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quarta-feira, 31 de março de 2010

Displasia mamária


Ginecologia/Mulher
Displasia mamária
07/11/2003
A displasia mamária é uma alteração funcional e extremamente comum da mama feminina. A displasia se caracteriza por uma exacerbação da retenção de líquido da mama e pelo aumento da quantidade do tecido de sustentação. Isso torna as mamas mais sensíveis e cheias de pequenos nódulos endurecidos e dolorosos, especialmente na fase pré-menstrual.

A dor pode ser intensa, a ponto de não permitir à mulher deitar-se de bruços ou praticar exercícios. Em alguns casos pode aparecer uma secreção clara nos mamilos.

A displasia mamária não induz e nem se transforma em câncer da mama, e pode desaparecer espontaneamente.

A grande maioria das mulheres não necessita de nenhum tratamento, apenas uma consulta médica para se certificar do diagnóstico, afastando a possibilidade de um tumor maligno.

Quando necessário, o tratamento deve ser individualizado, utilizando-se vários tipos de medicamento, dependento da sintomatologia e da intensidade do quadro.

Em alguns casos, a mama forma pequenas cavidades ou cistos, facilmente identificáveis na ultrassonografia, que contêm líqüido e podem ser bastante dolorosos. Não há, na maioria das vezes, necessidade de operar esses cistos, mas apenas esvaziá-los com uma punção, para aliviar o desconforto.

As mamas com displasia, por serem mais densas e sensíveis, podem dificultar o auto-exame e a própria avaliação ginecológica. Por isso os médicos costumam solicitar a ultrassonografia com maior freqüência nesses casos.


Carlos Eduardo Ayres Netto é médico formado em 1985, pela Faculdade de Medicina da USP (universidade de São Paulo). Especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP e pela Febrasgo (Federação Brasileira das Sociedades de Ginegologia e Obstetrícia).


IMPORTANTE
• Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
•As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.
Publicado por: Dra. Shirley de Campos


http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/7821




Os médicos mastologistas chamam de alterações funcionais benignas da mama (AFBM), já os leigos conhecem como displasia mamária. O fato é que os especialistas garantem que essas alterações não constituem uma doença e não podem virar um câncer, mas devem receber tratamento e as pacientes devem ser orientadas. As alterações, que acometem cerca de 70% das mulheres na faixa etária entre os 25 anos até a menopausa, podem ser acentuadas dependendo das características emocionais, tipo de glândula (densidade) e sensibilidade hormonal e dolorosa da mulher.

O diagnóstico é feito pela história e exame físico, sendo que os principais sintomas estão relacionados com o ciclo menstrual e mais ainda no pré-menstrual. "Quando a paciente está com displasia mamária, ela logo percebe porque as mamas ficam mais sensíveis e conseqüentemente doloridas e inchadas", explica o professor doutor José Francisco Rinaldi, mastologista, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz. Segundo o médico, algumas das alterações perceptíveis são o aumento no volume da mama com o aparecimento de nodulações próximas às axilas. Pode ocorrer formação de cistos, que nada mais são do que cavidades fechadas onde se acumulam líquido, sensibilizando os nervos da mama e o aparecimento da dor.

Após a identificação dos sintomas e palpação das mamas, exames complementares de imagem poderão ser pedidos, tais como ultra-sonografia e/ou mamografia. Esta última, em geral, é solicitada após os 35 anos, para elucidar o diagnóstico e até mesmo afastar uma doença maligna. "O tratamento se baseia principalmente em esclarecer e tranqüilizar a paciente quanto às alterações da função da glândula", afirma professor Rinaldi.

MEDIDAS CASEIRAS E ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS

De acordo com o especialista, algumas medidas caseiras e dietéticas podem ajudar a minimizar o desconforto mamário, embora não haja consenso científico a respeito:

* Diminuir o consumo de sal e de alimentos em conserva no período pré-menstrual (eles causam retenção de líquidos), reduzir doces e a cafeína (café, chá preto, guaraná e refrigerantes a base cola).

* Ingerir alimentos que estimulem a eliminação de líquidos pelo organismo, como morango, melancia, alcachofra, aspargo, agrião e salsa.

* Ingerir alimentos ricos em vitamina E, que reduzem a dor nas mamas, entre eles gérmen de trigo, soja, óleos vegetais, nozes, alface, rúcula, espinafre, cereais integrais e ovos.

* Ingerir alimentos ricos em magnésio, que ajudam a reduzir o inchaço que às vezes acompanha o período pré-menstrual, como figo, amêndoas, banana, sementes, cereais integrais e frutos do mar.

* Tomar banhos mornos, deixando a água cair devagar sobre as mamas, ou fazer compressas com bolsa de água morna, podem proporcionar alívio para a dor

* Praticar exercícios físicos com regularidade



http://www.saudeesportiva.com.br/displasia-mamaria.php



Cap.16 Mamas (Displasia Mamária; Mastopatia Fibrocística - o Auto-Exame)


Mamas (displasia mamária, mastopatia fibrocística e auto-exame)
Muito tem se falado sobre as doenças da mama, com enfoque principalmente sobre o câncer. Hoje ocorre uma “cancerofobia”, ou seja, um medo intenso do câncer, que faz as mulheres erroneamente pensarem que qualquer nodulação ou dor pode ser sintoma de um câncer.

O desenvolvimento
Os seios são formados por glândulas (lobos, lóbulos e bulbos) que produzem leite durante a amamentação. Os lobos, lóbulos e bulbos são ligados por tubos finos chamados ductos. Estes ductos conduzem ao mamilo, que é centrado em uma área escura de pele chamada de aréola. Os espaços entre os lóbulos e os ductos são preenchidos com gordura. Não há nenhum músculo no seio, mas os músculos encontram-se sob cada um e cobrem as costelas.

Na criança a mama é formada por ductos e tecido conjuntivo, aumentando na puberdade devido à intensificação de hormônios, completando o seu total desenvolvimento em torno de 4 anos após seu início.

Depois da puberdade, na idade adulta, a quantidade de tecido gorduroso aumenta juntamente com o desenvolvimento das glândulas. Na menopausa ocorre atrofia, levando à flacidez, restando quase exclusivamente tecido gorduroso.

Alterações na criança: antes de a menina menstruar já se inicia o desenvolvimento das mamas, com o aparecimento do chamado broto mamário. Pode ser acompanhado ou não de vermelhidão, inchaço e dor no local, tendendo a desaparecer estes sintomas em poucos dias e não devendo, portanto, ser motivo de grandes preocupações.

Raramente o desenvolvimento das mamas é feito de maneira simétrica, podendo ficar uma maior que a outra. Quando a assimetria é muito acentuada e provoca desconforto, deve-se avaliar a necessidade de cirurgia corretiva.

Displasia Mamária Existe?
Este nome vem tirando o sono de muitas mulheres no mundo. Displasia mamária vem designando, ERRONEAMENTE, uma alteração benigna da mama. É uma doença que não existe. Observamos muitas pacientes que se rotulam portadoras de displasia mamária e se angustiam.

Primeiramente devemos abolir o termo displasia, que significa “algo fora do lugar”. Esta palavra é usada corretamente para definir alterações do colo uterino, onde encontramos de fato células fora de lugar, em relação direta com neoplasia celular.


Mas nas mamas não tem esse sentido: “Se não existe doença, então por que minhas mamas doem?” Algumas alterações dependentes dos hormônios produzidos pelos ovários, bem como as sensibilidades das mamas a eles (através dos chamados receptores hormonais) determinam mudanças estruturais. Assim, se estudarmos as mamas de uma mulher todos os dias, verificamos que estas se modificam a todo instante. Elas são entendidas como alterações funcionais benignas da mama.

Muitas mulheres apresentam inchaço, sensibilidade e dor antes e, às vezes, durante o ciclo menstrual. Neste mesmo tempo, uma ou mais nodulações, ou uma sensação maior de espessamento ou endurecimento mamário podem aparecer por causa do acúmulo de fluido nos tecidos mamários. Essas nodulações normalmente desaparecem ao fim do ciclo menstrual.

Alguns desconfortos produzidos podem ser minorados com o uso de medicamentos não-hormonais ou mesmo hormonais. A simples compreensão destes fenômenos ajuda bastante a mulher a superar esta etapa. Algumas orientações nutricionais e dietéticas são úteis na abordagem. É necessário saber que estas alterações não se relacionam com o câncer de mama. As ocorrências de nódulos de mamas, abcessos e ou inflamações, derrames papilares (secreção dos mamilos) devem ser abordadas adequadamente.

As dores mamárias (mastalgias) cíclicas que acontecem na maioria das vezes próximas da menstruação merecem primeiramente uma orientação adequada para afastar a chamada “cancerofobia”. Muitas mulheres pensam que quanto maior a dor, mais sério é o problema, o que não tem fundamento. Mesmo assim, deve-se procurar orientação médica quando a dor ou o desconforto forem grandes.

A segunda abordagem, que pode ainda fazer parte das orientações gerais, é dietética, restringindo sal, café, chocolates, e aumentando a ingestão de líquidos. Assim, atenuam-se as queixas.

A punção para esvaziamento dos cistos só é indicada quando eles se tornarem muito incômodos, porém o procedimento não impede que o cisto volte a crescer ou apareça em outros lugares. A cirurgia de retirada dos cistos somente é indicada quando o cisto foi esvaziado, retornou e apresenta algo suspeito (por exemplo, área sólida em seu interior).

As alterações funcionais benignas das mamas podem se tornar mais óbvias à medida que a mulher se aproxima da meia-idade e o tecido produtor de leite cede lugar para o tecido adiposo ou gordura. A não ser que a mulher esteja fazendo tratamento de reposição hormonal, esta situação geralmente desaparece por completo após a menopausa.

Mesmo quem sofre do mal, deve fazer o auto-exame mensalmente.

É importante a mulher conhecer as mamas e a partir daí, encontrando um nódulo ou outra mudança no seu seio, não tente se diagnosticar sozinha. Não há substituto para uma avaliação médica.

Palavra de cuidado: o auto-exame não serve para fazer o diagnóstico precoce do câncer; mesmo sem nenhuma alteração as mulheres devem procurar regularmente seu ginecologista, que deverá examinar as mamas da paciente e solicitar os exames que forem necessários.

Às vezes o exame físico realizado pelo médico é suficiente para afastar qualquer alteração, não sendo necessário nenhum exame complementar.

Mas, se tiver a idade correta, a mamografia bilateral deve ser realizada anualmente; somente ela é capaz do diagnóstico precoce do câncer, que na maioria das vezes é silencioso.


http://www.bemestardamulher.com.br


Massagem e hidratação deixam seios mais firmes

Além de prevenir as estrias na região, massagear os seios com a ajuda de um hidratante, que pode ser em gel ou creme, também evita que a pele perca água.

- O ideal é que a mulher faça massagens circulares em um seio de cada vez, começando pela região central, localizada no meio dos deles, e contornando-o por baixo para depois ir subindo. Tudo como se a pessoa quisesse puxar suavemente os seios para o alto. A massagem deve ser feita preferencialmente de manhã e de noite, após o banho, quando a pele já está bem limpinha. Utilize a ponta dos dedos e exerça um pouco de pressão, mas sempre com movimentos delicados e sem as unhas.

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