Biografia
Machado de Assis
LAURIBERTO BRAGA
Machado de Assis
LAURIBERTO BRAGA
Colaboração para Folha Online
Joaquim Maria Machado de Assis não era extremamente pobre nem gago, não tinha sífilis nem sofria de epilepsia. Segundo os críticos Jean Michel Massa e Valentin Facioli, não passam de mitos essas histórias contadas sobre o maior escritor brasileiro e um dos maiores da América Latina. Suas obras se caracterizam pela ironia refinada e por um pessimismo diante da natureza humana.
Filho de pai mulato e mãe portuguesa, Machado de Assis nasceu no dia 21 de junho de 1839, no morro do Livramento, Rio de Janeiro. Passou a infância na chácara de sua madrinha e protetora Maria José de Mendonça Barroso, viúva do brigadeiro e senador do Império, Bento Barroso Pereira. Os pais dele eram agregados na propriedade. Após a morte da mulher e de uma filha, o pai dele casou-se com Maria Inês. A família mudou-se, então, para São Cristóvão, zona norte do Rio.
Conta-se na vizinhança, em São Cristóvão, que havia uma senhora francesa, dona da padaria Gallot, com quem Machado teria aprendido francês. A informação é desmentida em biografias mais recentes sobre o escritor. A tese é apontada como inconsistente, pois teria sido confirmado não existir a rua nem dona de padaria com tal nome, naquela época.
O primeiro trabalho literário foi publicado quando Machado tinha 16 anos: o poema "Ela" (1855), na revista "Marmota Fluminense". Aos 17 anos, ele conseguiu seu primeiro emprego: aprendiz de tipógrafo, na Imprensa Nacional. O diretor Manoel Antônio de Almeida, autor de "Memórias de Um Sargento de Milícias", torna-se então seu protetor.
Autor de romances, crônicas e extraordinário contista, foi um dos fundadores da ABL (Academia Brasileira de Letras) e primeiro presidente. Ocupou a cadeira de número 23. Escolheu o amigo José de Alencar, escritor cearense, para ser seu patrono.
Machado de Assis também foi jornalista. Casou-se em 1869 com Carolina Augusta Xavier de Novais. A união durou 35 anos, mas não gerou filhos. Carolina morreu em 1904. E Machado de Assis no dia 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro.
Joaquim Maria Machado de Assis não era extremamente pobre nem gago, não tinha sífilis nem sofria de epilepsia. Segundo os críticos Jean Michel Massa e Valentin Facioli, não passam de mitos essas histórias contadas sobre o maior escritor brasileiro e um dos maiores da América Latina. Suas obras se caracterizam pela ironia refinada e por um pessimismo diante da natureza humana.
Filho de pai mulato e mãe portuguesa, Machado de Assis nasceu no dia 21 de junho de 1839, no morro do Livramento, Rio de Janeiro. Passou a infância na chácara de sua madrinha e protetora Maria José de Mendonça Barroso, viúva do brigadeiro e senador do Império, Bento Barroso Pereira. Os pais dele eram agregados na propriedade. Após a morte da mulher e de uma filha, o pai dele casou-se com Maria Inês. A família mudou-se, então, para São Cristóvão, zona norte do Rio.
Conta-se na vizinhança, em São Cristóvão, que havia uma senhora francesa, dona da padaria Gallot, com quem Machado teria aprendido francês. A informação é desmentida em biografias mais recentes sobre o escritor. A tese é apontada como inconsistente, pois teria sido confirmado não existir a rua nem dona de padaria com tal nome, naquela época.
O primeiro trabalho literário foi publicado quando Machado tinha 16 anos: o poema "Ela" (1855), na revista "Marmota Fluminense". Aos 17 anos, ele conseguiu seu primeiro emprego: aprendiz de tipógrafo, na Imprensa Nacional. O diretor Manoel Antônio de Almeida, autor de "Memórias de Um Sargento de Milícias", torna-se então seu protetor.
Autor de romances, crônicas e extraordinário contista, foi um dos fundadores da ABL (Academia Brasileira de Letras) e primeiro presidente. Ocupou a cadeira de número 23. Escolheu o amigo José de Alencar, escritor cearense, para ser seu patrono.
Machado de Assis também foi jornalista. Casou-se em 1869 com Carolina Augusta Xavier de Novais. A união durou 35 anos, mas não gerou filhos. Carolina morreu em 1904. E Machado de Assis no dia 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro.
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