quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Novas tecnologias aumentam a segurança no trânsito brasileiro
Novas tecnologias aumentam a segurança no trânsito brasileiro
Com o objetivo de integrar em um único sistema todos os dados relacionados à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o Serpro desenvolveu, atendendo solicitação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o projeto “Base de Índice Nacional de Condutores – Ampliada” (BCA), iniciativa que pretende garantir a segurança de informações já disponíveis para os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) de todo o país.
O processo de desenvolvimento da BCA durou cerca de dois anos, período em que técnicos do Denatran, dos Detrans e do Serpro se reuniram para definir como seria a criação e a implantação da nova base de dados.
Além do projeto que contempla o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação (Renach), o Serpro também desenvolve e faz a gestão de outros dois sistemas para o Denatran: o Antifurto, que deverá possuir tecnologia para o bloqueio do funcionamento de veículos a distância; e o da Identificação Via TAG, que tem por objetivo localizar o automóvel por meio de antenas construídas para essa finalidade, que serão instaladas nos Estados. Eles foram desenvolvidos para atender as deliberações do Denatran (nº 82 e nº 83) e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e visam combater o furto de automóveis em território nacional.
Conheça mais detalhes desta parceria entre o Serpro e o Denatran, lendo matéria na Revista Tema do Serpro.
Brasília - 8/12/2009
DENATRAN - Novas Tecnologias aumentam a Segurança no Trânsito Brasileiro
Serpro e Denatran desenvolvem sistema de informação para dados relativos à CNH e ao antifurto de veículos.
Com o objetivo de integrar em um único sistema todos os dados relacionados à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) desenvolveu, atendendo solicitação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o projeto “Base de Índice Nacional de Condutores – Ampliada” (BCA), iniciativa que pretende garantir a segurança de informações já disponíveis para os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) de todo o país.
Com o novo sistema, é possível ter acesso às informações ampliadas sobre o condutor, a partir de qualquer Detran do Brasil. Integrados, esses órgãos poderão compartilhar dados como, por exemplo, o histórico do motorista, o local onde ele fez os testes para obtenção da carteira, a carga horária do curso, onde realizou a prova prática, quem foi o instrutor na autoescola e, até mesmo, onde foram feitos os exames médicos.
“O novo for mato vem ao encontro das novas perspectivas, criadas para oferecer melhores serviços aos motoristas e também para aumentar a segurança, dentro e fora das entidades ligadas ao trânsito , de forma a coibir possíveis irregularidades.”
Hélio Novaes - Analista do Serpro e coordenador de Atendimento ao Denatran
“Antes da implantação da BCA, apenas o Detran de origem do condutor tinha o registro de todos os dados. O acesso a essas informações permitirá aos órgãos de trânsito uma análise sobre os condutores brasileiros. A elaboração de estudos referentes ao processo de formação dos condutores possibilitará que os órgãos identifiquem as falhas e definam ações voltadas ao aprimoramento do processo de habilitação”, destaca Orlando Moreira da Silva, coordenador-geral de Infraestrtura de Trânsito e diretor substituto do Denatran. Concluída em março deste ano, a primeira fase do projeto instituiu a criação de prontuários, com informações específicas dos candidatos a motoristas e de condutores já habilitados, e analisou a veracidade do conteúdo. Depois, houve a integração dos históricos de atualizações, para que, à medida que os dados fossem inseridos, todos os integrantes do sistema pudessem visualizar essas atualizações.
“O que o Detran tem de informação, a base nacional também terá. Porém, esta última vai ter algo mais, como o histórico de emissões e atualizações das CNHs. Deste modo, os Detrans vão utilizar a base nacional para ter mais subsídios sobre tudo o que acontece no Brasil relativo às CNHs”, revela Hélio Novaes, analista do Serpro e coordenador de Atendimento ao Denatran.
Segundo Novaes, o novo sistema contempla dados dos mecanismos de segurança e traz informações detalhadas para assegurar a autenticidade do documento. Em breve, também estarão disponíveis as imagens das CNHs – cópias digitais com foto do condutor –, a assinatura de quem autorizou a expedição da carteira e a biometria, isto é, características específicas do indivíduo, como as impressões digitais. O novo processo deve aumentar a segurança, a disponibilidade de dados e ainda se adequar às novas exigências do Departamento Nacional de Trânsito.
“O novo formato vem ao encontro das novas perspectivas, criadas para oferecer melhores serviços aos motoristas e também para aumentar a segurança, dentro e fora das entidades ligadas ao trânsito, de forma a coibir possíveis irregularidades. Com isso, poderemos rastrear documentos de forma mais ágil, fazer auditorias mais profundas e saber quem fez o quê, quando fez e como fez determinada ação”, explica Novaes.
Trajetória
O processo de desenvolvimento da BCA durou cerca de dois anos, período em que técnicos do Denatran, dos Detrans e do Serpro se reuniram para definir como seria a criação e a implantação da nova base de dados. Após decididos os aspectos técnicos, foi disponibilizado um ambiente de testes para que os Detrans validassem os novos procedimentos. Entre setembro de 2008 e março de 2009, o Sistema Central ficou disponível para homologação, e os Detrans puderam identificar itens que precisavam de ajustes. Durante a criação da BCA, foi feita a transposição de dados da base anterior para a nova base nacional.
Para realizar essa operação, foi preciso desativar o antigo sistema. Segundo Claudenice dos Santos Cavalcante, chefe de projetos da Representação Regional do Serpro em São Paulo, depois de realizado o procedimento e corrigidas as últimas etapas, a base foi implantada com sucesso. “Agora funcionando a todo vapor, creio que ele pode ajudar bastante em todas as etapas de controle das CNHs. Isso dificultará as fraudes, com a centralização dos dados em uma única plataforma”, define.
SISTEMAS ANTIFURTO E POR IDENTIFICAÇÃO VIA TAG
Além do projeto que contempla o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação (Renach), o Serpro também desenvolve e faz a gestão de outros dois sistemas para o Denatran: o Antifurto, que deverá possuir tecnologia para o bloqueio do funcionamento de veículos a distância; e o da Identificação Via TAG, que tem por objetivo localizar o automóvel por meio de antenas construídas para essa finalidade, que serão instaladas nos Estados. Eles foram desenvolvidos para atender as deliberações do Denatran (nº 82 e nº 83) e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e visam combater o furto de automóveis em território nacional.
Orlando Silva informa que, segundo dados da Fenaseg, em 2006 foram roubados 383.554 veículos, sendo que 45% foram recuperados. De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, o Brasil perde R$ 700 milhões, por ano, em furto/roubo de cargas. Ele enfatiza que o dispositivo antifurto foi regulamentado pelo Contran e está previsto na Lei Complementar nº 121, que criou o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas.
“Esse instrumento trará mais segurança ao veículo, possibilitando que ele seja bloqueado ou localizado em caso de roubo. A função de bloqueio já sairá de fábrica disponível para o uso, ou seja, não será necessária a contratação de serviço. No entanto, para utilizar a função de bloqueio remoto, será preciso que o proprietário habilite o equipamento junto aos prestadores de serviços de localização”, explica Silva.
A instalação do dispositivo antifurto será obrigatória para veículos novos, fabricados a partir de 1º de fevereiro de 2010. A resolução se refere aos veículos nacionais e estrangeiros, exceto os de uso bélico. De acordo com a norma, os equipamentos antifurto e o por localização remota deverão possuir dispositivos que tornem possível o bloqueio e rastreamento do veículo, desde que autorizados pelo proprietário do automóvel.
Segundo Helio Novaes, além do aparelho de identificação que os automóveis devem trazer de fábrica, vão ser instalados TAGS em películas no parabrisa. Deste modo, ao passar por antenas próprias para o rastreamento, elas o identificam e enviam sua localização para que a polícia possa tomar as ações pertinentes.
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