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terça-feira, 20 de julho de 2010

Conteúdos Biblioteconomia

Biblioteca digital

Disponível em:
http://www.cic.unb.br/~jhcf/MyBooks/ciber/doc-ppt-html/BibliotecasDigitais.html

As mudanças dos suportes usados pelas bibliotecas nos fazem ter uma nova visão de materiais,acervos, produtos e serviços ofertados e que geram paradigmas, que interagem, cooperam, criam uma perspectiva de biblioteca futurista. Na qual os suportes sejam utilizados para que a biblioteca digital caminhe para sua universalização de acesso.

As bibliotecas digitais são atualissimas na inserção de acervos, materiais, produtos e serviços digitais,virtuais, eletrônicos e transformam as bibliotecas tradicionais, possibilitando um acesso mais amplificado dos seus usuários na recuperação da informação que promoverá os conhecimentos inovadores e, as resoluções de problemas, antes mais complexos.


A biblioteca digital pode ser chamada também de “biblioteca electrónica” ou de “biblioteca virtual”, mas os significados diferentes para estas bibliotecas encontramos nas literaturas referentes ao tema.computorização das tradicionais bibliotecas; das funções da biblioteca em novos suportes;sistema de informação , um repositório de informação on-line,colecção de serviços de informação; espaço de informação interligada ou um sistema neural de informação multimídia.No pensamento de(Gladney et al., 1994): “Uma Biblioteca Digital é um agrupamento de meios informáticos, de armazenamento e de comunicação, conjuntamente com o conteúdo e software necessários a reproduzir, emular e estender os serviços fornecidos pelas bibliotecas convencionais baseadas em papel e em outros meios de colecção, catalogação, busca e disseminação da informação. Uma biblioteca digital de serviço completo, terá de alcançar todos os serviços das bibliotecas tradicionais e também de explorar as conhecidas vantagens do armazenamento digital, pesquisa e comunicação”.
Na visão de (Leiner,1998): “Uma biblioteca Digital é a colecção de serviços e a colecção de objectos de informação, sua organização, estrutura e apresentação, que suporta o relacionamento dos utilizadores com os objectos de informação, disponíveis directa ou indirectamente via meio electrónico/digital”.

Em o nome da rosa de Umberto Eco (Eco, 1983), a biblioteca do mosteiro era um mundo de uma comunidade religiosa, na qual não havia permissão de acessar os conhecimentos e informações ali depositados e, todos que ousassem desobedecer eram punidos com castigos e/ou até a própria morte.
A biblioteca foi evoluindo e, hoje se encontra em um momento de transição, saindo de uma era de organização material, física e impressa para uma aonde encontraremos acervos armazenados sob forma digital.

A biblioteca tradicional existe a colecção, como o seu catálogo, utilizam o papel como suporte de registo da informação.
A biblioteca digital,electrónica, virtual,sem paredes,tempo ou espaço,conectada a uma rede.
Nas palavras de Saunders (1992)a biblioteca implica um novo conceito para o armazenamento da informação (forma electrónica) e para a sua disseminação (independente da sua localização física ou do seu horário de funcionamento.

As bibliotecas tradicionais necessitam de espaço para sua colecção. Os sistemas de automatização utilizando programas para tranformar as bibliotecas tecnologicamente, para eliminar a necessidade do espaço físico.

A biblioteca digital em um ambiente virtual conecta usuários aos recursos informacionais como modelo de recuperação e disseminação da informação .


As bibliotecas tradicionais utilizarão a tecnologia como uma facilitadora de serviços de desenvolvimento de coleções e aquisição reduzindo sua necessidade.
As bibliotecas digitais,acessíveis por meio de redes de extensão geográfica.
Sherrer (1996) relata que: Se as bibliotecas falharem em incorporar a responsabilidade de gestão da informação armazenada em outros lugares daquilo que é comprado, alugado, arrendado ou assinado, elas poderão ser substituídas por empresas comerciais provedoras de informação ou por intermediários da informação.



Na pesquisa para complementar as idéias de Biblioteca Digital recuperei está página.

Disponível em: http://www.bax.com.br/Bax/Projetos/Sabio/arquitetura.html


Objetivos da Arquitetura Sabio


A definição de biblioteca digital deixa claro que sua missão fundamental é a de servir seus usuários em suas necessidades informacionais, através de sistemas de computação. Assim, a concepção de interfaces apropriadas e de uso natural, torna-se tão importante quanto o desenvolvimento das próprias funcionalidades do sistema. O número de pesquisas na área atesta que talvez o maior desafio da concepção de bibliotecas digitais seja a criação de novas interfaces que auxiliem o usuário a lidar com o volume, a complexidade e o dinamismo dos futuros repositórios de informação digital.

Tais interfaces deverão permitir práticas radicalmente novas de trabalho individual ou em grupo. Inúmeras tecnologias existem ou se encontram atualmente em desenvolvimento que podem ser aplicadas na concepção de tais interfaces: a navegação hipertexto que facilita a exploração de grande espaços de informação (Fox, 1995; Leggett, 1994); técnicas de procura e recuperação de recursos de interesse específicos (Fox, 1995; Shen, 1994; Streeter, 1995); técnicas de visualização do contexto e de vários níveis de detalhes da informação desejada; além da integração do espaço e do tempo em ambientes de trabalho computacionais (Leggett, 1995).

Conjuntamente com outras iniciativas semelhantes , a arquitetura Sabio pretende introduzir o conceito de agentes de usuários como apoio aos serviços oferecidos por uma biblioteca digital. Sabio pretende ser uma arquitetura de software apta a prover agentes adaptados às necessidades de cada usuário em particular. Capaz de oferecer serviços de informação personalizados, onde os agentes trabalham sob a responsabilidade do usuário, liberando-o daquelas tarefas rotineiras de procura de informação em bibliotecas tradicionais, geralmente limitadas no espaço (quanto às coleções existentes) e no tempo (extremamente consumidoras de tempo).
Como Birmingham (1995), acreditamos que o uso da tecnologia de agentes dotará a arquitetura Sabio de características que já são consenso no desenvolvimento de repositórios organizados de informação, ou seja: distribuição das bases de dados sobre vários servidores distantes; interoperabilidade entre servidores permitindo o compartilhamento de recursos através da rede; abertura para adaptação de outras tecnologias de serviço; escalabilidade para adaptação de novos serviço e novas representações da informação.


Bibliotecas Digitais

Talvez devido à capacidade de evolução social que estimula, o acúmulo de conhecimento sempre fascinou as civilizações, sendo os primeiros registros deste fascínio efetuados na China Antiga. Segundo Lesk (1997), um dos princípios básicos da democracia norte-americana repousa na facilidade de acesso a informações.

A imensa diversidade de conhecimento presente em modernas bibliotecas nacionais, universitárias, e mesmo nas geralmente precárias bibliotecas estaduais e municipais (Fonseca, 1992) constituem ainda que de forma abstrata e desconexa algumas das mais complexas construções coletivas do homem.

Atualmente a Internet e Web oferecem em seu conjunto mais do que a quantidade de informação presente em grandes bibliotecas universitárias, embora carecendo de classificação, coerência, garantia de qualidade e, sobretudo, abrangência. Outro fato a considerar é que as informações presentes na Internet estão na sua maioria escritas em língua estrangeira, principalmente a inglesa, o que dificulta o seu uso por quem não domina línguas estrangeiras.

As bibliotecas digitais são uma combinação entre bibliotecas convencionais e a Internet. Enquanto as bibliotecas convencionais possuem uma longa tradição de coleta, classificação e disseminação de conhecimento, principalmente através de livros e revistas, os computadores e a Internet possibilitam uma grande flexibilidade no tratamento e transmissão de informação digital. Seria de se esperar à primeira vista que a combinação entre estes elementos possa produzir excelentes resultados a curto prazo. A experiência com bibliotecas digitais, no entanto, tem mostrado que a combinação bem sucedida é bem mais complexa do que se imaginava a princípio.

Quais os problemas com que se deparam as bibliotecas convencionais?

Lesk (1995) faz uma detalhada análise dos problemas atuais com que se deparam as bibliotecas convencionais, principalmente as dos EUA. Em função do desenvolvimento científico e tecnológico, desde o final do século passado a produção de conhecimento vem crescendo de forma cada vez mais intensa, sendo hoje impossível a qualquer ser humano ter conhecimento de toda a produção intelectual humana. Nos últimos anos a produção de conhecimento chegou a um nível crítico que atingiu a economia das bibliotecas universitárias (faltam recursos para aquisições, armazenamento e manutenção). Em função do número cada vez maior de casas publicadoras, autores e publicações, é virtualmente impossível a qualquer biblioteca adquirir todas as publicações relevantes de todas as áreas do conhecimento. Este fato cria problemas para as bibliotecas, para os leitores, bem como para as casas publicadoras, que em função da concorrência tem reduzidas suas chances de expandir o universo de clientes e se vêem obrigadas a aumentar o preço de sua produção. Em outras palavras, tornou-se inviável às bibliotecas a manutenção individual de acervos completos. Bibliotecas digitais surgiram como alternativa econômica a estes problemas, analizados por Lesk (1995).

Quais os problemas inerentes à construção de bibliotecas digitais?

As principais questões enfrentadas na construção de bibliotecas digitais são relativas à criação de métodos eficientes para coletar, organizar, armazenar e disseminar a imensa quantidade de informações produzidas pela humanidade. Diversos problemas surgem sob várias perspectivas, sendo os principais relacionados à:

aquisição e tratamento de dados;
seleção de conteúdo;
licenciamento e questões legais;
recuperação de informações e Navegação;
fatores humanos;
interoperabilidade.
Estes problemas são analisados a seguir.
Aquisição e tratamento de dados

Uma vasta quantidade de documentos a serem inseridos em bibliotecas digitais tem que ser digitalizados, principalmente através do emprego de scanners e OCRs. Dependendo da natureza do documento, pode ser necessário empregar uma ampla gama de técnicas de digitalização, que envolvem a seleção de diferentes resoluções, codificações, filtros, etc, e depende de fatores como (Gladney et alli, 1998):

a natureza do documento - datilografado, manuscrito, carta, fotografia, imagem, mapa, colorido, P&B, etc;
estado do documento - antigo, frágil, deteriorado, raro, etc;
tamanho do documento - cartão, painel, selo, etc;
uso que se fará do documento - pesquisas históricas que envolvem análise de minúcias ou uma simples captura do conteúdo escrito?
Mesmo quando os dados estão na forma digital muitas vezes surgem problemas relativos à vasta quantidade de mídias de armazenamento (tamanho e formatação de disquetes e fitas), dispositivos de leitura e gravação, formato de registros e descrições de campos de dados que já não existem mais.
Seleção de conteúdo

Considerado o fato de que é inviável armazenar e recuperar todo tipo de informação que é produzida pela humanidade nas mais diversas mídias (jornal, televisão, rádio, cinema, livros, revistas, etc.), como selecionar ou desprezar o que vai estar dentro e fora das bibliotecas digitais? A solução para este problema baseia-se na cooperação entre bibliotecários e especialistas nas áreas de conhecimento, que:

façam a indicação e catalogação do conteúdo;
criem esquemas de recomendação em grupo, cuja decisão é feita em consenso;
incorporem esquemas de classificação às mídias, utilizando meta-dados por exemplo, que indicam qual o conteúdo das mídias.
Esquemas como PICS e IMS Meta-data Specification oferecem soluções para classificar as mídias da Web. PICS - Platform for Internet Content Selection é um modelo de classificação de mídias proposto pelo W3 Consortium (1997), cujo objetivo é permitir que adultos possam controlar a informação que é acessada por crianças através da Web, baseado no uso de filtros de dados. IMS Meta-data Specification (IMS Project, 1997) é um modelo baseado na tecnologia XML (Bray et alli, 1998), cujo objetivo é permitir que módulos de suporte à instrução e aprendizagem na Web, produzidos por provedores de conteúdo diversos, possam ser integrados em ambientes de ensino distribuídos pela Web.
Licenciamento e Questões Legais
Com relação a este tópico existe um sem número de pontos a considerar, entre eles:
como criar esquemas auto-sustentáveis que suportem a produção, digitalização, e disseminação de conteúdo digital, através da criação de uma cadeia de pagamentos justos a autores, publicadores e bibliotecas?
como proteger o conteúdo digital contra atos de pirataria, e outras infrações de copyright? Uma das técnicas mais promissoras é baseada em marcas d'água digitais (Mintzer et alli, 1997);
Recuperação de Informações e Navegação

Como criar estruturas de informação dinâmicas, distribuídas e fáceis de usar, capazes de orientar usuários de bibliotecas digitais no interior de uma vastíssima quantidade de informações? Os problemas que surgem nesta área são similares aos discutidos na arquitetura de informação de web sites por Rosenfeld e Morville (1998).

Fatores humanos

Estudos em HCI ainda não são conclusivos a respeito do efeito que tem sobre a cognição e aprendizagem humanas, o uso intensivo de livros, jornais e outras mídias digitais, em detrimento do uso de papel e outros meios convencionais. Estes e outros aspectos ainda carecem de experiência e prática no uso de bibliotecas digitais.

O que poderá substituir ou compensar o prazer de caminhar por entre estantes de livros raros ou nunca antes visitadas? Perceber, através do cartão de empréstimo sem assinaturas, que aquele exemplar de livro provavelmente nunca foi lido, ou mesmo ver que ele foi emprestado muitas vezes a alguém que você muito admira?

Interoperabilidade

Conteúdo é incorporado às bibliotecas digitais de forma distribuída e independente. Considerando-se a ampla gama de tecnologias empregadas, a criação de esquemas de interoperabilidade que permitam o acesso de conteúdo entre as bibliotecas é uma tarefa bastante complexa (Paepcke et alli, 98). Outro exemplo onde surge a necessidade de interoperabilidade é na possível integração entre bibliotecas digitais e módulos educacionais utilizados em escolas.

Qual o real valor de uma biblioteca digital?

A dificuldade em se construir bibliotecas digitais parece ser mais do que compensada pelo potencial valor social que elas tem. Mais do que repositórios de livros e jornais científicos que servem primariamente à elite intelectual que atua em universidades e centros de pesquisa, bibliotecas digitais são virtualmente capazes de disseminar entre todos os segmentos da sociedade o conjunto de informações e conhecimento que a própria sociedade produz, o que era impossível de se imaginar até pouco tempo atrás. Além do conhecimento geral ou especializado normalmente presente em bibliotecas convencionais, as bibliotecas digitais se prestam a coletar, armazenar e disseminar informações e conhecimento sobre:

Comunidade (Cowan et alli, 1998) - situação presente e passada da comunidade, problemas que surgem no dia a dia nas áreas de educação, saúde, transportes, segurança, habitação, saneamento, emprego, meio ambiente, etc.;
Cultura - descrições do acervo de museus, eventos e produção cultural local, etc.;
Economia - informações sobre o indústria, comércio, agricultura e serviços, oportunidades de investimento, etc.;
Governo - projetos e investimentos, coleta de impostos e legislação federais, estaduais e municipais.
Todas estas informações a respeito da sociedade são de domínio público, no entanto, tem permanecido dispersas, desorganizadas e não classificadas, principalmente nas repartições públicas. Esta dificuldade de acesso à informação reduz sobremaneira a capacidade que a sociedade tem de discutir e solucionar seus próprios problemas.

Bibliotecas Digitais e o Ciberespaço

A construção de bibliotecas digitais é uma tarefa complexa, que envolve colaboração entre bibliotecários, sociedade, governo, pesquisadores e técnicos de mídia, de computação, etc. O que se percebe a nível mundial é uma conscientização crescente da importância de tais empreendimentos (Lesk, 1997), através do surgimento de grandes esforços, nacionais ou focalizados, em vários países como Estados Unidos (Lesk, 1997; Dippo, 1998), Alemanha (Endres e Fuhr, 1998), Singapura e China (Leong et alli, 1998) e Brasil (Gonçalves e Medeiros, 1998).

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