A ISBN teve início na década de 1960, quando as editoras sentiram a necessidade de estabelecer um sistema de controle numérico único para os livros publicados por distintas editoras. A idéia foi descorrida inicialmente por Daniel Melcher, presidente de uma das maiores editoras dessa época. Cinco anos mais tarde, a maior cadeia de livrarias da época, localizada no Reino unido, apresentou a mesma idéia á Publishers Assosciation. Já em 1967, o projeto pronto e aprovado despertou o interesse da British Library e do Greater london Council, e também recebeu adesão do Reino unido, Canadá, EUA e Austrália. Dando início a internacionalização do sistema Numérico para cada livro.
A Numeração Internacional para livros-ISBN é um sistema de numeração que possibilita individualizar qualquer título de livro em diferentes países. A ISBN é constituído dez dígitos distribuídos em quatro segmentos separados por hífens. Os dígitos do primeiro segmento, determinado pela Agência Internacional da ISBN, sediada em Berlim, diz respeito aárea geográfica e ou área idiomática. O segundo segmento é constituído por dígitos que identificam as editoras. O terceiro segmento é formado por dígitos que identificam os títulos. o quarto e último segmento é o chamado dígito de controle, que permite proporcionar a averiguação automática quanto a exatidão a das seqüências dos dígitos.
È importante ressaltarmos, as vantagens que a ISBN trouxe para os livreiros e distribuidores, que através desse sistema economizam tempo no processamento dos pedidos e na transmissão de dados sobre os livros. Nas bibliotecas a ISBN também pode vir a facilitar a automação do sistema de aquisição e futuramente sua utilização em catálogos coletivos e em atividades de empréstimos entre Bibliotecas.
Outro aspecto proeminente, em relação a ISBN ocorre sobre a implantação dela no Brasil, que teve a iniciativa das editoras em 1971, durante o 4º encontro de editores de livros , que aconteceu em São Lourenço, MG. Os participantes desse encontro resolveram propor a Agência Internacional da ISBN a instalação de uma Agência no Brasil. A proposta foi elaborada pela Comissão de representantes do SNEL, Biblioteca Nacional, IBBD (atual IBICT), IBGE e ABNT. Após aprovação da proposta o Brasil, juntamente com Portugal, recebeu o código 85, e passou a fazer parte do grupo de países da Língua Portuguesa. Sendo assim, a Biblioteca Nacional foi escolhida como Agência Nacional da ISBN. Em 1978 começou o processamento das editoras brasileiras interessadas em obter seus números padronizados.
Não podemos esquecer ainda, da disposição da ISBN em livros, A ISBN deve aparecer no verso da página de rosto, ao pé da quarta capa á direita, e na sobrecapa se houver.
Portanto, a ISBN desde da década de 1960 até hoje, vem contribuindo com as editoras e com os Bibliotecários afim de controlar, padronizar e uniformizar os diferentes títulos, que através de números específicos são facilmente identificados por qualquer pessoa que saiba utilizar esse tipo de sistema.
Referências
ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10521: Numeração Internacional para livros: ISBN. Rio de Janeiro, 1988.
MEY, Eliane Serrão Alves. Identificação numérica de documentos. In: __. Introdução a catalogação. Brasília: Briquete Lemos, 1995. Cap. 8, p. 65-70
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/3403/1/Numeracao-Internacional-Para-Livros/pagina1.html#ixzz0sGuSAD3D
ISBN
De Wikipedia, a enciclopedia livre
Um código de barras ISBN-13 representado segundo o European Article Number (ISBN 978-3-16-148410-0)O International Standard Book Number (em idioma espanhol|espanhol]], ‘número regular internacional de livro’), abreviado ISBN, é um identificador único[1] para livros, previsto para uso comercial. Foi criado no Reino Unido em 1966 pelas livrarias e papelerías britânicas W. H. Smith e chamado originalmente Standard Book Numbering (em idioma espanhol|espanhol]], ‘numeración regular de livros’), abreviado SBN. Foi adoptado como regular internacional ISO 2108 em 1970.
Em publicações periódicas como revistas se usa o Número Internacional Normalizado de Publicações Seriadas (ISSN, International Standard Serial Number).
Descrição
O ISBN de dez dígitos
Até a reforma que entrou em vigor em 2007, a cada edição e variação (excepto as reimpresiones) de um livro recebia um ISBN composto por 10 dígitos de longitude, e dividido em quatro partes:
o código de país ou língua de origem,
o editor,
o número do artigo, e
um dígito de controle.
Estas partes têm diferentes longitudes e, quando se despliegan para leitura humana, devem estar claramente separadas por espaços em alvo ou por guiões. No entanto isto não é imprescindible, é só para melhorar a legibilidad, já que se utilizam Código prefixo prefixos para se assegurar de que dois códigos não possam começar da mesma forma.
Em caso de usar-se, tem que estar situado correctamente (podem se consultar as instruções em inglês aqui); não obstante não são suficientes já que há diferentes agências responsáveis da asignación de subrangos ISBN, e não há nenhuma lista actualizada disponível em isbn.org.
O código de país é 0 ou 1 para países de fala inglesa, 2 para países de fala francesa, 3 para países de fala alemã, etc. O sistema original ISBN carecia do código de país, mas anteponiendo um 0 a um número SBN de 9 dígitos criava-se um ISBN válido. O código de país pode ter até 5 dígitos de longitude; por exemplo, o 99936 usa-se para Bhutan. Pode-se consultar a lista de ISBN por países.
O número do editor é atribuído pela agência nacional do ISBN, e o número do artigo é eleito pelo editor.
Os editores recebem blocos de ISBN maiores dos que se espera que precisem; um editor pequeno pode receber ISBN que consistam em um dígito para o idioma, sete dígitos para o editor e um sozinho dígito para os artigos individuais. Uma vez que termine esse bloco pode receber outro, com um número de editor diferente. Por tanto, às vezes diferentes números de editor correspondem em realidade ao mesmo.
O dígito de controle de um ISBN pode-se calcular multiplicando a cada dígito do ISBN pelo lugar que ocupa dito dígito na sequência numérica (multiplicando o primeiro pela esquerda por 1, o seguinte por 2, etc.); e depois tomando a soma destas multiplicaciones e calculando a soma de módulo 11, com «10» representado pelo carácter «X».
O ISBN de treze dígitos
Devido à escassez existente em certas categorias do ISBN, a organização de estándares internacional adoptou implantar um ISBN de treze dígitos desde o 1 de janeiro de 2007. Esta actualização põe simultaneamente o sistema do ISBN com o sistema de código de barras|códigos de barras]] UPC. Há um documento de perguntas frequentes (em inglês) sobre esta mudança. Os ISBN existentes prefixam-se com «978» (e o dígito de controle será recalculado); quando se esgotem os ISBN «978», introduzir-se-á o prefixo 979. Cabe assinalar a pouca probabilidade de que coincidam os números de identificação do editor atribuídos nos ISBN «978» e «979».
Muitos livreiros, incluindo Barnes & Nobre, têm optado por eliminar o uso de ISBNs a partir de março de 2005. Em seu lugar têm adoptado o regular mais universal EAN, já que este se aplica a todos os suportes e não só aos livros. Não está claro como afecta esta decisão à melhora prevista do ISBN.
Formato EAN usado em códigos de barras
Actualmente, o código de barras que se encontra na contraportada dos livros (ou depois da coberta nas edições de bolsillo) é de formato EAN13; podem ser «Bookland», isto é, com um código de barras aparte, que codifica cinco dígitos para a moeda e o preço de venda recomendado. Há uma descrição detalhada do formato EAN13 (em inglês) aqui. O código «978» para livros se antepone ao ISBN nos dados do código de barras, e o dígito de controle se recalcula segundo a fórmula EAN13 (módulo 10, 1x e 3x aplicado em dígitos alternos).
Sistemas similares
ASIN (Amazon Standard Identification Number) (ou Número de Identificação Regular de Amazon)
ISMN (International Standard Music Number) (ou Número Musical Regular Internacional)
ISAN (International Standard Audiovisual Number) (ou Número Audiovisual Regular Internacional)
ISSN (International Standard Serial Number) (ou Número Internacional Normalizado de Publicações Seriadas): usa-se em publicações periódicas como revistas.
IBSN (Internet Blog Serial Number) ou (Número Série de Blogs de Internet)
http://pt.wikilingue.com/es/ISBN
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