Biografia
Vinicius de Moraes
Vinicius de Moraes, o "poetinha"
Colaboração para Folha Online
Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes foi poeta, compositor e diplomata. Nasceu em meio a um forte temporal na madrugada do dia 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro. Filho do funcionário público Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e de Lídia Cruz de Moraes, foi um dos precursores da Bossa Nova e ficou conhecido como Vinicius de Moraes, o "poetinha".
A vocação artística já se manifestava quando adolescente nas festas de encerramento do ano letivo no Colégio Santo Inácio. Começou a cantar no coro, durante a missa de domingo. Em 1927, conheceu os irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, e com eles deu largada à carreira de compositor, lançando, em 1928, "Loura ou morena" e "Canção do amor". Do colégio para as festinhas em casa de famílias conhecidas foi um pulo.
Em 1933, formou-se em Direito e também concluiu o CPOR (Curso de Preparação de Oficiais de Reserva). Nesse mesmo ano, lançou seu primeiro livro de poesias "O caminho para a distância".
Com "Forma e exegese", publicado em 1935, ganhou seu primeiro prêmio literário. No ano seguinte, foi trabalhar como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica. Ocasião em que conheceu Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.
A poesia também lhe rendeu, em 1938, uma bolsa de estudos do Conselho Britânico na Universidade de Oxford. Seguiu para a Inglaterra para estudar língua e literatura inglesas. No ano seguinte, com o início da Segunda Guerra (1939-45), voltou para o Brasil.
Nos anos de 1940, iniciou com seus amigos Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, a roda literária do Café Vermelhinho, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira, Bruno Giorgi.
Vinicius tentou ingressar na carreira diplomática duas vezes. Na primeira tentativa, em 1942, não passou. No ano seguinte, tentou novamente e, desta vez, passou. Atuou como diplomata por 26 anos até ser aposentado pelo Ato Institucional n° 5 (AI-5), publicado em 1968. Casou-se nove vezes. Exaltou em prosa e verso a beleza da mulher brasileira. Vide "Garota de Ipanema", uma das músicas brasileiras mais conhecidas mundialmente.
Morreu no dia nove de julho de 1980, no Rio de Janeiro.
Vinicius de Moraes
Vinicius de Moraes, o "poetinha"
Colaboração para Folha Online
Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes foi poeta, compositor e diplomata. Nasceu em meio a um forte temporal na madrugada do dia 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro. Filho do funcionário público Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e de Lídia Cruz de Moraes, foi um dos precursores da Bossa Nova e ficou conhecido como Vinicius de Moraes, o "poetinha".
A vocação artística já se manifestava quando adolescente nas festas de encerramento do ano letivo no Colégio Santo Inácio. Começou a cantar no coro, durante a missa de domingo. Em 1927, conheceu os irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, e com eles deu largada à carreira de compositor, lançando, em 1928, "Loura ou morena" e "Canção do amor". Do colégio para as festinhas em casa de famílias conhecidas foi um pulo.
Em 1933, formou-se em Direito e também concluiu o CPOR (Curso de Preparação de Oficiais de Reserva). Nesse mesmo ano, lançou seu primeiro livro de poesias "O caminho para a distância".
Com "Forma e exegese", publicado em 1935, ganhou seu primeiro prêmio literário. No ano seguinte, foi trabalhar como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica. Ocasião em que conheceu Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.
A poesia também lhe rendeu, em 1938, uma bolsa de estudos do Conselho Britânico na Universidade de Oxford. Seguiu para a Inglaterra para estudar língua e literatura inglesas. No ano seguinte, com o início da Segunda Guerra (1939-45), voltou para o Brasil.
Nos anos de 1940, iniciou com seus amigos Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, a roda literária do Café Vermelhinho, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira, Bruno Giorgi.
Vinicius tentou ingressar na carreira diplomática duas vezes. Na primeira tentativa, em 1942, não passou. No ano seguinte, tentou novamente e, desta vez, passou. Atuou como diplomata por 26 anos até ser aposentado pelo Ato Institucional n° 5 (AI-5), publicado em 1968. Casou-se nove vezes. Exaltou em prosa e verso a beleza da mulher brasileira. Vide "Garota de Ipanema", uma das músicas brasileiras mais conhecidas mundialmente.
Morreu no dia nove de julho de 1980, no Rio de Janeiro.
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