'Superanticorpo' pode resultar em vacina universal contra gripe
Ideia é produzir vacina de dose única que proteja contra todos os tipos de gripe por toda a vida
28 de julho de 2011
16h 48 - Estadão
KATE KELLAND - REUTERS
LONDRES - Cientistas encontraram um "superanticorpo", o FI6, capaz de combater todos os vírus da gripe tipo A em humanos e animais, e a descoberta pode abrir caminho para a produção de novos tratamentos antigripais.
Fabio Motta/AE
Atualmente, as vacinas contra gripe precisam ser alteradas por causa da mutação da cepa do vírus
Pesquisadores da Grã-Bretanha e Suíça usaram um novo método para encontrar a "agulha no palheiro", e identificaram o anticorpo em um paciente humano capaz de neutralizar os dois principais grupos de vírus da gripe A.
É um passo preliminar, disseram eles, mas crucial para o eventual desenvolvimento de uma vacina universal contra a gripe.
Atualmente, os laboratórios precisam alterar todos os anos a composição das vacinas, de acordo com a cepa do vírus que estiver circulando, um processo caro e demorado. Já a vacina universal poderia proteger as pessoas durante décadas, ou mesmo pela vida toda, contra todas as cepas de vírus da gripe.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisa Médica da Grã-Bretanha e pela empresa privada suíça Humabs, e seu resultado foi publicado na quinta-feira na revista Science.
Nesse artigo, os pesquisadores explicaram que os anticorpos atingem uma proteína do vírus chamada hemaglutinina. Devido à sua rápida evolução, existem hoje 16 subtipos diferentes da gripe A, divididos em dois grupos. Os humanos geralmente produzem anticorpos contra um subtipo específico.
Pesquisas anteriores já haviam localizado anticorpos que funcionam com vírus do grupo 1 e com a maioria dos vírus do grupo 2, mas não com ambos.
A equipe anglo-suíça usou um método que aplica a cristalografia de raios-X para examinar enormes quantidades de amostras de células do plasma humano, aumentando assim suas chances de localizar o anticorpo "universal," mesmo sendo ele extremamente raro.
Ao identificarem o F16, eles o injetaram em ratos e furões, e descobriram que protegia também os animais contra os vírus do grupo 1 e 2.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,superanticorpo-pode-resultar-em-vacina-universal-contra-gripe,751305,0.htm
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
concurso público
Câmara discute projeto de lei sobre concurso público
28 de julho de 2011
A Câmara analisa o Projeto de Lei 473/11, que tipifica o crime de fraude em concurso público ou em qualquer outro tipo de seleção pública, como o vestibular. A proposta do deputado Roberto de Lucena (PV-SP) estabelece pena de reclusão de dois a oito anos, além de multa, para aqueles que forem condenados por esse crime. De acordo com o texto, qualquer um que tenha fraudado o concurso pode ser condenado, seja candidato, membro de comissão, servidor público ou terceiro, mesmo sem vínculo direto com a seleção.
A proposta modifica o Código Penal (Decreto-lei 2.848/40). Atualmente, não existe no código uma norma penal específica que defina a conduta de fraudar concursos públicos. Esses casos têm sido enquadrados em outros crimes, como estelionato.
Instrumentos tecnológicos
A proposta também prevê que, nos casos em que forem utilizados instrumentos tecnológicos para a execução de fraudes, as penas serão ampliadas em um a dois terços. Essa medida valerá não só para os casos de fraudes em concursos, mas também para outras fraudes previstas no Código Penal, como fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro ou fraude no pagamento por meio de cheque.
Tramitação
A proposta foi apensada ao PL 1086/99, do ex-deputado Bispo Wanderval (SP), que equipará a fraude em concurso público ou vestibular ao estelionato. As propostas serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.
-http://primeiraleitura.serpro.gov.br/clientes/primeiraleitura/primeiraleitura/pasta_noticias/noticia072011/camara-discute-projeto-de-lei-sobre-concurso-publico
28 de julho de 2011
A Câmara analisa o Projeto de Lei 473/11, que tipifica o crime de fraude em concurso público ou em qualquer outro tipo de seleção pública, como o vestibular. A proposta do deputado Roberto de Lucena (PV-SP) estabelece pena de reclusão de dois a oito anos, além de multa, para aqueles que forem condenados por esse crime. De acordo com o texto, qualquer um que tenha fraudado o concurso pode ser condenado, seja candidato, membro de comissão, servidor público ou terceiro, mesmo sem vínculo direto com a seleção.
A proposta modifica o Código Penal (Decreto-lei 2.848/40). Atualmente, não existe no código uma norma penal específica que defina a conduta de fraudar concursos públicos. Esses casos têm sido enquadrados em outros crimes, como estelionato.
Instrumentos tecnológicos
A proposta também prevê que, nos casos em que forem utilizados instrumentos tecnológicos para a execução de fraudes, as penas serão ampliadas em um a dois terços. Essa medida valerá não só para os casos de fraudes em concursos, mas também para outras fraudes previstas no Código Penal, como fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro ou fraude no pagamento por meio de cheque.
Tramitação
A proposta foi apensada ao PL 1086/99, do ex-deputado Bispo Wanderval (SP), que equipará a fraude em concurso público ou vestibular ao estelionato. As propostas serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.
-http://primeiraleitura.serpro.gov.br/clientes/primeiraleitura/primeiraleitura/pasta_noticias/noticia072011/camara-discute-projeto-de-lei-sobre-concurso-publico
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Salários e oportunidades atraem cada vez mais estrangeiros para o Brasil
Salários e oportunidades atraem cada vez mais estrangeiros para o Brasil
Agência Brasil -
26/07/2011 19:23 - Correio Braziliense
O Brasil está atraindo cada vez mais trabalhadores estrangeiros. Balanço do Ministério do Trabalho e Emprego mostra que, apenas no primeiro semestre do ano, 26,5 mil estrangeiros conseguiram autorização para trabalhar no país. Na maioria, vistos temporários com validade de até dois anos. Aumento de 19,4% em comparação com 2010, quando foram emitidos 21,1 mil vistos para trabalhadores estrangeiros.
O país está recebendo, principalmente, portugueses, espanhóis, norte-americanos e trabalhadores dos países da América do Sul. Os profissionais vêm para ocupar vagas nos setores ligados à engenharia, infraestrutura e tecnologia, como construção civil, portos, petróleo e gás e tecnologia da informação. Os estrangeiros também encontram oportunidades na área financeira, principalmente os especializados em contabilidade internacional, que enfrentam dificuldades para conseguir colocação no país de origem, em razão dos efeitos da crise econômica que atinge a Europa e os Estados Unidos.
A Consultoria Hays atua em 29 países e recruta executivos para empresas dos mais diversos segmentos. De acordo com pesquisa da consultoria, 80,4% das empresas do Brasil demonstraram a intenção de contratar. Para César Rego, gerente da Hays em Curitiba, o número de estrangeiros dispostos a trabalhar no país reflete o crescimento da economia brasileira. “Eles veem aqui a oportunidade de desenvolvimento profissional , para ganhar responsabilidade e visibilidade nas corporações. Além disso, a União Europeia e os Estados Unidos perceberam que a qualidade de vida aqui já está em padrões aceitáveis. Em alguns cargos, principalmente na área de financias, o executivo brasileiro já é mais bem remunerado”.
Segundo dados da Coordenação-Geral de Imigração, vinculada ao Ministério do Trabalho, órgão que concede os vistos de trabalho aos estrangeiros que querem trabalhar no Brasil, as cidades mais procuradas pelos estrangeiros são São Paulo e Rio de Janeiro.
O espanhol da cidade de Marbella Álvaro Torquemada, de 36 anos, é casado com uma brasileira. Formado em administração em 2009, ele terminou um curso de pós-graduação do tipo MBA (Master of Business Administration) no IE Business School, da Espanha. Como o país europeu também sofre com a crise econômica internacional, Torquemada decidiu vir para o Brasil. “Vi que no Brasil teria mais oportunidades que na Espanha para o crescimento profissional”, disse ele.
Torquemada conseguiu emprego de gerente de consultoria em Sustentabilidade da empresa Eccaplan e mora na capital paulista há um ano e meio. Segundo ele, o processo para conseguir o primeiro emprego aqui foi demorado. Levou quatro meses e seis entrevistas. Já a mulher dele, formada em publicidade e marketing, conseguiu emprego assim que chegou ao Brasil. “Hoje, os salários em São Paulo estão mais altos que na Espanha. Além do mais, já sou apaixonado pelo Brasil e adoro morar aqui", disse Torquemada.
De acordo com César Rego, esse tipo de profissional qualificado que vêm para o Brasil traz práticas e tecnologias que ajudam a desenvolver e expandir a economia do país. E a chegada de profissionais estrangeiros não diminui as chances dos brasileiros de conseguir se posicionar no mercado de trabalho. “É porque o Ministério do Trabalho determina que, para trazer alguns profissionais, é preciso comprovar que não existe essa mão de obra no país”, explicou o consultor.
http://noticias.admite-se.com.br/empregos_correiobraziliense/template_interna_noticias,id_noticias=45184&id_sessoes=267/template_interna_noticias.shtml
Agência Brasil -
26/07/2011 19:23 - Correio Braziliense
O Brasil está atraindo cada vez mais trabalhadores estrangeiros. Balanço do Ministério do Trabalho e Emprego mostra que, apenas no primeiro semestre do ano, 26,5 mil estrangeiros conseguiram autorização para trabalhar no país. Na maioria, vistos temporários com validade de até dois anos. Aumento de 19,4% em comparação com 2010, quando foram emitidos 21,1 mil vistos para trabalhadores estrangeiros.
O país está recebendo, principalmente, portugueses, espanhóis, norte-americanos e trabalhadores dos países da América do Sul. Os profissionais vêm para ocupar vagas nos setores ligados à engenharia, infraestrutura e tecnologia, como construção civil, portos, petróleo e gás e tecnologia da informação. Os estrangeiros também encontram oportunidades na área financeira, principalmente os especializados em contabilidade internacional, que enfrentam dificuldades para conseguir colocação no país de origem, em razão dos efeitos da crise econômica que atinge a Europa e os Estados Unidos.
A Consultoria Hays atua em 29 países e recruta executivos para empresas dos mais diversos segmentos. De acordo com pesquisa da consultoria, 80,4% das empresas do Brasil demonstraram a intenção de contratar. Para César Rego, gerente da Hays em Curitiba, o número de estrangeiros dispostos a trabalhar no país reflete o crescimento da economia brasileira. “Eles veem aqui a oportunidade de desenvolvimento profissional , para ganhar responsabilidade e visibilidade nas corporações. Além disso, a União Europeia e os Estados Unidos perceberam que a qualidade de vida aqui já está em padrões aceitáveis. Em alguns cargos, principalmente na área de financias, o executivo brasileiro já é mais bem remunerado”.
Segundo dados da Coordenação-Geral de Imigração, vinculada ao Ministério do Trabalho, órgão que concede os vistos de trabalho aos estrangeiros que querem trabalhar no Brasil, as cidades mais procuradas pelos estrangeiros são São Paulo e Rio de Janeiro.
O espanhol da cidade de Marbella Álvaro Torquemada, de 36 anos, é casado com uma brasileira. Formado em administração em 2009, ele terminou um curso de pós-graduação do tipo MBA (Master of Business Administration) no IE Business School, da Espanha. Como o país europeu também sofre com a crise econômica internacional, Torquemada decidiu vir para o Brasil. “Vi que no Brasil teria mais oportunidades que na Espanha para o crescimento profissional”, disse ele.
Torquemada conseguiu emprego de gerente de consultoria em Sustentabilidade da empresa Eccaplan e mora na capital paulista há um ano e meio. Segundo ele, o processo para conseguir o primeiro emprego aqui foi demorado. Levou quatro meses e seis entrevistas. Já a mulher dele, formada em publicidade e marketing, conseguiu emprego assim que chegou ao Brasil. “Hoje, os salários em São Paulo estão mais altos que na Espanha. Além do mais, já sou apaixonado pelo Brasil e adoro morar aqui", disse Torquemada.
De acordo com César Rego, esse tipo de profissional qualificado que vêm para o Brasil traz práticas e tecnologias que ajudam a desenvolver e expandir a economia do país. E a chegada de profissionais estrangeiros não diminui as chances dos brasileiros de conseguir se posicionar no mercado de trabalho. “É porque o Ministério do Trabalho determina que, para trazer alguns profissionais, é preciso comprovar que não existe essa mão de obra no país”, explicou o consultor.
http://noticias.admite-se.com.br/empregos_correiobraziliense/template_interna_noticias,id_noticias=45184&id_sessoes=267/template_interna_noticias.shtml
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Casar várias vezes
20/07/2011 - 09:37 - Atualizado em 20/07/2011 - 09:37 - revista ÉPOCA
Casar várias vezes
É bom nos acostumarmos a essa ideia. Ela veio para ficar
Fiz as contas outro dia e descobri que conheço quatro mulheres recém-separadas com pouco mais de 30 anos. Elas se casaram na segunda metade dos 20, tiveram filhos e agora estão recomeçando a vida. Assim como os ex-maridos delas.
No fim de semana fui tomar café com uma das quatro. Ela parecia animada, mas apreensiva. Bonita e feliz, diz que não tem faltado sexo depois do casamento. Sempre aparece um sujeito interessante que está interessado. O problema é depois: rola ou não rola algum tipo de relacionamento? Não tem rolado, e isso a deixa nervosa. Minha amiga gosta de namoro, intimidade, manhãs de domingo a dois, lendo jornal no sofá. “Não aguento mais me arrumar para sair com um cara novo”, ela se queixa, rindo de si mesma. “Dá muita preguiça esse negócio de procurar parceiro.”
Ao conversar com ela, tive a impressão inexorável de que nós todos - homens e mulheres de todas as idades - vamos ter de nos acostumar a essa forma essencial de instabilidade. Assim como não existe mais emprego para a vida inteira, talvez não haja mais casamento para a vida inteira. Constatar isso impede que a gente relaxe e se acomode. Afinal, tanto o emprego quanto o casamento podem acabar a qualquer momento. Você pode ser demitido.
Talvez seja cruel pensar assim, mas é parte da nova realidade.
Antes, a gente se casava uma única vez. Escolhia um parceiro antes do 30 anos e ficava com ele até o fim da vida. Para o bem e para o mal. Mas isso, faz tempo, é verdade para um número cada vez menor de pessoas. Só os que têm muita sorte ou são imensamente conformistas passam a vida com um único parceiro. A maioria – ao menos no meio em que eu vivo – terá múltiplas relações durante a vida.
Dá preguiça começar de novo, mas acho que não tem outro jeito.
Assim como trocamos de emprego, de casa, de amigos e de ideias ao longo da existência, me parece (quase) inevitável que haja renovação em relação aos parceiros. A alternativa a isso seria renovar as relações por dentro, indefinidamente, por meio de projetos, filhos, mudanças, experiências novas e, claro, amor, muito amor. Mas quem consegue manter esse trem perpetuamente em movimento? Sábios ou sortudos, que são minoria em qualquer lugar.
As pessoas mudam com o tempo, distanciam-se uma da outra e, para muitos, a ligação acaba. Como se faz para casar com uma pessoa aos 25 anos e seguir contente com ela aos 45? Eu não faço ideia. Nem me parece que a permanência seja a coisa mais natural ou mais desejável do mundo.
Mas a intenção desta coluna não é advogar a fragilidade ou a transitoriedade do casamento. Já fiz isso tantas vezes que os leitores assíduos devem estar entediados. Meu propósito é outro.
Desta vez eu queria enfatizar que a vida com múltiplos casamentos afeta as nossas escolhas e propõe mudanças na forma como nos relacionamos com o outro. Uma coisa é se casar achando que aquele é um evento único e vitalício. Outra é imaginar que o casamento faz sentido no momento, mas pode deixar de fazer no futuro. Essa nova perspectiva sugere cuidados diferentes.
O essencial é imaginar que a pessoa que hoje é seu marido ou sua mulher pode se tornar um ex. Como ele caberia nessa outra função? Alguns exemplos de como essa pergunta pode ser relevante:
1. Uma pessoa que mantém péssimas relações com os seus ex é, provavelmente, forte candidata a manter uma relação detestável com você no futuro. A não ser, claro, que você imagine que o casamento de vocês, ao contrário de todos os anteriores dele ou dela, nunca vai acabar...
2. Gente economicamente dependente também pode ser um problema. Agora você está apaixonado – ou apaixonada – e banca tudo sem sentir-se incomodado. Mas quanto tempo vai durar a sua generosidade se o amor acabar? Se a experiência do resto da humanidade se aplica a você, pouquíssimo tempo. A dependência, porém, permanece, e pode tornar-se um aborrecimento bíblico.
3. Você acha bonita a maneira como ela pode ser agressiva e teimosa com estranhos quando se trata de defender os interesses dela? Então se imagine por dois segundos do outro lado da mesa – é onde você vai estar, como um estranho, se um dia o casamento terminar em disputa.
4. Generosidade é essencial na vida e pode ser ainda mais necessária quando as pessoas se separam. Você não quer discutir dinheiro, móveis, imóveis, discos ou filhos com um egoísta – ou uma egoísta - que não consegue se colocar no lugar do outro e quer levar vantagem em tudo, certo?
5. Ter amigos é essencial. Ter família ajuda. Pode ser divertido viver numa bolha a dois por algum tempo, mas, se você é a única referência afetiva de alguém, sair de um casamento com essa pessoa pode tornar-se um pesadelo.
6. Flexibilidade é um requerimento básico. Se você vai ter filhos, tem de estar preparado para a possibilidade de, dentro de alguns anos, vê-los morando com padrastos ou madrastas. No início dói um pouco, mas, se essas funções forem ocupadas por pessoas do bem, o convívio fará bem às crianças ou jovens adultos envolvidos.
Essa lista de recomendações defensivas, embora útil, não encerra o que eu tinha dizer sobre as consequências dos casamentos múltiplos. Há um aspecto libertador na constatação de que o casamento não precisa ser eterno: podemos errar com menos culpa e até fazer experiências que não faríamos na situação anterior.
Se você conhece alguém atraente, mas sabe, lá no fundo, que a pessoa não é “adequada”, o que fazer? Antigamente, o bom senso prevaleceria sobre a paixão. Afinal, tratava-se da vida inteira. Não mais. Agora podemos viver as aventuras. Podemos nos casar com uma pessoa que nos enche os olhos, a cama e o coração mesmo intuindo que aquilo não vai durar. Podemos experimentar. Claro, as pessoas sempre fizeram isso, mas os resultados eram potencialmente devastadores. Estavam condenadas a passar décadas com as consequências de um impulso. Isso acabou.
O resultado é que podemos nos preparar, do ponto de vista do casamento, para viver várias vidas. Ou várias experiências, cada uma delas adequada a um momento da nossa existência. Algumas serão intensas e breves, outras tranquilas e duradouras. O importante, como na música, é a possibilidade de viver as emoções.
Está claro, pelas estatísticas colhidas no mundo inteiro, que as pessoas gostam do casamento. Da cerimônia, da relação que se cria a partir dela, da família. O casamento forma parcerias únicas e propicia um erotismo profundo, que se atinge apenas nas relações duradouras. Ele fornece um ambiente adequado para a criação dos filhos e ajuda na multiplicação do patrimônio.
Sempre houve boas razões para as pessoas se casarem. Isso não mudou. O que não existe mais é uma razão para permanecer casado quando o prazer da relação terminou. O casamento continua sendo uma boa ideia – que agora pode ser repetida uma, duas, três ou vinte vezes ao longo da vida.
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI250393-15230,00-CASAR+VARIAS+VEZES.html
IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA
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Casar várias vezes
É bom nos acostumarmos a essa ideia. Ela veio para ficar
Fiz as contas outro dia e descobri que conheço quatro mulheres recém-separadas com pouco mais de 30 anos. Elas se casaram na segunda metade dos 20, tiveram filhos e agora estão recomeçando a vida. Assim como os ex-maridos delas.
No fim de semana fui tomar café com uma das quatro. Ela parecia animada, mas apreensiva. Bonita e feliz, diz que não tem faltado sexo depois do casamento. Sempre aparece um sujeito interessante que está interessado. O problema é depois: rola ou não rola algum tipo de relacionamento? Não tem rolado, e isso a deixa nervosa. Minha amiga gosta de namoro, intimidade, manhãs de domingo a dois, lendo jornal no sofá. “Não aguento mais me arrumar para sair com um cara novo”, ela se queixa, rindo de si mesma. “Dá muita preguiça esse negócio de procurar parceiro.”
Ao conversar com ela, tive a impressão inexorável de que nós todos - homens e mulheres de todas as idades - vamos ter de nos acostumar a essa forma essencial de instabilidade. Assim como não existe mais emprego para a vida inteira, talvez não haja mais casamento para a vida inteira. Constatar isso impede que a gente relaxe e se acomode. Afinal, tanto o emprego quanto o casamento podem acabar a qualquer momento. Você pode ser demitido.
Talvez seja cruel pensar assim, mas é parte da nova realidade.
Antes, a gente se casava uma única vez. Escolhia um parceiro antes do 30 anos e ficava com ele até o fim da vida. Para o bem e para o mal. Mas isso, faz tempo, é verdade para um número cada vez menor de pessoas. Só os que têm muita sorte ou são imensamente conformistas passam a vida com um único parceiro. A maioria – ao menos no meio em que eu vivo – terá múltiplas relações durante a vida.
Dá preguiça começar de novo, mas acho que não tem outro jeito.
Assim como trocamos de emprego, de casa, de amigos e de ideias ao longo da existência, me parece (quase) inevitável que haja renovação em relação aos parceiros. A alternativa a isso seria renovar as relações por dentro, indefinidamente, por meio de projetos, filhos, mudanças, experiências novas e, claro, amor, muito amor. Mas quem consegue manter esse trem perpetuamente em movimento? Sábios ou sortudos, que são minoria em qualquer lugar.
As pessoas mudam com o tempo, distanciam-se uma da outra e, para muitos, a ligação acaba. Como se faz para casar com uma pessoa aos 25 anos e seguir contente com ela aos 45? Eu não faço ideia. Nem me parece que a permanência seja a coisa mais natural ou mais desejável do mundo.
Mas a intenção desta coluna não é advogar a fragilidade ou a transitoriedade do casamento. Já fiz isso tantas vezes que os leitores assíduos devem estar entediados. Meu propósito é outro.
Desta vez eu queria enfatizar que a vida com múltiplos casamentos afeta as nossas escolhas e propõe mudanças na forma como nos relacionamos com o outro. Uma coisa é se casar achando que aquele é um evento único e vitalício. Outra é imaginar que o casamento faz sentido no momento, mas pode deixar de fazer no futuro. Essa nova perspectiva sugere cuidados diferentes.
O essencial é imaginar que a pessoa que hoje é seu marido ou sua mulher pode se tornar um ex. Como ele caberia nessa outra função? Alguns exemplos de como essa pergunta pode ser relevante:
1. Uma pessoa que mantém péssimas relações com os seus ex é, provavelmente, forte candidata a manter uma relação detestável com você no futuro. A não ser, claro, que você imagine que o casamento de vocês, ao contrário de todos os anteriores dele ou dela, nunca vai acabar...
2. Gente economicamente dependente também pode ser um problema. Agora você está apaixonado – ou apaixonada – e banca tudo sem sentir-se incomodado. Mas quanto tempo vai durar a sua generosidade se o amor acabar? Se a experiência do resto da humanidade se aplica a você, pouquíssimo tempo. A dependência, porém, permanece, e pode tornar-se um aborrecimento bíblico.
3. Você acha bonita a maneira como ela pode ser agressiva e teimosa com estranhos quando se trata de defender os interesses dela? Então se imagine por dois segundos do outro lado da mesa – é onde você vai estar, como um estranho, se um dia o casamento terminar em disputa.
4. Generosidade é essencial na vida e pode ser ainda mais necessária quando as pessoas se separam. Você não quer discutir dinheiro, móveis, imóveis, discos ou filhos com um egoísta – ou uma egoísta - que não consegue se colocar no lugar do outro e quer levar vantagem em tudo, certo?
5. Ter amigos é essencial. Ter família ajuda. Pode ser divertido viver numa bolha a dois por algum tempo, mas, se você é a única referência afetiva de alguém, sair de um casamento com essa pessoa pode tornar-se um pesadelo.
6. Flexibilidade é um requerimento básico. Se você vai ter filhos, tem de estar preparado para a possibilidade de, dentro de alguns anos, vê-los morando com padrastos ou madrastas. No início dói um pouco, mas, se essas funções forem ocupadas por pessoas do bem, o convívio fará bem às crianças ou jovens adultos envolvidos.
Essa lista de recomendações defensivas, embora útil, não encerra o que eu tinha dizer sobre as consequências dos casamentos múltiplos. Há um aspecto libertador na constatação de que o casamento não precisa ser eterno: podemos errar com menos culpa e até fazer experiências que não faríamos na situação anterior.
Se você conhece alguém atraente, mas sabe, lá no fundo, que a pessoa não é “adequada”, o que fazer? Antigamente, o bom senso prevaleceria sobre a paixão. Afinal, tratava-se da vida inteira. Não mais. Agora podemos viver as aventuras. Podemos nos casar com uma pessoa que nos enche os olhos, a cama e o coração mesmo intuindo que aquilo não vai durar. Podemos experimentar. Claro, as pessoas sempre fizeram isso, mas os resultados eram potencialmente devastadores. Estavam condenadas a passar décadas com as consequências de um impulso. Isso acabou.
O resultado é que podemos nos preparar, do ponto de vista do casamento, para viver várias vidas. Ou várias experiências, cada uma delas adequada a um momento da nossa existência. Algumas serão intensas e breves, outras tranquilas e duradouras. O importante, como na música, é a possibilidade de viver as emoções.
Está claro, pelas estatísticas colhidas no mundo inteiro, que as pessoas gostam do casamento. Da cerimônia, da relação que se cria a partir dela, da família. O casamento forma parcerias únicas e propicia um erotismo profundo, que se atinge apenas nas relações duradouras. Ele fornece um ambiente adequado para a criação dos filhos e ajuda na multiplicação do patrimônio.
Sempre houve boas razões para as pessoas se casarem. Isso não mudou. O que não existe mais é uma razão para permanecer casado quando o prazer da relação terminou. O casamento continua sendo uma boa ideia – que agora pode ser repetida uma, duas, três ou vinte vezes ao longo da vida.
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI250393-15230,00-CASAR+VARIAS+VEZES.html
IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA
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Governo rejeita pedido de aumento salarial para servidor
Economia 21/07/2011 - 19:59 - revista VEJA
Governo rejeita pedido de aumento salarial para servidor
Por Lu Aiko Otta
Brasília - O governo rejeitou hoje o pedido dos servidores públicos de conceder um reajuste linear, ou seja, para todas as carreiras, de 14,75%. Só essa medida custaria R$ 19 bilhões, praticamente metade de toda a pauta de reivindicações apresentada ao governo, que soma R$ 40 bilhões. "Há restrição orçamentária", argumentou o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva.
A recusa irritou dirigentes sindicais. "Isso é uma encenação", reclamou Josevaldo Cunha, diretor do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), ao sair da reunião. Para a entidade, a decisão do governo demonstra a falta de interesse em construir uma política salarial para o funcionalismo. A entidade tem plenária marcada para os dias 6 e 7 próximos. "Estamos construindo a greve", avisou.
Praticamente todas as entidades representativas do funcionalismo público aprovaram indicativo de greve, irritadas com a falta de resultados nas negociações com o governo. Elas começaram no dia 13 de abril, numa reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. O período decisivo sobre o início ou não das greves é o início de agosto.
A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) lidera uma paralisação há cerca de um mês. Por isso, ela foi excluída das negociações hoje com o governo. Duvanier argumenta que foi a própria entidade que recusou diálogo, ao iniciar a greve antes de as negociações começarem. Ele não descarta deixar outras entidades fora dos entendimentos. "Vamos avaliar caso a caso".
De concreto, o governo avisou ontem aos sindicalistas que não dará reajuste linear. Mas continuará negociando, caso a caso, a recomposição salarial e ajustes em carreiras específicas. Não foi informado quanto há disponível para esses acertos.
O presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, disse que o resultado da reunião será analisado pela categoria no próximo dia 25 para então decidir um encaminhamento. Se por um lado a falta do reajuste linear não agradou, a disposição de negociar a recomposição em determinadas categorias foi bem recebida. Ele lamentou que o governo não tenha acenado com a possibilidade de construir uma regra de reajuste automático para o funcionalismo.
Agência Estado - Uma empresa do Grupo Estado - Copyright © 2011 - Todos os direitos reservados.
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-rejeita-pedido-de-aumento-salarial-para-servidor
Governo rejeita pedido de aumento salarial para servidor
Por Lu Aiko Otta
Brasília - O governo rejeitou hoje o pedido dos servidores públicos de conceder um reajuste linear, ou seja, para todas as carreiras, de 14,75%. Só essa medida custaria R$ 19 bilhões, praticamente metade de toda a pauta de reivindicações apresentada ao governo, que soma R$ 40 bilhões. "Há restrição orçamentária", argumentou o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva.
A recusa irritou dirigentes sindicais. "Isso é uma encenação", reclamou Josevaldo Cunha, diretor do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), ao sair da reunião. Para a entidade, a decisão do governo demonstra a falta de interesse em construir uma política salarial para o funcionalismo. A entidade tem plenária marcada para os dias 6 e 7 próximos. "Estamos construindo a greve", avisou.
Praticamente todas as entidades representativas do funcionalismo público aprovaram indicativo de greve, irritadas com a falta de resultados nas negociações com o governo. Elas começaram no dia 13 de abril, numa reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. O período decisivo sobre o início ou não das greves é o início de agosto.
A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) lidera uma paralisação há cerca de um mês. Por isso, ela foi excluída das negociações hoje com o governo. Duvanier argumenta que foi a própria entidade que recusou diálogo, ao iniciar a greve antes de as negociações começarem. Ele não descarta deixar outras entidades fora dos entendimentos. "Vamos avaliar caso a caso".
De concreto, o governo avisou ontem aos sindicalistas que não dará reajuste linear. Mas continuará negociando, caso a caso, a recomposição salarial e ajustes em carreiras específicas. Não foi informado quanto há disponível para esses acertos.
O presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, disse que o resultado da reunião será analisado pela categoria no próximo dia 25 para então decidir um encaminhamento. Se por um lado a falta do reajuste linear não agradou, a disposição de negociar a recomposição em determinadas categorias foi bem recebida. Ele lamentou que o governo não tenha acenado com a possibilidade de construir uma regra de reajuste automático para o funcionalismo.
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sábado, 16 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
C'est La Vie - Marc Lavoine
Tous les matins, c'est la même corrida
Lever la tête, ouvrir les bras
Tous les matins, c'est le même numéro
Trouver l'amour, chercher les mots
Je suis coincé comme un évadé
Faut marcher, ne jamais s'arrêter
Je suis piégé, comme un condamné
A marcher, ne jamais se retourner
{Refrain:}
C'est la vie, la vie c'est du vent
Qui nous souffle les rêves d'enfant
C'est la nuit qui descend,
C'est jamais comme avant
Il ne faut plus faire semblant, attends
C'est la vie, la vie qui le veut
Qui nous blesse, le cur et les yeux
C'est la nuit qui retombe
Comme la pluie et les bombes
Il ne faut plus faire semblant, attends
Tous les matins c'est le même cinéma
Tendre les mains, croiser les doigts
Tous les matins, c'est la même comédie
Chercher quelqu'un, trouver celle qui
Je suis piégé comme un naufragé
Faut marcher, ne jamais s'arrêter
Je suis coincé, comme un révolté
A marcher, jamais se retourner
http://www.youtube.com/watch?v=VluRp4PbmEw
http://youtu.be/VluRp4PbmEw
Lever la tête, ouvrir les bras
Tous les matins, c'est le même numéro
Trouver l'amour, chercher les mots
Je suis coincé comme un évadé
Faut marcher, ne jamais s'arrêter
Je suis piégé, comme un condamné
A marcher, ne jamais se retourner
{Refrain:}
C'est la vie, la vie c'est du vent
Qui nous souffle les rêves d'enfant
C'est la nuit qui descend,
C'est jamais comme avant
Il ne faut plus faire semblant, attends
C'est la vie, la vie qui le veut
Qui nous blesse, le cur et les yeux
C'est la nuit qui retombe
Comme la pluie et les bombes
Il ne faut plus faire semblant, attends
Tous les matins c'est le même cinéma
Tendre les mains, croiser les doigts
Tous les matins, c'est la même comédie
Chercher quelqu'un, trouver celle qui
Je suis piégé comme un naufragé
Faut marcher, ne jamais s'arrêter
Je suis coincé, comme un révolté
A marcher, jamais se retourner
http://www.youtube.com/watch?v=VluRp4PbmEw
http://youtu.be/VluRp4PbmEw
sexta-feira, 1 de julho de 2011
STRESS
Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:
-"Qual o peso deste copo d'água? "
As respostas variaram de 250g a 700g.
O palestrante, então, disse:
- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado."
"Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu mantenho ele levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."
E ele continuou:
- "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega tua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada
e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."
"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."
Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:
1 * Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
2 * Mantenha sempre tuas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 * Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura.
4 * Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.
5 * Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
6 * Se você emprestar $200 para alguém e nunca mais ver essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dessa má pessoa.
7 * Pode ser que o único propósito da tua vida seja servir de exemplo para os outros.
8 * Nunca compre um carro que você não possa manter.
9 * Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
10 * Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.
11 * Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.
12 * Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.
13 * Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
14 * Quando tudo parece estar vindo na tua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
15 * Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive.
16 * Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.
17 * Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça.
Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.
18 * Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.
19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".
20 * Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.
"Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho/vida no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranquilidade."
-"Qual o peso deste copo d'água? "
As respostas variaram de 250g a 700g.
O palestrante, então, disse:
- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado."
"Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu mantenho ele levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."
E ele continuou:
- "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega tua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada
e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."
"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."
Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:
1 * Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
2 * Mantenha sempre tuas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 * Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura.
4 * Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.
5 * Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
6 * Se você emprestar $200 para alguém e nunca mais ver essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dessa má pessoa.
7 * Pode ser que o único propósito da tua vida seja servir de exemplo para os outros.
8 * Nunca compre um carro que você não possa manter.
9 * Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
10 * Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.
11 * Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.
12 * Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.
13 * Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
14 * Quando tudo parece estar vindo na tua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
15 * Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive.
16 * Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.
17 * Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça.
Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.
18 * Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.
19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".
20 * Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.
"Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho/vida no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranquilidade."
O amor bom é facinho
29/06/2011 - 09:19 - Atualizado em 29/06/2011 - 09:20 - ÉPOCA
O amor bom é facinho
Por que as pessoas valorizam o esforço e a sedução?
Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?
Eu suspeito que não.
Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.
Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?
Minha experiência sugere o contrário.
Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.
Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.
Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?
Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?
Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?
Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.
Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?
Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.
IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI244764-15230,00-O+AMOR+BOM+E+FACINHO.html
O amor bom é facinho
Por que as pessoas valorizam o esforço e a sedução?
Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?
Eu suspeito que não.
Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.
Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?
Minha experiência sugere o contrário.
Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.
Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.
Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?
Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?
Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?
Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.
Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?
Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.
IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI244764-15230,00-O+AMOR+BOM+E+FACINHO.html
IBGE: Copacabana é o bairro mais "idoso" do País
Censo 2010 -
ISTOÉ Online
01.Jul.11 - 11:22
Atualizado em 01.Jul.11 - 13:55
IBGE: Copacabana é o bairro mais "idoso" do País
São 43.431 moradores com 60 anos ou mais, quase um terço da população da região
Copacabana, no Rio de Janeiro, é o bairro que concentra o maior número absoluto de idosos entre os bairros do País. São 43.431 moradores com 60 anos ou mais, quase um terço da população do bairro. A informação faz parte dos dados do Censo 2010 divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Proporcionalmente, o bairro com mais idosos é Clube do Campo, em Piracicaba (SP), onde 557 dos 668 moradores (84%) são idosos. Entre os bairros mais populosos, o que tem maior proporção de moradores com 60 anos ou mais é Moinho de Vento, em Porto Alegre (RS). Entre 7.264 moradores, 2.487 são idosos. Esses bairros têm proporção de idosos muito acima do índice nacional, que é de 12,3% entre os 190,7 milhões de habitantes do País.
No extremo oposto, estão bairros como Jardim Primavera, em Nova Mutum (MT), onde o Censo 2010 não encontrou nenhum idoso entre os 678 habitantes. No bairro de Gericinó, na zona oeste do Rio, onde há uma base militar, foram registrados apenas 279 moradores com 60 anos ou mais, entre 15.167 habitantes (1,8%). A localidade de Cata Preta, em Santo André (SP), também tem baixíssima proporção de idosos (2,9%).
Crianças
Várias cidades do Amazonas têm bairros com grande concentração de crianças. Metade dos 282 moradores de Franco, no município de Santo Antônio, têm até 14 anos de idade. Em Paulo Corrêa, na cidade de Parintins, 2.217 dos 13.666 moradores são crianças, um índice de 45,5%. Entre as capitais, em Belo Horizonte estão alguns dos bairros com as menores proporções de crianças, como Centro e Boa Viagem, com 6,3% e 6,2% respectivamente. Em Porto Alegre, os menores índices estão em Cidade Baixa (7,5%) e Bonfim (7%).
Sexo
Os dados do Censo 2010 divulgados hoje também mostram o perfil dos bairros brasileiros segundo o sexo da população. No Brasil, 51% dos habitantes são mulheres. Mas existem bairros com proporções bem mais altas. É o caso de Benjamin dos Santos, em Colatina (ES), onde 82,2% da população é feminina, a maior proporção do País. De 270 moradores, 222 são mulheres. No bairro, há quase cinco mulheres para cada homem.
Entre os bairros com maior população, Boa Viagem, em Belo Horizonte (MG), tem 60% de mulheres (2.740 entre 4.564 moradores). Em Juiz de Fora (MG) e Teresina (PI), a população feminina do centro também está acima da taxa nacional: 59,1%. Entre os bairros mais populosos que têm maioria masculina, está Belo Horizonte, no município de Japeri (RJ), onde mora uma mulher para cada quatro homens. No bairro de Gericinó, no Rio, uma base militar, vivem apenas 13,9% de mulheres, segundo o Censo 2010.
http://www.istoe.com.br/reportagens/144650_IBGE+COPACABANA+E+O+BAIRRO+MAIS+IDOSO+DO+PAIS?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
ISTOÉ Online
01.Jul.11 - 11:22
Atualizado em 01.Jul.11 - 13:55
IBGE: Copacabana é o bairro mais "idoso" do País
São 43.431 moradores com 60 anos ou mais, quase um terço da população da região
Copacabana, no Rio de Janeiro, é o bairro que concentra o maior número absoluto de idosos entre os bairros do País. São 43.431 moradores com 60 anos ou mais, quase um terço da população do bairro. A informação faz parte dos dados do Censo 2010 divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Proporcionalmente, o bairro com mais idosos é Clube do Campo, em Piracicaba (SP), onde 557 dos 668 moradores (84%) são idosos. Entre os bairros mais populosos, o que tem maior proporção de moradores com 60 anos ou mais é Moinho de Vento, em Porto Alegre (RS). Entre 7.264 moradores, 2.487 são idosos. Esses bairros têm proporção de idosos muito acima do índice nacional, que é de 12,3% entre os 190,7 milhões de habitantes do País.
No extremo oposto, estão bairros como Jardim Primavera, em Nova Mutum (MT), onde o Censo 2010 não encontrou nenhum idoso entre os 678 habitantes. No bairro de Gericinó, na zona oeste do Rio, onde há uma base militar, foram registrados apenas 279 moradores com 60 anos ou mais, entre 15.167 habitantes (1,8%). A localidade de Cata Preta, em Santo André (SP), também tem baixíssima proporção de idosos (2,9%).
Crianças
Várias cidades do Amazonas têm bairros com grande concentração de crianças. Metade dos 282 moradores de Franco, no município de Santo Antônio, têm até 14 anos de idade. Em Paulo Corrêa, na cidade de Parintins, 2.217 dos 13.666 moradores são crianças, um índice de 45,5%. Entre as capitais, em Belo Horizonte estão alguns dos bairros com as menores proporções de crianças, como Centro e Boa Viagem, com 6,3% e 6,2% respectivamente. Em Porto Alegre, os menores índices estão em Cidade Baixa (7,5%) e Bonfim (7%).
Sexo
Os dados do Censo 2010 divulgados hoje também mostram o perfil dos bairros brasileiros segundo o sexo da população. No Brasil, 51% dos habitantes são mulheres. Mas existem bairros com proporções bem mais altas. É o caso de Benjamin dos Santos, em Colatina (ES), onde 82,2% da população é feminina, a maior proporção do País. De 270 moradores, 222 são mulheres. No bairro, há quase cinco mulheres para cada homem.
Entre os bairros com maior população, Boa Viagem, em Belo Horizonte (MG), tem 60% de mulheres (2.740 entre 4.564 moradores). Em Juiz de Fora (MG) e Teresina (PI), a população feminina do centro também está acima da taxa nacional: 59,1%. Entre os bairros mais populosos que têm maioria masculina, está Belo Horizonte, no município de Japeri (RJ), onde mora uma mulher para cada quatro homens. No bairro de Gericinó, no Rio, uma base militar, vivem apenas 13,9% de mulheres, segundo o Censo 2010.
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