misabellC Tour

free counters

domingo, 29 de novembro de 2009

Senna - Mestre Robson Miguel






Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...



William shakespeare

TabLittl

sábado, 28 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Feira de Trocas


A primeira Feira do Troca aconteceu em dezembro de 1974, como parte de um projeto de arte-educação implantado pela professora Laís Aderne. Foi idealizada como um canal de escoamento para a produção artesanal, que vinha sendo resgatada com a identificação dos mestres artesãos e a retomada dos fazeres tradicionais daquela população.

Reeditada a cada ano, a Feira do Troca acontece sempre no primeiro domingo dos meses de junho e dezembro, tendo como seu maior atrativo o resgate de um importante traço cultural da região: a gambira ou catiragem. Durante muitos anos, essa foi a forma que a população encontrou para adquirir gêneros de primeira necessidade, que trocava por produtos artesanais.

Se, em um primeiro momento, a Feira incentivou a produção artesanal de Olhos d’Água, nota-se atualmente que, a cada ano, esse evento vem perdendo sua característica de possuir produtos locais, passando a abrigar um grande universo de mercadorias. Hoje, Olhos d’Água só conta com esses dois eventos anuais para escoar seus produtos, o que tem dificultado a obtenção de renda e a conseqüente melhoria da qualidade de vida de sua população

http://alexanialexycyty.wordpress.com/2009/06/05/feira-do-troca-de-olhos-dagua_2009_72-edicao_05-a-07-de-junho-2009/

A arte da troca


A arte da troca, Empreendedorismo e Economia Solidária presentes na II Feira de Troca de Águas Lindas de Goiás
A Incubadora Social e Solidária do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília nem bem terminou de colher os bons frutos de sua segunda participação no Capital Fashion Week 2009 e já está apoiando mais um evento fundamentado na prática da economia solidária (forma de produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano - e não do capital), é a II Feira de Troca Solidária e o Fórum Municipal de Economia Solidária de Águas Lindas de Goiás, que serão realizados em conjunto.

O evento acontecerá no próximo dia 16 de maio (sábado), no Colégio Municipal Mansões Coimbra e será realizado pela Prefeitura de Águas Lindas e pela Associação de Moradores dos Setores Bela Vista e Coimbra (ASCOBEL/GO). O objetivo é disseminar a cultura do empreendimento solidário para toda comunidade e discutir políticas públicas junto com os gestores e entidades de apoio à pratica.

A Feira acontece por meio de donativos e as doações de objetos de cozinha, de decoração, bijuterias, roupas de cama e banho, brinquedos, bolsas, sapatos e diversos outros utensílios serão aceitas até o dia 11 de maio e a população poderá usufruir durante todo o evento de atendimento especial para a saúde bucal e saúde das mulheres, oficina de bonecos, palestras, esportes, além de apresentações de artistas locais que levarão informação e entretenimento aos moradores locais.

A primeira edição da feira aconteceu em abril de 2008 e fez parte de um projeto de inserção de economia solidária na comunidade. Na feira de troca, os moradores do bairro praticam o escambo (primeira e mais solidária forma de comércio que consiste na transação ou contrato em que cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço para receber de volta o favor ou benefício que a outra lhe entrega ou lhe presta, sem que um dos bens seja moeda com aplicação monetária), na feira é utilizada uma moeda social – a COIMBRA, criada pela comunidade para adquirir as mercadorias.

Curiosidade: A palavra escambo significa a troca de mercadorias por trabalho. Ela é muito utilizada no contexto da exploração do pau-brasil (início do século XVI). Os portugueses davam bugigangas (apitos, espelhos, chocalhos) para os indígenas e, em troca de trabalho, os nativos deveriam cortar as árvores de pau-brasil e carregar os troncos até as caravelas portuguesas. Atualmente, como a economia é baseada em moedas com valor monetário, o escambo é pouco utilizado. Sobrevive ainda apenas em regiões pouco desenvolvidas.
Quem desejar fazer sua doação pode deixá-la na Gerência de Desenvolvimento Empresarial na sede do CDT/UnB, ou ainda quem quiser conhecer a instituição ou fazer as doações pessoalmente, o contato é ASCOBEL – Gleba A Lote n°6 B, Setor Coimbra, Águas Lindas/GO.
Mais informações: pedropc@cdt.unb.br
isolde.lando@gmail.com

Fontes: Núcleo de Comunicação do CDT/UnB
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/escambo.htm

Troca de olhos d’água: escambo na modernidade
Quem vai para esse evento singular está imbuído do espírito da troca, mesmo que alguns insistam que o dinheiro é a melhor moeda de troca, pois ele pré-estabelece o valor dessa.

Troca de olhos d’água: escambo na modernidade
Por: Sérgio Remaclo





Fica logo ali: a 80 Km daqui (de Brasília). Olhos d’água, distrito de Alexânia (GO).

Ali todas as tribos se encontram: os ‘yuppes’, os transgressores, os conservadores, os iluminados, os sem têmpera, os sinceros e os bêbados. Todos reunidos num ato de permuta humana. Trocar a sisudez pela alegria, o individualismo pelo coletivo, o solitário pelo gregário, o egoísmo pela solidariedade.

Dia de feira: domingo. Na verdade, tudo começa no sábado. Tem música para todos os gostos, tudo é festa: forró, pagode, techno, rap, balada, axé, enfim, todos os sons para o deleite dessa infinidade de tribos, espelho de nossas diferenças, sem por isso deixarmos de ser iguais. A feira acontece duas vezes no ano, sempre no primeiro domingo dos meses de junho e dezembro.

A cidade acorda cedo e desloca-se para a praça da igreja para trocar. O escambo ressurge e retorna a tradição, nossa origem: troca-se de tudo por tudo. Roupas por artesanato, frutas, queijos, doces, legumes, farinha, frango caipira vivo, além de objetos antigos (máquinas de costura e máquinas de moer café, teares etc.). Quem vai para esse evento singular está imbuído do espírito da troca, mesmo que alguns insistam que o dinheiro é a melhor moeda de troca, pois ele pré-estabelece o valor dessa.

E no escambo, qual é o valor de troca? Aí está a chave da negociação: tudo é possível. Pode-se trocar duas camisas por um tapete artesanal belíssimo ou duas camisas e uma calça por uma luminária de vime ou, quem sabe, uma camiseta e uma camisa por um delicioso requeijão caseiro. O que importa é a predisposição para conversar, negociar e consumar a transação. Tudo isso feito de forma bastante poética, sem nunca perder de vista a possibilidade de novas amizades.

Acaba-se a feira, mas fica aquele gostinho bom de encontros, reencontros, achados e escambos. A troca amplia a relação e resgata a possibilidade de transcender os limites impostos pelo valor monetário. Abre-se aí um grande espaço, mesmo que transitório, para repensarmos nossos valores.

Em dezembro tem mais!!!

http://inverta.org/jornal/edicao-impressa/293/cultura/troca-de-olhos-d2019agua-escambo-na-modernidade

Escambo


Escambo


Definição

A palavra escambo significa a troca de mercadorias por trabalho. Ela é muito utilizada no contexto da exploração do pau-brasil (início do século XVI). Os portugueses davam bugigangas (apitos, espelhos, chocalhos) para os indígenas e, em troca de trabalho, os nativos deveriam cortar as árvores de pau-brasil e carregar os troncos até as caravelas portuguesas.

Atualmente, como a economia baseada em moedas, o escambo é pouco utilizado. Sobrevive ainda apenas em regiões pouco desenvolvidas.


Navegações Portuguesas
História dos grandes descobrimentos marítimos de Portugal, Vasco da Gama,
Pedro Álvares Cabral, comércio de especiarias e a exploração de pau-brasil.

Introdução

Desde a Idade Média, os portugueses praticavam navegação no litoral de seu território. A navegação era destinada, principalmente, a pesca do bacalhau. Esta atividade foi agregando aos portugueses conhecimentos náuticos, proporcionando a este país uma certa vantagem na época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.

História das Grandes Navegações

Nos séculos XIV e XV, os navegadores portugueses faziam viagens para a costa africana em busca de recursos minerais, vegetais e outras riquezas, Porém, foi nos séculos XV e XVI que os portugueses obtiveram grande sucesso nos empreendimentos marítimos. Descobriram e conquistaram vários territórios na África, Ásia e América do Sul.

No final do século XV, a atividade que mais proporcionava lucros era o comércio de especiarias asiáticas. Seda, jóias e temperos (pimenta, noz-moscada, açafrão, gengibre, canela, etc) eram muito procurados pelos europeus. Estas especiarias vinham do Oriente, principalmente da Índia e da China. Quem comandava este lucrativo comércio eram os genoveses e venezianos. Para tanto, dominavam a usavam a rota do Mar Mediterrâneo.

Os portugueses buscaram uma nova rota para comprar as especiarias diretamente dos asiáticos. Em 1498, comandando uma esquadra de caravelas, o navegador Vasco da Gama chegou as Índias, contornando o continente africano. A partir deste momento, os comerciantes portugueses passaram a comercializar as especiarias na Europa, obtendo altos lucros. Com este comércio, Portugal tornou-se uma das potências econômicas da época.

Em abril de1500, a esquadra de Pedro Álvares Cabral chegou ao litoral do nordeste brasileiro. De acordo com as últimas pesquisas históricas, Cabral estava a caminho das Índias e passou pela costa brasileira para fazer o reconhecimento e marcar presença no território que lhe cabia, de acordo com o Tratado de Tordesilhas. Após esta viagem, o rei de Portugal autorizou a exploração de pau-brasil nas matas situadas na região costeira do Brasil. Esta exploração rendeu altos lucros ao rei e exploradores portugueses. A tinta do pau-brasil era comercializada e usada para tingir tecidos e a madeira para fabricar móveis e instrumentos musicais.

Na costa africana, os portugueses estabeleceram feitorias (armazéns) para servir de base de navegação. Exploraram recursos vegetais e minerais neste continente, além de escravizar africanos para serem vendidos como mão-de-obra no Brasil.


Grandes Navegações
Navegações portuguesas, pioneirismo português, Vasco da Gama e a chegada às Índias, instrumentos de navegação, bússola, astrolábio, descobrimentos marítimos, viagem de Cristovão Colombo, viagem de Pedro Álvares Cabral, Escola de Sagres e as Caravelas.

Introdução
Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.

Os objetivos
No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.

Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.

Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).

Pioneirismo português
Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de Sagres.

Planejamento das Navegações
Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e , portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.

Navegações portuguesas e os descobrimentos
No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.
Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.

Navegações Espanholas
A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por um outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios da América ( maias, incas e astecas ), os espanhóis começaram um processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram suas culturas.

Descobrimento do Brasil
A chegada dos portugueses ao Brasil, comércio de especiarias, exploração do pau-brasil, escambo, Tratado de Tordesilhas, início da colonização do Brasil, o cultivo de cana-de-açúcar, a expedição de Martin Afonso de Souza, início da produção açucareira.

Introdução

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.

Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.


Descobrimento do Brasil, Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo, 1887. Acervo do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro
O descobrimento do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.


Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias (cravo, canela, gengibre, pimenta, noz moscada, açafrão) que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.

Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.

Caravelas
Características, formato, importância, transporte de mercadorias

Introdução

As caravelas foram embarcações, de formato alongado, típicas da época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI). Países como Espanha, Portugal, Holanda, Inglaterra e França possuíam grandes esquadras de caravelas. Pesavam, em média, de 100 a 400 toneladas.

As caravelas consistiam em grandes embarcações feitas de madeira. Eram capazes de transportar centenas de homens e toneladas de mercadorias. Possuíam uma ou mais velas grandes e altas de formato, geralmente, retangular. Estas velas eram presas em altos mastros.

Importância histórica

Foram muito importantes na época das Grandes Navegações para o transporte de especiarias asiáticas (pimenta, gengibre, noz moscada, açafrão, cravo, canela e seda). Nos porões das caravelas, comerciantes portugueses, genoveses e venezianos transportaram toneladas de mercadorias das Índias para a Europa, obtendo fabulosos lucros. Os espanhóis usaram as caravelas para transportar o ouro e a prata que retiraram do continente americano no século XVI.

As caravelas conseguiam obter uma boa velocidade em dias de vento forte. Porém, como os sistemas de navegação da época eram precários, muitas vezes os navegadores saíam das rotas originais se perdendo pelo oceano.

Foram em caravelas (Santa Maria, Pita e Nina) que o navegador genovês, navegando pela coroa espanhola, Cristóvão Colombo chegou à América em 1492. Com este mesmo tipo de embarcação, Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil em 1500.

Curiosidade: Entre os séculos XV e XVI, os piratas também utilizaram caravelas para saquear regiões e atacar outras caravelas. Elas eram adaptadas com canhões para ser usadas em ataques e combates.


História do Brasil Colônia - O Período Colonial
Tratado de Tordesilhas, Descobrimento do Brasil, Capitanias Hereditárias, Exploração do pau-brasil, escravidão indígena e africana, ciclo da cana-de-açúcar, domínio holandês no Brasil, bandeirantes, ciclo do ouro, Guerra dos Emboabas, Revolta de Filipe dos Santos, Inconfidência Mineira e Pacto Colonial.

O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)

A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.

Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).

Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.

Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.

No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.




O trabalho escravo num engenho de açúcar
A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )

O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.



Administração Colonial

Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.

Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.

Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.

A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.

A economia colonial

A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.

As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.

O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.

A sociedade Colonial

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.

Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.

A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

Invasão holandesa no Brasil

Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.


O bandeirante Domingos Jorge Velho
Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes

Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.


O Ciclo do Ouro: século XVIII

Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição.

A descoberta de ouro e o início da exploração da minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.

O trabalho dos tropeiros foi de fundamental importância neste período, pois eram eles os responsáveis pelo abastecimento de animais de carga, alimentos (carne seca, principalmente) e outros mantimentos que não eram produzidos nas regiões mineradoras.


Igreja de Ouro Preto
Desenvolvimento urbano nas cidades mineiras

Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil : Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera. Igrejas foram erguidas em cidades como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina e Mariana.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.



Revoltas Coloniais e Conflitos

Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:

Guerra dos Emboabas : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.

Revolta de Filipe dos Santos : ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.

Inconfidência Mineira (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.



http://www.suapesquisa.com

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Mapa Mundi

Mapa Mundi com as informações principais dos países de forma interativa e rápida?

Felizmente ele já existe, basta clicar abaixo e acessar o país que quiser, e o melhor... é em português!

http://www.ibge.gov.br/paisesat

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Para que Guitarra Michael Gregorio

Asian Are Funny

Mhel Marrer

Manual Dicas de Conservação de Energia para um Mundo Melhor

Energia elétrica não é um recurso inesgotável. Por isso, descubra o que você pode fazer para poupar energia . Com pequenos cuidados, economizar energia em casa fica muito mais fácil. Basta seguir as nossas dicas.

Dicas Gerais


Se possível, use aparelhos elétricos fora do horário de pico (18 às 21h).
Alguns eletrodomésticos, como geladeiras, freezers, aparelhos de ar-condicionado; motores; coletores solares; e lâmpadas, têm consumo medido por centros de pesquisas do governo. Os mais eficientes ganham o Selo Procel. Na hora da compra, escolha esses modelos.
Ao viajar, desligue a chave-geral.
Tomadas quentes são sinônimo de desperdício. Por isso, evite o uso de benjamins.
Use fios de bitola adequada. Na hora de fazer a instalação, consulte sempre um técnico especializado.
Emendas mal feitas ou com fios de bitolas diferentes causam perda de energia.


Ar-condicionado

Na hora da compra, dê preferência aos modelos que têm o Selo Procel de Economia de Energia. Eles vão fazer uma boa diferença na sua conta de luz, principalmente no verão, quando o ar-condicionado chega a representar um terço do consumo de energia da casa.
Dimensione adequadamente o aparelho para o tamanho do ambiente.
Evite o frio excessivo, regulando o termostato.
Desligue o aparelho quando o ambiente estiver desocupado.
Proteja a parte externa do aparelho da incidência do sol, sem bloquear as grades de ventilação.
Mantenha janelas e portas fechadas quando o aparelho estiver funcionando.
Evite o calor do sol no ambiente, fechando cortinas e persianas. Não tape a saída de ar do aparelho.
Mantenha limpos os filtros do aparelho, para não prejudicar a circulação do ar.


Lâmpadas/Iluminação

Evite acender lâmpadas durante o dia. Use melhor a luz do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e persianas.
Apague as lâmpadas dos ambientes desocupados. Use iluminação dirigida (spots) para leitura, trabalhos manuais etc. para ter mais conforto e economia.
Pinte o teto e as paredes internas com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artificial.
Substitua as lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas ou circulares na área da cozinha, área de serviço, garagem e qualquer outro local que fique com as luzes acesas mais de 4 horas por dia. Uma lâmpada fluorescente de 40 Watts ilumina mais que uma incandescente de 150 Watts. E dura dez vezes mais.
Dê preferência às lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares que possuam o Selo Procel Inmetro de Desempenho.
Nos corredores externos utilize sensores de presença que se acenderção somente quando houver cirulação de pessoas.
Nas escadas do condomínio, opte por lâmpadas fluorescentes compactas de 9Watts, elas iluminam como a lâmpada incandescente de 60 Watts. Não deixe de usar sensor de presença.
A lâmpada fluorescente economiza até 80% de energia comparada com a lâmpada comum.


Reciclagem
Fabricantes de celulares recebem baterias, carregadores e carcaças de aprelhos obsoletos. Descubra nos sites onde estão os postos de coleta mais próximos. PCs e seus componentes podem e devem ser doados. No Brasil procure a ONG www.cdi.org.br
Computadores

Mantenha acionado o Programa Energy Star® , utilizando os recursos de economia de energia do monitor. Esse sistema desliga o monitor quando o computador não estiver sendo utilizado por muito tempo. Acesse este recurso clicando em: Meu Computador/ Painel de Controle/ Vídeo.
Quando não estiver usando, mantenha o monitor desligado e o estabilizador desconectado da tomada. Dê preferência aos notebooks que consomem menos energia
No caso de desktops, fabricantes de chips já oferecem opções que priorizam o baixo consumo de energia e a reciclagem. O consumidor deve escolher um sistema que tenha tecnologia de gerenciamento de energia ou cuja BIOS ofereça possibilidade de opções de gerenciamento de energia.
O Processador também pode colaborar no processo - escolha um que fornça o máximo nível de eficiência de energia
Um computador ligado durante uma hora/dia consumo 5,0 kWh/mês. No decorrer de um ano, a economia ecorrente de desligar o computator durante esta hora será de 60 kWh, o que leva cada pessoa que deligar seu micro a deixar de jogar na atmosfera 18 quilos de CO2, volume correspondente ao emitido por carro movido a gasolina ao percorrer 120 km
O consumo de um PC com impressora e estabilizador, durante uma hora por dia, por 30 dias, é de 3,6 kWh.
Não deixe os acessórios (impressora, estabilizador, etc) do computador ligados sem necessidade.


Notebooks
Usar o notebook 3 h por dia, duatne 30 dias conome 6,75 kWh
Celulares e Câmeras

Nuca deixar seu aparelho "dormir" carregando. Ou seja, dê a carga e retire-os da tomada. Para câmera digitais que não que não usam pilhas, aplica-se a mesma regra do celular. Só carregue o tempo necessário especificado no manual.
Bombeamento de água

Elimine vazamentos de água, evitando desperdícios. Economizando água, você está economizando energia.
Dimensione adequadamente a bomba. Peça ajuda a um profissional.
Verifique o funcionamento da bóia e utilize “automático” para ligar e desligar as bombas.
Verifique se a alimentação elétrica do motor está de acordo com as especificações do fabricante.
Evite, sempre que possível, o bombeamento de água no horário de pico (18 às 21h.).

Boiler – aquecedor central

Na hora da compra, escolha um tipo de boiler com capacidade adequada às suas necessidades.
Dê preferência a modelos com melhor isolamento do tanque e com dispositivo de controle de temperatura.
Instale o aquecedor perto dos pontos de consumo.
Isole adequadamente as canalizações de água quente.
Nunca ligue o aquecedor à rede elétrica sem ter certeza de que ele está cheio d’água. Para isso, verifique se sai água das torneiras de água quente.
Quando usar o aparelho, ajuste o termostato de acordo com a temperatura ambiente. Se esquentar demais e você tiver que misturar água fria, será desperdício.
Ligue o aquecedor apenas o tempo necessário. Se possível, instale um timer para tornar automática essa tarefa.
Feche as torneiras ao ensaboar-se.
Evite aquecer a água nos dias de calor mais intenso.


Geladeiras e Freezers

Na hora da compra, procure os modelos com o Selo Procel de Economia de Energia. Eles vão fazer uma boa diferença na sua conta de luz, pois consomem menos energia.
Instale o aparelho em local bem ventilado, longe do fogão, aquecedores e áreas expostas ao sol. Deixar espaço mínimo de 15 cm dos lados, acima e no fundo do aparelho, em caso de instalação entre armários e paredes.
Não abra a porta sem necessidade ou por tempo prolongado.
Arrume os alimentos de forma a perder menos tempo para encontrá-los e deixe espaço entre eles para o ar poder circular.
Não guarde alimentos e líquidos quentes, nem em recipientes sem tampa.
Não forre as prateleiras da geladeira. Isto dificulta a circulação de ar.
Faça o degelo periodicamente para evitar que se forme camada de gelo.
No inverno, a temperatura interna do refrigerador não precisa ser tão baixa quanto no verão. Regule o termostato.
Não use as serpentinas de trás do aparelho para secar panos de prato e roupas. Conserve-as limpas.
Ao se ausentar de casa por tempo prolongado, esvazie a geladeira e/ou freezer e desligue-os da tomada.
Durante o inverno, regule o termostato para uma posição mínima.
Mantenha em perfeito estado a borracha de vedação da porta.


Televisão

Desligue o aparelho se não tiver ninguém assistindo.
Evite dormir com a televisão ligada. Se ela tiver recursos de programação, use o timer.
Telas de LCD consomem menos energia que as de Plama.
Nunca desliga a TV através somente do controle remoto. Desligue-a da tomada.


Stand-by
O consumo de aparelhos em stand by pode representar 12% do consumo doméstico de energia.
Ferro elétrico

Evite ligar o ferro elétrico nos horários em que muitos outros aparelhos estejam ligados. Ele sobrecarrega a rede elétrica.
Junte, sempre, a maior quantidade de roupa possível e passe todas de uma vez.
Regule a temperatura, no caso dos ferros automáticos. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. No final, depois de desligar o ferro, aproveite ainda o seu calor para passar algumas roupas leves.


Chuveiro elétrico

Evite seu uso no horário de maior consumo de energia, ou seja, o horário de pico (18 às 21h), pois este é um dos equipamentos que mais consome energia.
Quando não estiver fazendo frio, deixe a chave na posição “verão”.
Feche a torneira quando se ensaboar. Lembre-se que a economia de água é fundamental para a economia de energia.
Procure reduzir o tempo do banho.
Use resistências originais, verificando a potência e a voltagem correta do aparelho. Jamais faça emendas ou adaptações. Esse procedimento aumenta o consumo de energia e causa sérios danos à instalação e ao chuveiro.


Máquina de lavar roupa

Economize água e energia elétrica lavando de uma só vez, a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante.
Use a dose certa de sabão especificada no manual, para evitar repetir operações de enxágüe.
Mantenha o filtro sempre limpo.


Condomínios
Utilize sempre que possível a iluminação natural suficiente abrindo janelas, cortinas e persianas em ambientes como o hall social, a sala de visitas, o salão de festas, o salão de jogos, etc.
Instrua os empregados a desligarem as lâmpadas de dependências desocupadas, exceto aquelas que contribuem para a segurança.
Limpe regularmente paredes, janelas, pisos, e forros. Uma superfície limpa reflete melhor a luz, o que permite manter menos intensa a iluminação artificial.
Limpe regularmente as luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação. A sujeira acumulada reduz a iluminação.
Substitua se possível, os difusores transparentes amarelados ou opacos por difusores de acrílico claro, com boas propriedades contra amarelamento, pois eles permitirão melhor distribuição de luz.
Substitua luminárias antiquadas ou quebradas por luminárias mais eficientes, de fácil limpeza e, de preferência, com lâmpadas exposta, que deste modo poderão ser de menor potência.
Quando o fator estético não tiver importância retire o acrílico e o globo, que absorvem grande parte do fluxo luminoso. Você poderá assim utilizar lâmpadas de menor potência.
Não use lâmpadas incandescentes de bulbo fosco dentro de globos. É preferível utilizar lâmpadas com bulbo transparente. As lâmpadas de bulbo fosco foram criadas para minimizar o efeito ofuscante e apresentarem uma luz confortável, suave e difusa, mas também absorvem uma parte da luz emitida pelo filamento.
Como o globo elimina o ofuscamento, o uso de lâmpadas de bulbo fosco acarretará menor iluminação e poderá exigir lâmpadas de maior potência.
No hall social, na entrada e na marquise do seu prédio, a instalação de lâmpadas incandescente embutidas no teto é uma péssima solução do ponto de vista da utilização de energia. A eficiência do conjunto torna-se muito reduzida, o aquecimento é excessivo e a vida útil da lâmpada também se reduz, por falta de ventilação adequada. Sugerimos rebaixar a lâmpada e reduzir sua potência, ou usar lâmpadas refletoras de menor potência. As lâmpadas de 100 Watts podem ser substituidas por lâmpadas de 60 Watts ou 40Watts, o que proporcionará uma redução de 40% a 60% no consumo de energia elétrica nesses locais. Outra opção seria as lâmpadas fluorescentes compactas
Nos corredores, no hall social e nas escadas, verifique a possibilidade de substituir as lâmpadas incandescentes também por lâmpadas fluorescentes compactas.
Refaça se possível, a instalação dos circuitos de interruptores, para permitir o desligamento parcial de lâmpadas em desuso ou desnecessárias.
Em locais onde houver muitas lâmpadas acesas, verifique a possibilidade do desligamento alternado.
Se há na garagem luminárias com lâmpadas fluorescentes comandadas em grupo, estude a possibilidade de instalar interruptores individuais comuns ou do tipo pêra (pendente); eles permitirão o desligamento parcial de determinadas lâmpadas, evitando-se a iluminação plena todo o tempo.
Nas garagens, procure iluminar somente as áreas de circulação de veículos, e não diretamente os boxes.
Ao desativar uma ou mais lâmpadas fluorescentes, não esqueça de desligar também o reator, caso contrário, ele continuará consumindo energia elétrica, reduzindo-se a sua vida útil.
Rebaixe as luminárias instaladas entre as vigas do teto da garagem. Com isso, aumentará a intensidade da iluminação, podendo inclusive reduzir o número de lâmpadas.
Onde for possível, use uma única lâmpada de maior potência no lugar de várias lâmpadas de menor potência.
Tratando-se de lâmpadas de um mesmo tipo, as de maior potência são em geral mais eficientes que as de potência menor.
Ao fazer reforma no prédio, evite pintar com cores escuras as paredes dos halls dos elevadores, escadas e corredores, pois elas exigirão lâmpadas mais fortes, com maior consumo de energia elétrica.
Em áreas externas (jardins, estacionamentos, áreas de lazer, e etc.) estude a possibilidade de substituir as lâmpadas existentes por lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão (VSAP), que fornecem mais luz com menor consumo de energia elétrica.
Analise também a possibilidade de instalar fotocélulas ou temporizadores para controle de iluminação.
Utilize somente lâmpadas de tensão compatível com a tensão da rede da concessionária.
Em caso de dúvida consulte sempre a concessionária.
Se o seu prédio não tem interruptores temporizados, para as lâmpadas dos corredores e garagens, você pode instalar um dispositivo chamado MINUTERIA, que permite manter acesas temporariamente as lâmpadas desses locais; desta maneira, utiliza-se a iluminação de forma racional e reduz-se gradualmente o consumo de energia elétrica.
Existem no mercado dois tipos de minuteria: a eletrônica e a eletromecânica. Cada uma delas pode ser instalada no sistema coletivo (várias lâmpadas) ou no individual (uma ou poucas lâmpada).

Elevadores
Para economizar energia elétrica, evitando acionamento desnecessário dos elevadores e maior desgaste dos equipamentos, devem ser observar as seguintes recomendações:
Havendo dois elevadores no mesmo hall (um social e um de serviço), deve-se chamar apenas um. Verifique a possibilidade de fazê-los atender a grupos diferentes de andares (pares e ímpares).
As crianças devem ser orientadas a não apertar todos os botões do painel e não fazer do elevador objeto de recreação.
Não sobrecarregar o elevador, respeitando o número máximo de passageiros indicado na cabine. Além de ser transportado com segurança, você evitará danos ou queima do motor.
Para subir 1 andar ou descer 2, procure utilizar as escadas. Um pouco de exercício é saudável e não faz mal a ninguém.
Estude a possibilidade instalar um sistema de acionamento mais eficiente para os elevadores. Consulte o fabricante.
Estude a possibilidade de desligar diariamente, de maneira alternada, um dos elevadores, no horário de menor movimento e utilização (por exemplo, das 22h00 às 6h00 e nos domingos e feriados).
Será importante obter a cooperação dos condôminos, esclarecendo-os quanto aos objetivos e benefícios a serem alcançados.


http://www.eletrobras.gov.br/ELB/procel/main.asp?TeamID=%7B6751E537-0EC0-4B83-BE03-82831A153042%7D

sábado, 21 de novembro de 2009

Benefícios do Leite de Soja

■ Diminui o mau colesterol e aumenta os níveis do bom, podendo reduzir o risco de doenças coronarianas;
■ Controle da Hipertensão;
■ Pode ajudar no tratamento de anêmicos (contém ferro, nutriente não encontrado no leite de vaca);
■ Pode ajudar no tratamento de diabéticos (por conter baixo teor de açucar);
■ Pode ajudar nos pós-operatórios (por não produzir gases);
■ Possui ação antioxidante, ou seja, combate o envelhecimento, e atua também na redução da acne;
■ É indicado para o controle dos efeitos da TPM e da menopausa e no tratamento de alguns tipos de câncer.

O que o Leite de Soja Natural NÃO TEM

- Aromatizantes
- Estabilizantes
- Corantess
- Emulsificantes
- Espessantes

Arrependimento de consumidor pode cancelar financiamento bancário

É possível o consumidor exercer o direito de arrependimento nas compras que faz, após a assinatura de contrato de financiamento com cláusula de alienação fiduciária. A decisão é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que aplicou as normas do consumidor à relação jurídica estabelecida entre o Banco ABN AMRO Real Ltda. e um consumidor de São Paulo.

O banco ingressou com um pedido de busca e apreensão de um veículo pelo inadimplemento de um contrato de financiamento firmado com o consumidor. Esse alegou que exerceu o direito de arrependimento previsto no artigo 49 do Código do Consumidor e que jamais teria se emitido na posse do bem dado em garantia. O Tribunal de Justiça do Estado entendeu que a regra era inaplicável no caso, pelo fato de o Código não servir às instituições bancárias.

A Terceira Turma reiterou o entendimento jurisprudencial quanto à aplicação do Código do Consumidor às instituições financeiras e considerou legítimo o direito de arrependimento. Segundo a decisão da relatora, ministra Nancy Andrighi, o consumidor, assinou dois contratos, o de compra e venda com uma concessionária de veículos e o de financiamento com o banco. Após a assinatura do contrato de financiamento, ocorrido fora do estabelecimento bancário, o consumidor se arrependeu e enviou notificação no sexto dia após a celebração do negócio.

De acordo com o art. 49, o consumidor tem sete dias a contar da assinatura do contrato para desistir do negócio, quando a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial. O banco alegava ainda que não seria possível o direito de arrependimento porque o valor repassado ao contrato de empréstimo já tinha sido inclusive repassado para a concessionária de veículos antes da manifestação de desistência do consumidor.

Segundo a relatora, não houve no caso formação nem ajuste de obrigações contratuais, motivos pelos quais deve ser julgado improcedente o pedido da ação de busca e apreensão.

Fonte: http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=94666

Atenção redobrada na hora de financiar um veículo

Preste bem atenção no valor final das prestações na hora de financiar um carro. Algumas taxas podem aumentar o preço em 20%.

A má notícia chegou pelo correio. O financiamento do carro, fechado um mês antes, não foi bem como o analista de sistemas, Maurício Silva, diz ter combinado.
"A conversa é: R$ 34 mil é o valor que você quer financiar, então a prestação é R$ 950. Para ter a prestação de R$ 950, não era R$ 34 mil de financiamento, era R$ 37.595".

No demonstrativo financeiro do contrato aparecem a cobrança de um seguro, de uma taxa para identificar no documento do veículo que o carro é financiado, chamada de gravame eletrônico. A comissão da vendedora e os tais serviços de terceiros: R$ 2.748. "Em momento nenhum foi falado nisso".

Não foi, mas deveria. Um dos princípios do Código de Defesa do Consumidor é a transparência. O cliente não pode descobrir o que está pagando só quando recebe o contrato, em casa. Tudo tem de ser combinado na hora da compra.

Os órgãos de defesa do consumidor consideram a cobrança abusiva. A resolução 3518 do Banco Central estabelece regras para as tarifas que podem ser cobradas de clientes de instituições financeiras.

Eles podem, por exemplo, pagar pelo fornecimento de cheques ou de extratos, mas o documento deixa uma brecha para cobranças abusivas porque não explica o que é o serviço de terceiros.

"Ela não é clara, não explicita quais tarifas podem ou não ser cobradas. As instituições financeiras passaram a cobrar outras tarifas onerando em demasia o custo daquele financiamento", afirma o assessor jurídico do Procon, Renato Dantés.

Fonte da reportagem com vídeo da matéria: http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1367122-16021,00-ATENCAO+REDOBRADA+NA+HORA+DE+FINANCIAR+UM+VEICULO.html

Portabilidade de crédito pode baratear juros

Caso o consumidor encontre um banco que ofereça juros mais baixos, é possível mudar de instituição financeira para quitar a dívida adquirida anteriormente.

O que não falta, no Brasil, é trabalhador endividado e com dificuldade de pagar o que deve. Mas se este é o seu caso, ou o de alguém conhecido, é bom saber que existe um caminho para facilitar a sua vida. Quem fez a dívida com juros mais salgados pode trocar de banco se encontrar um financiamento mais em conta.

A portabilidade de crédito ainda é pouco conhecida dos brasileiros. "Não, nunca ouvi falar”, disse o comerciante Rubens Theodoro da Silva.

"Eu tenho um conhecimento meio de longe", afirmou o auxiliar de escritório Moisés Alberto de Lima.

Assim como no caso das operadoras de telefonia celular, o cliente também pode transferir seu financiamento para outro banco caso encontre uma oferta mais interessante. O projeto do Governo Federal foi lançado em setembro de 2006 para estimular a concorrência e baixar os custos bancários.

Caso o consumidor encontre outro banco que ofereça juros mais baixos, é possível mudar de instituição financeira para quitar a dívida. Na chamada portabilidade de crédito, a vantagem é que não é cobrado o IOF, Imposto sobre Operações Financeiras.

Para fazer a transação autorizada pelo Banco Central, o superintendente de banco, Evandro Baldin, explica que é preciso preencher um formulário específico na instituição onde foi feito o empréstimo.

"Esse mesmo formulário é encaminhado ao banco de destino que ele escolheu para trocar essa sua dívida em condições melhores", declarou o superintendente.
Com isso, o novo banco quita a antiga dívida do cliente e faz um novo financiamento para ele.

O economista Reinaldo Cafeo fez um cálculo para uma dívida: R$ 10 mil com juros 6% ao mês. Ele explica que se o correntista conseguir em um outro banco uma taxa menor, de 4% ao mês, por exemplo, poderia economizar em um ano cerca de R$ 1,5 mil.

“Isso demonstra claramente que há oportunidades no mercado, cabe a esse correntista sair do que eu chamo de zona de conforto, quer dizer, pesquisar um pouco mais", explicou o economista.

Depois de fazer um financiamento imobiliário, o engenheiro Mário Rubens Celso descobriu juros mais baixos do que os cobrados no banco em que fez a operação. Mas até agora não conseguiu trocar de instituição.

"O agente financeiro que você procura alega ignorância do tema, diz que não existe, que não está regulamentado e você fica refém dessa situação", contou ele.

O correntista que não conseguir fazer a portabilidade pode procurar o Procon. "Qualquer outro dano, lesão, causada por essa tentativa de portabilidade de crédito, pode se dirigir ao Procon munido dos documentos para abertura de uma reclamação com procedimento padrão", orientou a coordenadora do Procon, Fernanda Martins.


Entenda como funciona a portabilidade do crédito, de acordo com o site do Banco Central.

- O que é?
Permite que o cidadão transporte seu saldo devedor para outro banco que ofereça melhores condições contratuais que o banco original.

- Como fazer?
O cliente, após escolher a nova instituição financeira com a qual irá operar, quitará seu saldo devedor junto ao banco original com recursos transferidos eletronicamente pela nova instituição. O seu saldo devedor passará a ser devido à nova instituição escolhida, sob as condições negociadas entre ela e o cliente.

- Quanto custa?
Os custos relativos à transferência eletrônica necessária para quitar o saldo devedor não podem ser repassados ao cliente.

Segundo o Procon de São Paulo, a portabilidade de crédito tem como objetivo reduzir as taxas de crédito do mercado.



O Procon tenta sempre alertar o consumidor para a necessidade de planejar seu orçamento com critério, a fim de evitar a inadimplência. Em linhas gerais, as recomendações são as seguintes:

Antes de assinar um contrato de empréstimo, o consumidor deve fazer-se, pelo menos, três perguntas:

• Preciso realmente do empréstimo agora?
• Escolhi a modalidade que me traz a melhor relação custo-benefício?
• Tenho condições de honrar os pagamentos?

Diante dos juros elevados e da variedade de linhas de crédito, o consumidor deve tomar alguns cuidados:

• Comparar as modalidades de crédito, não se deixando influenciar pela publicidade que promete vantagens e benefícios, nem sempre condizentes com a realidade;
• Analisar os juros, o prazo, as condições e todas as despesas de contratação;
• Evitar o rotativo do cartão de crédito e a utilização do limite do cheque especial, cujas taxas são altíssimas.

Fonte: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1365407-10406,00-PORTABILIDADE+DE+CREDITO+PODE+BARATEAR+JUROS.html

Walter o Idoso

Pálido Ponto

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Rinite alérgica: saiba como prevenir as crises dessa doença respiratória




Figura: http://www.noronco.com.br/img01.png



Embora ataquem o ano inteiro, é no inverno que as doenças respiratórias aparecem com maior intensidade. O ar seco aumenta a quantidade de poluentes em suspensão e resseca a mucosa nasal. Quando a temperatura cai, saem dos armários mantas, paletós e outros agasalhos que estavam guardados havia meses.

Uma pesquisa feita em oito países de América Latina mostra que a rinite alérgica compromete a qualidade de vida de muita gente. No Brasil, uma em cada quatro pessoas sofre com a doença. Aqui, 57% dos entrevistados usam algum tipo de medicamento para combater a rinite. Mas os médicos orientam que alguns cuidados simples, dentro de casa, também podem ser eficientes para evitar espirros e outros sintomas desagradáveis.

“Não ter muitos brinquedos em quarto de criança, para evitar acúmulo de poeira. Uma dica muito importante é o paciente retirar [do armário] os agasalhos na época do inverno e procurar lavar sempre, colocar no sol e guardar em sacos plásticos”, afirma a médica Andréa Cvaigman.

Na hora da limpeza, sai a vassoura e entra um pano úmido. Cartão vermelho também para substâncias muito perfumadas. Sinal verde para álcool, sabão de coco, detergente neutro e produtos sem cloro.

“Isso é para vida toda. É uma reeducação. No momento em que o paciente se reeduca e aprende que é fácil, ele vai ter uma qualidade de vida muito melhor”, finaliza a médica Andréa Cvaigman.

Fonte:g1


Rinite e Sinusite

26/10/2007 -


Introdução

A sinusite é um processo inflamatório dos seios paranasais causada por inflamações virais, bacterianas e micóticas, resultantes de reações alérgicas ou irritações químicas de poluentes. Dentro desse conceito se inclui o estudo das rinites, que teoricamente constituiria a inflamação resultante da ação das mesmas substancias que causam a sinusite. Porém, o acometimento das cavidades paranasais é muito mais freqüente do que relatado pelas pesquisas epidemiológicas, porque um significativo número de casos de rinofaringites virais agudas, é, na realidade, rinofaringossinusite, pois as cavidades para-nasais e faringianas são contíguas, tem o mesmo epitélio e comunicam-se diretamente entre si sendo infectadas ao mesmo tempo.

Todas essas patologias, separadamente ou em conjunto, podem se apresentar de uma forma aguda ou crônica, constituindo-se, dentro das doenças das vias aéreas respiratórias, um problema para diferentes especialidades. Nas crianças, pediatras, otorrinolaringologistas, alergistas, pneumologistas e radiologistas têm uma série de critérios para fazer o diagnóstico e indicar o tratamento dessa patologia.

A maioria desses especialistas concorda que a grande dificuldade no diagnóstico das sinusopatias é a dificuldade da coleta do material local para o exame. Outra dificuldade é a identificação tanto na rinite como na sinusite dos diferentes agentes infecciosos, químicos e alérgicos que geralmente são ativados simultaneamente.
Tudo isso ficou mais complicado porque a maioria das rinossinusites crônicas é tratada com dosagens de antibióticos inadequadas, que acabam levando à criação de patógenos resistentes, cada vez mais freqüentes na prática médica.

Como aparecem a rinite e a sinusite?

A incidência de doenças respiratórias na criança aumentou muito nas últimas décadas, principalmente a asma brônquica e inclusive a rinossinusite, isto ocorreu devido a maior número de agressões à mucosa sinusal, que são muito semelhantes aos fatores que agridem a árvore brônquica.

A população infantil, que antes vivia no campo, passou pela urbanização a respirar um ar contaminado, tanto no domicílio como extra domiciliar. Dentro de casa a fumaça do cigarro e o gás de cozinha são as principais agressões químicas e a pouca insolação permite a presença de umidade e a existência de alérgenos como ácaros, fungos, baratas etc. A poluição extradomiciliar também piorou, pela presença de resíduos de combustão dos automóveis originários da gasolina ou do óleo diesel dos caminhões. No ambiente rural chama a atenção o ambiente poluído pelas extensas queimadas, que liberam irritantes das vias aéreas superiores.

O estilo de vida da cidade obriga as mães a deixarem os filhos nas creches, que é um ambiente fechado e que propicia elevado índice infecções respiratórias transmissíveis para as crianças de tenra idade, começando um ciclo de infecções crônicas. Existem trabalhos nacionais mostrando, que nas creches, existe uma prevalência de infecções respiratórias 5 a 6 vezes superior às que se verificam nos domicílios. Outro fator que estimula a vida na cidade é a atividade esportiva das crianças, que na natação se deparam com um maior índice de infecções e irritações das vias aéreas e do ouvido, os quais propiciam ao aparecimento da rinossinusite. Outra alteração do estilo de vida na cidade é o desmame precoce, porque as mães são obrigadas a trabalhar fora do lar. À falta de anticorpos, que seriam trazidos pelo leite materno, soma-se a alimentação com leite de vaca que aumenta a possibilidade de uma alergia alimentar, e de outras doenças atópicas, facilitando o aparecimento da rinossinusite.

Foi constatado que nos atendimentos de urgência, das últimas décadas, os diagnósticos de sinusite aguda em pediatria elevaram-se em mais de dez vezes, passando de 0,2% do total dos atendimentos para 0,5% a 5% das consultas. Esse fato é resultante não só do reconhecido aumento da incidência desse quadro, devido aos fatores acima relatados, mais também porque os pediatras e os demais médicos especialistas estão mais atentos a esse tipo de queixa.

Diagnósticos

Rinite: Na forma aguda é uma manifestação do resfriado comum, geralmente de origem viral, caracterizado por uma rinorréia aquosa sem cheiro. Também a rinite pode ser causada por infecções resultantes de bactérias. A rinite crônica pode ocorrer por vários parasitas, fungos, leishmaniose, que causam destruição do tecido mole e da cartilagem.

A rinite vasomotora é caracterizada por um inchaço da mucosa nasal, que se acompanha de espirros e rinorréia aquosa. A mucosa nasal varia de cor e fica vermelha brilhante quando inchada e quando está contraída fica de cor azulada. Esse tipo de rinite está associado com uma atmosfera seca. Os autores concordam que não se trata de uma rinite alérgica, porém a etiologia é desconhecida acreditando-se que se trata de um fenômeno da circulação local.

Sinusite: Todos os consensos afirmam que o diagnóstico de sinusite crônica é feito depois de três meses da presença dos sintomas, principalmente entre os pacientes alérgicos ou com outras patologias rinossinusais. A dificuldade está em separar os casos agudos dos crônicos, por isso o índice de incidência varia muito, conforme os critérios usados para o diagnóstico.
Um fator de combate às infecções e que age na proteção dessas cavidades é o sistema de drenagem das secreções, realizado através dos orifícios localizados junto aos cornetos, sendo um fator fundamental para a funcionalidade do sistema de defesa e para a patência desses óstios ou orifícios de comunicação com a fossa nasal. Quando há obstrução de drenagem e acúmulo de secreções intra-sinusal, os microorganismos comensais da cavidade nasal, principalmente as bactérias, multiplicam-se e promovem a inflamação da parede intra-sinusal.

Tratamento: Em 1989, 16 milhões de pessoas adultas e crianças visitaram seus médicos, que por sua vez mandaram tirar uma radiografia dos seios da face e receitaram antibióticos.

Buchem e colaboradores médicos do Hospital Santa Elizabeth de Londres, examinaram 214 pacientes com queixas de dores na face, obstrução e corrimento nasal, que foram rotulados de sinusite. Ao grupo A, com 107 pacientes, foi dado amoxicilina, e ao grupo B, também com107 pacientes, foi dado placebo.

Depois de 15 dias, 83% dos pacientes do grupo A sentiram alívio dos sintomas e o mesmo ocorreu em 77% dos pacientes do grupo B.

Os autores concluíram que deve ser dado um tempo de espera de 2 a 3 semanas, sem ministrar tratamento aos pacientes. Caso não ocorra melhora espontânea, o antibiótico deve ser iniciado. Esse procedimento economiza dinheiro e não dá como efeito colateral o aumento da resistência ao antibiótico.

A escolha do antibiótico depende de vários fatores, os quais serão avaliados pelo médico, que indicará qual medicamento é o mais adequado para o paciente.

http://www.cbsprev.com.br/page/saude_details.asp?cod=506

Fonte: UOL - Boa Saúde




Prevenção

A melhor maneira de tratar a rinite alérgica é a prevenção, com medidas para diminuir a presença de agentes alérgenos na sua casa. É preciso evitar sempre as substâncias que desencadeiam a crise de rinite.

Você precisa saber que O PAPEL MAIS IMPORTANTE NO TRATAMENTO DA RINITE ALÉRGICA É SEU e que, às vezes, pequenas medidas trazem grandes resultados.

• Evite a poeira doméstica e os ácaros;

• Evite agentes e substâncias irritantes.Para evitar a poeira doméstica:

• Retire tudo o que possa juntar poeira em sua casa;

• Tapetes, carpetes, cortinas grossas são locais para o alojamento de ácaros e poeira. Os pisos lisos são muito mais fáceis de limpar e não abrigam ácaros;

• Tapetes finos e pequenos, que possam ser lavados, são mais práticos. Cortinas leves, que possam ser lavadas, são as ideais;

• Passe sempre um pano úmido sobre os móveis e no chão — se possível, diariamente;

• Deixe os ambientes sempre abertos para arejá-los e para que o sol entre neles o maior tempo possível.

O quarto é o local mais importante

Você passa pelo menos 8 horas do dia no seu quarto dormindo, este é local mais importante de casa, e é o ambiente mais contaminado por ácaros.

O colchão deve ser forrado para impedir a passagem de poeira ou plástico, assim como os travesseiros. Os melhores travesseiros para os alérgicos são os de poliéster.

Use edredons, desde que não sejam de penas, em lugar de cobertores de lã, e lave-os a cada 10 dias.

Coloque as roupas no armário e
as de lã, em sacos plásticos
fechados.

Bichos de pelúcia armazenam
muita poeira; livre-se deles ou
lave-os a cada 10 dias.

Não permita nunca que animais de estimação entrem no quarto.
Paredes úmidas e frias, com vazamentos devem ser identificadas e os vazamentos devem ser reparados para eliminar a umidade. Lugares com mofo e manchas devem ser limpos.

Por que a poeira doméstica causa reações alérgicas?

Poeira no ambiente doméstico é a maior causa de nariz entupido e escorrendo, de coceira e espirros durante todo o ano. A poeira de casa também causa tosse e piora da asma.

A poeira de casa é uma mistura de muitos detritos. Ela contém bactérias, fungos, ácaros, que se alimentam de partículas de alimentos, de tecidos e de pele descamada de humanos e animais.

O ácaro é o principal agente na poeira que causa rinite alérgica. Ele é um inseto de oito patas, como uma aranha, e se alimenta de partículas de alimentos e pele humana. Os resíduos que ele produz também causam alergia nas pessoas. O ácaro gosta de ambientes quentes e úmidos, sem luz. Ele não sobrevive em lugares secos e ensolarados. Este inseto vive em lençóis, tapetes, carpetes, colchões, roupas, armários e bancos de automóveis, onde as condições são favoráveis. Os inseticidas normais não matam os ácaros.


http://www.cirurgiaendocrina.com.br/rinitealergica.html

Rinite

(BR Press*) - As doenças respiratórias começam a ser mais freqüentes nesta época do ano. Além de gripes e resfriados, há quem sofra constantemente com as mudanças de temperatura, manifestando coriza, espirros, coceira e congestão nasal. São os portadores de rinite. "O paciente portador de rinite crônica costuma dormir de boca aberta, podendo manifestar problemas na arcada dentária. Não só os dentes acabam ficando tortos, precisando de tratamento ortodôntico, como até a voz soa anasalada", diz o cirurgião-dentista Marcelo Rezende, diretor da Smiling Dental Care.


Rezende ressalta a importância de os pais prestarem atenção na reincidência de doenças respiratórias que acometem seus filhos. "É muito importante observar se a criança tem dificuldade de permanecer com os lábios fechados e se dorme com a boquinha aberta", diz. "Caso as crises de rinite se repitam, é necessário um acompanhamento mais cuidadoso, já que isto poderá comprometer o desenvolvimento de importantes estruturas ósseas da face e das arcadas dentárias."



O especialista alerta que o crescimento correto do rosto das crianças é bastante influenciado pela boa respiração nasal. "Muitas cirurgias podem ser evitadas com um adequado acompanhamento ortodôntico e a utilização de aparelhos que estimulem o crescimento facial mesmo com uma respiração inadequada".



As crises de rinite, segundo o cirurgião-dentista, costumam ser desencadeadas por uma reação alérgica a certos componentes, como ácaros, fungos, pêlos de gatos e cachorros, ou mesmo alguns tipos de alimentos. Também costumam ocorrer mais durante as mudanças climáticas. Casos de rinite não-alérgica se devem a alterações estruturais, como os desvios de septo – e também merecem tratamento.



Yahoo

Alívio para os pés

por Andressa Zanandrea, Seção: Saúde e bem-estar 09:59:29.
Os pés sofreram com os quatro dias de folia? Para acabar com a sensação de peso nas pernas, as dores musculares, os formigamentos, o cansaço e o inchaço, o Kan Tui ensina um relaxante escalda-pés. A receita usa apenas água, sal grosso e óleos vegetais.

Utilize dois recipientes. Encha um com água quente (38ºC a 43ºC) e o outro com água fria (aproximadamente 15ºC).

No recipiente com água quente, adicione a mistura de óleo vegetal com gotas de óleos essenciais e sal grosso. Mergulhe os pés durante três minutos.

Retire e mergulhe-os na água fria por apenas 20 a 30 segundos. Repita o processo por três vezes e termine com os pés imersos na água fria.

Seque cuidadosamente. Em seguida, descanse alguns minutos, de preferência com as pernas erguidas sobre travesseiros.

Os óleos essenciais puros devem ser utilizados sempre diluídos em leite ou óleos vegetais (semente de uva, amêndoas doces, gérmen de trigo, azeite extra virgem, girassol, canola entre outros). Basta uma colher de sobremesa do óleo vegetal ou leite e até cinco gotas de óleos essenciais.

Para realizar a terapia, Sylvia Segantinni, aromaterapeuta do Kan Tui, indica os seguintes óleos: cipreste, tea-tree, lavanda, manjerona, hortelã-pimenta, tangerina, gengibre e capim-limão.

http://blog.estadao.com.br/blog/revista/?m=200902

Vasodilatação


Evitar ficar de pé ou sentado por mais de uma hora. Movimentar-se, pois os exercícios melhoram a circulação das pernas.

Quando as pernas estiverem inchadas, mantê-las elevadas durante a noite com um calço sob os pés da cama. Colocar travesseiro embaixo dos pés.

Não submeter o corpo à exposição prolongada de temperaturas elevadas tipo sauna, sessões de bronzeamento, banhos quentes demorados, porque também provocam uma maior dilatação dos vasos.

Não usar vestes que dificultem o retorno venoso.

Os sapatos sem saltos ou de saltos demasiadamente altos são desaconselháveis impedem a ação da bomba da panturrilha.

Combater a obesidade.

Manter uma dieta equilibrada, controlando o excesso de sal, condimentos e frituras.

Controlar outras doenças concomitantes como por exemplo diabetes e hipertensão.

Fazer breves repousos com os membros inferiores elevados.

Corrigir alterações do aparelho locomotor (artrose, rigidez da articulação etc.).

Praticar exercícios físicos que ativem a musculatura da panturrilha. As ginásticas, a marcha e esportes como natação e o ciclismo são recomendáveis. Evitar: esportes que exijam movimentos bruscos ou de esforço estático como halterofilismo.

Manter higiene dos pés, evitando traumas e micoses, que constituem porta de entrada para bactérias.

No calor aumentar a ingestão de água e líquidos.

Anticoncepcionais e outros medicamentos só devem ser tomados sob prescrição médica

Use meia elástica conforme a orientação de seu Médico Cirurgião Vascular.

http://www.vascularbr.com/opp_varizes.html


Escalda-pés para aliviar o inchaço

Nada melhor que um escalda-pés antes de dormir para relaxar durante o verão. Siga as dicas que preparamos para você e alivie este incômodo tão comum durante a gravidez



Tamara Foresti e Thais Lazzeri





Com o calor, os pés incham por causa da vasodilatação. Se você estiver grávida, esse inchaço poderá ser ainda mais freqüente. Para um alívio rápido, mergulhe os
pés na água.

A receita é bem fácil e pode ser usada também para gestantes, segundo a podóloga Tatiany Kermesse: esquente água suficiente para encher uma bacia, coloque duas tampinhas de álcool e um punhado de sal grosso. Depois do escalda-pés, uma hidratação profunda também vai bem. Passe um creme específico para a área (menos entre os dedos) e coloque uma meia de algodão por meia hora. O resultado é um pé macio e cheiroso. Para quem quiser um cuidado completo, esfoliantes e desodorantes também são uma boa dica. Siga em frente!

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI1494-10565,00.html



Voos longos exigem cuidados com a saúde de quem viaja a negócios


De todos os problemas relacionados a viagens aéreas longas, provavelmente o menos lembrado é o que é popularmente conhecido como Síndrome da Classe Econômica (SCE). Traduzindo, é o resultado da permanência na posição sentada durante longos períodos, que provoca o acúmulo de líquidos nos membros inferiores e pode causar inchaço nas pernas e nos pés e pode resultar na Trombose Venosa Profunda (TVP), conhecida em inglês como DVT (Deep Vein Thrombosis). Inicialmente, pensava-se ser um problema relacionado apenas às viagens de avião, daí a origem do seu nome. Atualmente, sabe-se que o problema também atinge os viajantes de automóvel, ônibus e trens.

Os sintomas variam para cada indivíduo e podem surgir em questão de horas, dias ou até mesmo semanas após a viagem. A Trombose Venosa Profunda costuma se apresentar como uma vermelhidão nos membros inferiores, inchaço na panturrilha ou na coxa, aumento de temperatura na pele e palidez desta região. Ela ocorre quando um coágulo (tecnicamente chamado de trombo) obstrui uma veia profunda e impede ou dificulta parcialmente a passagem de sangue no local.

Fatores de risco

Entre os principais fatores de risco estão:

ficar sentado em assentos apertados que comprimam os membros inferiores por períodos superiores a quatro horas
desidratação por baixa ingestão de líquidos ou por excesso de álcool e a baixa umidade da cabine (dependendo do avião, pode chegar a apenas 2%)
Passageiros que tenham idade superior a 40 anos
altura superior a 1,80 m.
varizes e vasinhos nos membros inferiores
problemas cardíacos
câncer
antecedentes prévios de trombose nos membros inferiores ou embolia pulmonar
que se submeteram recentemente a cirurgias
que tiveram fraturas recentes nos membros inferiores
Além disso, mulheres que usam contraceptivos orais também podem apresentar o problema. Há também casos de pessoas jovens, sem histórico de problemas vasculares, que apresentaram a doença.

As varizes – veias doentes, que ficam tortuosas, alongadas, dilatadas e dificultam a circulação sanguínea – contribuem para o surgimento da SCE. A junção de diversos fatores pode causar a formação de um coágulo no sistema venoso de pernas e coxas. Este coágulo pode obstruir a passagem de sangue por esta veia, ocasionando a TVP, ou pode se desprender e chegar aos pulmões, provocando embolia pulmonar.

Combatendo o problema

Para combater o problema, os especialistas recomendam algumas medidas:

que o passageiro caminhe dentro da aeronave ou veículo de transporte sempre que possível
use sapatos confortáveis e que não apertem os pés; opcionalmente tirar os sapatos a bordo
evite ficar com as penas cruzadas por longos períodos
faça exercícios com a ponta dos pés, movimentando-os para cima e para baixo
beba bastante água
Algumas empresas aéreas estrangeiras com voos de longo curso, inclusive estimulam os exercícios a bordo com instruções específicas em suas revistas de bordo e até pelas comissárias. É o caso, por exemplo da British Airlines, que tem até uma revista de bordo especifica sobre saúde e bem estar.

Como coadjuvantes no combate à TVP, existem meias genéricas de suave compressão e também meias que anunciam ter sido especialmente desenvolvidas para viagem, conhecidas como “travel socks”, numa infinidade de opções de marcas, modelos e cores, normalmente encontradas no exterior.

Estudam apontam riscos

Segundo estudos da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e publicados no “Annals of Internal Medicine”, a cada duas horas de voo o risco de trombose cresce 26%, enquanto em uma viagem por meios terrestres esse risco cai para 18%. Isso se deve ao fato de os passageiros fazerem paradas durante o trajeto e se movimentarem mais.

Estudos recentes indicam que até 20% dos passageiros de voos longos podem apresentar sintomas de trombose venosa profunda e cerca de 1% acabam evoluindo para casos mais sérios, de acordo com um estudo recente publicado pela revista médica britânica The Lancet. É importante lembrar que voos longos não implicam necessariamente em voos internacionais: há muitos voos dentro de países de grande extensão territorial, como o Brasil e os Estados Unidos, com um grande número de escalas em que os passageiros permanecendo em suas poltronas por longos períodos.



http://viagemdeincentivo.com.br/blogviagemdenegocios/2009/08/22/voos-longos-exigem-cuidados-com-a-saude-de-quem-viaja-a-negocios/

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eleições 2010 vão ter reconhecimento por digital

O novo sistema fornece dois meios de identificaçãodo eleitor: além da impressão digital, que vai ser conferida na hora, a foto aparece no computador quando os dados são fornecidos.

Nas eleições do ano que vem, mais de um milhão de eleitores vão usar um novo sistema de votação. Eles serão identificados pela impressão digital.

A dona de casa Nádia da Silva atendeu ao recadastramento da Justiça Eleitoral no município de Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza. "Eu ainda não entendi direito o porquê de ter que fazer", contou.
É para evitar as fraudes nas eleições. Foram 43 municípios escolhidos pelos tribunais regionais eleitorais e estão fazendo o recadastramento em 17 estados. Na votação do ano que vem, eles vão utilizar o sistema que identifica os eleitores pelas impressões digitais. Elas são sempre diferentes de uma pessoa para outra.

Hoje os presidentes das sessões eleitorais costumam usar apenas a assinatura do título para checar quem está votando. Este sistema fornece dois outros meios de identificação: além da impressão digital, que vai ser conferida na hora, a foto aparece no computador quando os dados do eleitor são fornecidos.

Em Hidrolândia, Goiás, o atendimento é no salão paroquial. Em 15 minutos, o eleitor tira a foto e deixa as impressões digitais gravadas no aparelho. Tudo vai para o computador interligado ao sistema do Tribunal Regional Eleitoral. Por isso, os eleitores dos municípios escolhidos são obrigados a tirar um novo título.

Depois do atendimento, Nádia e os outros moradores de Eusébio descobriram o motivo do recadastramento: “Com a digital da gente fica difícil até de ter mais fraude, essas coisas”.

O Tribunal Superior Eleitoral espera que, em oito anos, todos os municípios brasileiros tenham o sistema de leitura das digitais. "Vai ser bom porque aí você vai saber quem está votando4", disse a agente de saúde Oziane Pereira.

Fonte da notícia com vídeo da reportagem: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MRP1372662-10406,00.html

Multa sobre o FGTS: direito é indisponível e não pode ser negociado

É correta a anulação de acordo extrajudicial estabelecendo a renúncia, pelo trabalhador, à multa de 40% do FGTS a que tem direito quando de sua demissão? Para a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, sim. Por isso, negou recurso de uma empresa que visava, exatamente, reverter esse entendimento.

Trata-se do caso de uma funcionária que, contratada pela empresa CNS Nacional Serviços, prestava serviços de limpeza e conservação no Hospital Universitário Antônio Pedro em Niterói (RJ). Com o fim do contrato do hospital com a CNS, foi oferecido à trabalhadora a possibilidade ser aproveitada nos quadros da nova contratada. Contudo, para aceitassem a oferta, exigiu-se o desligamento da empresa anterior e a declaração de que abriria mão da multa de 40% do FGTS. Contra isso, e em busca de verbas rescisórias não pagas, a auxiliar ingressou com ação trabalhista.

A 4ª Vara do Trabalho de Niterói declarou a nulidade do acordo. O Tribunal Regional do Trabalho da 1.ª Região (RJ), por sua vez, ao analisar recurso da empresa, confirmou o mesmo entendimento, ou seja, manteve a nulidade do acordo. Insatisfeita, a CNS recorreu ao TST. Defendeu a validade pelo fato de o acordo ter sido precedido por assembléia e realizado com anuência e assistência de sindicato de Classe.

O relator do processo na Primeira Turma, ministro Walmir Oliveira da Costa, entretanto, considerou que, apesar de o Direito do Trabalho admitir a possibilidade de acordos entre empregados e empregadores (artigo 444 da CLT), nos quais se permite a obtenção de benefícios por meio de concessões mútuas, as cláusulas contratuais encontram limite na impossibilidade de se transacionar direitos indisponíveis.

Para ele, ficou claro que o acordo extrajudicial realizado pelas partes tinha por objeto a renúncia à percepção de multa de 40% do FGTS, que constitui direito indisponível assegurado pela Constituição da República no artigo 7.°, I, motivo pelo qual o ajuste mostrou-se inválido. Assim, a Primeira Turma do TST acolheu por unanimidade o voto do relator e negou o recurso da empresa. (AIRR-87283/2003-900-01-00.5)

Fonte: http://ext02.tst.gov.br/pls/no01/NO_NOTICIASNOVO.Exibe_Noticia?p_cod_area_noticia=ASCS&p_cod_noticia=9951

Fator previdenciário

Fator previdenciário
É uma fórmula matemática que leva em conta o tempo de contribuição do trabalhador, sua idade e a expectativa de vida dos brasileiros no momento da aposentadoria.

A lógica é a seguinte: quanto menor a idade na data da aposentadoria e maior a expectativa de sobrevida, menor o fator previdenciário e, portanto, menor o benefício recebido. Quanto mais velho e quanto maior for o tempo de contribuição do trabalhador, maior será o valor da aposentadoria a que ele terá direito.

Anualmente, o IBGE pesquisa a expectativa de vida do brasileiro, que tem aumentado nos últimos anos. Isso interfere no fator previdenciário, reduzindo ainda mais o benefício sempre que a expectativa de vida cresce.

Apesar de, na maioria das vezes, o fator previdenciário reduzir os benefícios em relação ao salário de contribuição, em alguns casos o cálculo é favorável ao trabalhador.

A função básica do fator previdenciário, instituído no País em 1999, com a entrada em vigor da Lei 9.876, é incentivar o segurado do INSS a postergar sua aposentadoria, prolongando o tempo de contribuição. E, ao mesmo tempo, equilibrar o fluxo de receitas e despesas da Previdência Social, reduzindo, a médio prazo, o déficit previdenciário.

http://www2.camara.gov.br


Fim do fator previdenciário ainda depende do plenário
Projeto de Paulo Paim foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça do Senado

Edna Simão, da Agência Estado

BRASÍLIA - O projeto que extingue o fator previdenciário, aprovado nesta segunda-feira, 17, por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, ainda terá de ser submetido ao plenário da Câmara. Com a pressão de dezenas de aposentados, os deputados aprovaram o relatório do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) favorável ao projeto do senador Paulo Paim (PT-RS), que põe fim ao fator previdenciário.


Fator previdenciário é um sistema em que o INSS paga uma pensão maior ao aposentado que adiar a sua aposentadoria, funcionando como um programa de desestímulo às aposentadorias precoces. Este método foi implantado em 1999 e desde então gerou uma economia para os cofre públicos calculada em R$ 10 bilhões. Caso seja extinto, a despesa deverá voltar a crescer.


A discussão do relatório de Faria de Sá durou pouco mais de uma hora e contou com voto favorável dos José Genoino (PT-SP) e até mesmo de Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP). Para Faria de Sá, a aprovação foi uma grande vitória. "O governo estava tentando passar (empurrar o assunto) com a barriga", afirmou o relator do projeto de Paim. Segundo ele, a apresentação de proposta alternativa ao fim do fator previdenciário será "inócua". "Foi aprovado o parecer e qualquer proposta que for apresentada no plenário terá que passar por mim", explicou Faria de Sá.

Para Genoino, que votou a favor do fim do fator previdenciário, o PT sempre foi contra a criação do fator previdenciário no governo de Fernando Henrique. "A oposição está fazendo uma disputa eleitoral", frisou. Ele ressaltou, no entanto, que o governo apresentará uma alternativa ao fim do fator previdenciário quando o debate estiver no plenário. "Não tem sentido quebrar a cabeça na CCJ, se o assunto ainda vai passar pelo plenário. Nossa prioridade é aprovar os projetos do pré-sal e o Orçamento", disse Genoino.

Durante a reunião da CCJ, o deputado Pannunzio destacou que os aposentados devem ficar atentos à votação no plenário. "Estamos aqui discutindo a questão da constitucionalidade. É preciso ficar atento à votação no plenário". O fator previdenciária foi criado em 1999 para desestimular as aposentadorias precoces e, desde então, proporcionou ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) uma economia ao calculada em R$ 10 bilhões. Se for extinto, a despesa volta a crescer.

http://www.estadao.com.br/noticias/economia,fim-do-fator-previdenciario-ainda-depende-do-plenario,467897,0.htm

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Santa Isabel da Hungria



Nasceu no ano de 1207. Era filha do rei húngaro, André II e de Gertrudes de Merânia. Havia sido prometida em casamento ao príncipe Luís, filho de Herman, duque hereditário da Turíngia. Conta-se que aos 4 anos foi levada num berço de prata para o castelo de Marburgo, onde a esperava o noivo de 11 anos. Casaram-se nove anos depois e tiveram três filhos, tendo a primeira criança aos quinze anos. Aos 20 anos, ficou viúva. Foi cruelmente perseguida pela sogra, ciumenta do amor que seu esposo lhe devotava, e pela corte, que não tolerava seu desapego e sua simplicidade evangélica. Às acusações, ela respondia: "Como poderia usar uma coroa tão preciosa diante de um rei coroado de espinhos?"
As perseguições aumentaram após a morte de seu marido numa Cruzada. Criticavam-na por se ter privado de tudo para construir um hospital em Marburgo, em honra de São Francisco. Não a toleravam por sua generosidade para com os pobres e para com os necessitados. Arrebataram-lhe os filhos e expulsaram-na do castelo de Wartemburg. Ingressou então na Ordem Terceira de São Francisco, dedicando-se de corpo e alma aos cuidados dos enfermos no hospital que ela própria havia construído. Morreu em Marburgo, no ano de 1231 contando apenas 24 anos.



Hoje celebramos a memória de uma mulher de Deus, que devida sua vida de santidade teve o seu nome em muitas instituições de caridade e foi declarada como Padroeira da Ordem Terceira Franciscana. Isabel era filha de André, rei da Hungria, e nasceu num tempo em que os acordos das nações eram selados com o casamento. No caso de Isabel, ela fora prometida a Luís IV (duque hereditário da Turíngia) em matrimônio, um pouco depois de seu nascimento em 1207.

Santa Isabel foi morar na corte do futuro esposo e lá começou a sofrer veladas perseguições por parte da sogra que, invejando o amor do filho para com a santa, passou a caluniá-la como esbanjadora, já que tinha grande caridade para com os pobres. Mulher de oração e generosa em meio aos sofrimentos, Isabel sempre era em tudo socorrida por Deus. Quando já casada e com três filhos, perdeu o marido numa guerra e foi expulsa da corte pelo tio de seu falecido esposo, agora encarregado da regência.

Aconteceu que Isabel teve que se abrigar num curral de porcos com os filhos, até ser socorrida como pobre pelos franciscanos de Eisenach, uma vez que até mesmo os mendigos e enfermos ajudados por ela insultavam-na, por temerem desagradar o regente. Ajudada por um tio que era Bispo de Bamberga, Isabel logo foi chamada para voltar à corte, e seus direitos, como os de seus filhos, foram reconhecidos, isto porque os companheiros de cruzada do falecido rei tinham voltado com a missão de dar proteção à Isabel, pois nisto consistiu o último pedido de Luís IV.

Santa Isabel não quis retornar para Hungria; renunciou aos títulos, além de entrar na Ordem Terceira de São Francisco. Fundou um convento de franciscanas em 1229 e pôs-se a servir os doentes e enfermos até morrer, em 1231, com apenas 24 anos num hospital construído com seus bens.

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O que você faria para se salvar?


Imagine-se na África, pendurado numa árvore por uma corda que está presa no chão, uma vela queimando a corda e um leão embaixo à espera que a corda se queime.
O que você faria para se salvar?


DÊ SUA OPINIÃO!!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

HORA DO INTERVALO

Tempo de repouso durante jornada melhora rendimento
Falta de organização pode tomar mais tempo do que pausa para descanso, diz especialista




Amariles Leite Pimenta, da Totvs, em pausa fixada pela empresa

SÍLVIA HAIDAR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As pausas intrajornada, feitas durante o horário de trabalho, servem para que o empregado possa descansar e se alimentar. Mais do que atender a essas necessidades, as empresas começam a ver nessas interrupções uma maneira de aumentar a produtividade.
Para isso, a tendência é que as companhias flexibilizem cada vez mais os intervalos, afirma Maria José Tonelli, psicóloga e professora de comportamento organizacional da FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas).
De acordo com Tonelli, as pausas podem ser organizadas ou livres. "Não importa se é apenas um tempo de descanso ou se a empresa oferece alongamento e outras atividades, o essencial é que haja uma trégua."
Luiz Affonso Romano, consultor empresarial e presidente do IBCO (Instituto Brasileiro dos Consultores de Organização), reitera que os intervalos são fundamentais para melhorar o rendimento. "Todos nós precisamos de um tempo para repor as energias", ressalta.
O cansaço causado pelo trânsito e a desorganização no ambiente de trabalho, diz Romano, atrapalham mais do que os minutos de repouso.
"Os telefonemas que não conseguimos desligar e as reuniões sem pauta definida furtam mais tempo útil que uma parada programada para fumar um cigarro", sublinha.

Desempenho
Na Totvs (desenvolvimento de software), faz dez anos que os 2.000 funcionários da unidade paulistana têm a mesma rotina: duas vezes ao dia, às 10h e às 15h30, eles interrompem as tarefas e vão tomar café em um dos três quiosques da firma, que são decorados com fotos dos trabalhadores.
Maria de Fátima Albuquerque, diretora de relações humanas, conta que, desde a implantação das paradas, o desempenho dos empregados melhorou tanto que há projetos para estabelecer intervalos fixos em outras instalações da companhia.
Segundo Tonelli, quando não há pausas, os trabalhadores encontram outros meios de lidar com o estresse. "Em uma equipe, um pode cobrir o outro para dar uma paradinha; se não é possível sair da mesa, dá para se alongar, navegar na internet e se distrair um pouco."
Para a professora, a pessoa estar sentada em frente ao computador não significa que ela esteja trabalhando. "Às vezes, é só o corpo presente."

misabellC search

Pesquisa personalizada