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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Celetista pode ganhar direito de dividir férias em três períodos


Trabalhador poderá dividir férias em até três períodos de, no mínimo, dez dias. A Comissão de Trabalho da Câmara aprovou projeto do Senado (PL 7386/06) que permite a divisão das férias, caso haja acordo individual ou coletivo nesse sentido.

A proposta altera a CLT, que prevê férias anuais de 30 dias, em um só período, e permite a divisão em dois períodos apenas em casos excepcionais.

O relator do projeto na comissão, deputado Laercio Oliveira, do PR de Sergipe, lembra que esse benefício já é concedido aos servidores públicos e que uma convenção da Organização Internacional do Trabalho, aprovada pelo Brasil, permite o fracionamento de férias negociado em norma coletiva.

"Por quê? Para tornar a vida das pessoas mais fácil. Férias das crianças, algum problema de saúde, uma viagem de curto prazo que a pessoa precisa fazer, não precisa a pessoa estar vinculada àquela necessidade de tirar 30 dias de férias. Então, fracionando essas férias, acho que dá mais mobilidade e mais facilidade à dinâmica de vida de todo mundo."

Laercio Oliveira modificou a proposta original que veio do Senado, estendendo o direito de parcelar as férias também aos maiores de 50 anos e retirando o benefício dos menores de 18 anos.

O deputado Assis Melo, do PCdoB do Rio Grande do Sul, votou contra a proposta na comissão. Ele afirmou que, atualmente, a grande maioria dos trabalhadores já tem as férias reduzidas, porque vende os 10 dias autorizados pela legislação para aumentar sua renda.

"Se nós começarmos a pulverizar as férias, nós vamos descaracterizá-las, e nós vamos ter, de fato, um trabalhador cada vez mais desgastado fisicamente, sem ter condições de descanso, de um período maior de descanso. Então, nossa preocupação é no sentido de preservar o direito ao descanso e ao lazer do trabalhador."

O projeto que permite o fracionamento das férias ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e pode seguir para sanção presidencial sem passar pelo Plenário.

De Brasília, Geórgia Moraes

quinta-feira, 10 de novembro de 2011
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Fax: (61) 3216-1715


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Uma Pequena Estória Árabe...


Um homem morreu. Possuía 17 camelos e 3 filhos.
Quando seu testamento foi aberto, dizia que a metade dos camelos seria do filho mais velho, um terço seria do segundo e um nono do terceiro.
O que fazer?
Eram dezessete camelos; a metade seria dada ao mais velho.
Então um dos animais deveria ser cortado ao meio?
Isso não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro?

É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático. Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução - matemática é matemática.
Alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que conheça sobre camelos ao invés de matemática". Foram então ao Sheik da cidade, um homem bastante idoso, inculto, porém sábio por sua experiência. Contaram-lhe o problema.
 O velho riu e disse:
"É muito simples, não se preocupem".
Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão.
Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito.
Ao segundo coube a terça parte - seis camelos;
e ao terceiro filho, foram dados dois camelos - a nona parte.
Sobrou um camelo: o que foi emprestado.
O velho então, pegou seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir".
Essa estória foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh.
Serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. Ele conclui dizendo:
"A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição.
A cultura é abstrata, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência".

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Casar faz bem?


SAÚDE - 30.08.2011 18:21 - revista Carta Capital

Estudos médicos indicam que sim, principalmente para os homens. Para as mulheres, há benefícios, mas o matrimônio engorda muito.
Existem muitos estudos estatísticos que avaliam o efeito do estado marital no peso e estado de saúde das pessoas. Em termos gerais, casar engorda e divorciar emagrece, porém quando separamos as pessoas pela idade e sexo é que as verdadeiras diferenças aparecem. No congresso da Associação Americana de Sociologia, um estudo da Universidade de Ohio – que acompanhou mais de 10 mil -jovens de 14 a 22 anos entre 1979 e 2008 – -comparou por faixa etária e gênero o que ocorre com o peso se casamos ou não e se nos separamos.

Os solteiros convictos costumam ser mais magros, o casamento engorda, porém não a ponto de se tornar um problema de saúde. Após os 30 anos de idade é que aparecem os problemas: as mulheres casadas engordam e muito, ao ponto de virar um problema de saúde, e os homens que se divorciaram ficaram gordos, os casados não. Essas diferenças ficam piores à medida que a idade aumenta. Os autores Dmitry Tumin e Zhenchao Qian supõem que homens têm benefícios no casamento, tendo mais tempo para se exercitar e mais liberdade para adotar práticas saudáveis, enquanto as tarefas diárias que um casamento exige impedem a mulher de se cuidar.
Kathleen King, da Universidade de Rochester, em outro estudo publicado na revista Health Psychology, de 22 de agosto, mostra que casamento feliz faz bem para o coração. Após acompanhar cardíacos que sofreram revascularização do miocárdio com pontes de veia safena ou artéria mamária, a autora concluiu que cuidados maritais têm o mesmo peso na evolução dos pacientes do que parar de fumar, controlar o diabetes e abaixar o colesterol. Após acompanhar 225 pacientes por 15 anos, a autora notou que 83% das mulheres revascularizadas que tinham um casamento feliz ainda estavam vivas, enquanto que apenas 27% das casadas infelizes e só 26% das solteiras sobreviveram tanto tempo, uma diferença quatro vezes maior a favor das felizes no casamento.
Para os homens infartados a diferença é um pouco menor, mas ainda muito significativa: três vezes mais chances de sobrevida para os homens casados e felizes. Para a autora, o cuidado feminino com seu parceiro existe mesmo se o casamento não vai bem, mas para as mulheres um casamento infeliz não gera nenhum benefício; “as mulheres precisam saber que seu casamento vai bem para ter um ganho de saúde”, diz o Dr. Reis, coautor do estudo.
Homens casados têm em casa alguém que os estimula a seguir um padrão de vida mais saudável, como parar de fumar e fazer exercícios, por isso que o casamento faz muito bem para eles, enquanto esse papel de cuidador não é comumente exercido pelo homem. Por isso, só casar não é o suficiente para a mulher, ela precisa ser “feliz para sempre”.
Para quem ainda quer discutir a relação, vai aí uma dica, um estudo- com 400 mil taiwaneses, publicado no British Journal of Sports Medicine- de agosto, prova que caminhar apenas- 15 minutos por dia pode aumentar a nossa sobrevida em três anos e reduzir o risco de ter câncer em 10% e de infarto- em 20%. Portanto, discuta a relação andando. •

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