Como montar uma biblioteca comunitária?

leitura
Como montar uma biblioteca comunitária?
Aprenda a criar uma biblioteca pública na sua comunidade
Por Yuri Vasconcelos
Revista Vida Simples - 04/2008



[img1]O primeiro passo é definir o local: no condomínio onde você mora, no trabalho, na associação de bairro etc. Feito isso, é preciso uma infra-estrutura mínima, composta por prateleiras, mesa e cadeiras, um fichário e, de preferência, um computador para controle dos livros e dos usuários.

O passo seguinte é obter as obras que farão parte do acervo. Você pode solicitar doações a amigos, parentes, colegas de trabalho, vizinhos e também a órgãos municipais e estaduais ligados à cultura. Outra saída é negociar com editoras e revendedores de livros a compra com desconto, caso você tenha verba para isso.

Com os livros em mãos, é preciso catalogá-los e organizá-los por temas (ficção, auto-ajuda, infantil, técnicos, enciclopédias etc.).

O empréstimo deve ser feito por meio do preenchimento de uma ficha, onde o usuário coloca seu nome, número de documento, endereço e telefone. A retirada de livros pode ser gratuita ou ter uma taxa simbólica.

"Para melhor controle dos empréstimos, o gestor da biblioteca pode estabelecer uma multa para quem atrasar a devolução", sugere João Gonçalves, gerente da ONG Leia Livros, que mantém um programa de caminhões bibliotecas em 50 escolas públicas do país. A finalidade da multa não é punir o usuário, mas desenvolver nele o sentido de responsabilidade.

Daniel Almeida
O primeiro passo é definir o local: no condomínio onde você mora, no trabalho, na associação de bairro etc. Feito isso, é preciso uma infra-estrutura mínima, composta por prateleiras, mesa e cadeiras, um fichário e, de preferência, um computador para controle dos livros e dos usuários.

O passo seguinte é obter as obras que farão parte do acervo. Você pode solicitar doações a amigos, parentes, colegas de trabalho, vizinhos e também a órgãos municipais e estaduais ligados à cultura. Outra saída é negociar com editoras e revendedores de livros a compra com desconto, caso você tenha verba para isso.

Com os livros em mãos, é preciso catalogá-los e organizá-los por temas (ficção, auto-ajuda, infantil, técnicos, enciclopédias etc.).

O empréstimo deve ser feito por meio do preenchimento de uma ficha, onde o usuário coloca seu nome, número de documento, endereço e telefone. A retirada de livros pode ser gratuita ou ter uma taxa simbólica.

"Para melhor controle dos empréstimos, o gestor da biblioteca pode estabelecer uma multa para quem atrasar a devolução", sugere João Gonçalves, gerente da ONG Leia Livros, que mantém um programa de caminhões bibliotecas em 50 escolas públicas do país. A finalidade da multa não é punir o usuário, mas desenvolver nele o sentido de responsabilidade.

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_274170.shtml



O futuro agora
Já pensou em montar uma biblioteca comunitária?
Publicado por Repórter do Futuro em 23 de outubro de 2009

“Quando você possui um livro com mente e espírito, você enriqueceu. Mas quando você o passa adiante, enriquece triplamente.”
Henry Miller

“Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.”
Mario Quintana



Em Sabará, Minas Gerais, o estudante de letras Marcos Túlio Damascena começou a compartilhar seu acervo de livros com os clientes da borracharia de seu pai, e assim nasceu a Borrachalioteca, que este ano venceu o prêmio Viva Leitura na categoria de bibliotecas públicas, privadas e comunitárias.

Em Curitiba, Paraná, o jornalista Alessandro Martins resolveu disponibilizar para outros clientes da panificadora que ele frequenta alguns volumes de clássicos da literatura, e criou a Biblioteca Pote de Mel, que empresta livros sem nenhum tipo de cadastro ou controle.

Em Florianópolis, Santa Catarina, a diretora da ONG Amantes da Leitura, Tânia Piacentini, criou a Biblioteca Barca dos Livros, na orla da Lagoa da Conceição, e sonha agora com a criação do barco-biblioteca, para levar seu amor pela leitura ainda mais longe.

Em São José do Paiá, distrito de Nova Soure, Bahia, o pesquisador do CNPq Geraldo Prado resolveu dar à pequena comunidade onde nasceu uma oportunidade que ele não teve na infância: acesso fácil a livros de qualidade. E fez brotar no sertão a Biblioteca Comunitária Maria das Neves Prado, que hoje, com quase 50 mil volumes, é a maior biblioteca comunitária do mundo instalada em comunidades rurais com até 50 mil habitantes.

Marcos Túlio, Alessandro, Tânia e Geraldo são apenas quatro dentre os muitos brasileiros que acreditam que os livros não foram feitos para enfeitar estantes, mas para mudar o maior número possível de pessoas. E fizeram a sua parte para isso acontecer.

http://www.folhadofuturo.com.br/o-futuro-agora/?p=52