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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Catálogo da Biblioteca


1- Conceito e Objetivo:
É por meio do catálogo destinado ao público que a biblioteca atinge sem principal objetivo: identificar e recuperar os documentos do seu acervo.O catálogo de uma biblioteca não preenche todas as necessidades bibliográficas de um sistema de informação, contudo, fontes auxiliares como os catálogos coletivos, as bibliografias nacionais e especializadas, índices, etc., podem suplementá-lo com aquela finalidade.
O catálogo da Biblioteca é a chave da biblioteca, é um instrumento cuja principal finalidade é tornar "objetivo e permanente o processo intelectual de análise e síntese" dos documentos. Cabe ainda, dizer que esse instrumento que funciona como "memória coletiva" possibilita a recuperação das informações bibliográficas,por meio de inúmeros e diferentes pontos de acesso, como o nome do(s), autor(es) e outros responsáveis intelectuais pela obra ou participantes do texto; título(s): assunto(s), série(s).

2- Esboço Histórico:
Em fins do Século XIX e no decorrer do Século XX, com o desenvolvimento industrial e científico, principalmente depois da 2ª Guerra Mundial,os processos e equipamentos tradicionais e o trabalho individualista das bibliotecas foram aos poucos substituídos por técnicas e princípios de organização mais eficientes. Surgiram novos processos de análise, controle e disseminação das informações bibliográficas, consentâneos, primordialmente, com as experiências técnico-científicas que marcaram e pressionaram as bibliotecas nessa fase da cultura e do progresso humano.Os primeiros catálogos surgiram com as primeiras bibliotecas esses eram, simples relação ou inventário das obras existentes em seus acervos.
A partir de 1901, nos Estados Unidos (Library of Congress) e posteriormente em outros países, entre eles o Brasil (SIC/DASP em 1942), hoje(SIC/IBBD), implementam-se centrais de catalogação. Grande impulso, então foi dado À catalogação com a distribuição e uso em grande escala, de fichas impressas para organização dos catálogos das bibliotecas.
As fichas impressas ou reproduzidas por outros processos mecÂnicos viram aprimorar a técnica catalográfica e permitir que maior número de informações bibliográficas, dia a dia, fossem acrescentadas aos catálogos, mantendo-se mais atualizados, de acordo com o nº sempre crescente de novas aquisições. A este sistema deve-se o barateamento da catalogação, com a eleiminação de tarefas repetitivas; maior uniformidade das entradas do catálogo; redução do tempo de trabalho; maior presteza na disseminação das informações bibliográficas; melhor utilização da mão de obra qualificada, etc.; contagens e tarefas estas que atingiram enormes dimensões e eficiência com processamento eletrônico dos dados bibliográficos. Ainda, sobre catalogação automática - que possibilita a leitura pelo computador dos dados datalográficos registrados em fitas magnéticas ou em outros tipos de suporte - o formato - MARC(MACHINE READABLE CATALOGUING), criado em 1966 pela LC, é o de maior importância por ser internacional.
Em sua fase probatória foi chamada MARC I e posteriormente MARC II. A LC apoiada pela ISO, pretende coordenar os formatos derivados desre num único formato o SUPER/MARC OU MARC III.
Através desses sistemas de automação da LC, National Progrma for Acquisitions and Cataloging(NPAC), conhecido também como Shared Cataloging Program (Programa de Catalogação Cooperativa), tenciona-se controlar e intensificar a troca de informções bibliográficas em nível nacional e internacional, estabelecendo-se uma rede de informações - que já se entende pelo mundo todo - capaz de responder sobre tudo que está sendo publicado de interesse para os estudiosos.
Paralelo ao NPAC, outro processo utilizado é a Catalogação na fonte, que tem por finalidade catalogar os livros antes da publicação, incluindo a ficha catalográfica impressa antes da publicação. Ele visa a facilitar a identificação imediata dos livros; a auxiliar as bibliotecas no processo de catalogação, acelerando, não apenas ao acesso à informação, como também abreviando o trabalho e diminuindo o custo da catalogação; e a favorecer a circulação, a divulgação, a encomenda e aquisição dos livros entre os interessados.
Catalogação na publicação ou catalogação na fonte, ou ainda catalogação pré-natal, vem sendo realizada em forma sistemática no Brasil, a partir de 1971, pelos centros de catalogação na fonte criada pela Câmara Brasileira do Livro(SP) e pelo Sindicato Nacional de Editores(SNEL)(RJ).
2.1- Normas Catalográficas:
Até 1961, os códigos de maior aceitação nas bibliotecas brasileiras eram o da American Library Association (ALA) e o da Biblioteca Apostólica Vaticana, que vigoravam absolutos como fontes básicas na elaboração dos registros catalográficas e, consequentemente na organização dos catálogos das bibliotecas.
As primeiras tentativas de revisão das normas, que estabeleciam e a escolha das entradas do catálogo, foram suscitadas a partir das críticas e sugestões aos princípios firmados pela ALA e aplicados pela LC na elaboração das fichas impressas. Essas críticas deram origem a várias reuniões de técnicas e entidades profissionais no campo da Biblioteconomia, interessados no exame das normas.Tal movimento culminou com a Confereñcia Internacional sobre Princípios de Catalogação, realizada em Paris, em 1961. Aí se firmaram novos preceitos sobre o tratamento dos problemas de entrada de autor(pessoa ou entidade) e de título, com a finalidade de simplificar e padronizar as mesmas, assegurando ,aior uniformidade aos catálogos e às bibliográfias nacionais e assim, favorecer - por meio da cooperação em nível nacional e internacional - o controle total e a troca ou a transferência das informações bibliográficas em grande escala.Após esta conferÊncia, algumas instituições se reuniram formaram convites e após reuniões de estudos, em 1967, publicaram o Código de Catalogação Anglo Americano(AACR).
O AACR foi conservar em parte - como o antigo Código da ALA - normas inalteradas para satisfazer a superimposição da LC, merecem do IBBDI Grupo de Trabalho da Biblioteca numa revisão, quando algumas normas foram modificadas e a 99(entidades coletivas) abolida. As decisões desse fgrupo sobre entrada de entidades coletivas brasileiras publicadas em 1974, no documento final: considerações sobre as regras relativas a entidades coletivas - formas enviadas à ALA para que fossem divulgadas. Anteriormente, a LC também havia suprimindo as normas 98 e 99 do AACR.
As nomras catalográficas, como se pode deduzir, constituem uma fonte indispensável à elaboração dos registros bibliográficos e a catalogação é uma das mais importantes operações, documentos da biblioteca funciona perfeitamente. Portanto, definindo, pode-se dizer que a catalogação é um processo técnico que envolve criterioso a permitir que todos os dados ou informações importantes, que caracterizam e identificam os documentos, possam ser uniformemente transcritos em ficahs ou registros catalográficos que, reunidos e ordenados vão constituir o catálogo da biblioteca e/ou outros instrumentos similares de pesquisa bilbiográfica.

3- Etapas de Catalogação e Padrões Internacionais:
O processo catalográfico abrange três distintas, que são regidas pelos seguintes padrões:
Etapa descritiva: Na determinação das entradas:
- Códigos de catalogação cujos princípios obedecem as recomendações da Conferência de Paris, de 1961, como o AACR²;
Na descrição dos documentos:
- As ISBN - (M),(S),(Av.), que incluem o ISBN * e o ISSN ** como elementos complementares de identificação.

* B - book
S - serial
BN - livros
** IBICT - periódicos

Etapa Analítica: Na determinação das entradas de assunto por termos ou expressões verbais:
- As listas de cabeçalhos de assunto.
- Os Thesauri (plural)
Na determinação das entrdas de assunto por notações(símbolos ou números):
- Os esquemas de classificação bibliográfica, como a CDU, a CDD e outras.

Etapa Ordenadora: Na organização dos catálogos ou listagens alfabéticas:
- As normas de ordenação alfabética do ALA;
- As normas de ordenação alfabética da ABNT.
Na organização dos catálogos ou listagens em ordem sistemática:
- O arranjo previsto para o esquema de classificaçaõ adotado ou o Broad System of Ordening (BSD) em desenvolvimento.

3.1- Etapa Descritiva:
Ela identifica( entrada principal) e descreve (catalogação descritiva) o documento, teve-se como padrões internacionais:

1- Os códigos de catalogação, como a AACR², baseados nos princípios da ConferÊncia de Paris, de 1961.
2- As Normas Internacionais de Descrição Bibliográfica - ISBD(M) - elaboradas por um grupo de trabalho da Federação Internacional de Associações de Bibliotecários (IFLA), em 1971, cujo texto em português foi divulgado pela Biblioteca Central da Universidade de São Paulo, em 1972. Estas normas preparadas com objetivos válidos, como:
a) permitir uma rápida circulação das informações bibliográficas em nível nacional e internacional;
b)facilitar a interpretação dos dados bibliográficos por meio de símbolos de pontuação independentemente do idioma em que estejam redigidos;
c) facilitar a conversão das informações bibliográficas para sistemas mecanizados ou análogos. Contudo o AACR² confira que sua próxima ediçaõ incluirá na Parte II, Capítulo 6 a ISBD(M) em substituição às normas de catalogação descritiva. Para os periódicos tem-se a ISBD(S), é para os materiais audivisuais, a ISBD(av.)
3 - O Sistema Internacional para Numeração de Livros ou o ISBN e o Sistema Internacional para Numeração de Periodicos ou o (ISSN)são usados respectivamente para complementar a identificação dos livros e periódicos. As siglas ISBN e ISSN sempre antecedem os números correspondentes.Esta prática favorece especialmente o comércio livreiro e é aplicável em bibliotecas na simplificação de serviços, como: encomenda de livros, de periódicos e de fichas impressas, no empréstimo entre bibliotecas - como elemento adicional de idedntificação - e nos sistemas mecanizados como elemento de tratamento etfc.

3.2- Etapa Analítica: Na etapa analítica que define o conteúdo da obra serão aceitos como padrões:
1- As listas de cabeçalhos de assunto para o estabelecimento dos respectivos cabeçalhos, os thesauri para o estabelecimento dos descritores - como também as listas de minitermos no estabelecimento de minitermos - quando os assuntos são representados por expressões de minitermos - quando os assuntos são representados por expressões verbais. Eles contituem vocabulários de linguagem controlada.
2- As tabelas de classificação bibliográfica , como a CDU, a CDD, e outras são usadas para expressar assuntos representados pelas notações correpondentes.

3.3 - Estapa Ordenadora: Nela se distribui em determinada ordem as fichas ou informações bibliográficas no catálogo ou otros ínstrumentos similares, teve-se:

1- As Normas de ordenação alfabética da ALA para catálogos, listagem,etc.; em ordem alfabética. (PN-106:Ordem alafabética da ABNT)
2- O arranjo previsto nos esquemas de classificação bibliografica - CDU, CDD e outros para os catálogos, listagens etc., em ordem sistemática.
3- De âmbito internacional o BROAD System of Ordering(BSO) - num amplo sistema de ordenação proposto em 1971 pela FID para atender às necessidades de programas de informação como UNISIST e para dar uma superestrutura à ---> CDU - possibilitará identificar e reunir sob linguagem unificadora, mediante artifícios próprios e utilizando processo eletrônico, os sistemas especifícos de classificação e os thesauri.
pelas notações correspondentes

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