quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Como obter SAÚDE (e mantê-la), de forma prática e simples
Parte 2 – Água Você consegue construir uma parede sólida sem tijolos? É claro que não: isto porque os tijolos compõem a maior parte da parede, ou seja, são fundamentais para que você possa fazê-la funcional. Em outras palavras, uma parede pode até ser erguida com menos tijolos que o necessário/recomendado mas ela não será resistente ou confiável e assim não cumprirá sua função adequadamente. Seguindo este raciocínio...Como “construir” um corpo saudável e em harmonia sem ÁGUA se a maior parte do corpo (cerca de 75%) e do sangue (cerca de 92%) é água? Como no exemplo da parede, o corpo e a mente de alguém que não toma água direito podem até funcionar mas nunca farão isto adequadamente, ou seja, sem apresentar sinais ou sintomas. E a lista de problemas causados ou piorados pelo péssimo hábito de ingerir pouca água por dia é grande: dor de cabeça, cansaço, tonturas, sinusites, manifestações alérgicas, mau hálito, boca seca, tosse, falta de ar, má digestão, dores abdominais, mau funcionamento intestinal, intestino preso, “pedras” (nos rins e na vesícula), impotências, palpitações, inchaços e má circulação, entre muitos outros. De todos os citados, 4 chamam mais atenção que os outros: - As principais causas de dor de cabeça e tontura no mundo moderno são não tomar água e não alimentar-se regularmente. - Mau funcionamento intestinal – A maioria dos medicamentos que ingerimos é absorvido no intestino; por isso, se este não funciona direito, também podem não ter efeito adequado os medicamentos ingeridos. - Má circulação – Em linhas gerais e de forma bem simples, entendamos assim: quem toma pouca água, fica com o sangue mais “grosso” que assim circulará com maior dificuldade. E como é o sangue quem leva nutrientes e oxigênio para todo o organismo e retira as toxinas para que sejam eliminadas, fica fácil entender como uma má circulação faz mal. Some-se a isso que, segundo dados oficiais, são as doenças do coração e circulatórias as que mais matam, em todo o mundo. Por tudo isso, digo seguramente que boa parte dos pacientes atendidos em consultório melhoram pela simples adoção de Hábitos Saudáveis de Vida no seu dia-a-dia e entre estes hábitos, sem dúvida, o mais negligenciado, mas também mais efetivo, é tomar água direito! Mas como fazê-lo? Qual é a quantidade adequada de líquidos por dia e como deve ser administrada? Em relação à quantidade, é comum que as pessoas pensem que 2 litros de água por dia são suficientes. Só que isto só vale para quem mora próximo à praia, ao nível do mar e em clima ameno. Brasília, por exemplo, é uma cidade seca, alta (mais de 1.000m acima do nível do mar) e bem afastada do litoral, ou seja, exige dos seus habitantes consumo maior de água por dia. E não adianta tomar tudo de uma só vez: água deve ser ingerida idealmente a cada hora, no máximo de 2 em 2 horas, para evitar desidratação. Respondendo à segunda dúvida comum, o ideal é que o principal líquido ingerido seja água (ou água de côco) mesmo. Refrigerantes e bebidas alcoólicas devem ser evitados, ingeridos apenas ocasionalmente e nunca devem substituir a água. Sucos e “vitaminas” contêm menos líquido disponível e os chás podem ser benéficos ou não na dependência da quantidade e dos seus componentes. Para finalizar, lembremos que uma casa só pode ser adequadamente construída sobre bases sólidas ou será constante fonte de problemas. O mesmo aplica-se ao nosso corpo e mente, cujo funcionamento adequado fundamenta-se nos Hábitos Saudáveis de Vida. E entre estes o mais importante, com certeza, é ingerir água regularmente, em quantidade adequada: este simples cuidado ajuda a evitar doenças e, quando não, melhora muito a recuperação e efeitos de tratamentos. * Esclarecimento importante: As dicas deste texto NÃO substituem a consulta ao seu médico (ou profissional de saúde em questão) e embora em sua maioria estejam BEM embasadas em inúmeros trabalhos científicos, em boa parte, são frutos de observação minha, em consultório, ao longo de quase 10 anos de Medicina. Cordialmente, Ícaro Alves Alcântara - Médico
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