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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Glaucoma

Destaques - glaucoma


Nova geração de medicamentos trata o glaucoma e afasta o fantasma da cegueira

Chá verde é arma contra glaucoma Falta de exercício é fator de risco para glaucoma

Pressão controlada

Colírios de última geração tornam o tratamento do glaucoma mais eficaz e afastam a ameaça da cegueira



por CYNTIA NOGUEIRA

Na surdina, sem nenhuma dor, a pressão dentro dos olhos começa a se elevar. É o glaucoma, doença capaz de provocar a perda total da visão (veja o infográfico a seguir). Apesar de ainda não haver cura para o mal, que acomete 2% da população mundial acima dos 40 anos e 900 mil brasileiros, é possível controlá-lo por meio do diagnóstico precoce e de colírios cada vez mais eficientes e com efeitos colaterais menos graves. "Quando tratado logo, há grandes chances de impedir que o indivíduo se torne cego", diz o oftalmologista Carmo Mandia Júnior, presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma.



Colírios conhecidos como análogos de prostaglandina reduzem a pressão intra-ocular em até 35% e só precisam ser pingados uma vez ao dia, diferentemente de seus antecessores."O aparecimento desses medicamentos reduziu em 40% as indicações de cirurgia", comemora o oftalmologista Paulo Augusto de Arruda Mello, da Universidade Federal de São Paulo. Vermelhidão nos olhos, alongamento dos cílios e aumento da pigmentação da íris são seus efeitos colaterais — isso é nada comparado com os dos betabloqueadores, o tipo de colírio para glaucoma que ainda é mais utilizado no país e que está associado a complicações pulmonares e cardíacas.



"Hoje as cirurgias só são indicadas quando o tratamento clínico não controla bem a pressão", diz o oftalmologista Carlos Akira Omi, de São Paulo. Elas visam criar um novo caminho para drenar o humor aquoso, líquido produzido no olho e que se acumula, provocando todo o sufoco.



O desafio é flagrar o problema o quanto antes. "No nosso serviço, 33% dos pacientes que nos procuram já chegam cegos", lamenta o oftalmologista Vital Paulino Costa, chefe do setor de glaucoma da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Para surpreender a doença nos seus estágios iniciais, a turma que já ultrapassou a barreira dos 40 deveria fazer visitas periódicas ao oftalmologista — atenção redobrada para os mais predispostos ao mal, como negros, asiáticos e quem tem casos da doença na família.



Para diagnosticar a enfermidade, os especialistas recorrem a testes como a tonometria, que mede a pressão intra-ocular, e a campimetria, capaz de apontar alterações no campo visual. Sem falar no exame do fundo do olho, que mostra se o nervo ótico já está comprometido.



No maior aperto

Entenda como surge o glaucoma e como age o colírio


O humor aquoso é um líquido produzido no corpo ciliar. Cerca de 80% dele passa pelo cristalino, pela íris e pela córnea, nutrindo e limpando a região. A seguir é escoado através de um tecido, a malha trabecular. Os outros 20% são eliminados pela via úveo-escleral.


Quando há falha na drenagem do fluido, a pressão interna dispara e o nervo ótico é comprimido. Aos poucos isso provoca a morte das células nervosas, que deixam de enviar a informação visual para o cérebro. I
Os colírios conhecidos como análogos de prostaglandina aumentam a drenagem do humor aquoso pela via úveo-escleral. Como? Eles deixam as fibras do corpo ciliar mais frouxas e facilitam a passagem do líquido.

http://saude.abril.com.br/edicoes/0269/medicina/conteudo_115979.shtml

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