MICRO CDS/ISIS ©
VERSÃO 2.3
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CDS/ISIS COMPUTERIZED DOCUMENTATION SYSTEM /
INTEGRATED SET 0F INFORMATION SYSTEM
O Sistema de Documentação Computadorizado / Conjunto Integrado de Sistemas de Informação (CDS/ISIS) é um sistema composto por um conjunto de programa e arquivos auxiliares projetados para realizar diversas funções para bases de dados bibliográficas (catalogação. indexação, referenciação, etc.).
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PROGRAMAS
ISISDEF criação de bases de dados
ISISUTL alteração de atributos do sistema.
ISISXCH intercâmbio que permite transferir informações de uma base para outra.
ISISENT encarregado nos processos de captação, manutenção e busca de informações na base.
ISISNV auxilia nos processos de manutenção e geração do arquivo invertido.
ISISPRT impressão e ordenação à. dados para geração de relatórios.
ISISPAS programação na linguagem PASCAL, possibilita criar rotinas especificas.
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
IBM – PC / XT / AT ou compatível;
512 kb de memória RAM (640 kb recomendável);
1 unidade de disco rígido (winchester);
1 unidade de disco flexível (disquete);
1 vídeo e impressora (mínimo 80 colunas);
Sistema Operacional MS-DOS (ou compatível);
ARQUIVOS
OBRIGATÓRIOS: arquivos devem estar sempre presentes. São estabelecidos geralmente quando da definição da base de dados por meio dos serviços ISISDEF e nunca devem ser eliminados. A seguir estio relacionados os principais arquivos, onde xxxxx é o nome da base de dados com 1 até 6 caracteres:
xxxxxx.FDT*- Tabela de Definição de Campos;
xxxxxx.FST* - Tabela de Seleção de Campos para o arquivo invertido;
xxxxxx.FMT*- PlaniIha “default” de entrada de dados (onde pé o número da página). Note-se que o nome da base de dados reduzido a 5 caracteres, se necessário;
xxxxxx.PFT* - Formato "default” de exibição;
xxxxxx.MST - Arquivo-mestre. Contém todos os registros da base;
xxxxxx.XRF - Arquivo de referências cruzadas (índice de arquivo-mestre);
xxxxxx.CNT - Arquivo de controle do dicionário de temos;
xxxxxx.Nø1 - Nódulos da árvore B - para termos de até 10 caracteres;
xxxxxx.Lø1 - Folhas da árvore B - para termos com até 10 caracteres;
xxxxxx.Nø2 - Nódulos da árvore B - para termos com mais de 10 caracteres;
xxxxxx.Lø2 - Folhas da árvore B - para termos com mais de 10 caracteres;
xxxxxx.IFP - "Postings" do arquivo invertido.
AUXILIARES: arquivos são criados pelo sistema sempre que determinadas funções são realizadas. Podendo ser eliminados quando não forem mais necessários.
xxxxxx.STW* - Arquivos de palavras proibidas utilizados durante geração do arquivo invertido;
xxxxxx.LN1* - Arquivo "link" sem ordenação - termos curtos;
xxxxxx.LN2* - Arquivo "Iink" sem ordenação - termos longos;
xxxxxx.LK1* - Arquivo "Iink" ordenado - termos curtos;
xxxxxx.LK2* - Arquivo "Iink" ordenado - termos longos;
xxxxxx.BKP - backup do arquivo-mestre;
xxxxxx.XHF - índice do arquivo "Hit";
xxxxxx.HIT - Arquivo Hit;
xxxxxx.SRT - Tabela de conversão de ordenação.
DO USUÁRIO: são criados pelo usuário do sistema, estando sob sua total responsabilidade. A seguir estão relacionados os principais arquivos, onde yyyyyy é o nome do arquivo do usuário com 1 até 6 caracteres:
yyyyyy.FST* - Tabela de Seleção de Campos utilizada para ordenação;
yyyyyy.PFT* - Formato de exibição adicional;
yyyyyy.FMT* - Planilha adicional de entrada de dados;
yyyyyy.STW* - Arquivos adicionais de palavras proibidas;
yyyyyy.SAV - Arquivos "save" criados durante a recuperação da informação.
Obs.: os arquivos com * (asterisco) significam arquivos ASCII. Isto é, podem ser exibidos ou impressos, enquanto os outros arquivos são binários, (extensão padrão aos nomes de arquivos).
TÉCNICAS DE INDEXAÇÃO
Existem 5 técnicas de indexação identificados por códigos numéricos: ø a 4.
Técnica de indexação: constrói um elemento de busca a partir de cada linha extraída do formato. Usada para indexar campos inteiros ou subcampos com até 3O caracteres. Produz como salda uma linha para cada elemento a ser indexado.
Técnica de Indexação 1: constrói um elemento de busca a partir de cada subcampo e/ou linha extraída do formato. Essa técnica deve especificar o modo de prova.
Técnica de Indexação 2: constrói um elemento de busca a partir de cada teimo ou frase em campos repetitivos incluída entre os delimitadores < >. O texto fora dos delimitadores não será indexado. Pata especificar modo de prova deve-se utilizar MHU ou MHL (conforme o caso elimina < >). No formato de impressão é substituído por “;”.
Técnica de Indexação 3: realiza o mesmo processamento que a técnica 2, os termos devem ser indicados entre barras / .... /. No formato de Impressão permanece igual à entrada de dados. Exceto quando utilizado os modos MHU e MHL ou RPU e MPL.
Técnica de Indexação 4: constrói um elemento de busca a partir de cada subcarnpo. Ë considerado elemento de busca como qualquer sequência de caractere alfanuméricos. Ao utilizar a técnica 4 sugere-se criar o arquivo “Stopword”.
Arquivo “Stopword” (arquivo de palavras proibidas): Utilizando um Editor de Texto, relacione as palavras não significativas na indexação, por exemplo: todos os artigos (a, as, o, os). É necessário nomeá-lo com o mune da base e a extensão .stw.
MODO DE APRESENTAÇÃO DOS DADOS
A tabela padrão de substituição de delimitadores de subcampo é a seguinte :
^a substituído por “ ; ”
^b substituído por “ , “
todos os outros substituídos por “. ”
A um comando de modo á atribuído o código Mmc, onde:
M - especifica o modo como segue:
m - especifica um dos três modos de apresentação de dados
p - modo de prova (mostrar ou inverter a informação);
h - modo de cabeçalho (os dados são apresentados mero caracteres delimitadores);
d - modo de dados;
c - especifica. conversão dos dados;
u - os dados são convertidos para maiúsculas;
l - os dados permanecem inalterados
Um comando de modo pode aparecer tantas vezes quantas necessárias em um formato, cada qual permanecendo em vigor até que seja substituído por outro subsequente. Na ausência de um comando de modo explícito CDS/ISIS utilizará MPL por “default” modo de prova, ou seja, os dados, aparecem conforme digitados.
Ex.:
Formato Saída
MpI, v25 ^aParis^bUnesco^c1994
MhI, v25 Paris, Unesco, 1994
Mhu, v25 PARIS, UNESCO, 1994
Mdl, v25 ^aParis^bUnesco^c1994
Mpu, v25 ^c1994,^bUNESCO, ^aPARIS
LITERAIS
Literal é um ou mais caracteres que se definem quando se está especificando um formato de Impressão, acondicionado ao campo, mas que não pertence a ele. Existem 3 tipos de literais: incondicional, condicional e repetitivo.
Literal Incondicional: representado por apóstrofe ‘...' . Será incluído na impressão independente da existência ou não da informação no campo.
Ex.:
Formato Salda
‘MFN: '.mfn (3) MFN 004
Literal Condicional: representado por aspas “....” Será incluído na impressão somente se a informação estiver presente no campo.
Ex.: Formato Saída
“Título: “v20 Título: Aço e Ferro Fundido
Literal Repetitiva: representado por barras verticais | ..... | São constantes condicionais que se repetirão para cada ocorrência em um campo repetitivo.
Ex.:
Formato Saída
v5 | ; | Valente, CéIia; Nori, Walter;
v5 | | Chiaverini, Vicente.
Obs.: quando a condicional ponto e vírgula (;) estiver definida entre barras verticais, isto significa que ela deverá ser impressa com a informação solicitada.
Existem as literais condicionais e as repetitivas, que se associadas a um campo conforme a posição ocupada por elas no formato, são chamadas de sufixo (e estiverem após o campo ) e de prefixo (se estiverem antes do campo).
Se o sufixo for imediatamente precedido do sinal +, ela aparecerá pura todas as ocorrências do campo, exceto para a última.
Ex.: v20 + | ; |
Se o prefixo for Imediatamente seguido do sinal +, ela aparecerá para todas as ocorrências do campo, exceto a primeira.
Ex.: | ; | v20 +
Seletor de Campo Fantasma: permite a impressão (de um literal baseado na presença ou ausência de um determinado campo ou subcampo, sem impressão dos conteúdos do campo com ele relacionado.
Códigos: Dt ou Dt^x ou, Nt ou Nt^x.
Onde: D ou N são os seletores de campo fantasma
D indica que todos os literais condicionais devem ser Impressos somente se o campo existir.
N indica que todos os literais condicionais devem ser Impressos somente no campo estiver ausente.
T etiqueta do campo
^x é um código delimitador de subcampo (opcional)
LINGUAGEM DE FORMAÇÃO
Seletores de campo: comandos para extrair um campo ou subcampo específico de um registro.
Comando de campo: utilizado para extrair um campo de um registro. A letra V seguida etiqueta do campo a ser extraído.
Ex.: V28, V1O, V5
Comando de subcampo: basta anexar o delimitador do subcampo correspondente a etiqueta. É possível usar o delimitador de subcampo ^* para selecionar o primeiro subcampo.
Ex.: V2^a, V10b
Extração de um fragmento de Campo ou subcampo: * offset.length ou* offset ou .length, onde:
? * offset = posição do primeiro caractere;
? .Ienght = indica o número de caracteres a serem extraídos.
Obs.: a primeira posição é zero.
Ex.: V1*3.3 extrai o campo V1 a partir do 4º caractere, 3 caracteres.
Comando de identificação: (f, c) ou (f)
onde: f é igual ao número de espaços a serem deixados a partir da margem esquerda entes de formar a primeira (ou única) linha do campo.
c indica o número de espaços a serem deixados da margem esquerda antes de formatar as linhas de continuação de um campo.
Ex.: V44 (5.9) a impressão será na primeira linha na coluna 5 e as seguintes na posição da coluna 9.
Comando MFN: extrai o MFN (master file number = número do arquivo principal) de um registro dentro do arquivo mestre (MST) MFN ou MFN (d):
onde: d significa o número de dígitos. Se omitidos são exibidos 6 dígito. Ex.: MFN (3) equivale do 001 ao 999 MFN.
COMANDOS DE ESPACEJAMENTO HORIZONTAL E VERTICAL
Comandos Funções
Xn Insere n espaços (linhas) antes do campo seguinte;
Cn Posiciona cursor na coluna n da respectiva linha;
/ passa para a linha seguinte, se a linha atual estiver formatada com algum dado;
# avança para a linha seguinte incondicionalmente;
% elimina, se existir, linhas vazias formatadas previamente.
LINGUAGEM DE RECUPERAÇÃO
Termos de busca precisa: ponto de acesso preciso é qualquer elemento de pesquisa definido para uma determinada base de dados.
Ex.: palavras-chave, palavras do título, autores, nomes, etc.
Termos de Busca Truncada a Direita: é utilizado para recuperar registros que tenham um número fixo exato de palavras ente os termos especificados. Permite entrar com uma raiz. O símbolo $ deve ser colocado após o último caractere da raiz.
Ex.: CLAUDIA$, COMPANHIA$
Busca direcionada: a definição dos campos é dada pelas etiquetas, que devem estar entre parênteses.
Ex.: INFLACAO/ (05, 20, 210)
Combinação de Termos e operadores booleanos: através dos operadores lógicos * (e), + (ou), ^ (não) pode-se combinar os termos de busca.
Ex.: ENCHENTES REGIONAIS * (SANTA CATARINA + BLUMENAU)
Combinação dos termos e operadores de proximidade: pode-se especificar a distância dos termos num texto (por exemplo: título ou resumo).
A. B - (adjacente)
A..B - (no máximo uma palavra entre A e B)
A...B - (no máximo duas palavras entre A e B)
A $ B - (adjacente)
A $$ B - (exatamente uma palavra entre A e B)
A $$$ B- (exatamente duas palavras entre A e B)
Ex.: LITERATURA REGIONAL ... SUI (até 2 palavras)
SOFTWARE CDS/ISIS $$ BIBLIOTECA (exatamente 1palavra)
Operadores de Proximidade: a prioridade dos operadores na execução é a seguinte : “. “, ( f ) ( g ), “ * “, “ ^ “, “+ “. Esta prioridade pode ser alterada pelo uso de parênteses. Por exemplo:
( g ) recupera registos no mesmo campo sem estarem na mesma ocorrência;
( f ) recupera registros no mesmo campo ou na mesma ocorrência de um campo repetitivo.
Busca Sequencial (registro a registro): através da busca sequencial, o programa vai procurar em cada um dos registos, em campos especificados pelos usuários, a presença ou ausência de “strings”, isto é, cadeias de caracteres.
Ex.:
V10: “VIDA” (recupera registros cujo valor do campo de etiqueta 10 contém o “sting” VIDA)
V20: “AMOR” (recupera registos cujo valor do campo da etiqueta 20 é igual ao “string" AMOR)
P(V3O) (recupera registros com presença do campo da etiqueta 30)
A(V40) (recupera registros com ausência do campo da etiqueta 40)
A(V3O) and V1O: “FLORIANÓPOLIS” (recupera registros onde o campo da etiqueta 30 esteja ausente e o valor do campo 10 é igual a FLORIANÓPOLIS)
#3 V1O: “MUSEU” (recupera os registros da consulta 3 que contenham a palavra MUSEU no campo)
TECLAS DE CONTROLE
Teclas de Edição
< seta para cima > move o cursor para a mesma coluna da linha imediatamente superior do campo;
< seta para baixo > move o cursor para a mesma coluna da linha imediatamente inferior do campo;
< seta para direita > move o cursor uma posição à direita;
< seta para esquerda > move o cursor rima posição à esquerda;
< CTRL > e < seta para direita > move o cursor uma palavra à direita;
< HOME > move o cursor para o início do campo;
< CTRL > W apaga a palavra da posição indicada pelo cursor;
< F2 > apaga o conteúdo do campo;
< F6 > apaga todos os caracteres a partir da posição Indicada pelo cursor;
< ENTER > passa para o campo seguinte.
Teclas de operação com blocos (cortar/anexar):
< F3 > marca o início do bloco;
< F4 > marca o final do bloco;
< F5 > copia o conteúdo do bloco a partir da posição do cursor.
Teclas para a entrada de dados:
< F1 > mostra uma mensagem de ajuda associada ao campo, se houver;
Teclas para a Edição de Formato:
< F8 > salva o formato de saída criado temporariamente (opção "F"/menu "pesquisa" ).
Coordenação: Prof. Úrsula Blattmann / Revisão Dirce Maria Nunes da Silva.
Elaborado pelas alunas da Universidade Federal de Santa catarina/ Curso de Biblioteconomia: Aracy I. Andrade, Cláudia Luciane Alves da Silva, Fabrícia Fontes, Hulda de Oliveira, Vanessa Márcia Rocha e Ana Tristão (ouvinte).
http://www.ced.ufsc.br/~ursula/5351/folder.html
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