misabellC Tour

free counters

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Importantes Alimentos


Pensando em consultar um cirurgião para realizar uma plástica?
Pois então consulte também uma nutróloga. Não, esse post não tem o propósito de demovê-la da ideia. É que os profissionais da área de alimentação saudável têm uma serie de recomendações que tornam o pós-operatório menos árduo, independentemente do procedimento estético a ser realizado – o que inclui sessões de peeeling profundo a lipoaspirações ou implante de próteses.

A Nutróloga Liliane Oppermann que também atua com a prática ortomolecular recomenda determinados alimentos e suplementos aos pacientes tanto para se recuperarem mais rapidamente quanto para simplesmente obter uma pele saudável, firme e luminosa, independente de procedimento cirúrgico. São eles:

Whey Protein¹: a proteína isolada é importantíssima para uma boa cicatrização e reparação celular e para quem se exercita melhora a recuperação muscular gerando o trofismo.

Vitamina C²: pode ser prescrita em cápsulas ou adquirida pela alimentação rica em frutas cítricas como laranja, abacaxi, morango e acerola. A vitamina C é essencial para um bom colágeno.

Vitamina A³: também prescrita em cápsulas ou shakes, ela é facilmente adquirida pela alimentação rica em alimentos amarelos como abóbora, cenoura, mamão e é primordial em um processo de reparação do tecido.

Silício orgânico: devido a maior dificuldade em se adquiri-lo nas quantidades ideais somente pela alimentação, a médica costuma prescrevê-lo em cápsulas ou shakes e junto com a Vitamina C é indispensável para formação do colágeno.

Zinco: muito presente nos peixes e frutos do mar, o zinco pode também ser suplementado em cápsula ou shakes e participa do processo de cicatrização.

Biotina: muito importante para a pele embora seu uso principalmente seja para melhorar o crescimento capilar e estímulo de folículos novos, esta intimamente envolvida na nutrição da pele e cabelo. Suplementada em cápsulas ou shakes.

Selênio: atua de forma sinérgica com o zinco, podendo ser utilizado na mesma fórmula com demais nutrientes. Ativa o metabolismo celular, agilizando o turn over de células, o que significa a retirada de células desvitalizadas e a formação de novas células para uma pele sedosa e luminosa.

(Por Monique dos Anjos)

http://www.abril.com.br/blog/dieta-nunca-mais/2010/04/lista-de-alimentos-que-ajudam-na-recuperacao-pos-cirurgia-plastica/

¹Revista de Nutrição
Print version ISSN 1415-5273
Rev. Nutr. vol.19 no.4 Campinas July/Aug. 2006
doi: 10.1590/S1415-52732006000400007
REVISÃO REVIEW
Proteínas do soro do leite: composição, propriedades nutricionais, aplicações no esporte e benefícios para a saúde humana

Whey protein: composition, nutritional properties, appications in sports and benefits for human health

Fabiano Kenji HaraguchiI, 1; Wilson César de AbreuII, III; Heberth de PaulaIV

IBolsista, Programa de Mestrado, Núcleo de Pesquisas em Biologia, Universidade Federal de Ouro Preto. Rua Diogo de Vasconcelos, 122, 35400-000, Ouro Preto, MG, Brasil
IIDepartamento de Nutrição, Centro Universitário de Lavras. Lavras, MG, Brasil
IIIInstituto de Ciências e Saúde, Curso de Nutrição, Centro Universitário de Formiga. Formiga, MG, Brasil
IVBolsista CNPq, Programa de Doutorado, Núcleo de Pesquisas em Biologia, Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brasil


RESUMO

As proteínas do soro do leite, também conhecidas como whey protein, são extraídas durante o processo de fabricação do queijo. Possuem alto valor nutricional, contendo alto teor de aminoácidos essenciais, especialmente os de cadeia ramificada. Também apresentam alto teor de cálcio e de peptídeos bioativos do soro. Pesquisas recentes demonstram sua grande aplicabilidade no esporte, com possíveis efeitos sobre a síntese protéica muscular esquelética, redução da gordura corporal, assim como na modulação da adiposidade, e melhora do desempenho físico. Estudos envolvendo a análise de seus compostos bioativos evidenciam benefícios para a saúde humana. Entre esses possíveis benefícios destacam-se seus efeitos hipotensivo, antioxidante e hipocolesterolêmico. Esta revisão buscou trabalhos que trazem avaliação das propriedades funcionais das proteínas do soro, tanto em humanos como em animais. Apesar das evidências apresentadas, novos estudos, assim como o desenvolvimento de novos alimentos enriquecidos com as proteínas do soro, com o intuito de facilitar seu consumo por grandes grupos populacionais, são necessários para verificar sua real eficácia.

Termos de indexação: alimentos fortificados; exercícios; proteínas do leite; suplementos dietéticos.



ABSTRACT

The soluble proteins of milk, also known as whey protein, are extracted during the cheese manufacturing process. They have high nutritional value, with high levels of essential amino acids, especially branched chain amino acids. They also have a high level of calcium and whey bioactive peptides. Recent researches have shown their wide application for sports with possible effects on skeletal muscle protein synthesis, reduction of body fat, as well as adiposity modulation, and improved muscle performance. Researches involving the analysis of their bioactive compounds have also shown benefits to human health. Among these benefits, their hypotensive, antioxidant, and hypocholesterolemic effects stand out. This review has searched scientific articles that evaluate the functional properties of whey protein, both in humans and animals. Despite this evidence, new researches, as well as the development of new whey protein-enriched foods to increase their consumption by the population, are necessary to check their real effectiveness.

Indexing terms: food, fortified; exercise; milk proteins, dietary supplements.


INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, numerosas pesquisas vêm demonstrando as qualidades nutricionais das proteínas solúveis do soro do leite, também conhecidas como whey protein. As proteínas do soro são extraídas da porção aquosa do leite, gerada durante o processo de fabricação do queijo. Durante décadas, essa parte do leite era dispensada pela indústria de alimentos. Somente a partir da década de 70, os cientistas passaram a estudar as propriedades dessas proteínas. Em 1971, o Dr. Paavo Airola, descreveu-as como parte importante no tratamento e prevenção de flatulências, prisão de ventre e putrefação intestinal1. Atletas, praticantes de atividades físicas, pessoas fisicamente ativas e até mesmo portadores de doenças, vêm procurando benefícios nessa fonte protéica. Evidências recentes sustentam a teoria de que as proteínas do leite, incluindo as proteínas do soro, além de seu alto valor biológico, possuem peptídeos bioativos, que atuam como agentes antimicrobianos, anti-hipertensivos, reguladores da função imune, assim como fatores de crescimento1-3.

Evidenciar as principais características, componentes bioativos e os mecanismos de ação das proteínas do soro sobre a hipertrofia muscular, redução da gordura coporal e desempenho físico, assim como seus benefícios para a saúde humana, são os objetivos deste estudo.

Proteínas do soro

Componentes e frações

As proteínas do soro do leite apresentam uma estrutura globular contendo algumas pontes de dissulfeto, que conferem um certo grau de estabilidade estrutural. As frações, ou peptídeos do soro, são constituídas de: beta-lactoglobulina (BLG), alfa-lactoalbumina (ALA), albumina do soro bovino (BSA), imunoglobulinas (Ig's) e glico-macropeptídeos (GMP). Essas frações podem variar em tamanho, peso molecular e função, fornecendo às proteínas do soro características especiais4-6. Presentes em todos os tipos de leite, a proteína do leite bovino contém cerca de 80% de caseína e 20% de proteínas do soro, percentual que pode variar em função da raça do gado, da ração fornecida e do país de origem1. No leite humano, o percentual das proteínas do soro é modificado ao longo da lactação, sendo que no colostro representam cerca de 80% e, na seqüência, esse percentual diminui para 50%3.

A BLG é o maior peptídeo do soro (45,0%-57,0%), representando, no leite bovino, cerca de 3,2g/l. Apresenta médio peso molecular (18,4-36,8kDa), o que lhe confere resistência à ação de ácidos e enzimas proteolíticas presentes no estômago, sendo, portanto, absorvida no intestino delgado. É o peptídeo que apresenta maior teor de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), com cerca de 25,1%. Importante carreadora de retinol (pró vitamina A) materno para o filhote, em animais, em humanos essa função biológica é desprezada, uma vez que a BLG não está presente no leite humano5.

Em termos quantitativos, a ALA é o segundo peptídeo do soro (15%-25%) do leite bovino e o principal do leite humano7. Com peso molecular de 14,2kDa, caracteriza-se por ser de fácil e rápida digestão. Contém o maior teor de triptofano (6%) entre todas as fontes protéicas alimentares, sendo, também, rica em lisina, leucina, treonina e cistina4,8. A ALA é precursora da biossíntese de lactose no tecido mamário e possui a capacidade de se ligar a certos minerais, como cálcio e zinco, o que pode afetar positivamente sua absorção. Além disso, a fração ALA apresenta atividade antimicrobiana contra bactérias patogênicas, como, por exemplo, Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae3.

A BSA corresponde a cerca de 10% das proteínas do soro do leite. É um peptídeo de alto peso molecular (66kD), rico em cistina (aproximadamente 6%), e relevante precursor da síntese de glutationa. Possui afinidade por ácidos graxos livres e outros lipídeos, favorecendo seu transporte na corrente sangüínea1,4,5.

As Ig's são proteínas de alto peso molecular (150 -1 000kDa). Quatro das cinco classes das Ig's estão presentes no leite bovino (IgG, IgA, IgM e IgE), sendo a IgG a principal, constituindo cerca de 80% do total. No leite humano, a IgA constitui a principal imunoglobulina (>90%). Suas principais ações biológicas residem na imunidade passiva e atividade antioxidante1,3-5,9.

O GMP (6,7kDa) é um peptídeo resistente ao calor, à digestão assim como a mudanças de pH. Curiosamente, muitos autores não descrevem o GMP como um peptídeo do soro. Na verdade, o GMP é um peptídeo derivado da digestão da caseína-kapa, pela ação da quimosina durante a coagulação do queijo. Essa fração está presente em um tipo de proteína do soro, conhecida como whey rennet1,10. Apresenta alta carga negativa, que favorece a absorção de minerais pelo epitélio intestinal7, e, assim como a fração BLG, possui alto teor de aminoácidos essenciais (47%).

As sub-frações ou peptídeos secundários das proteínas do soro são assim denominadas por se apresentarem em pequenas concentrações no leite. Compreendem as sub-frações: lactoferrina, beta-microglobulinas, gama-globulinas, lacto-peroxidase, lisozima, lactolina, relaxina, lactofano, fatores de crescimento IGF-1 e IGF-2, proteoses-peptonas e aminoácidos livres. As subfrações lactoferrina, lisozima, lactoperoxidase, encontradas no leite humano, fornecem propriedades antimicrobianas importantes para o recém-nascido, assim como os fatores de crescimento IGF-I e IGF-II, que estão relacionados com o desenvolvimento do tubo digestivo.

As proteínas do soro podem exibir diferenças na sua composição de macronutrientes e micronutrientes, dependendo da forma utilizada para sua obtenção1 . Segundo Salzano Jr1, 100g de concentrado protéico do soro do leite possui, em média, 414kcal, 80g de proteína, 7g de gordura e 8g de carboidratos. De acordo com Etzel10, a composição média de aminoácidos é de 4,9mg de alanina, 2,4mg de arginina, 3,8mg de asparagina, 10,7mg de ácido aspártico, 1,7mg de cisteína, 3,4mg de glutamina, 15,4mg de ácido glutâmico, 1,7mg de glicina, 1,7mg de histidina, 4,7mg de isoleucina, 11,8mg de leucina, 9,5mg de lisina, 3,1mg de metionina, 3,0mg de fenilalanina, 4,2mg de prolina, 3,9mg de serina, 4,6mg de treonina, 1,3mg de triptofano, 3,4mg de tirosina e 4,7mg de valina, por grama de proteína. Os BCAA perfazem 21,2% e todos os aminoácidos essenciais constituem 42,7%. Segundo o autor, esses valores estão acima da média, quando comparados àqueles de outras fontes protéicas, fornecendo às proteínas do soro importantes propriedades nutricionais10. Em relação aos micronutrientes, possui, em média, 1,2mg de ferro, 170mg de sódio e 600mg de cálcio por 100g de concentrado protéico1.

Efeitos sobre o anabolismo muscular

A diminuição da massa muscular esquelética está associada à idade e à inatividade física. Já está suficientemente comprovado que a manutenção ou o ganho de massa muscular esquelética, principalmente em pessoas idosas, contribui para uma melhor qualidade e prolongamento da vida. Exercícios físicos, principalmente os resistidos com pesos, são de extrema importância para impedir a atrofia e favorecer o processo de hipertrofia muscular11-13, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos. Além disso, a nutrição exerce papel fundamental nesse processo. Pessoas fisicamente ativas e atletas necessitam de maior quantidade protéica que as estabelecidas para indivíduos sedentários.

Segundo Lemon14, pessoas envolvidas em treinos de resistência necessitam de 1,2 a 1,4g de proteína por quilograma de peso ao dia, enquanto que atletas de força, 1,6 a 1,7g.1 por kg- de peso/dia-1, bem superior aos 0,8-1,0g.-1 por kg- de peso/dia dia-1, estabelecidos para indivíduos sedentários. A ingestão de proteína ou aminoácidos, após exercícios físicos, favorece a recuperação e a síntese protéica muscular14-16. Além disso, quanto menor o intervalo entre o término do exercício e a ingestão protéica, melhor será a resposta anabólica ao exercício. Esmarck et al.17 avaliaram o efeito da suplementação protéica (10g de proteínas provenientes do leite e da soja) em um grupo de 13 idosos, submetidos a programa de treinos resistidos com pesos, por 12 semanas. Avaliando o ganho de força (repetições máximas e medidas de força dinâmica e isocinética) e a hipertrofia muscular (biópsia e ressonância magnética), observaram que o grupo que recebeu suplementação, logo após a realização da sessão de exercícios, apresentou um ganho significantemente maior de força e de hipertrofia muscular, quando comparado com o grupo que recebeu a suplementação protéica apenas 2 horas após a realização dos exercícios.

Existem diferentes vias pelas quais as proteínas do soro favorecem a hipertrofia muscular e o ganho de força, otimizando, dessa forma, o treinamento e o desempenho físico. A quantidade e o tipo de proteína ou de aminoácido, fornecidos após o exercício, influenciam a síntese protéica18. Estudos têm mostrado que somente os aminoácidos essenciais, especialmente a leucina, são necessários para estimular a síntese protéica19,20. van Loon et al.21 demonstraram que a ingestão de uma solução contendo proteínas do soro e carboidratos aumentou significantemente as concentrações plasmáticas de 7 aminoácidos essenciais, incluindo os BCAA, em comparação à caseína. Anthony et al.20 sugerem que a leucina participe no processo de iniciação da ativação da síntese protéica. Segundo os autores, a leucina tem um papel fundamental no processo de fosforilação de proteínas envolvidas na formação do complexo do fator de iniciação eucariótico 4F (eIF4F), que, por sua vez, inicia a tradução do RNA mensageiro (RNAm) para a síntese global de proteínas. A leucina atua, também, na cascata de reações que promove a fosforilação da proteína S6 cinase ribossomal (S6K1), que ativa a tradução de proteínas envolvidas no aparato de síntese protéica. Além disso, a leucina parece atuar na síntese protéica, por outros mecanismos diferentes e independentes dos citados acima.

O perfil de aminoácidos das proteínas do soro, principalmente ricas em leucina, pode, desta forma, favorecer o anabolismo muscular. Além disso, Ha & Zamel9 destacam que o perfil de aminoácidos das proteínas do soro é muito similar ao das proteínas do músculo esquelético, fornecendo quase todos os aminoácidos em proporção similar às do mesmo, classificando-as como um efetivo suplemento anabólico. Em outro estudo, Burke et al.22 observaram, igualmente, significante ganho de massa muscular em adultos jovens suplementados com as proteínas do soro e submetidos a um programa de exercícios com pesos, quando comparado a um grupo não suplementado, corroborando a teoria do efeito das proteínas do soro sobre o ganho de massa muscular.

O conceito de proteínas com diferentes velocidades de absorção tem sido, recentemente, utilizado por profissionais e cientistas que trabalham com desempenho físico. Estudos demonstram que as proteínas do soro são absorvidas mais rapidamente que outras, como a caseína, por exemplo. Essa rápida absorção faz com que as concentrações plasmáticas de muitos aminoácidos, inclusive a leucina, atinjam altos valores logo após a sua ingestão23. Pode-se, dessa forma, hipotetizar que, se essa ingestão fosse realizada após uma sessão de exercícios, as proteínas do soro seriam mais eficientes no desencadeamento do processo de síntese protéica. Além de aumentar as concentrações plasmáticas de aminoácidos, a ingestão de soluções contendo as proteínas do soro aumenta, significativamente, a concentração de insulina plasmática24,25, o que favorece a captação de aminoácidos para o interior da célula muscular, otimizando a síntese e reduzindo o catabolismo protéico. Calbet & MacLean25 avaliaram o efeito de quatro diferentes soluções, uma contendo somente 25g/l de glicose (C) e três contendo 25g/l de glicose e 0,25g/kg de peso corporal de três diferentes fontes protéicas: ervilhas (E), proteínas do soro (W) e leite integral (L) sobre as concentrações de insulina e aminoácidos. Observaram que, após 20 minutos da ingestão, a solução contendo as proteínas do soro provocou elevação na concentração plasmática de insulina de forma significante (p<0,05). Essa elevação foi aproximadamente duas vezes maior que a observada com a solução contendo leite integral (615, com desvio-padrão (dp)=104pmol/l e 388, dp=51pmol/l para W e L, respectivamente) e quatro vezes maior que a solução contendo somente glicose (C) (615, dp=104pmol/l e 208, dp=53pmol/l para W e C respectivamente). Após 80 minutos, a concentração de insulina em todos os grupos voltou aos valores iniciais. Observaram, também, que, após 20 minutos, a solução W provocou uma maior elevação na concentração plasmática de aminoácidos essenciais (738, dp=75µmol/l para 1.586, dp=178µmol/l), principalmente os BCAA, do que as outras soluções. O aumento na concentração de BCAA, induzido pelas proteínas do soro, pode atuar também inibindo a degradação protéica muscular26.

Resumindo, seus benefícios sobre o ganho de massa muscular estão relacionados ao perfil de aminoácidos, principalmente da leucina (um importante desencadeador da síntese protéica), à rápida absorção intestinal de seus aminoácidos e peptídeos e à sua ação sobre a liberação de hormônios anabólicos, como, por exemplo, a insulina.

Redução de gordura corporal

O excesso de gordura corporal é considerado um problema de saúde pública há muitos anos. Estudos populacionais vêm mostrando que o excesso de peso é um problema, tanto para países desenvolvidos como para países em desenvolvimento27, sendo também fator de risco para o aparecimento de doenças crônicas28. Atletas e pessoas fisicamente ativas procuram, a todo custo, manter um percentual baixo de gordura corporal, seja com o objetivo de melhorar o desempenho físico ou apenas para o bem estar físico e mental. Vários trabalhos têm mostrado que as proteínas do soro favorecem o processo de redução da gordura corporal, por meio de mecanismos associados ao cálcio, e por apresentar altas concentrações de BCAA.

As proteínas do soro são ricas em cálcio (aproximadamente 600mg/100g). Diversos estudos epidemiológicos têm verificado uma relação inversa entre a ingestão de cálcio, proveniente do leite e seus derivados, e a gordura corporal29. Uma provável explicação seria que o aumento no cálcio dietético reduz as concentrações dos hormônios calcitrópicos, principalmente o 1,25 hidroxicolecalciferol (1,25(OH)2D). Em altas concentrações, esse hormônio estimula a transferência de cálcio para os adipócitos. Nos adipócitos, altas concentrações de cálcio levam à lipogênese (síntese de novo) e à redução da lipólise. Portanto, a supressão dos hormônios calcitrópicos mediada pelo cálcio dietético, pode ajudar a diminuir a deposição de gordura nos tecidos adiposos29. As proteínas do soro poderiam oferecer uma vantagem sobre o leite como fonte de cálcio, em pessoas intolerantes à lactose, uma vez que grande parte dos suplementos à base de proteínas do soro é praticamente isenta de lactose, e pelo fato de essa proteína apresentar percentual de gordura menor que 2%.

Estudos mostram que o alto teor de BCAA das proteínas do soro afeta os processos metabólicos da regulação energética, favorecendo o controle e a redução da gordura corporal. Em uma série de estudos, Layman, et al.30-32 mostraram que dietas com maior relação proteína/carboidratos são mais eficientes para o controle da glicemia e da insulina pós-prandial, favorecendo, dessa forma, a redução da gordura corporal e a preservação da massa muscular durante a perda de peso. Pesquisas têm reavaliado a contribuição dos BCAA para a homeostase glicêmica, pois esses aminoácidos são degradados nos tecidos musculares em proporção relativa à sua ingestão. Essa degradação aumenta as concentrações plasmáticas dos aminoácidos alanina e glutamina, que são transportadas para o fígado para a produção de glicose (gliconeogênese). Estudos sugerem que o ciclo alanina-glicose contribui em até 40% com a glicose endógena produzida durante o exercício, e em até 70% depois de um jejum noturno, estabilizando, portanto, a glicemia em períodos de jejum, e reduzindo a resposta da insulina após as refeições30. Por elevar as concentrações plasmáticas de BCAA17, a utilização de proteínas do soro nesses tipos de dietas seria vantajosa por reduzir a liberação de insulina pós-prandial e maximizar a ação do fígado no controle da glicemia, a partir da gliconeogênese hepática. Além disso, pelo fato de a leucina atuar nos processos de síntese protéica, altas concentrações desse aminoácido favorecem a manutenção da massa muscular durante a perda de peso30.

Para avaliar tais hipóteses, Layman et al.32, submeteram mulheres obesas (>15% do peso ideal) a dois tipos de dietas isocalóricas. Um grupo (Protéico) recebeu dieta com 1,5g.kg-1.dia-1 de proteína, com 22,3g/dia de BCAA, sendo 9,9g/dia de leucina, 40% das energias provenientes de carboidratos e 30% de lipídios. O outro grupo (Controle) recebeu dieta contendo 0,8g.kg-1.dia-1 de proteína, com 12,3g/dia de BCAA, sendo 5,4g/dia de leucina, 55% das energias provenientes de carboidratos e 30% de lipídios. Todos os voluntários foram precisamente controlados, quanto à ingestão das dietas e à realização de exercícios. Após 10 semanas, os autores observaram que o grupo Protéico apresentou valores estatisticamente maiores de glicemia em jejum e menores valores de glicemia pós-prandial. A dieta protéica gerou, também, melhor controle da insulina pós-prandial, com valores estatisticamente menores (p<0,05). Em outro estudo, com o mesmo grupo de mulheres e aplicando os mesmos tipos de dietas, Layman30 observou que, após 16 semanas, a dieta protéica ocasionou uma perda significante de peso, gordura corporal e resultou uma menor perda de massa magra (p<0,05). Em estudo anterior, realizado com ratos, Bouthegourd et al.33 observaram que, refeições pré-exercício, contendo as proteínas do soro, enriquecidas com a fração ALA, foram mais eficientes para a manutenção da massa muscular na perda de peso e mantiveram uma alta taxa de oxidação lipídica durante o exercício, similar às taxas observadas quando o exercício era realizado em jejum. Os autores sugerem que a captação intestinal e a composição de aminoácidos da proteína tiveram papel decisivo nos resultados observados. Porém, os mecanismos de ação não tinham sido esclarecidos. Possivelmente, a leucina e os outros BCAA tiveram efeito similiar aos observados no estudo de Layman30 e Layman et al.32.

A colecistoquinina (CCK) e o peptídeo similar ao glucagon (GLP-1) são dois hormônios intestinais amplamente estudados. A liberação desses hormônios na corrente sanguínea ocorre em presença de macronutrientes no duodeno, produzindo efeito supressor do apetite34. Comparando as duas principais proteínas do leite, caseína e as proteínas do soro, Hall et al.35 estudaram seus efeitos sobre o apetite, percepção de fome, saciedade e hormônios gastrintestinais. Observaram que, quando os voluntários ingeriam uma solução contendo 48g de proteínas do soro, 90 minutos antes da refeição, apresentavam uma redução significativa do apetite, da ingestão energética e aumento da saciedade, em comparação a um grupo que ingeriu a mesma solução contendo caseína. Essa percepção, apesar de subjetiva, estava relacionada às maiores concentrações sanguíneas de CCK e do GLP-1, geradas pela ingestão da solução contendo as proteínas do soro.

Em síntese, as proteínas do soro interferem positivamente na redução de gordura em função de seu alto teor de cálcio - e, conseqüentemente, pela atuação deste sobre o hormônio 1,25(OH)2D - e por agirem sobre os hormônios CCK e GLP-1. Sua utilização em dietas para perda de peso auxilia o controle da glicemia e a preservação da massa muscular devido às altas concentrações de BCAA.

Efeitos sobre o desempenho físico

Avaliar a ação de nutrientes e de substâncias ergogênicas sobre o desempenho físico torna-se, muitas vezes, uma tarefa difícil, principalmente quando se quer eleger o parâmetro para considerar qual nutriente, ou substância, teria efeito direto sobre o desempenho. Entretanto, se determinada substância exerce efeito sobre a composição corporal do atleta, por exemplo, possivelmente tal benefício afetaria, igualmente, seu desempenho. Estudos sugerem que o estresse oxidativo, produzido durante a atividade física, contribui para o desenvolvimento da fadiga muscular36, diminuindo o desempenho. Sabe-se, ainda, que a glutationa é o principal agente antioxidante, o qual depende da concentração intracelular do aminoácido cisteína para ser sintetizado. Lands et al.37 compararam o efeito de um suplemento à base de proteínas concentradas do soro (WPC) e da caseína (placebo) sobre o desempenho físico de adultos jovens, medido por meio de teste isocinético em bicicletas. Administrando 20g/dia de WPC durante três meses, o grupo suplementado com WPC apresentou um aumento de 35,5% na concentração de glutationa. Além disso, os voluntários suplementados conseguiram gerar mais potência e maior quantidade de trabalho em testes de velocidade, sugerindo melhor rendimento. O provável efeito estaria relacionado ao alto teor de cisteína das proteínas do soro, o que resultaria em aumento da concentração de glutationa, com subseqüente redução da disfunção muscular causada pelos agentes oxidantes. Esse foi o primeiro trabalho relacionando os efeitos das proteínas do soro aos parâmetros diretos do desempenho físico. Apesar dos resultados sugerirem tais benefícios, novos trabalhos são necessários para confirmar essa hipótese.

Outros benefícios para a saúde humana

O leite é, sem dúvida nenhuma, um alimento de extrema importância para o desenvolvimento humano. Entre suas inúmeras vantagens, a amamentação nos primeiros meses de vida é fundamental para o desenvolvimento, tanto do trato digestivo como da função imune, defendendo o bebê de bactérias, vírus e fungos patogênicos. Esses benefícios são atribuídos às proteínas encontradas no leite humano, inclusive as proteínas do soro.

Infelizmente, o leite humano está disponível apenas nos primeiros meses de vida. No entanto, desde que o homem passou a domesticar o gado bovino, há cerca de 6 mil anos, seu leite assumiu papel de destaque na nutrição humana, principalmente por ser uma excelente fonte de cálcio. Toba et al.38 demonstraram que as proteínas do soro promovem a formação dos ossos em humanos, estimulando a proliferação e a diferenciação dos osteoblastos, aumentando a densidade mineral óssea e inibindo a reabsorção de cálcio.

A importância das proteínas do soro no controle da hipertensão tem sido foco de inúmeras pesquisas. As proteínas do leite possuem peptídeos que inibem a ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), que, por sua vez, está envolvida no sistema renina-angiotensina. A ECA catalisa a formação de um potente vasoconstritor, a angiotensina II e inibe a ação da bradicinina, um vasodilatador. Os peptídeos da caseína (casocininas) e das proteínas do soro (lactocininas) apresentam potente efeito inibidor da ECA2,39. Apesar de muitos resultados serem observados in vitro, Pins & Keenan40 avaliaram o efeito de um hidrolisado de proteínas do soro e observaram que sua utilização reduziu significativamente a pressão sangüínea, tanto sistólica como diastólica, via inibição da ECA e aumentou a atividade da bradicinina em humanos. Em outro estudo, Kawase et al.41 observaram que a administração de leite fermentado, enriquecido com WPC, diminuiu significativamente a pressão sanguínea sistólica em humanos, após oito semanas de estudo. Nesse mesmo estudo, observaram que os voluntários apresentavam significativa elevação da concentração de HDL colesterol, redução da concentração de triacilgleceróis e diminuição do risco cardíaco (Colesterol Total - HDL/ HDL).

Nos últimos anos, pesquisadores têm estudado os efeitos da alimentação e dos nutrientes sobre alterações do humor. O foco dessas pesquisas tem sido avaliar os efeitos da serotonina, um neurotransmissor produzido pelo cérebro que está diretamente relacionado às alterações de humor e ao estresse. Sob condições de estresse crônico, a produção exacerbada de serotonina pode resultar em depleção da mesma, via redução do triptofano, seu precursor, causando diminuição da sua atividade e, como conseqüência, alterações de humor e aparecimento da depressão.

A disponibilidade de triptofano na corrente sanguínea pode facilitar sua captação pelo cérebro e, dessa forma, favorecer a produção de serotonina. Diversas estratégias nutricionais têm sido investigadas com esse intuito. Entre essas, Markus et al.42 observaram, em pacientes submetidos ao estresse, que a administração de uma dieta enriquecida com a fração ALA (rica em triptofano) aumentou em 48% a relação plasmática Triptofano/Aminoácidos neutros (TRP/AAN), em comparação a uma dieta placebo, composta de caseína, favorecendo, o acesso do TRP ao cérebro. O aumento na disponibilidade de TRP estimulou a produção de serotonina, melhorou o humor e reduziu a depressão dos sujeitos em estudo, de forma significativa. Apesar de contraditório às observações de que a administração de precursores da serotonina aumenta as concentrações de cortisol, o aumento na concentração de triptofano reduziu as concentrações desse hormônio. Nesses indivíduos, a atividade da serotonina pode melhorar a adaptação ao estresse, contribuindo para a redução do cortisol. Segundo esses autores, diferentes vias metabólicas estão envolvidas na adaptação ao estresse, iniciando e finalizando a atividade do eixo adrenocortical, não sendo a neurotransmissão serotonérgica um mecanismo único. Conseqüentemente, a capacidade de adaptação ao estresse pode acompanhar uma redução da resposta do cortisol e melhorar o humor. As observações pertinentes ao cortisol divergem das alterações observadas em atletas submetidos a atividades aeróbias extenuantes, nos quais o aumento da relação plasmática TRP/AAN, resultante da diminuição na concentração de aminoácidos neutros, eleva a produção de cortisol, desencadeando um processo conhecido como fadiga central43. Em outro estudo, Markus et al.8 observaram que a mesma dieta melhorava o desempenho cognitivo em pacientes de mesmo perfil, via aumento do TRP no cérebro e da atividade da serotonina.

Inúmeras pesquisas vêm demonstrando outras propriedades nutricionais e funcionais das proteínas do soro. Estudos envolvendo a ação da fração GMP na prevenção da cárie6, na absorção de zinco44, além de sua extensa aplicação na indústria de alimentos, como, por exemplo, na produção de fórmulas infantis, panificação, embutidos, sorveteria1,4, têm sido realizados. Entretanto, sua disponibilidade para o consumo populacional é ainda pequena. As proteínas do soro são, geralmente, encontradas sob a forma de pó em suplementos alimentares. A maioria dos fabricantes brasileiros utiliza, no entanto, proteínas produzidas fora do país, dificultando o conhecimento sobre seu processo de fabricação, o que torna, muitas delas, de qualidade duvidosa, além de onerar o custo final de consumo. No Brasil, sua produção é ainda limitada, sendo o Instituo de Tecnologia de Alimentos (ITAL) de Campinas, São Paulo, um dos pioneiros na produção de concentrados protéicos do soro, porém sua utilização se restringe a pesquisas científicas45.



CONCLUSÃO

As proteínas solúveis do soro do leite apresentam um excelente perfil de aminoácidos, caracterizando-as como proteínas de alto valor biológico. Possuem peptídeos bioativos do soro, que conferem a essas proteínas diferentes propriedades funcionais. Os aminoácidos essenciais, com destaque para os de cadeia ramificada, favorecem o anabolismo, assim como a redução do catabolismo protéico, favorecendo o ganho de força muscular e reduzindo a perda de massa muscular durante a perda de peso. O alto teor de cálcio favorece a redução da gordura corporal, por mecanismo associado ao hormônio 1,25 (OH)2D. Melhoram, também, o desempenho muscular, por elevarem as concentrações de glutationa, diminuindo, assim, a ação dos agentes oxidantes nos músculos esqueléticos. Exercem papel importante na saúde humana, como, por exemplo, no controle da pressão sanguínea e como agente redutor do risco cardíaco. Além disso, as proteínas do soro têm sido muito utilizadas pela indústria de alimentos, em diferentes áreas. Novos estudos in vivo e epidemiológicos são necessários para avaliar a real eficácia de seus componentes. O enriquecimento de alimentos com as proteínas do soro, como bebidas, por exemplo, facilitaria seu consumo e o estudo em grandes grupos populacionais.



REFERÊNCIAS

1. Salzano Jr I. Nutritional supplements: practical applications in sports, human performance and life extension. Symposium series 007; São Paulo; 1996-2002. p.75-202. [ Links ]

2. Groziak SM, Miller GD. Natural bioactive substances in milk and colostrum: effects on the arterial blood pressure system. Brit J Nutr. 2000; 84(6):119-25. [ Links ]

3. Lönnerdal B. Nutritional and physiologic significance of human milk proteins. Am J Clin Nutr. 2003; 77(6):1537-43. [ Links ]

4. Kinsella JE, Whitehead DM. Proteins in whey: chemical, physical and functional properties. Adv Foods Nutr Res. 1989; 33:343-438. [ Links ]

5. De Wit JN. Nutritional and functional characteristics if whey proteins in foods products. J Dairy Sci. 1998; 81(3):597-608. [ Links ]

6. Aimutis WL. Bioactive properties of milk proteins with particular focus on anticariogenesis. J Nutr. 2004; 134(4):989s-95s. [ Links ]

7. Shannon LK, Chatterton D, Nielsen K, Lönnerdal B. Glycomacropeptide and alfa-lactoalbumin supplementation of infant formula affects growth and nutritional status in infant rhesus monkeys. Am J Clin Nutr. 2003; 77(5):1261-8. [ Links ]

8. Markus CR, Oliver B, DE Haan EHF. Whey Protein rich in alfa-lactoalbumin increases the ratio of plasma tryptophan to the sum of the other large neutral amino acids and improves cognitive performance in stress-vulnerable subjects. Am J Clin Nutr. 2002; 75(6):1051-6. [ Links ]

9. Ha E, Zemel MB. Functional properties of whey, whey components, and essential amino acids: mechanisms underlying health benefits for active people. J Nutr Biochem. 2003; 14(5):251-58. [ Links ]

10. Etzel MR. Manufacture and use of dairy protein fractions. J Nutr. 2004; 134(4):996s-1002s. [ Links ]

11. Phillips SM, Tipton KD, Ferrando AA, Wolfe RR. Resistance training reduces the acute exercise-induced increase in muscle protein turnover. Am J Physiol End Met. 1999; 276(1):E118-24. [ Links ]

12. Yarasheski KE, Pak-Loduca J, Hasten DL, Obert KA, Brown MB, Sinacore DR. Resistance exercise training increases mixed muscle protein synthesis rate in frail woman and men >76 yr old. Am J Physiol. 1999; 277(1):E118-25. [ Links ]

13. Hasten DL, Pak-Loduca J, Obert KA, Yarasheski KE. Resistance exercise acutely increases MHC and mixed muscle protein synthesis rates in 78-84 and 23-32 yrs old. Am J Physiol End Met. 2000; 278(4):E620-6. [ Links ]

14. Lemon PWR. Effects of exercise on dietary protein requirements. Int J Sports Nutr. 1998; 8(4): 426-47. [ Links ]

15. Ivy JL, Goforth Jr HW, Damon BM, McCauley TR, Parsons EC, Price TB. Early postexercise muscle glycogen recovery is enhanced with a carbohydrate-protein supplement. J Appl Physiol. 2002; 93(4):1337-44. [ Links ]

16. Børshein E, Aarsland A, Wolfe, RR. Effect of an amino acids, protein, and carbohydrate mixture in net muscle protein balance after resistance exercise. Int J Sports Nutr Exer Metab. 2004; 14(3):255-71. [ Links ]

17. Esmarck B, Andersen JL, Olsen S, Richter EA, Mizuno M, Kjaer M. Timing of postexercise protein intake is important for muscle hypertrophy with resistance training in elderly humans. J Physiol. 2001; 535(1):301-11. [ Links ]

18. Wolfe RR. Protein supplements and exercise. Am J Clin Nutr. 2000; 72(2):551s-7s. [ Links ]

19. Kimball SC. Regulation of global and specific mRNA translation by amino acids. J Nutr. 2002; 132(5):883-6. [ Links ]

20. Anthony JC, Anthony TG, Kimball SR, Jefferson LS. Signaling pathways involved in translation control of protein synthesis in skeletal muscle by leucine. J Nutr. 2001; 131(3):856s-60s. [ Links ]

21. van Loon LJC, Saris WHM, Verhagen H, Wagenmakers JM. Plasma insulin responses after ingestion of different amino acid or protein mixtures with carbohydrate. Am J Clin Nutr. 2000; 72(1):96-105. [ Links ]

22. Burke DG, Chilibeck PD, Davison KS, Candow DG, Farthing J, Smith-Palmer T. The effect of whey protein supplementation with and without creatine monohydrate combined with resistance training on lean tissue mass and muscle strength. Int J Sports Nutr Exe Met. 2001; 11(3):349-64. [ Links ]

23. Dangin M, Boirie Y, Garcia-Rodenas C, Gachon P, Fauquant J, Callier P, et al. The digestion rate of protein is an independent regulating factor of postprandial protein retention. Am J Physiol End Met. 2001; 280(2):E340-E8. [ Links ]

24. Zawadzki KM, Yaspelkis BB III, Ivy JL. Carbohydrate-protein complex increased the rate of muscle glycogen storage after exercise. J Appl Physiol. 1992; 72(5):1854-9. [ Links ]

25. Calbet JAL, MacLean DA. Plasma glucagon and insulin responses depend on the rate of appearance of amino acids after ingestion of different protein solutions in humans. J Nutr. 2002; 132(8):2174-82. [ Links ]

26. Werustsky CA. Inibição da degradação protéica muscular em atletas pela suplementação de aminoácidos. Nutrição Enteral e Esportiva. Rio de Janeiro; 1993. 6:4-7. [ Links ]

27. Popkin BM. The nutrition transition and its health implications in lower-income countries. Publ Health Nutr. 1998; 1(1):5-21. [ Links ]

28. Fontaine KR, Faith MS, Allison DB, Cheskin LJ. Body weight and health care among woman in the general population. Arch Farm Med. 1998; 7(4):381-4. [ Links ]

29. Zemel MA. Role of calcium and dairy products in energy partitioning and weight management. Am J Clin Nutr. 2004; 79(5):907s-12s. [ Links ]

30. Layman DK. The role of leucine in weight loss diets and glucose homeostasis. J Nutr. 2003; 133(1): 261-7. [ Links ]

31. Layman DK, Baum JI. Dietary protein impact on glycemic control during weight loss. J Nutr. 2004; 134(4):968s-73s. [ Links ]

32. Layman DK, Shiue H, Sather C, Erickson D, Baum J. Increased dietary protein modifies glucose and insulin homeostasis in adult woman during weight loss. J Nutr. 2003; 133(2):405-10. [ Links ]

33. Bouthegourd JCJ, Roseau SM, Makarios-Lahhan L, Leruyet PM, Tomé DG, Even PC. A preeexercise alfa-lactalbumin-enriched whey protein meal preserves lipid oxidation and decreases adiposity in rats. Am J Physiol End Met. 2002; 283(3): E565-E72. [ Links ]

34. Graaf C, Blom WAM, Smeets AM, Stafleu A, Hendriks FJ. Biomarkers of satiation and satiety. Am J Clin Nutr. 2004; 79(6):946-61. [ Links ]

35. Hall WL, Millward DJ, Long SJ, Morgan LM. Casein and whey exert different effects on plasma amino acids profiles, gastrointestinal hormone secretion and appetite. Brit J Nutr. 2003; 89(2):239-48. [ Links ]

36. Pedersen BK, Hoffman-Goetz L. Exercise and the immune system: regulation, integration and adaptation. Physiol Rev. 2000; 80(3):1055-81. [ Links ]

37. Lands LC, Grey VL, Smoutas AA. Effect of supplementation with cysteine donor on muscular performance. J Appl Physiol. 1999; 87(4):1381-5. [ Links ]

38. Toba Y, Takada, Y, Matsuoka Y, Morita Y, Motouri M, Iría T, et al. Milk basic protein promotes bone formation and suppresses bone resorption in health adult men. Biosci Biotechnol Biochem. 2001; 65(4):1353-57. [ Links ]

39. Fitzgerlad RJ, Murray BA, Walsh DJ. Hypotensive peptides from milk protein. J Nutr. 2004; 134(4):980s-8s. [ Links ]

40. Pins JJ, Keenan JM. The effects of a hydrolyzed whey protein supplement (Biozate® 1) on ACE activity and bradykinin. In: Proceeding of 64th Annual Scientific Sessions of the American Diabetes Association 2004; Orlando, Florida. [ Links ]

41. Kawase M, Hashimota H, Hosoda M, Morita H, Hosono A. Effects of administration of fermented milk containing whey protein concentrate to rats and healthy men on serum lipids and blood pressure. J Dairy Sci. 2000; 83(2):255-63. [ Links ]

42. Markus CR, Oliver, B, Panhuysen GEM, der Gusten JV, Alles MS, Tuiten A, et al. The bovine protein alfa-lactalbumin increases the plasma ratio of tryptophan to the other large neutral amino acids, and in vulnerable subjects raises brain serotonin activity, reduces cortisol concentration, and improves mood under stress. Am J Clin Nutr. 2000; 71(6):1536-44. [ Links ]

43. Rossi L, Tirapegui J. Aspectos atuais sobre exercício físico, fadiga e nutrição. Rev Paul Educ Fis. 1999; 13(1):67-82. [ Links ]

44. Lönnerdal B. Dietary factors influencing zinc absorption. J Nutr. 2000; 130(5):1378s-83s. [ Links ]

45. Borges PFZ. Produção de concentrados de proteínas de leite bovino: composição e valor nutritivo. Braz J Food Tecnol. 2001; 4(1):1-8. [ Links ]

Recebido em: 21/12/2004
Versão final reapresentada em: 19/10/2005
Aprovado em: 7/11/2005

1 Correspondência para/Correspondence to: S.K. HARAGUCHI. E-mail:

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo


² Alimentos que são ricos em Vitamina C:
Acerola 1 copo (250 ml) = 3.872 mg
Mamão (ou papaia)100 gramas = 62 mg
Laranja1 copo (250ml) = 124 mg
Limão(fresco) 100 ml = 46 mg
Melão Brócolis
Morangos 100 gramas = 57 mg
Manga Kiwi 100 gramas= 98 mg[3]
Cantalupo 100 gramas= 26 mg
Grapefruit(pomelo)
Pimentão (vermelho ou verde)
Couve
Ervilha
Caju
Camu-camu 100 gramas = 6.000 mg
Goiaba100 gramas = 183 mg
Tomate

³ Alimentos que são ricos em Vitamina A:
São alimentos ricos em vitamina A alimentos de origem animal e vegetal:
Fígado
Manteiga
Leite
Gema de ovos
Sardinha
Queijos gordurosos
Óleo de fígado de bacalhau
Abacate
Acelga
Caju
Pêssego
Mamão
Escarola
Melão
Cenoura
Folha de Brócolis
Batata-doce
Couve, Grelos
Espinafre
Abóbora
Tomate
Manga
Os beta-carotenos (pró-vitamina A) são liposolúveis, portanto a absorção de vitamina A é melhorada se estes alimentos forem ingeridos juntamente com gorduras (como óleos vegetais). O cozimento por alguns minutos, até que as paredes das células se rompam e liberem cor também aumentam a absorção.

Silicio orgânico:
O silício é um dos doze elementos principais da composição dos organismos vivos.
O sangue humano contém cerca de 10mg/l de silício e está presente principalmente nos ossos, no pâncreas, nos tendões, nos músculos, nas glândulas supra-renais, no baço, no fígado, nos rins, no coração, na tiróide e no timo.
O silício desempenha um papel importante na ossificação, através do favorecimento do processo de mineralização. Está também implicado no metabolismo celular.
Estudos recentes demonstraram o papel do silício como componente estrutural de diferentes tecidos conjuntivos, tais como: os ossos, a cartilagem, a derme e a aorta.

APLICAÇÕES E REIVINDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DO SILÍCIO
A principal contribuição dos trabalhos sobre o silício, nos últimos vinte anos, foi a demonstração da sua implicação como elemento principal em todas as estruturas de suporte do organismo.
O silício age como protector para as macromoléculas, como a elastina, o colagénio e os proteoglicanos, e pensa-se que ele desempenha um papel importante no processo de reticulação das fibras de colagénio.
A taxa cutânea de silício, muito elevada, diminui com a idade devido à diminuição da assimilação intestinal, sendo responsável pelo envelhecimento cutâneo.O silício desempenha um papel importante na ossificação, através do favorecimento do processo de mineralização. Está também implicado no metabolismo celular.
Estudos recentes demonstraram o papel do silício como componente estrutural de diferentes tecidos conjuntivos, tais como: os ossos, a cartilagem, a derme e a aorta. Descobriu-se também a função essencial do silício no metabolismo dos mucopolissacáridos e dos bio-polímeros formando a substância extracelular de muitos tecidos.

Dores e escleroses dos sistemas ósseo e muscular
O Dr. A. Charnot realizou durante vários anos um estudo, em Marrocos, com doentes idosos que sofriam de desordens recalcitrantes e dolorosas do esqueleto e dos músculos, da doença de Paget e de ciáticas obstinadas de origem indeterminada.
Nesse estudo observou-se que com uma suplementação em silício as zonas esclerosadas tinham tendência a desaparecer e as zonas descalcificadas a recalcificarem-se. Em 3 a 6 meses, constatou-se uma melhoria importante da mobilidade articular e uma marcada diminuição da dor, na maioria dos casos.
Estas observações foram confirmadas através de radiografias. Também foi confirmada pela maioria dos investigadores a regularização da quantidade de cálcio.

Fracturas ósseas e crescimento
Nos indivíduos com fracturas ósseas, o silício reduz o tempo de recuperação para metade.
Obtiveram-se resultados espectaculares com o silício orgânico, em estudos realizados com dois grupos de ratos jovens que apresentavam uma fractura do fémur. A alimentação do grupo em estudo continha uma suplementação em silício orgânico de origem vegetal.
Dez dias depois da fractura, as radiografias revelavam que a cura dos ratos cuja alimentação continha silício estava bem avançada. No 17º dia verificou-se uma cura completa. No grupo de controlo, ao fim do 17º dia não era ainda evidente um nível avançado de união ao nível da fractura.
Noutro estudo, a cinza dos ratos, com idades entre as 3 e as 8 semanas, cuja alimentação tinha sido suplementada com 10% de silício, possuía um teor de cálcio 20% superior e um teor em fósforo aumentado em 10%, do que a cinza dos ratos que tinham tido uma alimentação normal.
A descalcificação é sempre precedida pelo desaparecimento do silício.

A Pele
O silício é um elemento constituinte da pele e contribui também para a sua arquitectura e elasticidade. O silício está quimicamente ligado à molécula de queratina com o enxofre.
Numerosos estudos "in vitro" mostram o papel essencial do silício na formação dos tecidos conjuntivos. A pele contém 6,25% de silício nas suas cinzas. A carência neste elemento, sobretudo a partir dos 40 anos, provoca a secura da pele e deste modo o aparecimento de rugas.
Muitos investigadores atribuem-lhe um papel primordial na defesa do tecido conjuntivo: actua como agente eliminador dos resíduos orgânicos, tais como a ureia e ácido úrico, e também como barreira aos processos degenerativos.
A mineralização do silício aparece na primeira linha de defesa. O silício desempenha o seu papel de protecção reduzindo a solubilidade dos compostos minerais do organismo. Ele é portanto essencial para a síntese e manutenção das fibras de elastina e de colagénio nos tecidos conjuntivos.

As unhas e o cabelo
As unhas são estruturas complexas de proteínas que crescem em média 4 a 5mm por mês. Em caso de deficiência dos nutrientes necessários, a taxa de crescimento diminui. Examinada com a luz de Wood, apresenta placas escuras anormais; esta desmineralização precoce das unhas precede geralmente as descalcificações ósseas que começam na mulher geralmente por volta dos 35 anos.
Unhas quebradiças, um dos primeiros sinais de um desequilíbrio em cálcio e de uma carência em silício, podem ser detectadas na maioria dos pacientes atingidos por doenças degenerativas (osteoporose, artrite ou aterosclerose).
As unhas contêm cerca de 19% de silício nas suas cinzas. As unhas quebradiças chegam a perder 30 a 50% deste valor, mas apenas 5 a 8% de enxofre e de cálcio.
Uma suplementação em silício reverte rapidamente a situação, em 2 a 3 semanas, melhorando esteticamente as unhas, aumentando a sua dureza, ou seja, tornando-as mais brilhantes e menos frágeis. Os cabelos contêm 6% de silício nas suas cinzas. Estudos soviéticos mostraram que uma terapia à base de silício era eficaz na regressão da queda dos cabelos e favorecia um novo crescimento. De notar que são os cabelos loiros os mais pobres em silício.
Associado à cera líquida de jojoba, o silício orgânico reforça os cabelos e favorece o seu crescimento.

Os dentes
O silício intervém no equilíbrio iónico e participa no metabolismo mineral dos ossos e dos dentes. Numa experiência realizada com coelhos, o exame microscópico dos tecidos duros dos animais que receberam silício apresentava uma superfície mais lisa, mais regular e mais brilhante (esmalte) e muito mais resistente ao desgaste, do que os animais que não receberam silício.
Certos autores descrevem a intervenção do silício nas trocas minerais e consideram-no como um vector dos iões flúor. Ele surge associado ao cálcio durante todo o processo de mineralização dos ossos e dos dentes, podendo manifestar uma acção anticárie.

A aterosclerose e a arteriosclerose
O silício tem efeitos inibitórios sobre as doenças coronárias. Na sociedade actual 50% das pessoas com mais de 65 anos têm problemas cardíacos. As doenças cardíacas são a principal causa de morte, nas nossas regiões.
O silício tem um papel fundamental no estado fisiológico normal das artérias. O seu teor ao nível da aorta diminui rapidamente com a idade: no homem, ele começa a baixar a partir dos 10 anos para atingir valores muito baixos depois dos 40 anos. A diminuição com a idade corresponde ao aparecimento das lesões ateromatosas. Observa-se que o teor de silício baixa muito precocemente desde os primeiros indícios de ateroma.
A aorta tem cerca de 30 a 40 % de elastina. Uma grande parte do silício encontra-se na parte elástica da artéria. As fibras de elastina isoladas a partir de indivíduos idosos são menos ricas em silício do que as de indivíduos jovens saudáveis.
Os mucopolissacáridos servem de ligação entre as fibras de colagénio e de elastina. Isolados e no estado puro, verifica-se que contêm grandes quantidades de silício.
O silício tem um papel protector das artérias, pois permite a manutenção da sua estrutura elástica e favorece a sua impermeabilidade às substâncias nocivas lipídicas que estão presentes na corrente sanguínea, impedindo o seu depósito.
O tratamento com silício pode ser um tratamento etiológico das doenças arteriais ou pode ser um tratamento preventivo, particularmente nas pessoas com factores de risco, como doenças hereditárias, desordens metabólicas, hipertensão, obesidade ou tabagismo.

Outras aplicações:

- Diabetes
"A terapêutica com o silício é benéfica para a diabetes."
Esta constatação deve-se à diminuição do silício no pâncreas doente, por oposição ao pâncreas saudável que é uma glândula rica em silício.

- Perturbações hormonais e do sistema nervoso
Durante a menopausa, um mecanismo automático gradual interrompe a produção de estrogénios, hormonas que as mulheres necessitam, por exemplo para a saúde dos seus ossos.
Uma toma regular de silício previne os efeitos indesejáveis da menopausa.
Os homens sofrem progressivas mudanças com a idade, ao nível glandular e do sistema nervoso, provocando a deterioração de funções vitais do organismo.
As perturbações hormonais que podem surgir são muitas vezes devidas a um desequilíbrio cálcio/magnésio. Vários trabalhos demonstraram que o silício pode restabelecer esse equilíbrio. Para além disso, o silício favorece a assimilação do fósforo.

- Envelhecimento
O silício é útil em todas as fases da vida, particularmente nas pessoas idosas, que apresentam níveis baixos de silício.
Aproveitamos para dar alguns exemplos onde o silício participa e tem um papel de prevenção:
- redução das inflamações do tubo digestivo;
- melhoria das hemorróidas;
- estimulação das defesas imunitárias;
- regulação da hipertensão;
- melhoria da circulação;
- melhoria de certos problemas reumatismais;
- é um eliminador potente da nicotina…

- Antídoto ao excesso de alumínio
O alumínio em excesso perturba um grande número de processos metabólicos vitais (desloca o magnésio do ATP; é um inibidor da ossificação. É um neurotóxico experimental reconhecido, que está ligado epidemiologicamente a afecções neurológicas degenerativas (doença de Parkinson ou de Alzheimer)).
Muito provavelmente o seu antídoto natural é o silício.

- Reforço do sistema imunitário
O papel do silício na prevenção do cancro, por exemplo, foi já posto em evidência.

Fonte: Livro Silício Orgânico bio-activado - Vita Sil, dos laboratórios DexSil (Bélgica).

Alimentos ricos em Zinco:
O zinco é um micronutriente presente em alguns alimentos e colabora para a dimunuição de resfriados, gripes e outras doenças tão comuns do inverno. Além disto, o zinco colabora com funções importantes no nosso organismo como reprodução, participa de algumas reações químicas, entre outras funções.
É importante, então, consumir algumas fontes deste mineral todos os dias.
Então aí vai: carnes, sendo que as vermelha tem maior quantidade, cereais integrais, oleaginosas (castanha do pará, castanha do caju, nozes, amendôas), sementes, leguminosas (feijão, grão de bico, ervilha) são alimentos ricos em zinco e importantíssimos para a nossa alimentação.consuma com moderação alimentos ricos em zinco pois eles podem aumentar o apetite.

Alimentos ricos em Biotina:
A biotina, também conhecida como vitamina H, vitamina B7 ou vitamina B8, é uma molécula da classe das vitaminas que funciona como cofactor enzimático. Funciona no metabolismo das proteínas e dos carboidratos. Ela age diretamente na formação da pele e indiretamente na utilização dos hidratos de carbono (açúcares e amido) e das proteínas. Tem como principal função neutralizar o colesterol (diretamente ligado à obesidade). É uma vitamina hidrossolúvel.
A biotina pode ser encontrada através de levedura, arroz integral, frutas, nozes, ovos, carnes, leite. Também é produzida por bactérias do intestino.
A carência de biotina causa furunculose, seborréia do couro cabeludo e eczema.


Alimentos ricos em Selenio:
O Selênio é um mineral que atua no sistema imunológico e previne várias doenças, como anemia, infertilidade, envelhecimento precoce, esclerose múltipla, entre outras.
O selênio possui ainda a capacidade de proteger as células contra possíveis efeitos de radicais livres e posterior aparecimento de doenças crônicas. Estudos mostram a eficácia do mineral no combate ao câncer e na luta contra o envelhecimento. Por outro lado, a deficiência de selênio causa degeneração pancreática, sensibilidade muscular e maior tendência ao câncer.
Mas é difícil medir uma quantidade certa de selênio necessária ao corpo, uma vez que depende da idade, sexo e tamanho para descrever a dieta correta deste mineral, mas existem alimentos ricos em selênio que podem ser ingeridos normalmente e ainda contribuem para a dose diária recomendada de 10 mcg, veja algumas dicas:
Produtos derivados do trigo, carne bovina e de aves, contribuem para uma boa quantidade desse nutriente. Mas as fontes mais ricas são: castanha de caju, castanha-do-pará, germe de trigo, farelo de cereais, miúdos como fígado e rins, frutos do mar como atum, bacalhau e salmão.

http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/selenio.htm


Informações complementadas mediante pesquisa by misabellC.

Nenhum comentário:

misabellC search

Pesquisa personalizada