Os Minerais Aminoácidos Quelatos representam um novo conceito de suplementação mineral.
Antes do aparecimento dos Minerais Aminoácidos Quelatos, os compostos disponíveis eram, em sua maioria, subprodutos da indústria química, tais como o sulfato ferroso, o cloreto de cálcio, o sulfato de magnésio etc... Em contrapartida, os Minerais Aminoácidos Quelatos foram desenvolvidos especialmente para a nutrição. São orgânicos, seguros e bem tolerados, como os minerais encontrados nos alimentos.
Sendo assim, uma enorme gama de aplicações antes impossível foi estabelecida, como o tratamento de anemia sem efeitos colaterais, em menor tempo e com menores doses, ou a suplementação de magnésio por via oral sem diarréia ou outros sintomas molestos.
A importância da Nutrição Mineral
Considerados nutrientes essenciais, os minerais participam da maioria dos processos metabólicos:
- Crescimento e manutenção dos tecidos;
- Produção de energia e regulação dos processos orgânicos.
Os minerais essenciais têm sua função fortemente relacionada com o metabolismo das enzimas. Considera-se que 30% das reações bioquímicas celulares têm a participação de um ou mais minerais.
Fatores que interferem na possibilidade de uma nutrição mineral adequada
A. Deficiência do solo
Sabemos que há uma diminuição significativa de minerais nos vegetais decorrente da exaustão do solo. Estudos demonstram que, em um período de 4 anos, houve uma diminuição do conteúdo de minerais no milho em uma mesma plantação nos EUA na ordem de 8-62%, dependendo do mineral (contribui para o quadro acima descrito o uso de adubos que leva em conta apenas as necessidades das plantas, não considerando as necessidades humanas).
B. Refino de alimentos
O refino de alimentos determina uma perda considerável de nutrientes minerais, por exemplo:
- Arroz branco: perda de 75% do conteúdo de cromo e zinco e 26 a 45% do conteúdo de manganês, cobalto e cobre;
- Açúcar refinado: são reduzidas as concentrações de manganês, cobre, zinco e molibdênio;
- Farinha de trigo: pela importância que tem como alimento básico em quase todos os países, estas perdas são importantes, como ilustra a tabela ao lado.
C. Diminuição de produção de ácido clorídrico
A produção de ácido clorídrico no estômago é decisiva na preparação do alimento para absorção dos seus componentes nutricionais. A partir dos 35 - 40 anos, há uma diminuição natural de sua produção pelo organismo. Este fato determina um prejuízo tanto na ativação de sistemas enzimáticos, como na hidrólise de proteínas e na ionização dos complexos metálicos. Este é um dos fatores determinantes do aumento da prevalência de deficiência mineral nos indivíduos adultos acima dos 40 anos.
D. Seqüestro dos minerais por outros componentes da dieta
Nos alimentos há várias substâncias que, durante o processo digestivo, reagem com os minerais, impedindo sua absorção. Estas substâncias são chamadas de seqüestradoras. As mais comuns são:
- Fitatos: encontrados nos cereais e sementes;
- Fibras: encontradas nos cereais, leguminosas, frutas, etc.;
- Ácido oxálico: encontrado nos vegetais, que pode reduzir a absorção de cálcio e de outros minerais;
- Taninos: encontrados principalmente no café, chá, chocolates, além de frutas e vegetais, que possuem alta reatividade com ferro.
E. Competição entre os minerais pela absorção
Mesmo estando disponíveis para absorção, os minerais competem entre si pelos sítios de absorção na membrana mucosa. A competição entre o cálcio e o magnésio ou entre o zinco e o cobre, entre outros, é por vezes determinante de deficiências importantes. Por exemplo, pequenas quantidades de leite, da ordem de 50 mL, inibem a absorção do ferro do sulfato ferroso em até 90%.
F. Presença de minerais tóxicos no ambiente e na dieta
Minerais tóxicos, como chumbo, cádmio, alumínio e outros, tendem não só a competir pelos sítios de absorção, mas também, depois de absorvidos, tendem a ocupar os sítios metabólicos de enzimas, comprometendo a função dos metais essenciais nestes sítios.
É conhecido, por exemplo, o efeito do cádmio e sua relação agravante nas deficiências de zinco. O cádmio liga-se fortemente com a enzima metalotioneína, que é dependente de zinco, prejudicando desta forma sua ação como varredor de radicais livres. Substitui também o zinco na molécula da enzima superóxido dismutase, prejudicando sua função.
G. Perdas excessivas de minerais
As perdas excessivas de minerais ocorrem de várias maneiras, como através do aumento da eliminação de líquidos orgânicos (transpiração, diarréia ou mesmo sangramento) ou perdas metabólicas importantes de magnésio e zinco, como ocorre no stress.
O aumento do consumo metabólico é também um fator de deficiência. Por exemplo: o consumo de cobre e zinco nos processos inflamatórios, onde há uso desses minerais através da enzima anti-oxidante superóxido dismutase.
Um fator adicional importante na deficiência são as perdas de magnésio, zinco e potássio após o consumo de álcool. Estas perdas são responsáveis tanto pelos efeitos a curto prazo, como na “ressaca”, quanto pelos efeitos a longo prazo, como ocorre nos alcoólatras crônicos.
H. Uso de medicamentos ou drogas que inibem a absorção de minerais
Os mais comuns:
1. ANTIÁCIDOS: inibem a absorção dos minerais por neutralizar o ácido clorídrico e também através de competição, já que estes compostos são, em parte, à base de sais de magnésio ou alumínio. Os antiácidos contendo carbonato de cálcio podem reduzir a absorção do cromo; aqueles à base de hidróxido de alumínio reduzem a absorção de cálcio, ferro e fósforo.
2. DIURÉTICOS E HIPOTENSORES: eliminam potássio e magnésio, sendo que sua reposição nem sempre é valorizada, gerando deficiências importantes.
3. LAXANTES: o aumento da motilidade intestinal e o aumento da perda de líquidos incrementam a eliminação de minerais como o potássio.
4. ANTICONCEPCIONAIS: diminuem os níveis séricos de ferro e zinco.
5. TABACO: demonstrou-se que os fumantes possuem baixos níveis de zinco. A suplementação deste mineral diminui o risco de aterosclerose. Vários estudos mostram que os fumantes têm 50% mais chance de desenvolver impotência sexual. Este fato pode estar relacionado com a carência de zinco, que está diretamente envolvido na síntese e liberação de hormônios gonadotróficos.
A Deficiência Mineral na População
O quadro de prevalência de deficiências minerais é alarmante. Estas deficiências se constituem nas doenças nutricionais mais abrangentes em toda população mundial e servem de base para o agravamento de um grande número de enfermidades. Temos como exemplo o ferro, cuja deficiência atinge três quartos da humanidade, gerando um contigente de anêmicos de mais de um bilhão de pessoas.
Biodisponibilidade
É importante que o mineral seja não somente ingerido, mas também absorvido em quantidades adequadas para que possa realizar suas funções metabólicas.
Biodisponibilidade é a quantidade de um mineral que é ingerida, absorvida, transferida para seu sítio de ação e transformada na sua forma fisiologicamente ativa.
A biodisponibilidade, a estrutura química e as doses a serem administradas são fundamentais para a escolha de um suplemento mineral.
Os Minerais Aminoácidos Quelatos
Minerais Aminoácidos Quelatos são, por definição, formados quando duas ou mais porções separadas e únicas de uma molécula de aminoácido formam uma ligação coordenada covalente e iônica com um íon metálico, formando uma estrutura anelar.
Absorção
Os Minerais Aminoácidos Quelatos são absorvidos no jejuno por um mecanismo de transporte ativo, como dipeptídeos estáveis. O fato de não serem hidrolisados no trato gastrointestinal determina que não sofram, em sua absorção, as interferências comuns aos sais. Isto determina que os minerais aminoácidos quelatos sejam absorvidos em alta proporção.
O fato de estarem ligados a aminoácidos determina, ao contrário do que ocorre com os sais minerais, que o índice de efeitos colaterais seja zero em doses terapêuticas.
Vantagens dos Minerais Aminoácidos Quelatos
- São compostos de alta absorção;
- São isentos de efeitos colaterais;
- Independem da quantidade de ácido clorídrico para sua absorção;
- São resistentes às substâncias seqüestradoras da dieta;
- Não competem entre si ou com os minerais da alimentação pelos sítios de absorção;
- Não interagem com medicamentos.
As Vitaminas
As vitaminas são compostos orgânicos, essenciais e encontradas em pequenas quantidades nos alimentos, com a finalidade de manter o funcionamento normal do organismo.
As vitaminas, além de participarem dos processos metabólicos indispensáveis na síntese e transformação de proteínas, carboidratos e lipídeos, possuem um papel essencial na produção de energia e na condução de impulsos nervosos. As vitaminas são constituintes de diversos sistemas enzimáticos envolvidos no transporte de oxigênio, síntese de hormônios, exercendo atuação conjunta e sinérgica com os minerais.
As vitaminas contidas na formulação do Multiminerals Chelated® estão em uma proporção adequada para suprir as necessidades básicas e otimizar a absorção e aproveitamento dos minerais, pois todos os nutrientes envolvidos são interdependentes e funcionam de maneira sinérgica.
A seguir encontra-se um breve resumo sobre as funções dos componentes da fórmula.
Lista resumida de componentes e funções:
CÁLCIO
Ingestão de cálcio
A deficiência de cálcio nos EUA é de 58%. Nenhum grupo pesquisado de mulheres em qualquer faixa etária atinge o patamar das Recommended Dietary Allowances (RDA), sendo que a média diária de ingestão de cálcio é de 501 mg.
Enquanto a dose diária recomendada de cálcio para um adulto é de aproximadamente 1000 mg, estima-se uma ingestão média de 743 mg por dia nos EUA, sendo que entre as mulheres entre 35 e 50 anos a ingestão de cálcio é em média 530 mg de cálcio por dia.
No Brasil, a ingestão de cálcio varia em média de 300 mg a 500 mg por dia, valores muito abaixo dos considerados ideais (em torno de 1000 mg por dia para um adulto saudável). Desta maneira, a suplementação com cálcio deve ser implementada nos grupos de maior risco, como medida de saúde preventiva.
Durante a gravidez as necessidades diárias de cálcio são acrescidas de 200 mg, sendo necessário um total de 1200 mg/d, o que freqüentemente propicia quadros de deficiência importantes.
Enfermidades relacionadas com deficiência de cálcio
- Osteoporose
- Câncer
- Aumento de Colesterol Ruim – LDL colesterol
- Doença Periodontal
- Hipertensão Arterial, incluindo Hipertensão Gestacional
Funções Bioquímicas do cálcio
- Formação e manutenção de ossos e dentes
- Coagulação sanguínea
- Regulação da pressão arterial
- Contração muscular
- Transmissão nervosa
- Síntese, liberação e ativação de enzimas
- Síntese e liberação de neurotransmissores
- Redução da absorção de alumínio e chumbo
- Permeabilidade da membrana
IDR – Ingestão Diária Recomendada (2005)
Nutriente
IDR (mg)
0 – 6 meses
300
7 – 11 meses
400
1 – 3 anos
500
4 – 6 anos
600
7 – 10 anos
700
Adultos
1000
Gestantes
1200
Lactantes
1000
Fontes
Leite, iogurte, tofu, sardinha, ostras, mexilhões, mariscos, brócolis, folhas de mostarda.
Os suplementos comuns de cálcio
Os suplementos de cálcio chamados de naturais (como o de ostras, oyster shell, ou como a dolomita) são inadequados devido a sua baixa absorção e por serem uma fonte de metais tóxicos como o chumbo. O chumbo, como se sabe, afeta o desenvolvimento do sistema nervoso e atua como gerador de radicais livres, sendo muito difícil sua eliminação do organismo. O citrato de cálcio pode incrementar a absorção de alumínio.
O carbonato de cálcio possui uma absorção muito baixa, é insolúvel, e, estando iônico, interfere na absorção de outros metais como, por exemplo, o ferro e o zinco.
CALCIUM CITRIMAL® (20% Ca)
calcium citrate malate glycine
COMPOSIÇÃO
O Calcium Citrimal® é cálcio bis-glicina quelato associado ao cálcio citrato malato na forma de quelato.
ABSORÇÃO
A absorção do Calcium Citrimal® é de 36%.
DiCalcium Malate® (29% Ca)
COMPOSIÇÃO
O DiCalcium Malate® é composto por duas moléculas de cálcio e uma de ácido málico, estando em processo de patente como “Dimetalhidrox malato”. Pelo fato de ser um “Dimetal”, esse composto oferece a maior concentração de cálcio entre os malatos. Os DiMetais Malatos são exclusividade da Albion®, conforme indica a patente. O ácido málico é um constituinte habitual do organismo, sendo um dos elementos fundamentais do Ciclo de Krebs.
MAGNÉSIO
Ingestão de magnésio
O consumo das doses diárias de magnésio recomendadas pela RDA não são atingidas por 75% da população. Uma dieta média supre somente 50% a 67% das necessidades diárias.
Em dietas brasileiras, o consumo desse mineral é baixo, variando entre de 122 a 313 mg/dia.
A magnesemia não reflete o status real do magnésio no organismo. Estudos sobre o magnésio em Cardiologia demonstram a eficiência de sua administração, mesmo sem hipomagnesemia, na prevenção e controle das doenças cardiovasculares.
Enfermidades relacionadas com deficiência de magnésio
- Doenças cardiovasculares
- Hipertensão arterial
- Depressão
- Asma
- Fadiga crônica
- Stress
- Enxaqueca
- Síndrome Pré-Menstrual
- Cálculo Renal
Funções Metabólicas e Bioquímicas do Magnésio
- Síntese e hidrólise do ATP
- Ativação e estabilização do DNA
- Estabilização dos ribossomos
- Ativação de mais de 300 enzimas
- Ativação da fosfatase alcalina, que está envolvido no metabolismo do cálcio e do fósforo.
- Regulação da permeabilidade das membranas em conjunto com o cálcio
- Sua concentração nos fluídos extra-celulares é crítica para a integridade e funcionamento do sistema nervoso, tanto na condução do estímulo nervoso, como na transmissão através da junção mio-neural.
- Oxidação dos ácidos graxos
- Função imune
IDR – Ingestão Diária Recomendada (2005)
Nutriente
IDR (mg)
0 – 6 meses
36
7 – 11 meses
53
1 – 3 anos
60
4 – 6 anos
73
7 – 10 anos
100
Adultos
260
Gestantes
220
Lactantes
270
Fontes
Nozes, castanhas, sementes, cereais integrais, vegetais verdes, leguminosas, frutos do mar e derivados de leite.
Suplementos comuns no Magnésio
Suplementos comuns de magnésio como o óxido e o sulfato são pobremente absorvidos. São também utilizados como laxantes. Devido a este efeito colateral, é impeditivo o uso destes suplementos, que determinam uma perda considerável de outros nutrientes, incluindo o magnésio.
MAGNESIUM BUFFERED® (18% Mg)
magnesium aminoacid chelate
COMPOSIÇÃO
O Magnesium Buffered® é composto por Magnesium Chelazome® (bis glicina quelato) e buferizado com óxido de magnésio. Suas moléculas têm o peso molecular abaixo de 800 daltons, o que é fundamental para sua absorção como um dipeptídeo intacto.
COBRE
Ingestão de cobre
Uma dieta média contém apenas 50 a 60% das necessidades mínimas de cobre. Em um estudo de Klevay, de 1992, são apresentados os seguintes dados: 35% das dietas contém menos cobre, sendo que a grande maioria está abaixo de 1,5 mg, limite mínimo das doses recomendadas como adequadas e seguras para adultos nos EUA.
A ingestão de cobre em dietas brasileiras pode ser considerada limítrofe e não deve ser negligenciada.
Enfermidades relacionadas com deficiência de cobre
- Artrite Reumatóide
- Anemia
- Doenças cardíacas
- Resistência diminuída às infecções
Funções metabólicas e bioquímicas do cobre
- Participa da ativação da enzima, protegendo o organismo dos efeitos provocados pelos radicais livres.
- Fundamental para o transporte de ferro através da sua participação na ceruloplasmina
- Ligação cruzada do colágeno depende de cobre através da lisil-oxidase
- Síntese da melanina
- Síntese de hormônios
- Resistência ao stress
IDR – Ingestão Diária Recomendada (2005)
Nutriente
IDR (mcg)
0 – 6 meses
200
7 – 11 meses
220
1 – 3 anos
340
4 – 6 anos
440
7 – 10 anos
440
Adultos
900
Gestantes
1000
Lactantes
1300
Fontes
Cereais integrais, frutos do mar, nozes, vísceras (fígado, moela, rim, coração), folhas verdes, leguminosas, frutas.
Suplementos comuns de cobre
Os suplementos à base de sais de cobre são pouco absorvidos. Tem-se demonstrado que o cobre iônico, ao contrário do cobre aminoácido quelato, pode ter ação pró-oxidante.
COPPER CHELAZOME® (10% Cu)
copper bis-glycine chelate
COMPOSIÇÃO
O Copper Chelazome® é um composto de cobre ligado a 2 moléculas de glicina na forma de quelato.
ABSORÇÃO
A absorção do Copper Chelazome® é 4 vezes superior à do sulfato e 6 vezes superior à do carbonato de cobre, permitindo uma redução de dosagens, com maior efetividade biológica.
ZINCO
Ingestão de zinco
Torna-se cada vez mais evidente que a deficiência de zinco é maior nos casos onde a ingestão de proteína é insuficiente, como na desnutrição, alcoolismo e na população idosa.
Em média, 40% dos americanos não consomem as quantidades mínimas recomendadas de zinco.
Uma dieta de 2850 calorias possui 13,2 mg de zinco. Os idosos consomem de 7 a 10 mg de zinco por dia, segundo dados do National Research Council, o que os predispõe aos riscos de carência crônica.
Quatro milhões de pessoas têm deficiência de zinco sub-aguda nos EUA. Seu aparecimento se caracteriza por alteração e diminuição de sensações gustativas e olfativas. Os grupos de risco de deficiência de zinco são recém-nascidos e crianças em idade de crescimento; mulheres grávidas e na fase de aleitamento.
A necessidade diária de zinco em crianças, adolescentes e grávidas é alta e não parece ser suprida pelas dietas comuns.
Enfermidades relacionadas com a deficiência de zinco
- Câncer
- AIDS
- Herpes simples
- Deficiências imunitárias
- Diabetes
- Retardo de Crescimento
- Oligospermia
- Diminuição do apetite
- Perda de peso
- Letargia mental
- Perda ou diminuição do olfato
- Perda ou diminuição da gustação
- Alopecia
- Cegueira noturna
- Alterações do metabolismo da vitamina A
- Hipertrofia de próstata
Funções metabólicas e bioquímicas do zinco
- Participa da síntese de proteína através da RDA e DNA polimerase
- Transporte e metabolismo da vitamina A
- Síntese e liberação de hormônios
- Participa de enzimas digestivas
- Metabolismo do álcool
IDR – Ingestão Diária Recomendada (2005)
Nutriente
IDR (mg)
0 – 6 meses
2,8
7 – 11 meses
4,1
1 – 3 anos
4,1
4 – 6 anos
5,1
7 – 10 anos
5,6
Adultos
7
Gestantes
11
Lactantes
9,5
Fontes
Carnes, peixes, frutos do mar, ostras, aves, vísceras, leite e derivados, cereais de grãos integrais, nozes.
Suplementos comuns de zinco
O suplemento de zinco mais comum é o sulfato de zinco. Os sintomas colaterais mais importantes são os digestivos, como as dores abdominais por gastrite aguda, diarréia, náuseas e vômitos. Sendo o sulfato de zinco um forte irritante da mucosa gástrica, era comum utilizá-lo para provocar o vômito.
Suplementos de zinco como o gluconato e o picolinato apresentam melhor tolerância gástrica. Entretanto, seu aproveitamento biológico é questionado, pois além de serem pouco absorvidos, são pouco retidos. Seu efeito colateral mais importante é o incremento da excreção, gerando balanços negativos do metal. A forma de zinco menos absorvida é óxido.
ZINC CHELAZOME® (20% Zn)
zinc bis-glycine chelate
COMPOSIÇÃO
O Zinc Chelazome® é composto por um átomo de zinco quelado com duas moléculas de glicina, formando dois anéis heterocíclicos.
ABSORÇÃO
A absorção do Zinc Chelazome® é considerado 2,5 vezes maior que a do sulfato de zinco e 4 vezes maior que a do óxido de zinco.
MANGANÊS
Ingestão de manganês
Estima-se que mais de 50% da população americana não consome as quantidades adequadas de manganês. A dieta média americana, segundo um estudo do RDA, contém menos de 2,5 mg de manganês por dia, o que é insuficiente para manter um balanço adequado deste mineral. Este estudo mostra que a dieta média das mulheres não provê as doses de manganês consideradas como sendo necessárias e seguras. Em relação à dose mínima adequada, este déficit de manganês foi de 20% para as adolescentes, 35% para as adultas e 15% para as idosas.
Estudos realizados para a avaliação do padrão das dietas da população brasileira apontaram para uma ingestão de manganês de 1,0 a 2,0 mg/dia.
Enfermidades relacionadas com a deficiência de manganês
- Diabetes
- Processos inflamatórios crônicos
- Problemas na coluna vertebral
- Osteoporose
Funções metabólicas e bioquímicas do manganês
- Síntese de colesterol
- Viabiliza a transformação da Vitamina B1 na sua forma fisiologicamente ativa
- Catalisa a síntese de componentes das cartilagens
- Participa de vários estágios do metabolismo da glicose
- Catalisa várias fases da síntese do tecido ósseo e cartilaginoso
- Participa das reações contra os radicais livres, pois a enzima envolvida no processo é dependente de manganês
A presença de manganês na tireóide é relacionada positivamente com a síntese e liberação dos hormônios T3 e T4.
IDR –Ingestão Diária Recomendada (2005)
Nutriente
IDR (mg)
0 – 6 meses
0,003
7 – 11 meses
0,6
1 – 3 anos
1,2
4 – 6 anos
1,5
7 – 10 anos
1,5
Adultos
2,3
Gestantes
2,0
Lactantes
2,6
Fontes
Chás, folhas verdes, uva passa, leguminosas, espinafre, cereais, grãos integrais, abacaxi, nozes e castanhas.
Suplementos comuns de manganês
Tanto o suplemento de manganês a base de sais como o dos alimentos é mal absolvido, chegando ao máximo de 3% de absorção.
MANGANESE CHELAZOME® (16% Mn)
manganese bis-glicine chelate
COMPOSIÇÃO
É composto de manganês ligado a duas moléculas de glicina, formando um quelato com dois anéis heterocíclicos.
ABSORÇÃO
O Manganese Chelazome® é absorvido em maior proporção, cerca de 300% mais que o sulfato de manganês. Sua retenção é 61% maior e sua concentração nos tecidos é 82% maior que quando na forma de cloreto.
CROMO
Ingestão de cromo
O cromo, em dietas médias, não atinge o mínimo de 50 mg/d, segundo as RDA dos EUA. Observações em um grupo de homens e mulheres demonstraram uma média de ingestão diária entre 33+3 e 25+1 mg abaixo das quantias mínimas para a manutenção de um balanço saudável.
Ao se determinar a ingestão média de cromo por 1000 calorias obtém-se uma dosagem de 9-15 mg. Isso determina a necessidade de dietas com 3500 a 5000 calorias para atingir uma ingestão diária de cromo adequada.
O cromo corporal diminui com idade.
Enfermidades relacionadas com a deficiência de cromo
- Diabetes
- Hipoglicemia
- Doenças cardíacas
- Arteriosclerose
Funções metabólicas e bioquímicas do cromo
- Regulação da glicemia
- Aumento dos receptores de insulina na membrana plasmática
- Redução dos níveis do colesterol ruim (LDL)
- Aumento dos níveis do colesterol bom (HDL)
- Otimização do metabolismo lipídico
IDR – Ingestão Diária Recomendada (2005)
Nutriente
IDR (mcg)
0 – 6 meses
0,2
7 – 11 meses
5,5
1 – 3 anos
11
4 – 6 anos
15
7 – 10 anos
15
Adultos
35
Gestantes
30
Lactantes
45
Fontes
Levedura de cerveja, grãos integrais, cereais integrais, batata, etc.
Os suplementos comuns de cromo
Os suplementos comuns de cromo possuem baixa absorção e são muito controversos quanto à sua função e aos seus potenciais efeitos tóxicos. O picolinato de cromo foi recentemente apontado sendo potencializador cancerígeno. Além disso, após a sua administração, uma parte significativa do cromo absorvido é excretado pela urina.
Em outro estudo duplo-cego com 59 estudantes (37 homens e 22 mulheres) demonstrou-se que o único parâmetro onde houve diferenças entre o placebo e o grupo que recebeu picolinato de cromo foi o de mulheres que tiveram um ganho de peso no grupo picolinato. O suplemento de cromo picolinato não apresenta vantagens significativas sobre outros compostos.
Quando submetido às condições do trato gastrointestinal, o cromo é extremamente instável; grande parte do que foi ingerido, transforma-se em cromo livre, que é pouco absorvido.
CHROMIUM CHELAVITE® (2,5% Cr)
chromium dinicotinate glycine chelate
Foram demonstrados por Walter Mertz em 1993 dois critérios para a absorção e utilização efetiva de um composto de cromo: que seja ligado ao ácido nicotínico e que seja quelado em aminoácidos. O único composto comercialmente disponível que atende a estes critérios é o Chromium Chelavite®.
COMPOSIÇÃO
O Chromium Chelavite® é composto por cromo ligado ao ácido nicotínico e quelado a glicina, reproduzindo a estrutura teórica do cromo GTF (glicose tolerance factor).
ABSORÇÃO
É absorvido na proporção de 57% contra 37% do cromo picolinato. O Cromo Chelative® não apresenta perda acentuada pela urina, como ocorre com o cromo picolinato e não tem efeitos tóxicos.
SELÊNIO
Ingestão de selênio
Exceto em algumas regiões do mundo, como a província de Keshan na China e na Nova Zelândia, a maioria das dietas apresentam quantidades de selênio que seriam suficientes para manter os níveis do selênio orgânico. No entanto, muitas regiões do mundo, pelas condições variáveis do solo, determinam estados marginais de deficiência, sobretudo considerando-se o stress oxidativo a que os indivíduos estão submetidos.
Doenças relacionadas com deficiência de selênio
- Câncer
- Doenças degenerativas
- Deficiências imunológicas
- Artrite Reumatóide
- Doenças cardíacas
- Aterosclerose
Funções metabólicas e bioquímicas do selênio
- Ação anti-oxidante através de sua participação na enzima da glutationa peroxidase
- Aumento da efetividade da vitamina E
- Proteção da pele contra os raios ultravioleta
- Ligação com metais tóxicos como o cádmio, mercúrio, chumbo e outros metais tornando-os biologicamente inativos
- Auxílio na conversão dos hormônios da tireóide na sua forma metabolicamente ativa
- Participa da função e produção normal dos espermatozóides, quando está em concentrações adequadas
IDR – Ingestão Diária Recomendada (2005)
Nutriente
IDR (mcg)
0 – 6 meses
6
7 – 11 meses
10
1 – 3 anos
17
4 – 6 anos
21
7 – 10 anos
21
Adultos
34
Gestantes
30
Lactantes
35
Fontes
Grãos – como trigo integral, arroz integral -, castanha do Pará, cogumelos, frango, carne vermelha, vísceras, peixes e ovos. Vegetarianos que não comem ovos têm uma necessidade aumentada de selênio. O conteúdo de selênio nos alimentos é dependente do selênio do solo e água, que pode variar em seu conteúdo em até 200 vezes.
Suplementos comuns de selênio
Os suplementos comuns de selênio são o selenato de sódio, o selênio metálico e o selênio metionina. As formas inorgânicas de selênio são mal absorvidas e são potencialmente tóxicas. O selênio de levedura enriquecida é considerado cancerígeno e potencializador de substâncias cancerígenas por excesso de selênio inorgânico.
O selênio metionina é um composto mais seguro, embora seu custo seja freqüentemente proibitivo. Deve-se levar em conta que, se o composto não estiver estabilizado, sofrerá hidrólise durante a digestão e se comportará como selênio inorgânico.
SELENIUM COMPLEX ALBION® (1% Se)
selenium aminoacid complex
COMPOSIÇÃO
O Selenium Complex Albion® é um composto de selênio e uma molécula de glicina formando um complexo estável.
MOLIBDÊNIO
Ingestão de molibdênio
A ingestão geral de molibdênio nos EUA está entre 45 a 500 mg/dia. Não foram detectados casos de deficiência em seres humanos.
Enfermidades relacionadas com o molibdênio
- Câncer
- Alergias alimentares
- Cáries dentárias
Funções metabólicas e bioquímicas do molibdênio
- Detoxificação de compostos
- Participação em enzimas envolvidas no catabolismo de aminoácidos sulfurados e compostos heterocíclicos, como purinas e pirimidinas
- Conversão do íon ferroso em férrico através de uma enzima, passo importante para o transporte do ferro
IDR – Ingestão Diária Recomendada (2005)
Nutriente
IDR (mcg)
0 – 6 meses
2
7 – 11 meses
3
1 – 3 anos
17
4 – 6 anos
22
7 – 10 anos
22
Adultos
45
Gestantes
50
Lactantes
50
Fontes
As melhores fontes de molibdênio são: leite e derivados, vísceras, grãos, cereais integrais, leguminosas, folhosos verde escuros, castanhas. Os mais pobres são as verduras, açúcar, óleos e peixes.
Molybdenum Complex® (2,5% Mo)
COMPOSIÇÃO
É composto por molibdênio quelado em proteína hidrolisada de soja. As suas moléculas são padronizadas com um peso molecular menor que 800 daltons, o que é fundamental para absorção como dipeptídeo intacto. Os aminoácidos envolvidos são variados com a composição da proteína de soja.
IODO
Ingestão de iodo
Cerca de 1,5 bilhão de pessoas encontram-se em situação de risco nutricional relacionado ao iodo. Apesar dos esforços de vários países, o quadro descrito tem-se alterado muito pouco, uma vez que a persistência da carência desse mineral é considerada um dos grandes problemas de saúde pública relacionados à nutrição humana.
Em 1990, durante 43ª Conferência Mundial de Saúde em Genebra, foi aprovada uma resolução pela qual a Organização Mundial da Saúde assumiu o compromisso em diminuir as desordens associadas a deficiência de iodo em todos os países do mundo até o ano de 2000. No entanto, este objetivo ainda não foi cumprido.
Enfermidades relacionadas com a deficiência de iodo
- Bócio endêmico
- Hipertiroidismo
- Cretinismo
- Deficiências relacionadas ao desenvolvimento e crescimento no período fetal, em recém - nascidos e em crianças
Funções metabólicas e bioquímicas do iodo
- Controle dos processos metabólicos do organismo (como produção de energia)
- Componente da estrutura química dos hormônios da tireóide (T3 e T4)
- Estimulo para síntese protéica em tecidos musculares e hepáticos
- Auxilio na conversão de caroteno à sua forma ativa (Vitamina A)
IDR – Ingestão Diária Recomendada (2005)
Nutriente
IDR (mcg)
0 – 6 meses
90
7 – 11 meses
135
1 – 3 anos
75
4 – 6 anos
110
7 – 10 anos
100
Adultos
130
Gestantes
200
Lactantes
200
Fontes
Crustáceos (camarão, lagostas e ostras), peixes de água salgada (sardinhas), algas marinhas, sal iodado, leite, ovos, carnes, cereais e alimentos cultivados em solo rico em iodo.
COMPOSIÇÃO
O composto de iodo utilizado é o Kelp Iodine, derivado de algas marinhas. Pesquisas mostram que o iodo bioativo do Kelp pode ser liberado rapidamente, onde ocorre um processo dinâmico entre sua liberação e sua absorção.
SUMÁRIO
O compromisso da Albion Advanced Nutrition na área nutricional é demonstrado pela sua participação conjunta com as principais Universidades e Instituições particulares em inúmeras pesquisas. Os Minerais Aminoácidos Quelatos Albion® estão sendo estudados em indivíduos normais, hipertensos, diabéticos, anêmicos, gestantes e em patologias inflamatórias do intestino.
Os resultados destas e de outras pesquisas estão disponíveis e podem ser usados para estudo e também como base para sua utilização em fórmulas, manipulação e prescrição.
Além da completa linha de minerais altamente bio-utilizáveis, a Albion® pode oferecer assistência no desenvolvimento de pesquisas e novos produtos.
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