesar de leve, levou o seu nome a luz de uma nova geração atavés da serie de 10 albuns de bd com o titulo "O decálogo", que segue a historia do presuposto decalogo de maomé e a sua posterior edição em titulo de historia fantasiosa em rascunhos e em livro,e destruição dos mesmos tal como a das pessoas que o tiveram em mãos; Bristish Museum(O Museu Britânico (em inglês: British Museum) localiza-se em Londres e foi fundado em 7 de junho de 1753. A sua coleção permanente inclui peças como a Pedra de Roseta e os frisos do Partenon de Atenas, conhecidos como a coleção de mármores de Elgin, trazidos ao museu por Lord Elgin); W.T. Harris(Classificação de Harris. A Biblioteca Escolar Pública de Saint Louis, ... e desde a primeira hora contou com a colaboração de William Torrey Harris (1835-1909), ... num artigo de autoria do próprio Harris, em The Journal of Speculative ...); L.C.(A Classificação da Biblioteca do Congresso Americano (Library of Congress Classification - LCC) é um sistema de classificação bibliográfica da Library of Congress, biblioteca nacional (inoficial) e a maior biblioteca dos Estados Unidos da América, localizada na capital Washington, DC.)
3- Sistemas utilitários(com base filosófica)- Dewey(A Classificação decimal de Dewey é um sistema de classificação de biblioteca composta de dez principais classes ou categorias, cada uma dividida em dez classes secundárias ou subcategorias, cada uma com dez subdivisões. Este sistema é uma maneira lógica de classificação de um amplo leque de disciplinas, sejam acadêmicas ou práticas.);000 – Ciência da Computação, informações e obras gerais
000 Ciência da Computação, conhecimentos e sistemas
000 Ciência da Computação, informação e obras gerais
001 Conhecimento
002 O livro
003 Sistemas
004 Processamento de dados e Ciência da Computação
005 Programação de computadores, programas e dados
006 Métodos especiais de computador
007 [Não atribuído]
008 [Não atribuído]
009 [Não atribuído]
010 Bibliografias
010 Bibliografia
011 Bibliografias
012 Bibliografias de individuais
013 [Não atribuído]
014 De obras anônimas e pseudônimos
015 Bibliografias de obras de lugares específicos
016 Bibliografias de trabalhos sobre temas específicos
017 General subject catalogs
018 Catálogos organizados por autor, data, etc.
019 Dictionary catalogs
020 Biblioteca & ciências da informação
020 Biblioteca & ciências da informação
021 Library relationships
022 Administração da planta física
023 Gestão de pessoas
024 [Não atribuído]
025 Library operations
026 Bibliotecas para assuntos específicos
027 Bibliotecas Geral
028 Leitura e utilização de outros meios de informação
029 [Não atribuído]
030 Enciclopédias e livros de fatos
030 Geral Enciclopédico obras
031 Enciclopédias em Inglês Americano
032 Enciclopédias em Inglês
033 Em outras línguas germânicas
034 Enciclopédias em Francês, Occitano & Catalão
035 Em idiomas italiano, romeno e relacionados
036 Enciclopédias em Espanhol e Português
037 Enciclopédias em línguas eslavas
038 Enciclopédias em línguas escandinavas
039 Enciclopédias em outros idiomas
040 [Não atribuído]
040 [Não atribuído]
041 [Não atribuído]
042 [Não atribuído]
043 [Não atribuído]
044 [Não atribuído]
045 [Não atribuído]
046 [Não atribuído]
047 [Não atribuído]
048 [Não atribuído]
049 [Não atribuído]
050 Revistas, jornais e periódicos
050 Publicações gerais de série
051 Seriados em Inglês Americano
052 Seriados em Inglês
053 Seriados em outras línguas germânicas
054 Seriados em Francês, Occitano & Catalão
055 Em idiomas italiano, romeno e relacionados
056 Seriados em Espanhol e Português
057 Seriados em línguas eslavas
058 Seriados em línguas escandinavas
059 Seriados em outras línguas
CDU(A Classificação Decimal Universal (CDU) é um esquema internacional de classificação de documentos. Baseia-se no conceito de que todo o conhecimento pode ser dividido em 10 classes principais, e estas podem ser infinitamente divididas numa hierarquia decimal.) É o esquema de classificação utilizado na nossa biblioteca, enquadrado numa divisão física por áreas departamentais (Engenharias Alimentar, Civil, Mecânica e Electrónica) e por áreas comuns (Informática, Metodologia, Ciências Sociais e Matemática). As principais divisões da CDU são:

0 Generalidades. Informação. Organização.
1 Filosofia. Psicologia.
3 Ciências Sociais. Economia. Direito. Política. Assistência Social. Educação.
4 Classe vaga.
5 Matemática e Ciências Naturais.
6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia.
7 Arte. Belas-artes. Recreação. Diversões. Desportos.
8 Linguagem. Linguística. Literatura.
9 Geografia. Biografia. Historia.
Os documentos são classificados de acordo com o assunto principal que determina a cota que lhes é colocada na lombada e são arrumados na estante com o número de classe atribuído. Caso existam poucos livros para justificar a atribuição de uma estante a essa classe, estes são colocados na estante com a classificação decimal hierarquicamente superior, existente na biblioteca.
Cutter(A Tabela de Cutter é uma tabela de códigos que indicam a autoria de uma obra literária elaborada por Charles Ammi Cutter em 1880 e é utilizada para classificar livros em bibliotecas. A tabela utiliza todas as letras para designar as categorias de livros, em contraste com a Classificação Decimal de Dewey que utiliza apenas números.)

Modernamente elas podem ser divididas em:
1- filosóficas
2- Pedagógicas
3- Bibliográficas - com finalidade de arrumação metódica, de acordo com o seu conteúdo, dos livros nas estantes e, podem ainda serem agrupados em:

a- lógicas ou naturais - classificação por assunto;
b- geométricas - tamanho;
c- cronológicas - tempo;
d- genéticas - origem;
e- históricas - contribuição: cronológica, geográfica e genética;
f- evolutivas
g- dinâmicas;
h- alfabéticas;
i- matemáticas.

cérebro humano


A mente apaga registros duplicados


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...


ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja diferente.
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.. . em outras palavras... V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.
E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di fE rEn tEs !
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...
V I V A !!!!


Por Airton Luiz Mendonça (O Estado de São Paulo)

São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe é um estado insular localizado no Golfo da Guiné, composto por duas ilhas principais (São Tomé e Príncipe) e várias ilhotas, num total de 964 km², com cerca de 160 mil habitantes. Estado insular, não tem fronteiras terrestres, mas situa-se relativamente próximo das costas do Gabão, Guiné Equatorial, Camarões e Nigéria.

As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar as descobriram. Foi então, uma colónia de Portugal desde o século XV até sua independência em 1975. É um dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).


As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar as descobriram. Os portugueses colonizaram-na com cristãos-novos que tinham sido expulsos pela Inquisição. A cana-de-açúcar foi introduzida nas ilhas no século XV, mas a concorrência brasileira e as constantes rebeliões locais levaram a cultura agrícola ao declínio no século XVII. Assim sendo, a decadência açucareira tornou as ilhas entrepostos de escravos para o Caribe e para o Brasil.


Brasão de São Tomé e Príncipe colonialNuma das várias revoltas internas nas ilhas, um escravo chamado Amador, considerado herói nacional, chegou a controlar cerca de dois terços da ilha de São Tomé.

Independência e transição para a democracia
Em 1960, por influência do processo de descolonização no continente africano, surgiu um grupo nacionalista opositor ao domínio ditatorial português. Em 1972, o grupo dá origem ao MLSTP (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe), de orientação marxista. Assim, em 1975, após cerca de 500 anos de controle de Portugal, o arquipélago é descolonizado, como consequência da Revolução dos Cravos em Portugal, um ano antes.

Após a independência, foi implantado um regime socialista de partido único sob a alçada do MLSTP. Dez anos após a independência (1985), inicia-se a abertura econômica do país. Em 1990, iniciou-se a transição para a democracia com a adoção de uma nova Constituição, que institui o pluripartidarismo.

No ano seguinte, as eleições legislativas apresentam o PCD-GR (Partido de Convergência Democrática - Grupo de Reflexão) como grande vencedor, ao conquistar a maioria das cadeiras. A eleição para presidente contou com a participação de Miguel dos Anjos Trovoada, ex-primeiro-ministro do país que estava exilado desde 1978. Sem adversários, Trovoada foi eleito para o cargo. Em 1995, é instituído um governo local na ilha do Príncipe, com a participação de cinco membros. Nas eleições parlamentares de 1998, o MLSTP incorpora em seu nome PSD (Partido Social Democrata) e conquista a maioria no Parlamento, o que tornou possível ao partido indicar o primeiro-ministro.

http://pt.wikipedia.org/wiki

domingo, 28 de março de 2010

Portugal


Portugal


Nome oficial - República Portuguesa

Fundação do Estado - 1143
Instauração da República - 1910

Sistema Político - democracia

Símbolos Nacionais - Bandeira Nacional e Hino Nacional

Festa Nacional - 10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Língua - português e mirandês. O português é ainda língua oficial noutros sete países e é falado por mais de 200 milhões de pessoas

Sistema constitucional - Presidente da República (eleito por sufrágio universal cada cinco anos), Assembleia da República (eleita por sufrágio universal cada quatro anos), Governo (nomeado pelo Presidente da República tendo em conta os resultados eleitorais para a Assembleia da República), Tribunais (Tribunal Constitucional, Supremo Tribunal de Justiça, tribunais superiores especializados [Administrativo e de Contas], tribunais de segunda instância e tribunais de primeira instância)

Partidos políticos representados no parlamento - Partido Socialista, Partido Social Democrata, Partido Comunista Português, Partido Popular, Bloco de Esquerda, Partido Ecologista Os Verdes

Divisão territorial - duas Regiões Autónomas (Açores e Madeira) e 18 distritos no Continente

Capital - Lisboa

Área - 92 152 km2

População - 10 617 milhares (2007)

População activa - 5 595 milhares (2009)

Densidade populacional por km2 - 115 (2007)

Moeda - Euro (dividido em 100 cêntimos)

Produto Interno Bruto - 166 127 milhões Eur (2008)

Produto Interno Bruto per capita - 15 647 Eur (2008)

Clima (temperaturas médias)
Costa e Arquipélagos - Inverno: 12º; Verão: 21º
Interior e zonas montanhosas: Inverno: 5º; Verão: 25º


História


A história do Estado Português começa com a assumpção do título de Rei por D. Afonso Henriques, conde de Portucale, em 1139. Esta ruptura política com o Reino de Leão é provocada por uma aliança entre os grandes senhores a sul do Rio Minho, com o apoio de algumas ordens religiosas e militares. Os seus grandes centros são Braga (a mais antiga capital dos reinos pós-romanos e que disputava a primazia cristã das Espanhas com Santiago de Compostela), o Porto e Coimbra.

As primeiras escolhas que se colocam ao reino são entre a expansão para Norte (a Galiza, com quem o irmana a cultura e a religião), e para Sul (com quem também o irmana a cultura, mas, na época, dominado pelos muçulmanos). A escolha, ditada pela força de Leão, acaba por ser o Sul, conquistando o primeiro Rei quase todo o Alentejo.

A expansão para Sul, com avanços e recuos geográficos, alianças e guerras com os Estados muçulmanos do Alentejo e Algarve, continuará a ser uma constante até meados do século XIII. As fronteiras actuais de Portugal Continental datam dessa época, sendo as mais antigas da Europa.

Os conflitos com Leão (impedindo as tentativas de expansão para Leste) e com Castela (quando este Reino absorveu o de Leão) prosseguiram, interferindo os três (e depois dois) Estados nas políticas internas uns dos outros.

Ao mesmo tempo criam-se alianças (através de casamentos reais) com os outros Estados peninsulares (que não Leão) e com países da Europa do Norte e reforça-se o poder da monarquia através da aliança com os burgueses dos concelhos, evitando assim a feudalização do País. O rei passa a governar com as cortes, onde estão representados os Três Estados (Clero, Nobreza e Povo).

A conquista dos territórios do Sul faz-se através da integração das populações de religião Islâmica e Judaica (para além das populações cristãs que se mantinham sob domínio muçulmano).

Ao mesmo tempo, Portugal desenvolve-se economicamente, estabelecendo relações comerciais (exportando produtos mediterrânicos e marítimos) com a Europa do Norte e com o Magrebe.

No século XIV começam a brilhar as primeiras luzes da Idade de Ouro de Portugal. A sua língua separa-se do galaico-português, a sua corte ganha brilho intelectual de dimensão europeia, funda-se a universidade.

Portugal continua a interferir militar e politicamente nos assuntos da Península, sustentando guerras com o seu vizinho castelhano, mas lutando também, em casos específicos, ao seu lado contra o inimigo religioso comum (o Califado de Córdova e, posteriormente, o Reino de Granada).

A afirmação marítima do País, que já tinha tradição de navegação anterior à fundação do Estado, inicia-se então, com as primeiras viagens marítimas às Canárias, datando dessa época a rivalidade comercial entre Lisboa e Sevilha.

O episódio de Inês de Castro, que foi cantado por toda a Europa durante o século seguinte ocorreu em meados do século XIV.

No final do século, Portugal foi afectado pela crise social que percorreu toda a Europa, conjugada com uma crise política interna relacionada com a que ocorria em Castela e na qual Portugal interferiu fortemente, tal como Castela na portuguesa.

A crise terminou com a vitória de um novo rei, com o reforço dos poderes dos concelhos e a aliança entre Portugal e a Inglaterra (a mais antiga aliança estável da Europa), através da qual ambos os países reforçaram os seus laços comerciais e políticos e se prestaram mutuamente apoio militar (os ingleses enviando corpos de arqueiros e os portugueses enviando navios).

No século XV, resolvida a crise e estabilizado o País, Portugal lança-se na expansão para Sul e para Oeste através do oceano. É descoberto oficialmente o arquipélago da Madeira e, depois, o dos Açores, a um terço do caminho entre a Europa e a (futura) América. São conquistadas cidades no actual Marrocos.

Ao longo de todo o século a expansão marítima continua e ganha uma importância económica, política, intelectual e espiritual cada vez maior.

As viagens sistemáticas pela orla do continente africano (mas obrigando a viagens em mar alto no regresso, devido ao regime de ventos) descobrem para a Europa um novo mundo, apenas conhecido pelas memórias dos romanos (havia mil anos atrás) e pelos contactos com os povos do Norte de África.

Portugal estabelece feitorias comerciais e relações políticas com os Estados que encontra, mantendo com as zonas onde estes não existem contactos mais esporádicos. O Continente passa então a funcionar como grande placa giratória do comércio internacional entre a África e a Europa.

Navegadores portugueses exploram sistematicamente toda a costa atlântica de África e também a sua costa índica, alcançando a almejada Índia por mar antes do dobrar do século.

Ao mesmo tempo, lançam-se em arrojadas, mas bem planeadas, expedições de exploração do Atlântico Norte e Sul, descobrindo provavelmente várias zonas da América do Norte e do Sul.

Na Europa, pela acção de Portugal, abrem-se novos campos a vários tipos de conhecimento.

No início do Século XVI, Portugal domina os oceanos Atlântico e Índico, alcançando também o Pacífico Norte. As frotas portuguesas impõem a lei no Índico, disputando a primazia, primeiro, e vencendo, depois, as frotas turcas.

Lisboa torna-se então o maior empório comercial do mundo, e o modo de vida de Portugal baseia-se no comércio pela primeira vez global.

Apesar do seu poder naval, Portugal não tem força suficiente para sequer pensar em aventurar-se no domínio da América do Norte, limitando-se a expandir-se pelo Brasil (conhecido desde o século anterior, mas só descoberto oficialmente em 1500) de forma a proteger as suas rotas para o Índico.

A ciência produzida em Portugal dita então leis na Europa e é através dos portugueses que esta conhece (para além da fábula) a Etiópia, a Índia, a Indochina, a China, o Tibete, as ilhas da futura Indonésia e o Japão.

Dois factos vêm então marcar o começo da decadência deste império (que, mesmo assim, durará de 1415 a 1975), baseado no domínio tecnológico da navegação e da guerra naval e em pequenos pontos de apoio em terra: a importação da Inquisição e uma crise dinástica que se sucede a uma derrota militar no Norte de África, onde se tentava talhar um reino que compensasse o crescente poder da Espanha.

O chefe de Estado português passa a ser Filipe II de Espanha e Portugal vê-se envolvido nas guerras contra a Inglaterra e os Países Baixos, naquela que foi, de facto, a primeira guerra mundial, com operações militares na Oceânia, no Índico, na América e na Europa.

Portugal perde então o domínio de imensos portos e rotas no que viria a ser mais tarde a Indonésia e mares adjacentes (algumas dessas comunidades mantêm ainda hoje traços claros da presença portuguesa), mas consegue derrotar as pretensões holandesas em África e na América do Sul.

Em 1640, Portugal recupera a sua independência da coroa de Espanha (numa revolta contra o que começara por ser apenas uma união dinástica e acabara sendo uma ocupação estrangeira), mantendo uma longa luta militar e diplomática para a garantir e para limitar as perdas do seu império.

No início do século XVIII, o império marítimo do Índico, a braços com a expansão holandesa e inglesa e com a falta de poderio (desviado para a defesa do Continente e do Atlântico), soçobra lentamente, iniciando-se então o ciclo atlântico, centrado na expansão na América do Sul e na criação do Brasil e nos arranjos com os ingleses, adversários comerciais no resto do Mundo e aliados políticos na Europa, de um modo de convivência no Atlântico.

Apesar de tudo, Portugal continua a ser uma das seis grandes potências europeias e uma das quatro grandes potências mundiais.

Portugal já não dita leis no campo intelectual, científico e tecnológico, mas mantém-se a par da restante Europa.

As intervenções na Europa destinam-se exclusivamente a garantir que a Espanha não adquira o poder suficiente para voltar a realizar a sua ambição de dominar Portugal.

Ao contrário do que fizera precedentemente (no Índico, onde dominou uma estratégia de domínio de portos comerciais e militares importantes e a miscigenação racial), no Brasil, em parte devido à escassez de população, Portugal empreendeu uma política de emigração populacional e de ocupação territorial sistemática.

Ao mesmo tempo, faz-se um esforço de desenvolvimento económico e de reforma das estruturas administrativas, que encontra alguma resistência política, que fará essas reformas gorarem-se no último quartel do século. Contudo, na área do conhecimento, Portugal continua, já não a produzir, mas a importar o que de melhor se faz na Europa.

O esforço de desenvolvimento económico é limitado pela dimensão do País e pelos acordos comerciais com a Inglaterra, onde a revolução industrial já segue a pleno vapor.

Uma nova guerra europeia, derivada da revolução francesa do final do século XVIII, virá, simultaneamente, perturbar o crescimento económico e provocar a reforma política.

Devido às guerras napoleónicas, Portugal passará, por alguns anos, a ser o único Estado europeu a ter o seu Chefe de Estado fora da Europa, o que contribuirá decisivamente para a independência do Brasil, no primeiro quartel do século XIX.

Tendo sido um dos primeiros Estados de regime absolutista, mesmo «avant la lettre», Portugal só mudará para um regime constitucional no segundo quartel do século.

Este atraso, conjugado com a destruição económica provocada pelas guerras napoleónicas e a perda do Brasil, provocará um longo período de instabilidade política e de decadência económica.

Apesar de possuir extensos territórios em África, Portugal não dispõe de meios para os povoar e para defender militarmente a sua presença, num contexto em que as grandes potências (que Portugal já não é) se lançam numa política de ocupação efectiva deste continente. Ao mesmo tempo, Portugal, com excepção do Brasil, não tem uma visão de ocupação territorial (que lhe será imposta pelas circunstâncias em África), mas sim de estabelecimento de entrepostos comerciais.

Será, no entanto, forçado, para não perder a única coisa que lhe dá estatuto mundial, a proceder à colonização dos territórios de Angola e Moçambique através da ocupação militar.

O sonho de um novo Brasil (desta vez em África e de costa a costa, ligando Angola e Moçambique através de territórios regularmente atravessados, mas nunca ocupados) é impedido pelas ambições imperiais inglesas, criando o fermento para uma nova mudança de regime político.

O crescimento económico continuou, mas de forma lenta, com Portugal a atrasar-se em relação à Europa, devido à falta de reformas nos campos relacionados com o conhecimento.

No início do século XX, Portugal muda de regime político instaurando uma República.

Resultado da crise financeira que varreu a Europa após a I Guerra Mundial e da instabilidade política, o regime parlamentar (I República) foi derrubado em 1926 por uma ditadura militar.

Em 1933, este regime deu então origem ao Estado Novo, a ditadura que governou Portugal até 1974.

Portugal procurou preservar a sua herança colonial contrariando a tendência dos tempos, mantendo uma longa guerra em três frentes que impediu o desenvolvimento económico, intelectual e científico.

O fim da mais longa ditadura da história da Europa Ocidental chegou em 25 de Abril de 1974, quando o Movimento das Forças Armadas, reinstaurou o regime democrático.

Um ano depois, foi eleita, pela primeira vez por sufrágio universal, uma assembleia constituinte, elaborada uma constituição e, mais outro ano passado, eleita a Assembleia da República (parlamento) e um governo constitucional.

Após alguns anos de instabilidade política, o regime, no começo dos anos 80, evoluiu para a democracia plena em que hoje os portugueses vivem. Com a democracia veio o desenvolvimento económico, o florescimento cultural e científico e, cada vez mais, a afirmação no campo das novas tecnologias.

Fechado o ciclo do império (com a descolonização em meados da década de 70), Portugal aderiu à actual União Europeia, mas sem deixar de procurar manter uma ligação estreita quer aos outros sete países que falam português (o que levou à criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), quer às comunidades portuguesas e descendentes de portugueses espalhadas por todo o mundo.

No presente, Portugal é um país constituído por três espaços territoriais (as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, no Atlântico, e o Continente, na orla atlântica da Europa).

É hoje um país estável social e politicamente, economicamente próspero, humanamente desenvolvido e que se afirma cada vez mais pela sua atitude e capacidade de diálogo e de entendimento da diferença e pela sua cultura e modo de vida, resultado de séculos de estreita convivência com modos de vida diferentes, a partir do momento em que, pela sua acção, nasceu o mundo moderno.

Portugal na União Europeia

A entrada na União Europeia foi uma viragem marcante na História de Portugal. Entre o século XII - momento da fundação do Estado Português - e o século XV Portugal foi um país essencialmente europeu (embora com numerosos contactos políticos e comerciais com a África do Norte).

A partir do século XV, Portugal foi um país totalmente virado para o oceano (primeiro para a África, depois para Índico e o Extremo-Oriente, a seguir para a América do Sul, e finalmente para África).

Este período encerrou-se em 1975, com a descolonização.

A entrada na União Europeia, assinada por um Governo de coligação entre os dois maiores partidos políticos portugueses e com o apoio da grande maioria dos cidadãos representou, assim, um regresso à presença política de Portugal na Europa.

Não que Portugal, durante os seus cinco séculos imperiais, tivesse descurado completamente a Europa - os casamentos reais, a aliança com a Inglaterra a partir da guerra dos Cem Anos, a sua aliança com a França (a partir da unificação da Espanha em 1492 e até ao século XVII), as tentativas dos seus reis de se apoderarem da coroa de Castela, a participação na defesa do Mediterrâneo contra o Império turco, a participação nas guerras napoleónicas e na I Guerra Mundial, a sua acção política durante a II Guerra Mundial - mostram que, por vontade ou pela força de circunstâncias, Portugal manteve sempre uma presença na política europeia.

O mesmo se passou na economia, com a reexportação dos produtos africanos, asiáticos e americanos para os portos da Europa do Norte.

Mas, em 1986, Portugal recentrou a sua política externa, unindo-se ao sonho europeu de criar uma comunidade de paz, progresso material e cultural, solidariedade entre as nações e os cidadãos - no fundo, no projecto de manter e alargar o modelo de civilização, de democracia e de respeito pelos Direitos do Homem que os povos da Europa criaram ao longo de séculos e que pretendem manter num mundo em vias de globalização.

Contudo, como componente importante da sua estratégia nacional, Portugal não deixou a ligação histórica aos países que falam português (Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor) e às comunidades de portugueses e de luso-descendentes espalhadas pelos quatro cantos do Mundo.


http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Portugal/Historia/Pages/Historia.aspx

Timor Leste


Timor-Leste é um país do continente asiático localizado a leste da Ilha Timor. É um dos mais jovens países do mundo, sua independência aconteceu em 2002. O território dessa nação abrange uma área de 14 874 km², onde vivem cerca de 1,1 milhão de habitantes.

A superfície do país é bastante acidentada, o ponto mais elevado é o Tatamailau, o qual apresenta 2963 metros de altitude. O clima predominante é o tropical, apresentando chuvas influenciadas pelos regimes das monções, ocasionando frequentes deslizamentos de encostas e enchentes.

A economia do país depende da exportação do café e do petróleo extraído no oceano. No início desse século, cerca de 90% da população vivia da agricultura. A mesma apresenta uma elevada diversidade étnico-cultural, tendo em vista que são mais de 30 línguas, vários dialetos e distintos estilos arquitetônicos.

Informações gerais

Nome: República Democrática de Timor-Leste.


Capital: Díli.

Idioma oficial: português e tétum.

Governo: República parlamentarista.

IDH (Índices de Desenvolvimento Humano): 0, 489 – baixo.

Moeda: dólar americano.

Site oficial: www.timor-leste.gov

Religiões praticadas: catolicismo (90%), islamismo (4%), protestantismo (3%), hinduísmo (0,5%), além do budismo e do animismo (2,5%).



Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/geografia/independencia-timor-leste.htm

São Tomé e Príncipe


As ilhas de São Tomé e Príncipe são para os individualistas. Seja cientista, turista ou investidor. Para qualquer comerciante com interesse na África, qualquer historiador ligado à época colonial. Para os turistas que gostariam de visitar a África, porém receiam as imponderabilidades e os riscos dos estados instáveis da terra firme da África. Para qualquer viajante de pacote de férias, que gostaria de descobrir um ilha para se mesmo. Para alpinistas e os que gostam de fazer longas caminhadas nas montanhas africanas de mais de 2000 metros de altura (antigos vulcões, como por exemplo: o Pico de São Tomé com 2024 m). Para mergulhadores, os quais sempre estão na procura de lugares não descobertos. Para agências de viagens que almejam hoteis e comerciantes alemães, como também um banco alemão em São Tomé (abaixo seguem mais informações). Para pessoas que gostam de aventuras, velejadores, surfistas, professores de geografia e para quem "conhece a África como a palma da mão"...

Os senhores podem admitir que nunca ouviram falar, nem leram algo a respeito sobre este estado independente, não é verdade ? Ou já tiveram participação com o Ministério de Desenvolvimento, com a ONU, no comércio de café e cacao ou ainda na administração colonial portuguesa ?

Pois São Tomé e Príncipe é um dos últimos paraísos da terra, um estado que é formado por duas ilhas São Tomé e Príncipe, as quais ficam situadas a 800 quilômetros da costa oeste africana, no golfo da Guiné.

A ilha principal tem 35 x 50 quilômetros de extensão e o seu nome é o mesmo da capital: São Tomé. Lá moram 35.000 habitantes em paz e com segurança já ha muitos anos, os Sãotomenses. A língua oficial é o português-crioulo, porém o entendimento nas línguas estrangeiras é realizado sem problemas.

"Um momento !" O senhor irá dizer: "Há segurança na África do oeste ?" - Sim, há. Nestas ilhas, a paz rege desde décadas. O exército conta com 200 soldados desde vinte cinco anos e principalmente realiza tarefas representativas.

"Certo, tudo bem", responderá o senhor. "Existe então uma tranquila república de bananas no Atlántico, cochilando como no conto da Bela Adormecida. E aí ?" Aliás, aqui tem bananas deliciosas, nem se comparam com as estandartizadas bananas europeas (gosto de água...) Porém, num detalhe o senhor tem razão: A Bela Adormecida dormiu até pouco tempo, e hoje existem estas páginas no Internet.

Os Sãotomenses foram acordados pela União Europea, pelos conselheiros da economia e pelos investidores alemães. Além disso, os Centros da África Ocidental da ONU e da "Voice of America" mudaram-se para a ilha segura de São Tomé, uma emissora nova da VOA foi instalada.

"O que faz São Tomé e Príncipe tão seguro ?" Primeiramente, o estado de São Tomé e Príncipe tem só 122.000 habitantes, a república é regida por um parlamento democraticamente eleito com o Senhor Presidente e os Ministros.

A infra-estrutura da ilha é variada. Ainda existem cem quilômetros de ruas asfaltadas da época colonial portuguêsa, recomenda-se um jeep nesta região.

O sistema de hoteleria, ofererce um dos melhores hoteis da ilha, o Hotel Miramar de quatro estrelas inaugurado no junho de 1997 (serviço de 24 horas, ar-condicionado em todos os quartos, uma linda piscina, etc.) Gerenciado por um alemão com experiências na África, e com uma excelente cozinha e serviço. Os preços são moderados (apartir de 80 dólares, sendo aceito também em Dobra, a moeda nacional)

São Tomé é um país felizardo da África, é uma entrada destacada para a África Ocidental, onde as portas do futuro se abrem. São Tomé, como um dos estados mais seguros na entrada do continente, dispõe de um aeroporto bem equipado (com iluminação noturna e com pista longa) e fácil a ser atingido, pelos pilotos, principalmente do Airbus da TAP.

Aliás, a produção do café e do cacao está sendo de novo desenvolvida. Por sinal, no fim do século passado, São Tomé e Príncipe foi o maior produtor de cacao do mundo. Além disso, cresce lá, na região do equador e no clima marítimo o café mais desejado e caro do mundo. O mais famoso, o café "Monte Café" é vendido quatro dólares a mais do preço mundial, o qual é aproximadamente USD 1,60. A coleta dos próximos dez anos já são reservadas.

Além de tudo, São Tomé é um paraíso de férias, mais selvagem do que Caboverde, mais bonito do que a Ilha de Maurícia, e pelos Europeus mais perto do que o Caribe - e com doze meses de sol.

As ilhas atraem com as suas praias lindas, com as melhores possibilidades de mergulho e de velejar, com as matas selvagens e montanhas em um agradável clima tropical.

http://www.sao-tome.com/portugese.html

MOÇAMBIQUE


MOÇAMBIQUE


Nome:
República de Moçambique

Sistema Político:
Democracia Multipartidária

Data da Independência:
25 de Junho de 1975

Língua Oficial:
Português


Outras Línguas Nacionais
- cicopi, cinyanja, cinyungwe, cisenga, cishona, ciyao, echuwabo, ekoti, elomwe, gitonga, maconde (ou shimakonde), kimwani, macua (ou emakhuwa), memane, suaíli (ou kiswahili), suazi (ou swazi
), xichanga, xironga, xitswa e zulu

Capital:
Cidade de Maputo

Distritos
Documentos com caracterização geral de cada distrito bem como aspectos historico-político e sociais, a demografia e línguas faladas, a organização administrativa e as actividades económicas praticadas em cada distrito.

Localização:
Costa Sudeste de África


HINO NACIONAL



Na memória da África e do Mundo
Pátria bela dos que ousaram lutar
Moçambique o teu nome é liberdade
O sol de Junho para sempre brilhará brilhará

Moçambique nossa terra gloriosa
pedra a pedra construindo o novo dia
milhões de braços, uma só força
ó pátria amada vamos vencer

Povo unido do rovuma ao Maputo
colhe os frutos do combate pela Paz
cresce o sonho ondolado na bandeira
e vai lavrando na certeza do amanhã

Moçambique nossa terra gloriosa
pedra a pedra construindo o novo dia
milhões de braços, uma só força
ó pátria amada vamos vencer

Flores brotando do chão do teu suor
pelos montes, pelos rios, pelo mar
nós juramos por ti, ó Moçambique:
nenhum tirano nos irá escravizar

Moçambique nossa terra gloriosa
pedra a pedra construindo o novo dia
milhões de braços, uma só força
ó pátria amada vamos vencer

http://www.portaldogoverno.gov.mz/Mozambique

Biblioteca Central de Macau “Dia Mundial do Livro”


Actividade de “Troca de Livros”
tem início no dia 22 de Março
Tipo: Troca de Livros
Organizadora: Instituto Cultural
Produtor:Instituto Cultural
Telefone: 28558049

Para comemorar o “Dia Mundial do Livro” que se celebra no próximo dia 23 de Abril, a Biblioteca Central de Macau, organismo dependente do Instituto Cultural, irá levar a cabo a actividade de “Troca de Livros”, a decorrer entre 22 de Março e 21 de Abril de 2010, a fim de promover a leitura e proporcionar aos cidadãos uma oportunidade de trocarem os seus conhecimentos e compartilhar recursos. A cada cidadão que participar na actividade e entregar livros à Biblioteca, será atribuída uma ficha classificativa, com a qual poderá adquirir por troca os livros que desejar, pelos valores correspondentes aos livros entregues durante a “Troca de Livros” propriamente dita, que terá lugar no dia 24 de Abril de 2010, na Biblioteca Sir Robert Ho Tung.

A actividade de “Troca de Livros” faz parte de um conjunto de actividades do “Dia Mundial do Livro”. Os cidadãos que pretendam nela participar poderão entregar os seus livros nas seguintes bibliotecas dependentes do Instituto Cultural, no período entre 22 de Março e 21 de Abril: Biblioteca Central de Macau (Sede: de segunda-feira a domingo, 10:00-20:00, excepto dias feriados), Biblioteca Sir Robert Ho Tung (de segunda-feira a sábado das 10:00-19:00, domingo das 11:00-19:00, excepto dias feriados), Biblioteca da Ilha Verde (de segunda-feira a sábado das 10:00-20:00, domingo das 12:00-20:00, excepto dias feriados), Biblioteca de Mong Há, Biblioteca do Edifício do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais e Biblioteca de Coloane (de segunda-feira a sábado das 13:00-19:00, excepto os feriados) e Biblioteca Itinerante (de segunda-feira a sábado das 12:00-19:00, excepto dias feriados). Para eliminar possíveis influências nocivas da Gripe H1N1 ou outras doenças contagiosas, os livros recolhidos serão desinfectados antes da realização da actividade. Por conseguinte, no dia da realização da actividade de “Troca de Livros”, 24 de Abril, a Biblioteca não recolherá mais livros.

Os funcionários que recolhem os livros irão classificá-los segundo o preço original dos mesmos. O critério da atribuição do respectivo valor é o seguinte: a cada MOP$10,00 (dez patacas) ou fracção não inferior a cinco patacas corresponde uma unidade; cada livro é avaliado autonomamente e a cada unidade corresponde um carimbo colocado na ficha classificativa. Os livros que não têm preço assinalado são considerados como valendo MOP$10,00. Estão fora do âmbito de troca os compêndios, revistas, publicações pornográficas, publicações religiosas, banda desenhada, livros sobre tecnologia de informação, publicados há mais dum ano, materiais audiovisuais, publicidade, publicações ilegais (que violam os direitos de autor), livros rasgados, sujos ou manchados, não se aceitando a troca de livros em representação de associações.

Informações:
Biblioteca Sir Robert Ho Tung - Tel. 28930077 (de segunda-feira a sábado das10:00-19:00, domingo das 11:00-19:00, excepto dias feriados)

Biblioteca Central de Macau (Sede), Tel. 28558049 (de segunda-feira a domingo, as 10:00-20:00 excepto dias feriados)

Fornecedor: Última actualização2010.03.22 18:00:23

http://www.gov.mo/egi/Portal

Guiné-Bissau


A Guiné-Bissau é um estado africano na costa ocidental de África. A Oeste faz fronteira com o Oceano Atlântico, a Norte com o Senegal e a Sul com a República da Guiné, uma antiga colónia francesa, cuja capital é Conacri. Para evitar mal-entendidos, este país é designado de Guiné (Conacri). Por outro lado, a menção a "Guiné" ou "Guineense" sem mais contexto refere-se à república de Guiné-Bissau
Posição geográfica, Paisagem & População
A Guiné-Bissau situa-se entre 13° e 17° de longitude oeste e entre 11° e 12° de latitude norte. A Norte a República faz fronteira com o Senegal (fronteira comum aprox. 338 km), a Este com a Guiné (fronteira comum aprox. 386 km); o comprimento total de fronteira é de 724 quilómetros mais 350 quilómetros de costa [2]. Com uma superfície total de 36.125 km² o país é aprox. 10 % menor do que a Suíça. E apenas cerca de 78 % desta superfície se encontra no continente. As coordenadas geográficas da capital Bissau são 11°50' de latitude norte e 15°36' de longitude oeste.

Característicos são os 160 km de costa florestada com cerca de 60 ilhas em alto mar e extensas florestas de mangais (cerca de 8000 qkm), bem como um sistema de rios com muitas ramificações (como o Rio Cacheu, Rio Geba e Rio Corubal), os quais inundam vastas áreas na estação das chuvas. Ao longo da costa encontram-se pântanos de mangais, seguidos por pântanos de água doce mais no interior do país. A leste o país é caracterizado por uma savana húmida. A região de transição entre a área costeira e a zona de savana é ocupada por florestas secas. A montanha mais alta é a Madina do Boé com 262 m e os rios mais importantes incluem o Rio Geba, o Rio Cacheu e o Rio Corubal. As ilhas mais significativas da Guiné-Bissau são as do Arquipélago dos Bijagós: Ilha de Orango, Caravela, Bubaque, Roxa, Bolama, Uno e Formosa.

A Guiné-Bissau tem cerca de 1.6 milhões de habitantes, distribuídos pelos diversos grupos étnicos. Biafada, Bidjogo, Fulbe, Malinké, Manjacos, Mancanha, Pepel, Balantas

Religião: aprox. 50% muçulmana
aprox. 40% religiões naturais
aprox. 10% cristianismo

A língua oficial do país é o Português. A língua franca é uma língua crioula baseada no Português, influenciada pelas línguas dos diversos grupos étnicos e dominada por 60 % dos habitantes.


http://www.republica-da-guine-bissau.org

Biblioteca Virtual de Angola


História
A História de Angola encontra-se documentada do ponto de vista arqueológico desde o Paleolítico. Vestígios de presença humana foram encontrados em algumas regiões, principalmente em Luanda, Congo e Namibe, demonstrando que o território angolano é habitado desde a pré-história.

Na Lunda, no Zaire e no Cuangar foram encontrados instrumentos de pedra e outros, dos homens do Paleolítico. No Deserto do Namibe forem encontradas gravuras rupestres nas rochas. Trata-se das gravuras do Tchitundu-Hulo atribuídas aos antepassados dos Khoisan.

Migrações de povos vindos do Norte, os Bantus, impuseram-se aos habitantes então dominantes. Dispersando-se na vastidão de Angola, os Bantus foram-se constituindo em grupos, que deram origem ás actuais etnias. No século XIII a estruturação social e política de alguns destes grupos origina o reino do Congo e outros reinos, que deram ao território uma organização política e social equilibrada.

Esta é a situação que em 1482, Diogo Cão, navegador português, encontrou quando à frente de uma frota chegou à foz do rio Zaire. Estabelecem-se a partir de então, relações cordiais entre portugueses e os soberanos do reino do Congo, com intensas trocas comerciais, relação quebrada quando Paulo Dias Novais inicia a ocupação e administração directa da orla costeira através do estabelecimento de várias capitanias. Paralelamente, iniciou-se o comércio de escravos face às necessidades de mão-de-obra no Brasil que se manteve até ao século XIX, quando Sá da Bandeira conseguiu aprovar em Portugal legislação a abolir a escravatura.

A partilha de África pelos Europeus convencionada na conferência de Berlim em 1884-1885, obrigou os portugueses a uma prolongada luta pela ocupação e administração de todo o território, que só foi concretizado no final da 1ª Guerra Mundial.

A pacificação começou a ser perturbada no início da década de 50, com movimentos nacionalistas cujas reivindicações de autonomia, determinaram uma guerra de libertação de 1960 a 1974, ano em que a queda do regime ditatorial vigente em Portugal conduziu à independência efectivada a 11 de Novembro de 1975.

Na guerra de libertação tinham participado activamente três movimentos; o MPLA, a FNLA e a UNITA, que face à saída de Portugal, se envolveram numa guerra civil pelo poder. O MPLA é o partido no Governo desde a Independência.Angola rege-se por uma democracia pluri-partidária desde 1992 e estão previstas eleições em 2008.

Angola - Provérbios

Um breve olhar sobre os provérbios angolanos, a partir de recolhas efectuadas entre os séculos XIX e XX.


A literatura angolana sob a forma escrita sedimenta-se apenas no século XIX. Porém, a criação verbal oral é bem mais antiga. Remonta aos primórdios da própria comunicação humana. Por isso, qualquer definição de literatura angolana hoje, não pode perder de vista aquele segmento a que se chama oratura ou literatura oral. Trata-se de um acervo de textos orais que podem, presentemente, ser conservador com recurso à escrita.

Conscientes do seu valor andavam alguns autores do séc. XIX. Não faz sentido ignorar tais aspectos, na medida em que eles traduzem muito mais do que isso. Revelam a coexistência de três tradições em que a literatura angolana se desenvolve. A mais antiga, a literatura oral ou oratura, é aquela que nos remete para os tempos imemoriais.

Quando, nos anos 60, o linguísta ugandês Pio Zirimu forjou o termo oratura, decorria nas universidades de Makerere no Uganda, Nairobi no Quénia e Das-es-Salaam na Tanzânia, um debate sobre a hegemonia das línguas europeias. Mais de quarenta anos passados, são muitos os defensores da ideia segundo a qual a oratura não é apenas uma vertente das literaturas modernas em África. Encerra em si as conotações de um sistema estético, um método e uma filosofia. (1)

Mas, se tivéssemos que acompanhar os debates que se desencadearam em Angola sobre o uso das línguas locais e das suas literaturas orais, iríamos encontrá-los nos jornais publicados em Luanda no século XIX. Tal era o vigor das reflexões que autores como Joaquim Dias Cordeiro da Matta e o suíço Héli Chatelain deixaram para a história valiosas recolhas.

No entanto, a atitude assumida por Cordeiro da Matta não pode ser comparada com a de Héli Chatelain, na medida em que, no plano do conhecimento, o primeiro desenvolve uma análise a partir de uma visão endógena. O segundo é movido por um interesse fundamentalmente etnográfico e exógeno, além de ter pretendido, segundo Geraldo Bessa Víctor, “pavonear-se com o primeiro lugar, na ordem cronológica, à frente de autores de florilégios de provérbios angolenses, prémio a que em verdade não tinha jus.” (2)

Em todos os trabalhos de pesquisa realizados sobre a literatura oral angolana nos séculos XIX e XX, os provérbios ocuparam sempre um lugar de destaque. Merecem referências as seguintes obras: Elementos Gramaticais da língua Nbundu (1864), de Saturnino de Sousa e Oliveira/Manuel Alves de Castro Francina; Kinbundu Grammar – Gramática Elementar do Kimbundu ou Língua de Angola (1888-1889), de Héli Chatelain; Philosophia Popular em Provérbios Angolenses, Jisabu, Jiheng’ele, Ifika ni Jinongonongo Josoneke mu Kimbundu ni Putu Kua mon’Angola (1891), de Cordeiro da Matta; A Collection of Umbundu Proverbs, Adages and Conundrums (1914), da West Central African Mission – A.B.C.F.M.; Missosso, volume I (1961), de Óscar Ribas; Selecção de Provérbios e Adivinhas em Umbundu (1964), do Padre José Francisco Valente; Sabedoria Cabinda – Símbolos e Provérbios (1968), do Padre Joaquim Martins; Filosofia Tradicional dos Cabindas (1969-1970), do Padre José Martins Vaz; Dizer Assim (versões em português de provérbios da língua Umbundu, 1986), de Costa Andrade; Ingana Ye Mvovo Mya Bakongo (provérbios e máximas dos Bakongo, 1998), de Miguel Barroso Kyala.

No contexto plurilinguístico angolano, o provérbio tem diferentes designações. Diz-se Olusapo na língua Umbundu; Omuhe ou Omuse em Niyaneka-humbi; Ingana em Kikongo; Jisabu em Kimbundu; Ikuma ou Cikuma em Cokwe. (3)

Dentro da classificação de textos literários orais, o provérbio representa o tipo de textos que, apesar da sua autonomia, pode no entanto entrar na construção de outros textos. Constituindo uma categoria de um conjunto que inclui ditados e máximas, caracteriza-se pela brevidade, associando-se-lhe uma estética da transmissão de pensamentos, crenças, ideias, valores e sentimentos. No que à sua estrutura diz respeito, o provérbio é um texto sintético e de uma grande densidade semântica.

Um provérbio carrega sempre dois sentidos – literal e conotativo – implicando um significado secundário. A passagem do primeiro ao significado secundário, cuja coerência é possível detectar em determinadas circunstâncias, constitui o núcleo da sua beleza, justificando por isso o esforço de interpretação que ele exige.

A estrutura dos provérbios normalmente é bipartida, apresentando premissas em dois membros ou orações da frase, numa configuração aparentemente silogística.

Além do sentido literal e do sentido conotativo, há que referir o tema, isto é, a lição a reter, a síntese subjacente ao significado das palavras e de que se parte para a extracção da ideia, do valor, do pensamento, enfim o ensinamento moral ou filosófico. Ao incidirmos sobre o tema, estamos a dar destaque à natureza pedagógica dos provérbios, porque deste modo a eles se recorre para exprimir algo que diga respeito aos diferentes aspectos da vida.

O jurista angolano Moisés Mbambi, enquanto falante da língua umbundu, seleccionou um conjunto de provérbios contendo princípios jurídicos fundamentais do direito, expondo a sua interpretação no contexto do pensamento jurídico de origem ocidental, mais especificamente dos diversos ramos de direito. (4)

Com o elenco que se segue, exemplifico o exercício de interpretação dos provérbios (5) veículados em Umbundu, uma das línguas Bantu faladas em Angola.

- Ekepa kalilinasi l’ositu, omunu kavokendi lomwenho (o osso não é deitado fora com a carne, a pessoa não é sepultada com vida).

O osso está para a carne assim como a pessoa está para a vida. Este provérbio pode ser proferido quando se pretende ensinar ou elucidar alguém sobre a importância da relação existente entre a pessoa, as partes do seu corpo e a própria vida. A relação existencial que se observa nas duas orações do provérbio, permitem inferir a construção de uma metonímia, pois o valor da carne e da pessoa humana é aferido por uma das suas partes. É que não há carne sem osso, mas também não há vida humana sem pessoa.

- Ekova k’omanu, ochipa k’inhama (a pele humana caracteriza as pessoas, a pele dos animais tem um nome diferente).

Não se deve confundir a pessoa com os animais. Apesar da pessoa e os animais possuírem pele, há na sua aparência uma diferença essencial e profunda. O que permite distingui-los. Por isso, tendo em atenção a dignidade humana, não se pode maltratar as pessoas como se fossem animais. Se quiser ser tratado como pessoa, deve cuidar mais da higiene, para não se assemelhar a um animal. A metonímia observa-se aqui igualmente. A aparente semelhança das partes não pode ser critério para avaliar o todo de duas realidades distintas.

- Ekova liyetimba, olondunge k’utima (a pele cobre o corpo humano, o juízo – ou a responsabilidade moral – cobre o coração humano).

Do mesmo modo que o corpo revela o aspecto físico exterior, assim o grau de responsabilidade e integridade moral determinam o carácter da pessoa. O aspecto físico exterior não traduz o valor e responsabilidade morais de uma pessoa. Os homens não se medem pela estatura física. Antes pelo contrário, valem pela sua dimensão espiritual e interior.

- Onjimbo l’elungi, omunu l’onjo (o papa-formigas vive na cova, a pessoa habita uma casa).

Um animal como o papa-formigas vive em qualquer cova que encontrar, já a pessoa tem sempre uma casa. Enquanto as covas abundam na selva, os homens constroem as casas de acordo com as suas necessidades. Os animais não transformam a natureza como os homens. A dignidade da pessoa não se confunde com o modo de vida dos animais.

- K’ono kwatota, omanu valuka (secou a nascente do rio, as pesoas mudam de lugar).

Há uma relação de causa e efeito entre a existência de um rio e a constituição de aglomerados populacionais nas suas proximidades. A água é indispensável para a sedentarização dos homens e quando a fonte seca, parte-se à procura de outro lugar.

- Longa ochinhama, kukase omunu (alveja-se o animal, não se apedreja a pessoa).

O animal pode ser alvo de caça, mas a vida humana é sagrada e deve merecer respeito. A pessoa nem sequer deve ser apedrejada.

- Omunu nda ñgo wafa kami ondalu, ava vasyala vayota (a pessoa que morre não extingue o fogo, os vivos continuam a servir-se dele – o fogo).

Apesar da morte, que é uma contingência que afecta os homens, a vida prossegue com os vivos. A substituição e a sucessão são incontornáveis no mundo das relações sociais. A morte não põe termo à sobrevivência comunitária. Não há pessoas insubstituíveis.


(*) Ensaísta e crítico literário.
(1) Ver Ngugi wa Thiong´o, Penpoints, Gunpoints and Drums. Towards a critical theory of the arts and the state in Africa, Oxford, Claredon Press, 1998, pp. 103-128.
(2) Geraldo Bessa Víctor, Ensaio crítico sobre a primeira colecção de provérbios angolenses, Lisboa, 1975, p.23.
(3) Ver António Fonseca, Contribuição ao estudo da literatura oral Angolana, Luanda, INALD, 1996, p. 52.
(4) Moisés Mbambi, O Direito Proverbial entre os Ovimbundu, Comunicação apresentada ao Colóquio do FENACULT, 1989.
(5) Ver José Francisco Valente, Selecção de Provérbios e Adivinhas em Umbundu, Instituto de Investigação de Angola, 1964.




Texto de Luís Kandjimbo, ensaíasta e crítico literário.

Fonte: Revista de Bordo AUSTRAL (TAAG - Linhas Aéreas de Angola), Nº 45, Jul/Ago/Set 2003




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