sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Biblioteca Europeana on-line
Inaugurada biblioteca multimédia on-line da Europa
A biblioteca multimédia on-line da Europa, "Europeana", está acessível desde hoje ao público, que através da Internet poderá aceder a mais de dois milhões de obras dos 27 Estados-membros da União Europeia. Esta biblioteca virtual conta com livros, mapas, gravações, fotografias, documentos de arquivo, pinturas e filmes do acervo das bibliotecas nacionais e instituições culturais dos 27 Estados-Membros da UE, tendo por exemplo de Portugal a Carta plana de parte da Costa do Brasil, um mapa de 1784.
Acessível, em todas as línguas da UE, através do endereço http://www.europeana.eu a biblioteca multimédia europeia conta com material fornecido por mais de 1000 organizações culturais de toda a Europa, incluindo Museus, como o Louvre de Paris, que forneceram digitalizações de quadros e objectos das suas colecções. Segundo a Comissão Europeia, que lançou esta iniciativa em 2005, este é "apenas o começo", pois a ideia é expandir a biblioteca, envolvendo também o sector privado, e o objectivo é que em 2010 a Europeana dê acesso a pelo menos dez milhões de obras "representativas da riqueza da diversidade cultural da Europa e terá zonas interactivas, nomeadamente para comunidades com interesses especiais".
"Com a Europeana, conciliamos a vantagem competitiva da Europa em matéria de tecnologias da comunicação e de redes com a riqueza do nosso património cultural. Os europeus poderão agora aceder com rapidez e facilidade, num único espaço, aos formidáveis recursos das nossas grandes colecções", comentou o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. Por seu turno, a comissária europeia para a Sociedade da Informação e os Meios de Comunicação, Viviane Reding, apelou "às instituições culturais, editoras e empresas de tecnologia europeias para que alimentem a Europeana com mais conteúdos em formato digital".
Segundo dados da Comissão, desde a "abertura" da biblioteca, hoje de manhã, houve dez milhões de visitas por hora, tendo esta "tempestade de interesse" forçado mesmo a "deitar o sistema abaixo" por algum tempo para duplicar a capacidade do "site".
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
domingo, 25 de janeiro de 2009
Áreas do Conhecimento
Áreas do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra
Matemática, Probabilidade e Estatística, Ciência da Computação, Astronomia, Física, Química, Geociências, Oceanografia
Ciências Biológicas
Biologia Geral, Genética, Botânica, Zoologia, Ecologia, Morfologia, Fisiologia, Bioquímica, Biofísica, Farmacologia, Imunologia, Microbiologia, Parasitologia
Engenharias
Engenharia Civil, Engenharia Hidráulica, Engenharia de Minas, Engenharia de Materiais, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia Hidráulica, Engenharia de Produção, Engenharia Nuclear, Engenharia de Transportes, Engenharia Naval e Oceânica, Engenharia Aeroespacial, Engenharia Biomédica
Ciências da Saúde
Medicina, Odontologia, Farmácia, Enfermagem, Nutrição, Saúde Coletiva, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Educação Física
Ciências Agrárias
Agronomia, Recursos Florestais e Eng. Florestal, Engenharia Agrícola, Zootecnia, Medicina Veterinária, Recursos Pesqueiros e Eng. de Pesca, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Veterinária
Ciências Socias Aplicadas
Direito, Administração, Economia, Arquitetura e Urbanismo, Planejamento Urbano e Regional, Demografia, Ciência da Informação, Museologia, Comunicação, Serviço Social
Ciências Humanas
Filosofia, Sociologia, Antropologia, Arqueologia, História, Geografia, Psicologia, Educação, Ciência Política, Teologia
Lingüística, Letras e Artes
Lingüística, Letras, Artes
Biblioteca da USP importa robô único no Brasil para digitalizar livros
Por Rafael Kato, editora Abril
Brasiliana, com acervo doado por José Mindlin, terá livros disponibilizados na Internet com ajuda de equipamento que vale R$ 1,5 milhão
A Universidade de São Paulo (USP) acaba de adquirir um scanner robotizado para digitalizar as obras doadas por José Mindlin à biblioteca Brasiliana USP, cujo prédio é construído na Cidade Universitária. O acervo pessoal de Mindlin tem 30 mil volumes e, com a ajuda do scanner, será disponibilizado gratuitamente na internet.
Segundo o professor István Jancsó, coordenador do projeto Brasiliana USP, trata-se do primeiro equipamento do gênero no país, adquirido por R$ 1,5 milhão, dinheiro conseguido com verba da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Enquanto o prédio da Biblioteca Brasiliana não fica pronto, o scanner ficará na casa de José Mindlin, em São Paulo. O aparelho deve entrar em operação até fevereiro e, segundo Jancsó, terá a capacidade de digitalizar 2500 imagens por hora.
“Esse equipamento já copia a imagem com todas as correções de cor e luz possíveis”, explica o professor.
A operação do scanner será de responsabilidade de Cristina Antunes, bibliotecária da Brasiliana. “Depois do dr. José [Mindlin], ela é a pessoa que mais conhece a biblioteca”, comenta Jancsó.
O acervo que poderá ser acessado via web será catalogado, segundo o professor, nos padrões internacionais, como o da Biblioteca Europeana, que disponibiliza sete milhões de livros na internet.
“Qualquer pessoa poderá entrar na Brasiliana Digital e imprimir a obra escolhida em sua casa”, conta o coordenador do projeto. Dessa forma, qualquer biblioteca do país poderá montar uma cópia fac-similar da Brasiliana USP.
A USP também vai manter um apoio didático a outras universidades do país, ensinando a usar o acervo digital e a como operar uma máquina de impressão. O professor estima que o custo das cópias por terceiros será de US$ 2, democratizando o acesso à informação.
Obras
Parte do prédio que abrigará o acervo físico da biblioteca Brasiliana e o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP deverá ser entregue em outubro deste ano. No acordo entre Mindlin e a USP, há uma cláusula que prevê a revogação da doação caso o prédio não esteja pronto até o final de 2009.
Apesar do prazo apertado, Jancsó acredita que haverá tempo suficiente. “Eu acho que vai dar. Não acredito que a cláusula revogatória venha a ser considerada”, fala Jancsó.
No entanto, falta dinheiro para a construção de dois terços da nova sede do IEB. Os R$ 32 milhões – dinheiro vindo de patrocinadores e da própria USP – é para a construção dos módulos da biblioteca Brasiliana, dos espaços comuns e de parte do IEB. O coordenador espera conseguir a verba restante com outros apoios privados e com o governo do estado.
José Mindlin oficializou a doação de 30 mil volumes de sua biblioteca em 2006. A coleção possui obras do século 16 ao 20 e concentra títulos importantes da história cultural brasileira. Há, por exemplo, primeiras edições de obras de José de Alencar e Guimarães Rosa, além de relatos de viajantes durante o início da colonização, como Hans Staden e Jean de Léry.
Fonte: Abril
Publicado em: 22/01/2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
Dicionarista
Crítico, lexicógrafo, filólogo, professor, tradutor e ensaísta brasileiro, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira nasceu em Passo de Camaragibe, Alagoas, em 3 de maio de 1910 e faleceu em 28 de fevereiro de 1989 na cidade do Rio de Janeiro. Em 1923, mudou-se para Maceió (AL), onde, aos 14 anos de idade, começou a dar aulas particulares de português. Aos 15, ingressou efetivamente no magistério: foi convidado pelo Ginásio Primeiro de Março a lecionar em seu curso primário. Já naquela época passou a se interessar por língua e literatura portuguesas. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife em 1936. Nesse mesmo ano, tornou-se professor de Língua Portuguesa e Francesa e de Literatura no Colégio Estadual de Alagoas. Em 1937 e 1938, assumiu o cargo de diretor da Biblioteca Municipal de Maceió.
Em 1938, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde continuou sua carreira de magistério ensinando Língua Portuguesa e Literatura Brasileira no Colégio Pedro II e no então Colégio Anglo-Americano.
Aurélio Buarque de Holanda também publicou artigos, contos e crônicas na imprensa carioca. Em 1939 publica o ensaio "Linguagem e Estilo de Machado de Assis". De 1939 a 1943, atuou como secretário da Revista do Brasil. Em 1941, deu início a seu trabalho de lexicógrafo, colaborando com o Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa. Em 1942, lançou o livro de contos Dois Mundos, que foi premiado dois anos depois pela Academia Brasileira de Letras. No ano seguinte, trabalhou no Dicionário Enciclopédico do Instituto Nacional do Livro. Em 1945, publicou o ensaio “Linguagem e Estilo de Eça de Queirós”. Nesse mesmo ano, participou do I Congresso Brasileiro de Escritores, em São Paulo, e lançou, juntamente com Paulo Rónai, o primeiro dos cinco volumes da coleção Mar de Histórias, uma antologia de contos da literatura universal. Ainda em 1945, casou-se com Marina Baird, com quem teve dois filhos, Aurélio e Marisa Luísa, e cinco netos. Entre 1947 e 1960, produziu textos para a seção O Conto da Semana, do suplemento literário do Diário de Notícias.
A partir de 1950, começou a escrever para a revista Seleções, do Reader’s Digest, na seção Enriqueça o Seu Vocabulário. Oito anos depois, reuniu todos os artigos que produziu para essa seção, publicando-os em um livro com o mesmo título.
De 1954 a 1955, lecionou Estudos Brasileiros na Universidade Autônoma do México, contratado pelo Ministério das Relações Exteriores.
Em 1961, foi eleito para a cadeira n.º 30 da Academia Brasileira de Letras, anteriormente ocupada por Antônio Austregésilo.
A preocupação com a língua portuguesa e o amor pelas palavras levou-o a estudar e pesquisar o idioma durante muitos anos com o objetivo de lançar seu próprio dicionário. Finalmente, em 1975, foi publicado o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, conhecido como Dicionário Aurélio ou somente Aurelião. Em 1977, publicou o Minidicionário da Língua Portuguesa, que também é chamado de Miniaurélio. Em 1980, o Médio Dicionário da Língua Portuguesa, que também foi chamado de Médio Dicionário Aurélio. Em 1989, lançou o Dicionário Aurélio Infantil da Língua Portuguesa, com ilustrações do Ziraldo. O autor também traduziu várias obras, como Poemas de Amor, de Amaru; Pequenos Poemas em Prova, de Charles Baudelaire; e os contos para a coleção Mar de Histórias.
Aurélio Buarque de Holanda foi membro da Associação Brasileira de Escritores na seção do Rio de Janeiro (de 1944 a 1949), da Academia Brasileira de Filologia, do Pen Clube do Brasil (centro brasileiro da Associação Internacional dos Escritores), da Comissão Nacional do Folclore, da Academia Alagoana de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e da Hispanic Society of América.
Obra: Dois Mundos (contos, 1942); ensaios "Linguagem e estilo de Machado de Assis" (1939), “Linguagem e estilo de Eça de Queirós”, publicado no Livro do Centenário de Eça de Queirós (1945); Mar de Histórias [antologia de contos da literatura universal, em colaboração com Paulo Rónai — volume I (1945), volume II (1951), volume III (1958), volume IV (1963) e volume V (1981)]; Contos Gauchescos e Lendas do Sul (edição comentada do texto de Simões Lopes Neto, acrescida de glossário de termos gauchos, em 1949); O Romance Brasileiro de 1752 a 1930 (1952); Roteiro Literário do Brasil e de Portugal (antologia literária da língua portuguesa, em colaboração com Álvaro Lins, 1956); Território Lírico (ensaios, 1958); Enriqueça o Seu Vocabulário, Filologia (1958); Vocabulário Ortográfico Brasileiro (1969); O Chapéu de Meu Pai (edição revista e reduzida de Dois Mundos, 1974); Novo Dicionário da Língua Portuguesa (1975); Minidicionário da Língua Portuguesa (1977), Médio Dicionário da Língua Portuguesa (1980) e Dicionário Aurélio Infantil da Língua Portuguesa (1989).
Teste seus conhecimentos
REFORMA ORTOGRÁFICA
Vem aí a reforma
Prepare-se para escrever de um jeito diferente a partir da próxima quinta-feira. Entra em vigor a reforma ortográfica que afeta cerca de 0,5% das palavras utilizadas no Brasil. Para ajudar os leitores durante o período de transição, Zero Hora apresenta um guia, para ser destacado do jornal e guardado, que explica e exemplifica todas as mudanças.
O acordo ortográfico foi acertado pelo bloco de oito nações de língua portuguesa no mundo. Convém ficar atento, adaptar-se logo, mas não há motivos para alarme em caso de dificuldades. Sancionada em 29 de setembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a reforma concede prazo até dezembro de 2012 para que se adotem as novas regras. Durante a transição, ninguém poderá ser punido por escrever pela norma antiga. Nem mesmo em vestibular ou concurso público.
Apesar de vigorar agora, a unificação não está completa. Ainda falta os acadêmicos da Academia Brasileira de Letras aprovarem o novo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), padronizando todas as mudanças, o que é anunciado para fevereiro. Até lá, haverá pequenas diferenças de grafia, decorrentes de interpretações divergentes entre especialistas.
Houve críticas à reforma, mas, como é irreversível, os favoráveis tratam de apontar as vantagens. Além de estimular a circulação de livros e ampliar o interesse de estrangeiros por seu aprendizado, o português poderá se tornar um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU).
Entre as pessoas comuns, a assimilação dependerá da vontade de aprender. Primeiro gaúcho a lançar um livro sobre a reforma (Guia Prático da Nova Ortografia – As Mudanças do Acordo Ortográfico), o professor Paulo Flávio Ledur adverte que o mais difícil será habituar-se às novas formas.
– Quem levar a sério absorverá em curto espaço de tempo – diz Ledur.
Ensinando desde 1971, mestre em Lingüística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Ledur foi o consultor do material elaborado por ZH.
A transição
Como será a implantação da reforma ortográfica no Brasil:
> Vigora a partir de 1º de janeiro de 2009, mas não de forma obrigatória. Haverá um período de transição de quatro anos. Até 31 de dezembro de 2012, as duas normas irão coexistir.
> O Brasil será o primeiro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) a implementar a reforma.
> As mudanças deverão atingir aproximadamente 0,5% das palavras adotadas no Brasil. Nos demais países, as alterações podem alcançar 1,6%.
> Até 31 de dezembro de 2012, o modo como se escreve hoje será admitido em vestibulares, concursos públicos, provas escolares, livros e órgãos de imprensa.
> Não haverá uma escala de prioridades para implantação. O prazo de transição vale para todos. Ninguém será penalizado por escrever pela norma antiga durante o período.
> As escolas públicas devem receber os dicionários adaptados até o fim de 2009. Já os livros didáticos precisam estar prontos, pelo menos para algumas séries, em 2010.
Ortografia
Quanta coisa vai ter que mudar com essa reforma!
Ivana Maria França de Negri
Eu tinha um forno de microondas, agora tenho o mesmo forno, só que passou a ser forno de micro-ondas. Meu marido era médico ultra-sonografista e fazia exames de ultra-som. Agora passou a ser ultrassonografista e os exames que faz passaram a ser ultrassom. Os pacientes, que costumavam esperar para fazer os exames na ante-sala, passarão a esperar na antessala. No momento em que escrevo esta crônica, o computador acusa erro nessas palavras com novas grafias e todas aparecem com grifo em vermelho.
Quanta coisa vai ter que mudar com essa reforma! Os programas de computador terão de ser atualizados. Os dicionários, gramáticas e manuais de redação, estão automaticamente obsoletos. Teremos de jogar tudo fora e adquirir novos! Então, descubro a quem interessa a reforma ortográfica. Todo mundo será obrigado a gastos extras com novas gramáticas, manuais de redação e dicionários. Sempre o comércio...
Mas... e a cabecinha das crianças, como fica? Aprenderam na escola a ser anti-racistas e a fazer lições extra-escolares. Agora aprenderão a ser antirracistas e farão lições extraescolares. Meus cães e gatos, que tomavam vacina anti-rábica todo ano, passarão a tomar vacina antirrábica a partir da reforma ortográfica. E meu gatinho, que era anti-social e sempre se escondia quando chegava alguém estranho, continuará a se esconder, mas agora seu comportamento passa a ser antissocial. E eu, que costumava escrever ultra-rápido, serei mais lenta de agora em diante porque para ser ultrarrapida (nova grafia da palavra), terei que consultar dicionários antes de escrever.
Como vegetariana que sou, já não comia há décadas o contra-filé.
Continuarei a não comer, só que agora é contrafilé. E depois das refeições vegetarianas, usarei um creme dental anticárie ao invés do anti-cárie que usava antes. O time de futebol de Piracicaba, o XV de Novembro, defendia as cores alvi-negras. Agora, passará a defender a camisa alvinegra (fiquem atentos repórteres dos cadernos de esportes!). E atenção cirurgiões-dentistas! Agora se escreve bucomaxilofacial ao invés de buco-maxilo-facial. E os engenheiros e arquitetos, ao montarem seus anteprojetos (e não mais ante-projetos) devem tomar cuidado ao escrever hidro-sanitário, que passa a ser hidrossanitário.
Na verdade, essas novas normas ortográficas, aprovadas por lei, já deveriam estar em vigor desde janeiro de 2007, mas ainda não vi ninguém utilizando corretamente a nova nomenclatura na prática.
Creio que deve haver um período de transição, no qual devem ainda ser aceitas as antigas formas de escrever as palavras. Quanto aos vestibulares, não sei qual regra prevalecerá, a antiga ou a nova. Ou ambas... Que confusão! O que será que diz de tudo isso o professor Pasquale? E o meu ex-professor de português, o Cocenza? Eu acho que ele ainda era “pharmacêutico” antes de algumas das reformas ortográficas que só servem para deixar todo mundo atrapalhado.
Ivana Maria França de Negri é escritora.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Mudanças na Língua Portuguesa
Unificação da Língua Portuguesa
Alfabeto brasileiro passa a ter 26 letras
Está para entrar em vigor a unificação da Língua Portuguesa que prevê, entre outras coisas, um alfabeto de 26 letras.
"A frequência com que eles leem no voo é heroica!". Ao que tudo indica, a frase inicial desse texto possui pelo menos quatro erros de ortografia. Mas até o final do ano, quando deve entrar em vigor o "Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa", ela estará corretíssima. Os países-irmãos Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste terão, enfim, uma única forma de escrever.
As mudanças só vão acontecer porque três dos oito membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) ratificaram as regras gramaticais do documento proposto em 1990. Brasil e Cabo Verde já haviam assinado o acordo e esperavam a terceira adesão, que veio no final do ano passado, em novembro, por São Tomé e Príncipe.
Tão logo as regras sejam incorporadas ao idioma, inicia-se o período de transição no qual ministérios da educação, associações e academias de letras, editores e produtores de materiais didáticos recebam as novas regras ortográficas e possam, gradativamente, reimprimir livros, dicionários, etc.
O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e o espanhol. A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Sua unificação, no entanto, facilitará a definição de critérios para exames e certificados para estrangeiros.
Com as modificações propostas no acordo, calcula-se que 1,6% do vocabulário de Portugal seja modificado.
No Brasil, a mudança será bem menor: 0,45% das palavras terão a escrita alterada. Mas apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas de cada país.
O que muda.
As novas normas ortográficas farão com que os portugueses, por exemplo, deixem de escrever "húmido" para escrever "úmido". Também desaparecem da língua escrita, em Portugal, o "c" e o "p" nas palavras onde ele não é pronunciado, como nas palavras "acção", "acto", "adopção", "baptismo", "óptimo" e "Egipto".
Mas também os brasileiros terão que se acostumar com algumas mudanças que, a priori, parecem estranhas. As paroxítonas terminadas em "o" duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de "abençôo", "enjôo" ou "vôo", os brasileiros terão que escrever "abençoo", "enjoo" e "voo".
Também não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus decorrentes, ficando correta a grafia "creem", "deem", "leem" e "veem".
O trema desaparece completamente. Estará correto escrever "linguiça", "sequência", "frequência" e "quinquênio" ao invés de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio.
O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação do "k", do "w" e do "y" e o acento deixará de ser usado para diferenciar "pára" (verbo) de "para" (preposição).
Outras duas mudanças: criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como "louvámos" em oposição a "louvamos" e "amámos" em oposição a "amamos", além da eliminação do acento agudo nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia".
Antônio Houaiss
A escrita padronizada para todos os usuários do português foi um estandarte de Antônio Houaiss, um dos grandes homens de letras do Brasil contemporâneo, falecido em março de 1999. O filólogo considerava importante que todos os países lusófonos tivessem uma mesma ortografia. No seu livro "Sugestões para uma política da língua", Antônio Houaiss defendia a essência de embasamentos comuns na variedade do português falado no Brasil e em Portugal .
Fontes para comentar o assunto:
William Roberto Cereja - Mestre em Teoria Literária pela USP, Doutor em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Professor graduado em Português e Lingüística e licenciado em Português pela Universidade de São Paulo (USP), Professor da rede particular de ensino em São Paulo e Autor de obras didáticas.
Marcia Paganini Cavéquia - Professora graduada em Português e Literaturas de Língua Portuguesa; Inglês e Literaturas de Língua Inglesa pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Pós-graduada em Metodologia da Ação Docente pela UEL, Palestrante e consultora de escolas particulares e secretarias de educação de diversos municípios e Autora de livros didáticos.
Cassia Garcia de Souza - Professora graduada em Português e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Pós-graduada em Língua Portuguesa pela UEL, Palestrante e organizadora de cursos para professores da rede de ensino, Assessora pedagógica e Autora de livros didáticos.
Fonte: www.comunique-se.com.br
As Novas Regras Ortográficas
que criasse um conto ou crônica
utilizando as novas regras ortográficas
para trabalhar com
seus alunos adolescentes.
A escritora, depois de muito relutar, acabou
cedendo aos insistentes apelos da amiga.
No dia da apresentação da aula, os alunos estavam
mais dispersos que o normal. A professora chegou a
pensar em mudar o tópico mas as férias estavam chegando
e a matéria andava atrasada.
A professora notou que aos poucos seus alunos participavam
da aula, fazendo comentários ou complementando
alguma parte do texto.
Durante as aulas que vieram depois, surgia
um comentário ou outro que trazia a
crônica novamente à baila, que era rapidamente
integrada à matéria do dia. A turma evoluiu.
As provas mostraram que as novas regras ortográficas
foram bem assimiladas pela turma, que obteve
a melhor média de notas da escola.
Outra professora resolveu utilizar a crônica
em outra escola. O resultado foi animador.
A crônica
“Como será daqui pra frente?”
“ Estive vendo as novas regras da ortografia.
Na verdade, já tinha esbarrado com elas
trilhares de vezes, mas apenas hoje que
as danadas receberam uma educada
atenção de minha parte.
Devo confessar que não foi uma ação espontânea.
Que eu me lembre, desde o ano retrasado que
uma amiga me enche o saco para escrever a
respeito. O faço com a esperança de que diminua
o volume de e-mails e torpedos que ela me envia.
Em suma, que as novas regras ortográficas a
mantenham sossegada por um bom tempo.
Cai o trema!
Aliás, não cai... Dá uma tombadinha.
Linguiça e pinguim ficam feios sem ele
mas quantas pessoas conhecemos
que utilizavam o trema a que
eles tinham direito?
Essa espécie de "enfeiação" já vinha sendo
adotada por 98% da população
brasileira. Resumindo,
continua tudo como está.
Alfabeto com 26 letras?
O K e o W são moleza para qualquer internauta,
que convive diariamente com Kb e Web-qualquercoisa.
A terceira nova letra de nosso alfabeto tornou-se
comum com os animes japoneses, que
tem a maioria de seus personagens e
termos começando com y. Esta regra
tiramos de letra.
O hífen é outro que tomba mas não cai.
Aquele tracinho no meio das vogais, provocando
um divórcio entre elas, vai embora. As vogais agora
convivem harmoniosamente na mesma
palavra.
Auto-escola cansou da briga e passou a ser autoescola,
auto-ajuda adotou autoajuda.
Agora, pasmem!
O que era impossível tornou-se realidade.
Contra-indicação, semi-árido e infra-estrutura
viraram amantes, mais inseparáveis que nunca.
Só assinam contraindicação, semiárido e infraestrutura.
Quem será o estraga-prazer a querer afastá-los?
Epa! E estraga-prazer, como fica?
Deixa eu fazer umas pesquisas básicas pela Internet.
Huuummm... Achei!
Essas duas palavrinhas vivem ocupadíssimas,
cada uma com suas próprias obrigações.
Explicam que a sociedade entre elas não passa
de uma simples parceria. Nem quiseram se
prolongar no assunto. Para deixar isso bem
claro, vão manter o traço.
Na contra-mão, chega um paraquedista
trazendo um paralama, um
parachoque e um parabrisa - todos sem tracinho.
Joguei tudo no porta-malas pra vender no
ferro-velho. O paraquedista com cara de
pão de mel ficou nervoso. Só acalmou quando
o banhei com água-de-colônia numa
banheira de hidromassagem.
Então os nomes compostos não usam mais hífen?
Não é bem assim.
Os passarinhos continuam com seus nomes:
bem-te-vi, beija-flor. As flores também
permanecem como estão: mal-me-quer.
Por se achar a tal, a couve-flor recusou-se a
retirar o tracinho e a delicada erva-doce
nem está sabendo do que acontece
no mundo do idioma português e vai
continuar adotando o tracinho.
As cores apelaram com um papo estranho sobre
estarem sofrendo discriminações sexuais e
conseguiram na justiça, o direito de gozarem
com o tracinho. Ficou tudo rosa-choque,
vermelho-acobreado, lilás-médio...
As donas de casa quando souberam da vitória da
comunidade GLS, criaram redes de novenas
funcionando por 24hs, para que a feira não se
unisse sem cerimônia aos dias da semana. Foram atendidas
pelo próprio arcanjo Gabriel que fez uma aparição
numa das reuniões, dando ordens ao estilo Tropa de Elite:
- Deixe o traço!
Deu certo. As irmãs segunda-feira, terça-feira e as demais,
mantiveram o hífen.
Os médicos e militares fizeram um lobby, gastaram
uma nota preta pra manter o tracinho. Alegaram que
sairia mais caro mudar os receituários e refazer as fardas:
médico-cirurgião, tenente-coronel, capitão-do-mar.
Uma pequena pausa para a cultura, ocasionada pelo
trauma de ler muitas pérolas do Enem e
Vestibular. Só por precaução...
Almirante Barroso não tem tracinho. Assim era chamado
Francisco Manuel Barroso da Silva. Sim, o cara era
militar da Marinha Imperial. Foi ele quem conduziu a
Armada Brasileira à vitória na Batalha do Riachuelo,
durante a Guerra da Tríplice Aliança.
No centro do Rio de Janeiro há uma avenida com seu nome
(Av. Almirante Barroso). Na praia do Flamengo, há um
monumento, obra do escultor Correia Lima, em cuja
base se encontram os seus restos mortais. Fim da pausa!
Acho que algumas regras pra este tracinho, até que simpático,
foram criadas por algum carioca apaixonado. Será que
Thiago Velloso e André Delacerda tiveram alguma participação
nas novas regras?
O R no início das palavras vira RR na boca do carioca.
Não pronunciamos R (como em papiro, aresta e arara),
pronunciamos RR (como em ferro, arraso e arremate).
Falamos rroldana e não roldana, rrodopio e não rodopio,
rrebola e não rebola.
Pois bem, numa das tombada do hífen, o R dobra e
deixa algumas palavras com jeito carioca de ser:
autorretrato, antirreligioso, suprarrenal. Será fácil lembrar
desta regra. Se a palavra antes do tracinho (nem vou falar em
prefixo) terminar com vogal e a palavra seguinte começar com
R é só lembrar dos simpáticos e adoráveis cariocas.
Mais uma coisinha: a regra também vale para o S. Fico até
sem graça de comentar isso, pois todos sabemos que o S é
um invejoso que gosta de imitar o R em tudo. Ante-sala vira
antessala, extra-seco vira extrasseco e por aí vai...
Quem segurou mesmo o hífen, sem deixá-lo cair, foram os
sufixos terminados em R, que acompanham outra palavra
iniciada com R, como em inter-regional e hiper-realista.
Estes tracinhos continuarão a infernizar os cariocas.
O pré-natal esteve tão feliz, rindo o tempo todo
com o pós-parto de uma camela pré-histórica que
ninguém teve coragem de tocar no tracinho deles.
Já o pró - um chato por natureza, foi completamente
ignorado. Só assim manteve o tracinho:
pró-labore, pró-desmatamento.
A vogal e o h não chegaram a nenhum acordo, mesmo com
anos de terapia. Permanecem de cara virada um pro outro:
anti-higiênico, anti-herói, anti-horário. Estou
começando a achar que as vogais são semi-hostis
com as consoantes...
O interessante é que as vogais quando estão próximas
umas das outras, não tem essa de arquiinimigas. Fizeram
lipo juntas e conquistaram uma silhueta antiinflacionária de
microorganismo. Sumiram todos os tracinhos, notaram?
Vogal-vogal, com as novas regras ficam magrinhas:
microondas, antiibérico, antiinflamatório, extraescolar...
Uma inovação interessante:
- Podem esquecer o mixto , ele foi sumariamente
despedido. Puseram o misto no lugar dele.
Fiquei bolada com essa exceção: o prefixo co não usa mais
hífen. Seguiu os exemplos de cooperação e
coordenado, que sempre estiveram juntas.
Não estou me lembrando no momento, de
nenhuma palavra que use co com tracinho.
Será que sempre escrevi errado?
Quem diria que o créu suplantaria a ideia!? Teremos que
nos acostumar com as ideias heroicas sem o acento agudo.
Rasparam também o acento da pobre coitada da jiboia.
O acento do créu continua porque tem o U logo depois.
Pelo menos a assembleia perdeu alguma coisa...
Resta o consolo em saber que continuamos vivendo
tendo um belíssimo céu como chapéu.”
Trabalho apresentado pelos alunos da
7ª série, turma 703:
Renata, Marcela, William, Yasmine e Jeffrei
Professora: Cecília
Semana da Língua Portuguesa
Colégio Bom Pastor
junho/2008
Crônica “Como será daqui pra frente?”
De: Elida Kronig
Aplicada pelas professoras Maria Helena e Cecília com sucesso aos alunos das turmas do
- Centro Comunitário Meninos de Deus
- Jardim Escola João Vicente
- Colégio Bom Pastor
- Colégio Prof. Francisco Barros
- Centro Educacional Bom Saber
e tem sido um valioso auxiliar nas palestras e seminários de atualização da Língua Portuguesa.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Economia de Energia
Evitar o aquecimento global reduza a sua conta de luz:
- Isolar frestas das portas e janelas, e vedar rachaduras. Assim você preserva a eficiência térmica e poupa seu aquecedor ou condicionador de ar - e um rolo de fita adesiva para vedação é muito mais barato e fácil de instalar do que você pensa.
- Reduzir termostatos. Seja no chuveiro, aquecedor, condicionador de ar, máquina de lavar… reduza 1 grau e economize até 5% da sua conta.
- Desligue quando não estiver em uso. Equipamentos elétricos e eletrônicos produzidos no Brasil antes de 2001 (e da crise energética que levou ao racionamento) tendem a consumir bastante energia mesmo quando em stand-by, mas mesmo os aparelhos mais modernos tendem a consumir alguma energia durante todo o tempo em que estão na tomada - levando a até 35% de despedício! Conectar carregadores, sintonizadores de TV a cabo, a própria TV e o DVD, e mesmo o seu computador em uma extensão, régua ou estabilizador que disponha de chave liga/desliga pode ser uma forma prática de interromper este circuito sem tirar fisicamente da tomada - mas olhe o manual dos equipamentos antes!
- Deixe acumular. Se você usa máquina de lavar louça ou roupas, acione-a apenas quando tiver uma carga completa. Encontre uma forma prática de acumular as roupas ou as louças, e economize assim energia, água e detergentes.
- Prefira produtos “verdes”. Lâmpadas econômicas, duchas menores, papel reciclado, embalagens ecológicas, material biodegradável, combustíveis renováveis. Use sua consciência na hora de comprar!
Governo deve adotar novo modelo de carteira de identidade em 2009
Governo deve adotar novo modelo de carteira de identidade em 2009
Publicada em 07/07/2008 às 21h11m
Agência Brasil; TV Globo; O Globo OnlineBRASÍLIA - O governo estuda um novo modelo para as carteiras de identidade que devem ser adotadas a partir de janeiro do ano que vem. A proposta do Instituto Nacional de Identificação (INI), do departamento de Polícia Federal, é unificar o documento e fazer um cadastro único para evitar que a pessoa consiga tirar uma identidade diferente em outro estado. Os novos cartões vão passar a identificar as pessoas de maneira unificada, com uma foto tirada na hora e impressões digitais escaneadas, sem precisar pintar os dedos. Os passaportes já são feitos assim.
O modelo de cartão de identidade aprovado pela PF reunirá todas as informações pessoais, como o número do CPF e o título de eleitor, armazenados num chip. Há também itens de segurança, como uma marca d'água e a maneira como os dados serão inscritos no cartão.
- A informação não é uma tinta, então nenhum reagente químico pode alterá-la - explica Célio Ribeiro, presidente da associação das empresas de identificação digital.
Todos os estados vão passar a ter os mesmos equipamentos para emitir a nova identidade, e os dados essenciais serão mandados para uma central que vai formar o Cadastro Nacional Único. Sempre que alguém for tirar o documento, os institutos de identificação estaduais farão uma consulta online a essa central para que cada brasileiro tenha apenas um número de identidade.
Para o diretor do INI, Marcos Elias Cláudio de Araújo, a implementação do projeto contribuirá para tornar a identificação civil no Brasil ainda mais eficiente.
- A proposta é que, em nove anos todos os brasileiros tenham o novo registro, que vai acabar com o problema de homônimos - pessoas que têm o mesmo nome e números de registro diferentes - e principalmente com as fraudes - explicou.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
***** 2009 *****
Casinha 2009
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Eis que coloquei diante
de ti uma porta aberta que
ninguém pode fechar.“(Ap 3:8)
Qualquer que seja a sua situação,
a sua dificuldade,saiba que o Senhor
está abrindo uma grande porta
diante de você.
A porta que Ele abre ninguém pode
fechar, portanto, levante-se e entre!
O Senhor te convida a desfrutar
do melhor que está separado para
sua vida!"
QUE DEUS TE ABENÇÕE SEMPRE
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
MARC21 online
no stand da FEBAB, a publicação eletrônica MARC 21 - Formato bibliográfico.
Solicitamos que façam ampla divulgação em suas regiões.
Para acessar: www.dbd.puc-rio.br/MARC21
Seguindo orientações da colega Dolores, é imprescindível digitar MARC em caixa alta.
A tradução para o português é fruto de um trabalho de estudo e aplicação do MARC, que vem sendo desenvolvido na DBD/PUC-Rio, desde 1996.
O trabalho dos colegas é incentivado pela Biblioteca do Congresso (LC), dos E.U.A a qual informou que será adicionado à lista de traduções que ela divulga em seu site.Por se tratar de uma ferramenta em constante atualização, continua em construção, totalmente on-line, atualizada anualmente, sem adaptações.
Os autores solicitam que sejam enviados comentários e sugestões para:marc21@dbd.puc-rio.br
Seguem os dados da Dolores para maiores informações:Dolores R. Perez
Diretora Divisão de Bibliotecas e Documentação PUC-Rio
http://www.dbd.puc-rio.br/
tel: 55 (21) 3527-1090fax: 55 (21) 3527-1091
domingo, 11 de janeiro de 2009
Toto Cutugno - C'est Venice
CREER canta Toto Cutugno - C'est Venice
Artist: Toto Cutugno Album: Azzurra Malinconia
Year: 1986
Title: C'est Venice
Quante volte fra i banchi di scuola ho studiato Venezia
Quante storie d'amore hanno scritto i poeti a Venezia
La laguna che cambia colore
Come le nostre stagioni di cuore
Se una donna la perdi la puoi ritrovare a Venezia
Quante volte i giornali hanno scritto salviamo Venezia
E poi quante bugiarde promesse han ferito Venezia
Sulla Piazza San Marco sei mia
C'e il carnevale per un'altra follia
C'e sempre un canto d'amore e poesia solo a Venezia
C'est Venice pour l'eternite'
Venice qui meurt jamais
Comme l'amour dans tout le monde entier
C'est Venice per l'eternita'
Venice non morira'
Come il nostro amore senza eta'
Quante volte ho pensato che se non ci fosse Venezia
Dove andrebbero gli innamorati a sogniare Venezia
Sulla Piazza San Marco sei mia
E un gondoliere che ci fa compagnia
C'e nell'aria una strana poesia solo a Venezia
C'est Venice pour l'eternite'
Venice qui meurt jamais
Comme l'amour dans tout le monde entier
C'est Venice per l'eternita'
Venice non morira'
Come il nostro amore senza eta'
C'est Venice pour l'eternite'
Venice qui meurt jamais
Comme l'amour dans tout le monde entier
C'est Venice pour l'eternite'
Venice qui meurt jamais
Come il nostro amore senza eta'
[ C'est Venice Lyrics on http://www.lyricsmania.com/ ]
è un sito dedicato a Venezia e al suo ruolo nella storia, nell'economia, nella politica e nella cultura europea e mediterranea nel corso dei secoli. L'arco cronologico di interesse va dalle origini della città fino ai giorni nostri. Nato dall'iniziativa di un gruppo di ricercatori e docenti, ma aperto a tutti i contributi, SdV vuole portare all’attenzione degli specialisti così come degli studenti universitari e dei cultori della storia di Venezia una serie di materiali utili alla ricerca e alla riflessione storiografica, proposti attraverso l’uso delle tecniche informatiche e telematiche.
SdV è organizzata nelle otto sezioni principali Storici, Saggi, Cinema, Strumenti, Rivista, E-Book, Agenda e Links. Alla presentazione dell'iniziativa, alla composizione della redazione e ai dati sui collaboratori è invece dedicata la sezione Redazione, mentre le novità del sito sono presentate nella sezione Novità.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
sábado, 3 de janeiro de 2009
Sampa - Caetano Veloso
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a
Ipiranga e a Avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui
Eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a
Ipiranga e a Avenida São João
Quando eu te encarei frente a frente
Não vi o meu rosto
Chamei de mal gosto
O que vi de mal gosto, mau gosto
É que narciso acha feio o que não é espelho
E a mente apavora que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes
Quando não somos mutantes
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E que vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Por que é o avesso do avesso
Do avesso do avesso.
Do povo oprimido nas filas
Nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue
E destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe
Apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas
De campos, espaços
Tuas oficinas de florestas
Teus deuses da chuva Pan Américas
de Áfricas Utópicas
Do mundo do samba
Mais possível novo Kilombo de Zumbi
Que os novos baianos passeiam
Na tua garoa
Que novos baianos te podem curtir
Numa boa
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Reforma Ortográfica
O acento circunflexo não será mais usado nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do substantivo dos verbos dar, ler, ver, crer e derivado (exemplo: “deem", "leem", "veem" e "creem").
O uso do hífen também muda em vários casos, seguindo diversas regras de acordo com cada caso (exemplo: "pára-quedas vira “paraquedas"). Outras, além de perderem o hífen, terão as letras dobradas, como "antirrábica", "antirrugas", "cardiorrespiratória", "contrassenso" e "minissaia".
A reforma ortográfica assinada este ano pelo presidente Lula entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2009 e prevê a unificação dos registros escritos do Brasil, de Portugal e de mais seis países de língua portuguesa. Mudar a grafia de palavras certamente vai causar muitas dúvidas num primeiro momento; por isso, haverá um período de transição até 2012.
Acordo Ortográfico de 1990
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
A Banda - Chico Buarque
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
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